Crítica: Zombieland Tiro Duplo

Columbus, Tallahassee, Wichita, e Little Rock mudam-se para a Casa Branca para derrotarem alguns zombies, contudo a curiosidade de descoberta e formas de conhecer pessoas novas aumenta.

Título: Zombieland: Double Tap
Ano: 2019
Realização: Ruben Fleischer
Interpretes:  Woody Harrelson, Jesse Eisenberg, Emma Stone…
Sinopse: Columbus, Tallahassee, Wichita, e Little Rock mudam-se para a Casa Branca para derrotarem alguns zombies, contudo a curiosidade de descoberta e formas de conhecer pessoas novas aumenta.

A segunda parte do fantástico filme sobre um apocalipse zombie com comédia, chegou finalmente. Juntando um grupo interessante de atores, que apesar de receberem mais reconhecimento na sua atividade profissional, ainda alinham nesta brincadeira que se torna num excelente entretenimento.

Depois de se instalarem confortavelmente na Casa Branca e aí tornarem o seu lar, o grupo composto por Columbus, Tallahassee, Wichita, e Little Rock sentem os primeiros dilemas de estarem enclausurados. Little Rock sente-se sufocada pela presença demasiadamente parental de Tallahassee e ambiciona por mais e conhecer novas pessoas, afinal está na idade da adolescência e espera-se curiosidade. Já o casal Columbus e Wichita também sentem as primeiras dificuldades, pensado que o universo só os juntou porque eram os únicos e já não sentem a paixão de outros tempos. Com estas decisões em clima pesado, as mulheres fogem, ambicionando mais descoberta e os homens fica abandonados à sua sorte. Por ocasião encontram um novo elemento, Madison (que é totalmente diferente do que esperam) e juntos pretendem encontrar Little Rock que segundo espera-se foi para uma comunidade de hippies que se refugiam pacificamente dos zombies.

Don’t listen to this guy. He’s killed more celebrities that cocaine.

Wichita

Zombieland: Double Tap” é divertido, explosivo e surpreendente. Tudo pode acontecer. Apesar de se manter como uma sátira, consegue seguir o seu propósito: distrair. O argumento é satisfatório e em bons momentos nos faz rir. Além disso a ação não falta e os movimentos em câmara lenta da destruição dos zombies é o mais puro entretenimento. Queremos mais reencontros assim, o primeiro filme foi lançado 2009 e este 10 anos após mantém-se na mesma qualidade. Agora esperar para que um próximo aconteça para percebermos o ponto de situação destas personagens. Concluindo o blogue atribui 3,5 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.
Sony Pictures Portugal

Crítica: A Favorita

No início do séc. 18, em Inglaterra, a rainha Anna, ocupa o trono, e a sua melhor amiga, Lady Sarah, governa o país no seu lugar. Quando uma nova emprega, Abigail, chega o seu charme afasta Sarah do pode

Título: The Favourite
Ano: 2018
Realização: Yorgos Lanthimos
Interpretes: Olivia Colman, Emma Stone, Rachel Weisz…
Sinopse: No início do séc. 18, em Inglaterra, a rainha Anna, ocupa o trono, e a sua melhor amiga, Lady Sarah, governa o país no seu lugar. Quando uma nova emprega, Abigail, chega o seu charme afasta Sarah do poder.

O realizador grego Yorgos Lanthimos consegue deixar a sua marca em todos os seus filmes. Histórias pouco convencionais, num mundo cinematográfico muito saturado. Em “Lagosta” foi estranho, mas apetitoso e voltou a repetir a dose com “A Favorita“. Desta vez o seu filme mereceu destaque e conseguiu várias nomeações nos Óscares, foi mesmo dos favoritos. No entanto apenas Olivia Colman, conseguiu o Óscar de Melhor Atriz Principal. A ousadia e irreverência de Yorgos é totalmente espontânea e não nos deixa “descolar” os olhos do ecrã.

Neste filme de época, estamos nos primórdios do séc. XVIII, no reinado da rainha Anna (Olivia Colman). Uma rainha desmotivada, preguiçosa e que precisa de muita ajuda emocional para as suas decisões de estado. Para tal tem o apoio da sua melhor amiga a Lady Sarah (Rachel Weisz) que chefia o reino. A intimidade e amizade das duas é abalada quando, Abigail (Emma Stone) uma serva que outrora foi uma dama, começa a ganhar terreno nas graças da rainha. Começa assim uma rivalidade de mulheres para a atenção favorita da suprema máxima. Entre peripécias da época, tradições mirabolantes e esquemas mesquinhos percebemos a dura rivalidade para sobreviver na corte.

Esta obra cinematográfica foi assimilada num forte humor negro, com tons sombrios que marcam as cores das filmagens e o vestuário das personagens. A música é frenética e inesperada. Como um compasso seguro do que está para chegar. A banda sonora tornou-se num toque moderno ao passado do filme. “A Favorita” é uma surpresa cinematográfica sobre as inseguranças pessoais e na confiança do desconhecido, apesar de aparentar mais charmoso. O blogue atribui 3,5 estrelas em 5.

Rating: 4 out of 5.

O estilo de Emma Stone

arrasa sempre na passadeira vermelha. A fofura da atriz é contagiante e dá-nos vontade a trazer para casa e enche-la de abraços. Está sempre linda e consegue surpreender com os seus looks de estrela, excepto nos Óscares deste ano (mas vamos esquecer que isso aconteceu). Esta é a lista dos melhores looks da atriz Emma Stone.

A atriz Emma Stone arrasa sempre na passadeira vermelha. A fofura da atriz é contagiante e dá-nos vontade a trazer para casa e enche-la de abraços. Está sempre linda e consegue surpreender com os seus looks de estrela, excepto nos Óscares deste ano (mas vamos esquecer que isso aconteceu). Esta é a lista dos melhores looks da atriz Emma Stone.

Vídeo Musical – La La Land A Melodia do Amor


Excerto do filme “La La Land: A Melodia do Amor” (2016) com Emma Stone e Ryan Gosling. Nesta cena a atriz interpreta Mia com a música “Audition (The fools who dream)”. Emma Stone conseguiu vencer o Óscar de Melhor Atriz principal com este desempenho.

Woman Power no Cinema

Hoje é dia da mulher e como tal decidi preparar um lista onde mulheres com personalidade forte que conseguiram lutar pelos seus direitos e não se deixam intimidar por nada. Este é o Woman Power do cinema. Não te esqueças de seguir o blogue nas redes sociais 🙂

Joy

Joy

Baseada numa história verídica de Joy Mangano, a inventora da esfregona desmontável. Jennifer Lawrence atua com garra e a determinação da sua personagem real. Num mundo atual ainda com muitos estereótipos foi difícil o caminho para a aceitação do produto. Porém o cepticismo de muitos foi a força de outros para provar que as mulheres também tem a mesma capacidade dos homens, mesmo na área do fabrico.

Erin Brockovich

Erin Broderick

Julia Roberts é Erin Brockovich no filme de 2000 e até valeu à atriz um Óscar de Melhor Atriz Principal. Também baseada numa história verídica, Erin é uma mãe solteira de 3 filhos que se envolve num caso de saúde pública. As águas subterrâneas em Hinkley eram compostas por um químico cancerígeno, cromo hexavalente. Erin consegue levar o caso para tribunal. Mas o que a torna única é que não baixou os braços, mesmo quando tudo parecia impossível.

The Young Victoria

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Emily Blunt é a Rainha Victoria, num filme biográfico sobre o seu reinado. Em 1837, com apenas 17 anos Victoria está no centro da luta pelo poder real. Ninguém aconselhava apontava Victoria como possível rainha, sendo descriminada pela corte, incluindo pela sua própria mãe. No entanto Victoria foi a rainha que mais anos governou a Inglaterra, cerca de 64. Conseguiu estar no poder sozinha, mesmo após a morte prematura do seu marido Filipe, conseguindo o nome de época vitoriana. Uma menção honrosa aqui também podia estar apresentado o filme “Elizabeth” (1998) ou “Elizabeth: The Golden Age” (2007)

Ágora

Ágora

Ágora é um filme espanhol que tem Rachel Weisz como protagonista. Weisz é Hipátia, uma mulher que viveu em Alexandria entre os anos de 355 e 415, época da denominação romana. Hipátia era professora e filosófica, e a única personagem feminina do filme.

Carol

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Em Carol o protagonismo é dividido entre Cate Blanchett e Rooney Mara. Duas mulheres dos anos 50, que se apaixonam. Naquela época o romance entre duas pessoas do mesmo sexo era mesmo inadmissível de se pensar. Mas “Carol” não se foca apenas no romance, mas sim, na dificuldade de ser mulher naquela época em que tinham de se sujeitar às leis conservadoras daquele tempo.

The Dressmaker

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No filme “Dressmaker”, Kate Winslet é uma mulher de armas, artilhada com a sua máquina de costura. Para trás deixou um passado que prometeu esquecer, mas apenas tem uma intenção, terminar a sua vingança a todos aqueles que lhe fizeram mal. Não tem tamanho nem medida para o que tem de fazer.

Room

'Room' is a journey out of darkness, director says

Em “Room“, Brie Larson interpreta uma forte mulher que ainda em adolescente foi capturada e feita prisioneira em cativeiro durante anos. A sua ambição em sair daquele lugar onde estava presa foi determinante para a sua fuga e do seu filho. Mas mal ela sabia que o mundo real estava diferente daquilo que se tinha lembrado.

 

As Serviçais

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Nos anos 60 nos Estados Unidos da América ainda havia muita desigualdade feminina. No entanto um grupo de mulheres cruzam-se independentemente do seu estatuto social para apresentarem o seu modo de vida. Com um elenco composto principalmente por personagens femininas esta é a história de “As Serviçais“.

Wild

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Em “Wild“, Reese Witherspoon é Cheryl Strayed que após a morte da sua mãe, fica totalmente desamparada. Baseado em factos verídicos, esta é uma viagem de auto-descoberta durante uma caminhada de 1100 milhas pela costa do Oceano Pacífico. Um caminho nada fácil, mas juntamente com a natureza, faz-nos pensar na vida e o que ela tem de melhor.

Legalmente Loura

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Novamente com Reese Witherspoon. Desta vez é Elle Woods uma jovem fútil que lhe foi negada a entrada na universidade. Mas com muito esforço e de uma forma divertida, Elle vai fazer mudar a opinião de muitos. Dividido em dois filmes, “Legalmente Loira” prova a competência feminina e que nada o que parece é.

Elementos Secretos

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No filme “Elementos Secretos“, recentemente nomeado para os Óscares seguimos a história de três mulheres que comandaram os centros de inteligência da NASA nos Estados Unidos da América quando o homem foi pela primeira vez à lua. Além de serem mulheres outro entrave que tinham para o sucesso da sua carreira, era a sua cor de pele. Conseguiram chegar a altos cargos, e mudar opiniões, porque tinham voz e usaram essa voz.

As sufragistas

sufragistas

As Sufragistas”  explica a história real e ficcional da luta das mulheres pelo direito ao voto na Inglaterra. Foi um longo caminho até à vitória, eram presas, faziam guerra de fome, protestavam e ainda eram humilhadas. Temos que agradecer a estas mulheres que tornaram a emancipação feminina possível.

 

 

Crítica: La La Land – A Melodia do Amor

Um pianista de jazz apaixona-se por uma aspirante a atriz em Hollywood

Título: La La Land
Ano: 2016
Realização: Damien Chazelle
Interpretes:  Ryan Gosling, Emma Stone, Rosemarie DeWitt…
Sinopse: Um pianista de jazz apaixona-se por uma aspirante a atriz em Hollywood.


O realizador Damien Chazelle foi um sonhador. Sonhou fazer um filme equivalente aos anos de ouro de Hollywood. Ambicionou trazer a música e a dança novamente ao cinema com todo o seu esplendor. Foi um sonho complicado pois “La La Land” estava com dificuldades em sair do papel. Finalmente conseguiu, e com um espectáculo, luminoso, inesperado e glamoroso conquistou os nossos corações. Com um trama simples esta obra cinematográfica foca-se em apenas dois temas: os sonhos pessoais e o amor. O que não aparenta ser complexo, consegue estar bastante entrelaçado. Nada em “La La Land” é básico ou fosco. Muito pelo contrário, Chazelle conseguiu através da sua imaginação inovar estes temas de forma mágica e excelente, que mesmo após assistirmos ao filme ainda ficamos a pensar nele (eu demorei uma semana). No centro da história temos Mia (Emma Stone) e Sebastian (Ryan Gosling), dois jovens sonhadores cheios de ambição. Ela deseja ser atriz e ele quer ser proprietário do seu próprio bar de jazz. Conhecem-se inesperadamente e apaixonam-se. Contudo ao longo que o filme progride vamos percebendo que os sonhos colidem com a paixão. Diferente de um musical, a vida pode não ser recheada de oportunidades e por vezes os sonhos não são cumpridos.

Com cenas espectaculares repletas brilho,  mistura de cores, e dança, acompanhamos a orquestra da banda sonora que nos faz sonhar. A vida deste casal é exposta magnificamente pelas interpretações de Stone e Gosling que tornam este filme mais seguro e eficaz. É notório todo o esforço de ambos para o sucesso de “La La Land“. Este não é aquele musical demasiadamente dramático e excessivamente teatral. Nesta obra o argumento une-se positivamente num contexto mais real e humano ás letras das músicas cantadas. As belas coreografias também nos fazem vibrar e suspirar por mais. Não existem momentos mortos e Damien Chazelle fez um excelente trabalho, conseguiu inovar na indústria. Este é uma excelente obra cinematográfica que apela a todas as emoções do início ao fim do filme. Uma paragem obrigatória para os amantes de cinema. O blogue atribui 5 estrelas em 5.

Rating: 5 out of 5.

Os melhores e os piores vestidos dos Golden Globes 2017

As referências favoritas de “Breakfast Club”

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O filme dos anos 80 “The Breakfast Club” é considerado um clássico. Cinco jovens que aparentemente nada tem haver uns com dos outros, encontram-se num sábado de manhã na escola para cumprir castigo. O trama do filme é tão poderoso que vários outros filmes e séries de televisão aproveitaram o seu contexto e clonaram algumas referências. Será que te lembras?

 Dawson’s Creek

Foi no episódio 7 da primeira temporada que os responsáveis da série decidiram dedicar um episódio ao clássico filme. Com o nome “Detention” o grupo esteve de castigo durante um dia e assim foram aprendendo um pouco mais sobre cada um.

One Tree Hill

O filme de  John Hughes teve muitas influências na juventude, pois este expunha de forma clara as suas dúvidas e medos. Na série televisiva One Tree Hill a banda sonora foi um recurso utilizado. A famosa música “Don’t forget about me” dos Simple Minds foi dançada pela Brooke.

Pitch Perfect

No filme musical protagonizado por Anna Kendrick, a música “Don’t forget about me” foi interpretada. Mas antes houve uma cena, em que o casal estava a ver o filme, e aí surgiu a inspiração.

Community

No episódio piloto da série, Abed o estranho-social e obcecado em cultura pop, relembra o filme todo. Como se não bastasse, ele o o líder do grupo,  Jeff Winger retratam a dança final noutra cena quando estão embriagados.

Lizzie Mcguire

No episódio “She Said. He Said. She Said” da série juvenil Lizzie Mcguire, a protagonista e dois colegas terão de descobrir a verdade da guerra de comida que aconteceu na escola. Tudo isto, enquanto cumprem castigo. Apesar de não chegarem a um consenso, terão de deixar de lado as diferenças e unirem-se.

Cougar Town

Na quarta temporada com o episódio “The Criminal Kind“, as personagens principais acabam na cadeia. No final deixam uma nota, com a referência ao filme Breakfast Club. O cast até fez parodia da famosa dança.

Easy A

No filme adolescente protagonizado por Emma Stone, são feitas referências a filmes dos anos 80. Entre eles estás “Breakfast Club“. A música “Dont’t forget about me” é apresentada quando Olive está com o seu interesse amoroso ao pôr-do-sol. E ainda John Hughes não realizou a minha vida.

Repararam nestas referências? Qual foi a vossa favorita?
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