Crítica: A Quimera do Ouro

Um caminhante viaja até Klondike à procura de ouro, mas encontra muito mais do que isso. Um fantástico filme protagonizado e realizado por Charlie Chaplin.

Título: The Gold Rush
Ano: 1925
Realização: Charles Chaplin
Interpretes:  Charles Chaplin, Mack Swain, Tom Murray…
Sinopse: Um caminhante viaja até Klondike à procura de ouro, mas encontra muito mais do que isso.

Um filme que comemora da época de ouro do cinema. Em altura de guerra, o cinema era um divertimento precioso para quem assistia. Servia para distrair do mundo horrível de miséria e morte que se vivia. Um herói deste tempo foi a ídolo Charlie Chaplin. O actor, argumentista, produtor, realizador, fazia mesmo de tudo. Mas mais do que isso sabia muito bem fazer rir. A sua personagem de chapéu de coco, bigode curto, olhar negro, fato quase sempre roto, bengala e com andar de pinguim era o preferido de todos. Ainda hoje os seus filmes são memoráveis e já ninguém o consegue igualar. Um desses conhecidos filmes é “The Gold Rush” que mais tarde foi adaptado aos novos ecrãs e em vez de ser mudo, tinha a voz de Charlie Chaplin na narração (o que é difícil imaginarmos a voz dele) já que a maioria dos seus filmes era mudos, passou-se anos a conseguirem introduzirem som nos filmes a preto e branco.

A história é bastante divertida e apresenta quase sempre assim a personagem de Chaplin, um pobre rato, sem sorte em nada, mas com algumas peripécias, encontra o amor e ainda consegue ser bem sucedido. A mistura para um filme de sucesso e que ainda melhor conseguíamos soltar umas valentes gargalhadas. A pesar de já conhecermos o final do filme quando assistimos, é a viagem até lá que torna o filme imprevisível e muito carismático. Existem momentos para tudo. A ação, o drama, o romance e a comédia. Numa época sem efeitos especiais, é divertido imaginar como faziam estas sequências mirabolantes na altura. “A Quimera do ouro” é das melhores obras de Charlie Chaplin e percebe-se facilmente porque, pois queremos sempre ver mais, mesmo apesar de ter sido um filme do século passado, mas que ainda continua tão, mas tão atual. O blogue atribui 4,5 estrelas em 5.

Rating: 4.5 out of 5.

Crítica: Festival Eurovisão da Canção – A História dos Fire Saga

Quando os aspirantes de música, Lars e Sigrit é-lhes oferecida a oportunidade de representarem o seu país no Festival Europeu da Canção, o seu sonho está cada vez mais próximo de se concretizar.

Título: Eurovision Song Contest: The Story of Fire Saga
Ano: 2020
Realização: David Dobkin
Interpretes:  Will Ferrell, Rachel McAdams, Dan Stevens…
Sinopse: Quando os aspirantes de música, Lars e Sigrit é-lhes oferecida a oportunidade de representarem o seu país no Festival Europeu da Canção, o seu sonho está cada vez mais próximo de se concretizar.

Quem pensaria em criar um filme sobre um dos festivais de música mais antigos e mais conhecidos da Europa? Will Ferrel pensou nisso e lançou esta ideia (que parecia bem abstracta) à Netflix. A verdade é que “Festival Eurovisão da Canção – A História dos Fire Saga” tornou-se num filme até bastante engraçado, motivador e até aceitável. A dupla Will Ferrell e Rachel McAdams interagem de forma positiva neste filme e formam um grupo de protagonistas cativantes e conseguem levar o filme para à frente. Mais para a frente junta-se o ator Dan Stevens que promove um carisma e energia revitalizante e ainda muito divertida para o desenvolvimento do filme.

Esta é uma comédia bem conseguida que nos faz soltar algumas boas gargalhadas e que nos abala com um toque de nostalgia com as várias músicas que fizeram parte do festival da canção. Quanto a Portugal está muito bem representado com a presença de Salvador Sobral a interpretar a música “Amar pelos Dois” que nos valeu vencer o Festival da Eurovisão em 2017. A música neste filme tem um grande impacto. Além de Salvador Sobral, outros músicos que marcaram presença no Festival da Canção e que venceram pelos seus país, também foram convidados a prestar uma homenagem à música. As canções originais são bem criativas e emocionantes, mesmo focando-se no país de eleição, a Islândia. Principalmente a última música que atribui o toque final.

Concluindo este filme é um sátira bem divertida ao Festival e a tudo a que acarreta, mas que até consegue satisfazer e nos leva para um novo mundo musical. “Eurovisão da Canção – A História dos Fire Saga” é um filme bastante divertido que nos faz passar um bom tempo. O blogue atribui 3 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.

Crítica: Um Polícia no Jardim Infância

Um polícia durão deve estar como um professor do infantário à paisana, de forma a localizar a ex-esposa de um perigoso criminoso , com o objectivo de o colocar na prisão

Título: Kindergarten Cop
Ano: 1990
Realização:  Ivan Reitman
Interpretes:  Arnold Schwarzenegger, Penelope Ann Miller, Pamela Reed…
Sinopse: Um polícia durão deve estar como um professor do infantário à paisana, de forma a localizar a ex-esposa de um perigoso criminoso , com o objectivo de o colocar na prisão.

Músculo e crianças

Quando Arnold Schwarzenegger estava a tentar a sua carreira como ator, depois do pugilismo. Conseguiu vários papéis de acção, devido à sua estrutura muscular. Mas também aceitava papéis de comédia. No início dos anos 90 foi um polícia durão e sem sensibilidade, que por obrigações da sua profissão teve que tornar-se professor de um grupo de crianças desordeiras.

Juntando os bons elementos da ação e comédia, temos um filme divertido e carismático. Schwarzenegger vai mesmo desesperar ao lado destas crianças (ou monstrinhos) e provavelmente antes prefira estar a lutar contra bandidos. Caso para dizer, este é um polícia à beira de um ataque de nervos.

Um polícia no jardim escola” começa imediatamente com muita ação. Schwarzenegger interpreta o Agente Kimble. Segue sempre o dever e as regras em primeiro lugar e não deixa nada meter-se entre o seu objectivo de bom polícia. Contudo é assinado para uma missão para trabalhar à paisana num jardim escola, após a sua colega ficar doente. Kimble será professor de uma sala cheia de crianças de 4 e 5 anos, enquanto procura pela ex-mulher e o filho de um perigoso criminoso sem escrúpulos.

Enquanto isso vai dar em louco com as crianças energéticas e barulhentas, mas que aos poucos vai deixa-las entrar no seu coração. Kimble vai disciplina-las ao regime militar e enquanto isso vai dar um chance ao amor. Apesar da sua personagem não muito aberta em relação aos sentimentos, Schwarzenegger dá o melhor de si e consegue comover. À medida que o filme avança a barreira que Kimble levantou, vai-se dispersando e percebemos melhor a sua própria história.

O filme tem bastante comédia e deliciamo-nos com as interpretações dos mais novos que apresentam uma inocência muito carismática. O filme completa-se também com a boa ação e o drama que retrata. Não há dúvidas que é um filme completo e por isso até agradável de assistir.

Concluindo “Um polícia no jardim escola” pode já ter uns anos, mas ainda consegue fazer rir e prende-nos ao ecrã. Este filme esteve uma sequela em que Schwarzenegger foi substituído por  Dolph Lundgren, mas não teve o mesmo efeito o filme. O blogue atribui 3,5 estrelas em 5.

Rating: 3.5 out of 5.

Crítica: Zombieland Tiro Duplo

Columbus, Tallahassee, Wichita, e Little Rock mudam-se para a Casa Branca para derrotarem alguns zombies, contudo a curiosidade de descoberta e formas de conhecer pessoas novas aumenta.

Título: Zombieland: Double Tap
Ano: 2019
Realização: Ruben Fleischer
Interpretes:  Woody Harrelson, Jesse Eisenberg, Emma Stone…
Sinopse: Columbus, Tallahassee, Wichita, e Little Rock mudam-se para a Casa Branca para derrotarem alguns zombies, contudo a curiosidade de descoberta e formas de conhecer pessoas novas aumenta.

A segunda parte do fantástico filme sobre um apocalipse zombie com comédia, chegou finalmente. Juntando um grupo interessante de atores, que apesar de receberem mais reconhecimento na sua atividade profissional, ainda alinham nesta brincadeira que se torna num excelente entretenimento.

Depois de se instalarem confortavelmente na Casa Branca e aí tornarem o seu lar, o grupo composto por Columbus, Tallahassee, Wichita, e Little Rock sentem os primeiros dilemas de estarem enclausurados. Little Rock sente-se sufocada pela presença demasiadamente parental de Tallahassee e ambiciona por mais e conhecer novas pessoas, afinal está na idade da adolescência e espera-se curiosidade. Já o casal Columbus e Wichita também sentem as primeiras dificuldades, pensado que o universo só os juntou porque eram os únicos e já não sentem a paixão de outros tempos. Com estas decisões em clima pesado, as mulheres fogem, ambicionando mais descoberta e os homens fica abandonados à sua sorte. Por ocasião encontram um novo elemento, Madison (que é totalmente diferente do que esperam) e juntos pretendem encontrar Little Rock que segundo espera-se foi para uma comunidade de hippies que se refugiam pacificamente dos zombies.

Don’t listen to this guy. He’s killed more celebrities that cocaine.

Wichita

Zombieland: Double Tap” é divertido, explosivo e surpreendente. Tudo pode acontecer. Apesar de se manter como uma sátira, consegue seguir o seu propósito: distrair. O argumento é satisfatório e em bons momentos nos faz rir. Além disso a ação não falta e os movimentos em câmara lenta da destruição dos zombies é o mais puro entretenimento. Queremos mais reencontros assim, o primeiro filme foi lançado 2009 e este 10 anos após mantém-se na mesma qualidade. Agora esperar para que um próximo aconteça para percebermos o ponto de situação destas personagens. Concluindo o blogue atribui 3,5 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.
Sony Pictures Portugal

Crítica: Dias de Loucura

Três amigos tentam reconquistar a sua glória ao abrirem uma fraternidade na Universidade.

Título: Old School
Ano: 2003
Realização: Todd Phillips
Interpretes: Luke Wilson, Vince Vaughn, Will Ferrell…
Sinopse: Três amigos tentam reconquistar a sua glória ao abrirem uma fraternidade na Universidade.

Juntamos um grupo de bons atores de comédia como Luke Wilson, Vince Vaughn e Will Ferrell e conseguimos ter um filme minimamente engraçado. Quando a vida já não é o que era, e as responsabilidades do mundo adulto aumentam, três melhores amigos, cada um com as suas vidas, decidem criar uma fraternidade universitária e voltar aos tempos de glória. Apesar de já estarem a começar a casar, com filhos e com um emprego bom, sentem a falta de voltarem a receberem a identidade de liberdade que perderam e por isso voltam a relembrar os loucos anos da faculdade.

O trio junta um grupo de outsiders que não se enquadra e juntos decidem tornarem-se na melhor fraternidade e melhores organizadores das festas mais loucas. Tudo isto está a correr bem se não fosse o reitor da Universidade que lhes vai fazer a vida negra.

True love is hard to find, sometimes you think you have true love and then you catch the early flight home from San Diego and a couple of nude people jump out of your bathroom blindfolded like a goddamn magic show ready to double team your girlfriend…

Mitch Martin

“Dias de Loucura” não é um filme completo, esperava mais peripécias e momentos de partir o coco a rir. Falta a espontaneidade e apesar da formula estar lá, falta o carisma para um filme do género. O realizador Todd Phillips surpreendeu tudo e todos com o seu filme “Joker” durante este ano, mas ele começou com as comédias. Também associamos o seu nome aos filmes da “A Ressaca” onde um grupo de homens tenta ter a melhor noite das suas vidas. Concluindo este é um filme soft com momentos que não são memoráveis, mas que entretém. Um filme pipoca para ver durante um domingo à tarde. O blogue atribui 3 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.

Crítica: Pai Há Só Um!

Brad Whitaker é um apresentador de rádio, tentando dar-se bem com os seus enteados, para que eles o amem e o chamem de pai. Os seus planos complicam-se quando chega o pai biológico das crianças, Dusty Mayron.

Título: Daddy’s Home
Ano: 2015
Realização: Sean Anders
Interpretes:  Will Ferrell, Mark Wahlberg, Linda Cardellini…
Sinopse: Brad Whitaker  é um apresentador de rádio, tentando dar-se bem com os seus enteados, para que eles o amem e o chamem de pai. Os seus planos complicam-se quando chega o pai biológico das crianças, Dusty Mayron.

Um comédia familiar que junta no elenco principal Will Ferrel e Mark Wahlberg. Brad (Will Ferrel) tenta ser o melhor padrasto possível e sempre na esperança que os filhos menores da sua esposa lhe chamem de pai. Brad é sensível, exemplar, dá apoio em todas as actividades escolares e apoia a 100% as crianças. Quando pareciam que os pequenos estavam a aceitar Brad na família, o pai biológico, aparece. Dusty (Mark Wahlberg) é o oposto. Rebelde, sem responsabilidades, um espírito livre. Entretanto os dois começam a lutar pelo amor das crianças o que gera algumas peripécias engraçadas e grandes confusões.

Esta é uma comédia bem divertida, mesmo para levantar o bom humor e fazer rir um pouco. Um argumento descontraído e bem disposto mesmo para assistirmos com toda a família.

I mean, kids at the end of the day, they know who’s been around and, holy balls!”

Brad Whitaker

O realizador é Sean Anders e já o conhecíamos em filmes do género como: “Pai Infernal“, “Trip de Família” e “Chefes Intragáveis 2“. Todas comédias até interessantes que não pecam pela falta de ação nem criatividade. Este filme tem uma sequela, mesmo ligada ao natal que junta mais família. O blogue 3 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.

Paramount Pictures Portugal

Crítica: Pai Há Só Um… Ou Dois

Quando finalmente se habituaram um ao outro, Brad e Dusty tem agora que lidar com os seus pais durante as férias de natal.

Título: Daddy’s Home Two
Ano: 2017
Realização: Sean Anders
Interpretes: Will Ferrell, Mark Wahlberg, Mel Gibson…
Sinopse: Quando finalmente se habituaram um ao outro, Brad e Dusty tem agora que lidar com os seus pais durante as férias de natal.

Se queremos uma filme animado para toda a família para a altura natalícia, aconselho “Pai Há Só Um…Ou Dois“. O segundo filme do protagonizado por Will Ferrel e Mark Wahlberg que é quase um “Sozinho em Casa” para adultos. Já habituados às rotinas um dos outro, Brad (Will Ferrel) e Dusty (Mark Wahlberg) pais que dividem os filhos, tem um dilema quando este Natal terão de festeja-lo juntos. Contudo tudo muda quando os pais de ambos chegam à cidade, com ideias de todos passarem esta época festiva juntos. Mas nem tudo vai correr bem. Com peripécias engraçadas, momentos divertidos e muito relacionado com o Natal temos uma comédia bastante divertida para ver com toda a família.

São vários os momentos que fazem rir com este filme devido às confusões que os adultos são os responsáveis. Mas tudo consegue sempre uma maneira de terminar bem. Para quem não resiste a este género de filmes pela altura do natal, esta é uma excelente opção. De rir às lágrimas com excelentes interpretações. O elenco mais jovem também se torna responsável pelo sucesso satisfatório desta longa-metragem. O realizador Sean Anders já nos tinha habituado às suas comédias adolescentes e familiares e é um registo que ainda se mantém. Precisamos de mais filmes do género para rir até às lágrimas e sabe mesmo bem. O blogue atribui 3,5 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.

Paramount Pictures Portugal

Crítica: Pela Borda Fora

Uma bela e mimada mulher, insulta e não paga a um carpinteiro que contratou. Quando ela sofre de amnésia após um acidente, ele apresenta a sua nova vida e menciona que são os dois casados.

Título: Overboard
Ano: 1987
Realização: Garry Marshall
Interpretes:  Goldie Hawn, Kurt Russell, Edward Herrmann…
Sinopse: Uma bela e mimada mulher, insulta e não paga a um carpinteiro que contratou. Quando ela sofre de amnésia após um acidente, ele apresenta a sua nova vida e menciona que são os dois casados.

Nesta comédia dos anos 80, juntamos um dos casais mais mediáticos da época: Goldie Hawn e Kurt Russell. Ambos fazem daquele típico casal que se odeia ao início, mas depois como se conhecem melhor, começam a apaixonar-se. Em 2018 fizeram um remake deste filme com Anna Faris, mas não há nada como o original. Goldie Hawn interpreta Joanna uma rica e mimada mulher que não se preocupa com mais ninguém a não ser ela própria. Contrata um carpinteiro, Dean, Kurt Russell, mas não lhe paga devido à sua pretensão. Devido aos eventos Joanna perde a memória quando cai do seu iate privado e Dean vai fazê-la pagar o que lhe deve, dizendo que ela é sua esposa e mãe dos seus quatro rebeldes filhos.

Com alguma comédia e com a falta de jeito em Joanna fazer tarefas domésticas, levar os miúdos à escola, fazer o almoço e jantar e ainda tratar dos cães, vai proporcionar momentos hilariantes durante o filme. Isso e a atitude infantil de Dean perante muitas das situações.

I don’t belong here, I feel it, don’t you think I feel it. I can’t do any of these vile things and I wouldn’t WANT to. Oh, my life is like death. My children are the spawn of hell, and you’re the devil. Oh God.

– But baby, we LIKE you.

Annie e Dean

Mesmo em clima de anos 80, “Pela Borda Fora” é divertido, e faz rir em bons momentos. Um amor improvável, em causas desastrosas, mas que até correu bastante bem. Adorei ver a dupla Goldie e Kurt, pois nota-se que são bastante amigos e a química entre eles é bem exposta no filme. Concluindo este é um filme bem-disposto que consegue entreter. O blogue atribui 3,5 estrelas em 5.

Rating: 3.5 out of 5.

Crítica: Yesterday

Um músico com dificuldades, percebe que é a única pessoa do mundo que conhece os The Beatles, após acordar numa linha temporal diferente, onde eles não existem.

Título: Yesterday
Ano: 2019
Realização: Danny Boyle
Interpretes:  Himesh Patel, Lily James, Sophia Di Martino…
Sinopse: Um músico com dificuldades, percebe que é a única pessoa do mundo que conhece os The Beatles, após acordar numa linha temporal diferente, onde eles não existem.

E se uma das melhores bandas de sempre, nunca existisse? Isso mesmo. Jack Malik, um músico falhado que não tem expectativas profissionais, acorda no hospital após um acidente e descobre que a famosa banda The Beatles, nunca existiu. A sua primeira iniciativa é aproveitar-se desse negócio e reescrever todos os hits dos fantásticos quatro: Paul McCartney, John Lenno, Ringo Starr e George Harrison. O trabalho não é fácil, lembrar-se ao pormenor das letras, mas é quando começa a canta-las ao público é que percebe o sucesso que pode ter com a criatividade que não é a sua. Aos poucos, Jack percebe que não é só dos Beatles que o mundo esqueceu, mas vai ter um desafio. Será que vai escolher a fama que tanto ambicionou, ou o amor pela sua melhor amiga e manager?

Nesta comédia romântica e com um toque musical, somos sensibilizados com uma banda sonora fantástica. Percorremos todos os êxitos dos Beatles, enquanto acompanhamos um pouco da história da banda e as suas influências. No entanto estava à espera que os verdadeiros, aparecessem. Esperava por um Paul McCartney ou um Ringo Starr, no entanto foi complementado com a presença de Ed Sheeran. O músico não é um bom ator (já o tinha provado na sua pequena presença em Guerra dos Tronos), mas é um dos melhores compositores atuais. A sua personagem foi dele próprio, por isso estava mais à vontade. Relativamente ao protagonista, o ator Himesh Pater não apresentou o carisma suficiente da personagem, já por isso não senti química como casal, com a atriz Lily James. O aspecto mais positivo deste filme foi mesmo a nostalgia das músicas da famosa banda de Liverpool.

This is my last gig. If it hasn’t happened by now… it’ll take a miracle.

Jack Malik

Concluindo, “Yesterday” é um filme mediano e sem nenhum aspecto que o faça destacar. Os momentos de boa comédia, são poucos e esperava mais nesta área. Não superou as expectativas, mas conseguiu criar uma forte vontade de cantar durante toda a película. O final não foi 100% conclusivo e por isso gostava de perceber um pouco mais desta situação e os motivos. O blogue atribui 3 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.

Universal Pictures Portugal

Crítica: Manhãs Gloriosas

Uma jovem produtora de televisão, aceita o desafio de levantar o ânimo de um programa matinal com dois co-stars que não se dão.

Título: Glory Mornings
Ano: 2010
Realização: Roger Michell
Interpretes: Rachel McAdams, Harrison Ford, Diane Keaton… 
Sinopse: Uma jovem produtora de televisão, aceita o desafio de levantar o ânimo de um programa matinal com dois co-stars que não se dão.

O realizador Roger Michell já nos habituou a grandes filmes. Temos o exemplo de Notting Hill, Manobra Perigosa, entre outros. Apesar de serem de géneros bastante diferentes, Michell não se fixa apenas num tipo. Com “Manhãs Gloriosas” voltou a juntar um majestoso elenco num filme de comédia. No papel principal temos Rachel McAdams, uma jovem produtora de televisão que é despedida do seu emprego. Decidida a ser melhor e a aumentar as audiências do programa da manhã da televisão que a contratou, junta uma equipa improvável de co-anfitriões. Diane Keaton, interpreta uma pivô que sempre esteve naquela posição de reconhecimento e Harrison Ford, mal-disposto e nada flexível quanto à sua nova posição na indústria do entretenimento. Pois já foi considerado dos melhores pivôs dos noticiários, é obrigado a fazer um trabalho que despreza. Contudo a jovem produtora vai dar tudo por tudo para mostrar a sua força de vontade em aumentar as audiências. Enquanto luta para manter o seu emprego e ainda apaixonar-se.

Okay. Is Daybreak a shitty show? Yes! But it’s on a network, and not just any network. This is one of the most legendary news divisions in the entire history of television. Daybreak just needs someone who believes in it, who understands that a national platform is an invaluable resource, that no story is too low or too high to reach for…

Becky Fuller

Neste filme descontraído acompanhamos os bastidores de um programa matinal de entretenimento e as dificuldades inerentes às situações. Decisões tem de ser tomadas e uma boa equipa e ideias originais são sinal de boas audiências. As complicações de lidar com colegas de trabalho é exposto neste filme, e de que forma podemos conseguir dar a volta à má-disposição diária. Concluindo este é um filme de pipoca, com uma narrativa muito simples, que não acontece nada de novo, mas que junta um grupo excelente de atores. Finalizando, deixamos-nos contagiar pelo forte elenco que compõe esta obra cinematográfica.

Rating: 3 out of 5.