Crítica: A Vida de um Campeão

A história de amizade entre o seu dono e o cão. Denny é um piloto da Formula 1 e Enzo é um golden retriever. Ambos utilizam as técnicas de corrida para comandar as adversidades da vida.

Título: The Art of Racing in the Rain
Ano: 2019
Realização: Simon Curtis
Interpretes:  Kevin Costner, Milo Ventimiglia, Jackie Minns, Amanda Seyfried…
Sinopse: A história de amizade entre o seu dono e o cão. Denny é um piloto da Formula 1 e Enzo é um golden retriever. Ambos utilizam as técnicas de corrida para comandar as adversidades da vida.

Baseado no livro best-seller com o mesmo título do escritor Garth Stein temos uma história de vida fascinante guiada pela perspectiva de um cão. “The Art of Racing in the Rain” segue a história de Enzo (Kevin Costner), um golden retriever que é acolhido por Denny (Milo Ventimiglia) um jovem piloto de Fórmula 1. Com um forte laço de amizade e protecção, ambos seguem o seu caminho e a paixão pelas corridas e adrenalina. Com altos e baixos a vida continua e a família aumenta, mas Enzo e Denny continuam sempre companheiros. Um drama familiar que cria uma forte empatia com o espectador e que claro que podem contar com momentos emocionantes, mas que transbordam para uma linda história de coragem, força e determinação.

He picked me out of a pile of pups, a tangled mass of paws and tails. He’d stopped at the farm on his way home from the speedway at Yakima. Even back then, I knew I was different than other dogs. My soul just felt more human.

Enzo

Neste filme dramático que explora principalmente os sentimentos das animais e do sentimento que os aproximam dos humanos. Além disso temos uma narrativa emotiva, carinhosa e muito eficaz. Como público conseguimos ficar preso a este argumento que nos aquece o coração, pois apesar de todas as adversidades da vida, ainda existe esperança. O realizador Simon Curtis já nos tinha habituado a histórias de vida interessantes. Exemplos de filmes como A Minha Semana com Marilyn e Goodbye Christopher Robin. Neste conseguiu superar as expectativas também. “A Vida de um Campião” é um filme bonito, bem filmado e com uma história que nos faz chegar às lágrimas, mas também nos transmite conforto. O resultado final eu não estava à espera e conseguiu surpreender bastante. O blogue atribui 4 estrelas em 5.

Rating: 4 out of 5.
20th Century Studios Portugal

Vídeo Musical – Mamma Mia 2: Here we go again


O filme Mamma Mia 2: Here we go again (2018), não podia ter terminado da melhor maneira. Todo o elenco junta-se para uma música final. “Super Trouper” com as vozes de Cher, Mery Streep, Christine Baranski, Julie Walters, Dominic Cooper, Pierce Brosnan, Colin Firth, Stellan Skarsgård, Andy Garcia, Josh Dylan, Jeremy Irvine, Hugh Skinner, Amanda Seyfried, Lily James, Jessica Keenan Wyn e Alexa Davies. Este é o resultado final.

Mamma Mia! Here We Go Again

Cinco anos após os eventos em “Mamma Mia” (2008), Sophie prepara a grande reabertura do Hotel Bella Donna, enquanto conhecemos mais sobre o passado da mãe.

Título: Mamma Mia! Here We Go Again
Ano: 2018
Realização: Ol Parker
Interpretes: Lily James, Amanda Seyfried, Meryl Streep…
Sinopse: Cinco anos após os eventos em “Mamma Mia” (2008), Sophie prepara a grande reabertura do Hotel Bella Donna, enquanto conhecemos mais sobre o passado da mãe.

Mamma mia, here I go again
My my, how can I resist you?

Isso mesmo, após um primeiro filme mediano, a segunda ronda de “Mamma Mia” volta e como animou bastante o verão de 2018, não podia deixar de conhecer este filme. Algumas músicas podem ser repetidas do primeiro filme, mas a energia positiva dos ABBA está presente em cada momento. Dez anos depois do primeiro filme, muito mudou, mas as personagens mantém-se para a continuação da história. Sophie está empenhada em concretizar os  sonhos da mãe, Donna, que faleceu há uns anos. Para isso deseja reabrir o hotel na Grécia onde Donna trabalhou. Para a inauguração conta com a presença das Dynamos, e dos seus três pais, que por motivos de trabalho não vão conseguir está presentes e do marido, Sky que está ocupado em Nova Iorque. Tudo está a correr mal, mas Sophie ainda tem a esperança de deixar a mãe orgulhosa. Enquanto isso, conhecemos o passado de Donna, os seus sonhos, como conseguiu chegar à Grécia e mais importante como se envolveu com três homens diferentes num espaço curto de tempo. Para melhorar o ambiente as fantásticas músicas dos ABBA complementam a banda sonora. “Mamma Mia“, “Fernando” “Waterloo“, “One of Us“, “Dancin Queen” “My Love My Life“, “Super Trouper” são alguns dos exemplos que oferecem energia e alegria às cenas retratadas.

Desta vez não é Meryl Streep que assume o papel principal (a atriz apenas aparece para uma cena especial), mas é Lily James em versão de Donna mais jovem. James é divertida, alegre e bem-disposta como a protagonista e consegue cativar para continuarmos a assistir à sua história que começou tudo. Este segundo filme é mais completo e empolgante do que o seu antecessor e sem dúvida que conseguiu superá-lo. A par das músicas cativantes, o elenco é fantástico e divertido. 

Mamma Mia 2:Here We Go Again” consegue surpreender durante todo o tempo. A narrativa bem delineada apresenta uma história cheia de sonhos, mas com muito amor. Este filme vai conquistar o coração de todos. O blogue atribui 3, 5 estrelas em 5. 

Rating: 3 out of 5.

Crítica: Ted 2

Os recém-casados Ted e Tami-Lynn decidem ter um bebé. Entretanto foi descoberto que Ted ainda não é considerado uma pessoa, mas sim um adereço de propriedade. A única solução é resolver isto em tribunal.

Título: Ted 2
Ano: 2015
Realização: Seth MacFarlane
Interpretes:  Mark Wahlberg, Seth MacFarlane, Amanda Seyfried…
Sinopse: Os recém-casados Ted e Tami-Lynn decidem ter um bebé. Entretanto foi descoberto que Ted ainda não é considerado uma pessoa, mas sim um adereço de propriedade. A única solução é resolver isto em tribunal.

Depois do sucesso de Ted chega-nos a sua continuação. Depois de um filme baseado apenas em John (Mark Whalberg) e na sua relação com a namorada (Mila Kunis), neste segundo filme é Ted que escolhe o casamento, com a sua colega de trabalho, Tami. Depois de um ano e meio casados, as discussões começam a fazer parte do quotidiano do casal, até que decidem dar o próximo passo: serem pais. Como Ted é um urso de peluche não tem a possibilidade de ter filhos próprios. Com o avançar da história percebemos que também não pode adoptar porque segundo a legislação ainda é propriedade e como tal não é uma pessoa. Ted terá de provar em tribunal que também tem sentimentos, apesar de não serem transmitidos da maneira mais educada. O primeiro filme de “Ted”, conseguiu ser um sucesso, manteve uma história brilhante, divertida e até nos comoveu no final. Com um filme tão bom,  Seth MacFarlane não devia aceitar realizar um segundo filme.

Ted 2” proporciona piadas repetidas e um enredo demasiado surreal. O excesso do humor pesado e fora de contexto é uma constante neste filme. Mas não é só aí que falha. O carácter humano e emocional encontra-se à parte nesta película. A substituir Mila Kunis temos Amanda Seyfried que mantém uma personagem ridícula e fatigante. Para mim o momento mais engraçado do filme é quando participação na perseguição do Comic Con. Este foi sem dúvida dos momentos altos desta obra. Relativamente ao restante mantém o humor exagerado de Seth MacFarlane, esquecendo-se que não está a trabalhar numa animação mais sim no filme real. O blogue atribui 3 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.

Crítica: O Grande Dia

Para gozo dos seus filhos e amigos, e de forma a não arruinar por completo o casamento do filho adotivo de ambos, o ex-casal Don e Ellie Griffin não têm outra hipótese que não fingir que ainda são um casal feliz, quando descobrem que a mãe biológica e ultraconservadora do noivo decidiu comparecer inesperadamente no casamento. Com os olhos postos neles, os Griffins são forçados a confrontarem o seu passado, presente e futuro – e evitar matarem-se uns aos outros durante esse processo.

The Big Wedding ou título em português O Grande Dia é um filme de 2012, realizado por Justin Zackham e com as principais participações: Robert De Niro, Katherine Heigl, Diane Keaton, Susan Saradon, Robin Williams, Topher Grace, Amanda Seinfeld, entre outros. Sinopse: Para gozo dos seus filhos e amigos, e de forma a não arruinar por completo o casamento do filho adotivo de ambos, o ex-casal Don e Ellie Griffin não têm outra hipótese que não fingir que ainda são um casal feliz, quando descobrem que a mãe biológica e ultraconservadora do noivo decidiu comparecer inesperadamente no casamento. Com os olhos postos neles, os Griffins são forçados a confrontarem o seu passado, presente e futuro – e evitar matarem-se uns aos outros durante esse processo.

Um casamento é algo muito esperado por um casal apaixonado, mas tal implica a convivência permanente durante esta época das duas famílias de cada lado, o que  pode gerar alguns conflitos bons ou maus. E é isso que este filme pretende revelar a dificuldade que é gerir um bom ambiente entre as famílias dos noivos: Neste filme são muitos os momentos cómicos retratados que satirizam uma vida familiar com problemas e segredos, que ficam em “pratos limpos” na melhor altura possível, no casamento, para aflição dos pobre os noivos. Apesar de ser um filme familiar não se torna aborrecido nem cliché, pois de uma momento para o outro existe sempre uma revelação nova ou um momento que nos faz rir de toda a situação que se está a passar.

O que também ajuda bastante à graça do filme é o vasto leque de grandes atores que nele aparecem. Robin Williams ultimamente tem deixado os papéis de ação para os filmes de comédia. No filme Big Wedding, quase nos faz lembrar o Jack Byrnes, personagem dos filme Um Sogro do pior, mas neste filme tem um papel não tão sério mas mais  pervertido. Mas não só de Niro, Susan Sardon e Diane Keaton mostram o seu lado mais divertido (que também já conhecemos). Katherine Heigl também já nos habitou ás comédias românticas, como Robin Williams que adoramos sempre vê-lo, por outro lado Amanda Seyfeld mostra-se um pouco “apagada” neste filme, porém tem um papel idêntico ao seu “Mamma Mia”. Todos juntos neste filme de comédia familiar, só podia correr bem. O Blog atribui 3 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.

Crítica: Sem Tempo

O triller In Time mostra-nos uma realidade bem diferente da nossa. Um mundo onde os humanos não envelhecem após os vinte e cinco anos e que após essa idade, todo o seu tempo é contabilizado através de um relógio genético no braço esquerdo de cada um, indicando quanto tempo cada um tem de vida. Neste mundo o dinheiro é substituído por tempo. Quem mais tempo tiver no braço mais vive, podendo até se tornar imortal, caso contrário morre por não ter tempo. Apesar de ser um filme com um enorme conceito, não antes abordado, a história está muito aquém das expectativas deportadas no filme.


Sem Tempo (Im Time) é um filme de 2011 que tem como protagonistas Amanda Seyfried, Justin Timberlake e Cillian Murphy. A realização esteva ao cargo de Andrew Niccol(Senhor da Guerra). O triller In Time mostra-nos uma realidade bem diferente da nossa. Um mundo onde os humanos não envelhecem após os vinte e cinco anos e que após essa idade, todo o seu tempo é contabilizado através de um relógio genético no braço esquerdo de cada um, indicando quanto tempo cada um tem de vida. Neste mundo o dinheiro é substituído por tempo. Quem mais tempo tiver no braço mais vive, podendo até se tornar imortal, caso contrário morre por não ter tempo. Apesar de ser um filme com um enorme conceito, não antes abordado, a história está muito aquém das expectativas deportadas no filme.

Will Salas é Justin Timberlake, um jovem com 28 anos em tempo real, que vive nos subúrbios. Habituado a correr devido ao tempo que lhe foi depositado, vive sempre com apenas algumas horas no braço, vive com a sua mãe. Durante uma ida a um bar Will conhece um homem que farto de viver (possuía mais de 100 anos), decide oferecer o seu século de vida do relógio genético e transborda-lo para Will para que ele possa viver mais sem preocupações. Tal assunto trás desconfiança aos Guardiões do Tempo (a polícia local) que persegue Will. E assim se dá uma luta contra o tempo. Enquanto isso o jovem Salas dirigi-se para a zona mais abastada, em busca de uma vida melhor. É aí que conhece a menina rica Sylvia Weiss (Amanda Seyfried) que vivia com o pai, um magnata com mais de um milhão de anos em tempo. Devido a um conjuntos de consequências Sylvia e Will tornam-se cúmplices procurando um mundo melhor, e acabar com a guerra de classes.

O filme tem um óptimo conceito, uma combinação existencial que ainda não tinha sido explorada devidamente. Um mundo onde o tempo vale mais que dinheiro, onde o tempo torna superior a quem o tiver em demasia. Porém não foi bem explorado no filme. A ideia está lá a narração não é esse factor que destrói a película. Além disso existe uma falta de compatibilidade entre os protagonistas Will e Sylvia, não convencem como casal nem como fugitivos, pois seria previsto algumas dificuldades e não muitos facilitismos. Além disso uma rapariga sempre habituada a ter tudo aceita esta mudança social como se nada se trata-se. E também devo referir que Justin Timberlake não sendo um grande ator, já nos mostrou melhores desempenhos em outros papéis. Em suma o filme não está mal, mas podia estar muito melhor, não passa de uma película de entretenimento. Atribuo 3 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.