Crítica: No coração do mar

Um navio de caça de baleias e New England afunda devido a uma gigante baleia em 1820, uma experiência que inspirou a história que hoje conhecemos como Moby Dick.

Título: In the heart of th sea
Ano: 2015
Realização: Ron Howard
Interpretes: Chris Hemsworth, Cillian Murphy, Brendan Gleeson…
Sinopse: Um navio de caça de baleias e New England afunda devido a uma gigante baleia em 1820, uma experiência que inspirou a história que hoje conhecemos como Moby Dick.

Gosto quando exploram a origem de uma história já conhecida. Nesta obra cinematográfica, realizada por Ron Howard (“Uma Mente Brilhante”, “Cinderella Man“, “O Código Da Vinci“, “Anjos e Demónios“), chega-nos outra história surpreendente. Desta vez explora as verdadeiras origens da lenda Moby Dick. A história é verídica que mais tarde é contada com contornos fictícios por Herman Melville. Com paradoxos temporais, conhecemos inicialmente o jovem escritor à procura de uma aventura, ou talvez conseguir apenas algum sucesso com os seus textos. No seu trabalho de investigação conhece o sobrevivente do Essex, um navio baleeiro que naufragou em 1820. A história desenrola-se a partir daí. O filme apresentava-se como um dos melhores do ano, mas a sua grandiosidade ficou além do esperado. Não que seja um mau filme, porque não é, mas também não consegue surpreender. Mantém-se no parâmetro médio dos filmes do género. As aventuras de uma tripulação de caça de baleias, até ao encontro com uma gigante que destrói completamente a embarcação com a sua força, e a sobrevivência do grupo após o incidente.

In the Heart of the Sea” é um filme que apesar de prometer muita ação, tem em si vários momentos “mortos” que distraem o espectador. Cenas mais empolgantes de companheirismo e diálogos mais aliciantes deviam estar presentes na história. Contudo Ron Howard não se desleixou nos efeitos visuais. Aqueles momentos e maior perigo no mar dão outro ânimo ao filme. Apesar disso também informa bastante sobre a apanha do óleo de baleia naquele tempo. A película tem em si também vários momentos melodramáticos sobre o conflito de sobrevivência em alto mar. Quanto ao elenco, mantém-se firmes e determinados, mas não chegam para tornar este filme épico. Os contornos finais do trama esclarecem devidamente todo o processo. Concluindo apesar do filme ter boas bases, acaba por naufragar na esperança de ter sucesso, tal “Titanic”. O blogue atribui 3 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.

Crítica: Sem Tempo

O triller In Time mostra-nos uma realidade bem diferente da nossa. Um mundo onde os humanos não envelhecem após os vinte e cinco anos e que após essa idade, todo o seu tempo é contabilizado através de um relógio genético no braço esquerdo de cada um, indicando quanto tempo cada um tem de vida. Neste mundo o dinheiro é substituído por tempo. Quem mais tempo tiver no braço mais vive, podendo até se tornar imortal, caso contrário morre por não ter tempo. Apesar de ser um filme com um enorme conceito, não antes abordado, a história está muito aquém das expectativas deportadas no filme.


Sem Tempo (Im Time) é um filme de 2011 que tem como protagonistas Amanda Seyfried, Justin Timberlake e Cillian Murphy. A realização esteva ao cargo de Andrew Niccol(Senhor da Guerra). O triller In Time mostra-nos uma realidade bem diferente da nossa. Um mundo onde os humanos não envelhecem após os vinte e cinco anos e que após essa idade, todo o seu tempo é contabilizado através de um relógio genético no braço esquerdo de cada um, indicando quanto tempo cada um tem de vida. Neste mundo o dinheiro é substituído por tempo. Quem mais tempo tiver no braço mais vive, podendo até se tornar imortal, caso contrário morre por não ter tempo. Apesar de ser um filme com um enorme conceito, não antes abordado, a história está muito aquém das expectativas deportadas no filme.

Will Salas é Justin Timberlake, um jovem com 28 anos em tempo real, que vive nos subúrbios. Habituado a correr devido ao tempo que lhe foi depositado, vive sempre com apenas algumas horas no braço, vive com a sua mãe. Durante uma ida a um bar Will conhece um homem que farto de viver (possuía mais de 100 anos), decide oferecer o seu século de vida do relógio genético e transborda-lo para Will para que ele possa viver mais sem preocupações. Tal assunto trás desconfiança aos Guardiões do Tempo (a polícia local) que persegue Will. E assim se dá uma luta contra o tempo. Enquanto isso o jovem Salas dirigi-se para a zona mais abastada, em busca de uma vida melhor. É aí que conhece a menina rica Sylvia Weiss (Amanda Seyfried) que vivia com o pai, um magnata com mais de um milhão de anos em tempo. Devido a um conjuntos de consequências Sylvia e Will tornam-se cúmplices procurando um mundo melhor, e acabar com a guerra de classes.

O filme tem um óptimo conceito, uma combinação existencial que ainda não tinha sido explorada devidamente. Um mundo onde o tempo vale mais que dinheiro, onde o tempo torna superior a quem o tiver em demasia. Porém não foi bem explorado no filme. A ideia está lá a narração não é esse factor que destrói a película. Além disso existe uma falta de compatibilidade entre os protagonistas Will e Sylvia, não convencem como casal nem como fugitivos, pois seria previsto algumas dificuldades e não muitos facilitismos. Além disso uma rapariga sempre habituada a ter tudo aceita esta mudança social como se nada se trata-se. E também devo referir que Justin Timberlake não sendo um grande ator, já nos mostrou melhores desempenhos em outros papéis. Em suma o filme não está mal, mas podia estar muito melhor, não passa de uma película de entretenimento. Atribuo 3 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.