Crítica: Stardust – O Mistério da Estrela Cadente

Numa aldeia isolada que faz fronteira com uma vila mágica, um jovem promete à sua amada que vai conseguir recuperar uma estrela caída do céu e começar uma aventura mágica pelo reino.

Título: Stardust
Ano: 2007
Realização: Matthew Vaughn
Interpretes:  Charlie Cox, Claire Danes, Sienna Miller…
Sinopse: Numa aldeia isolada que faz fronteira com uma vila mágica, um jovem promete à sua amada que vai conseguir recuperar uma estrela caída do céu e começar uma aventura mágica pelo reino.

Uma aventura mágica

Num filme completamente mágico temos romance, aventura, e comédia. Estamos num tempo onde ainda existem princesas, reinos, e bruxas, num tempo onde os contos de fadas são reais. Tristan é um jovem apaixonado que decide oferecer meio mundo à pessoa amada, mas o que pensava ser algo simples é uma aventura sobre a descoberta do seu passado e ainda a imposição do seu futuro.

“Stardust” parece uma história retirada dos livros de fantasia, mas que consegue apresentar uma lógica fácil aos acontecimentos. Existe dois mundos, um com magia e outro sem. Divididos por um muro, cabe ao jovem Tristan ser a conexão entre ambos. Ainda sem saber embarca numa viagem na descoberta do desconhecido, sempre com valentia e coragem.

Stardust” é uma brilhante história de fantasia que tornou-se uma obra cinematográfica bem definida e carismática. Quando uma estrela cadente cai do céu, devido à avareza de um rei moribundo. Tristan promete à sua amada que irá encontrar aquela estrela e oferece-la no seu aniversário. Contudo não é o único atrás da estrela, dois irmãos também a procuram para conseguirem ser reis e uma bruxa malvada também a deseja encontrar para receber juventude eterna. Estas personagens vão-se juntar numa aventura épica de magia com muita determinação.

Existem poucos filmes assim deste género que sejam minimamente lógicos e interessantes. “Stardust” consegue ser divertido, espontâneo e imprevisível nas suas ações, liderando a momentos caricatos as suas personagens. O forte elenco é também dos motivos do sucesso. Claire Danes, Charlie Cox, Michelle Pfeiffer, Robert de Niro….Cada um trouxe uma essência especial à sua personagem. O resultado não podia ter corrido melhor, daqueles que gostamos de ver em todos os filmes, “hapily ever after“.

Este género de filmes de fantasia sabe sempre bem, acreditar numa realidade bem diferente da nossa que nos faz sonhar noutras hipóteses. O resutado final correu bem e conseguiu superar as expectativas. O blogue atribui 3,5 estrelas em 5.

Rating: 3.5 out of 5.

Crítica: Sniper Americano

O sniper da SEAL, Chris Kyle, salva vários soldados no campo de batalha que o tornam numa lenda. De volta a casa à sua esposa e filhos após quatro excursões de dever ao país, Chris descobre que é a guerra que não consegue deixar para trás.

Título: American Sniper
Ano: 2014
Realização: Clint Eastwood
Interpretes: Bradley Cooper, Sienna Miller, Kyle Gallner
Sinopse: O sniper da SEAL, Chris Kyle, salva vários soldados no campo de batalha que o tornam numa lenda. De volta a casa à sua esposa e filhos após quatro excursões de dever ao país, Chris descobre que é a guerra que não consegue deixar para trás.

Neste filme denso e com uma mensagem forte conhecemos a história verídica de Chris Kyle. Um soldado dos Navy Seals, Marinha dos Estados Unidos da América, que serviu o seu país na guerra contra o Iraque. Foi considerado pelo Departamento de Defesa como o sniper mais letal da história americana, com 160 mortes confirmadas. Não só acompanhamos a guerra, mas a tensão familiar e vida pessoal de Kyle, enquanto luta contra o stress prós-traumático. O realizador e ex-ator Clint Eastwood decide captar essa história americana através da sua lente da câmara de filmar e consegue um tiro certeiro. Apesar do complexo e pesado contexto da guerra iraquiana, somos confrontados com vários momentos leves e puramente emocionais e funcionam com tecla de descontracção sobre a vida familiar deste homem que também tinha o peso de salvar os seus companheiros aos ombros.

American Sniper” conseguiu nomeação para os Óscares para seis categorias (incluíndo melhor filme e ator), ganhando apenas na melhor Mistura de Som. Tornou-se também no filme de guerra mais rentável do cinema.

O protagonista Bradley Cooper teve de preparar-se afincadamente para este papel. Participar num filme sendo uma pessoa real sobre uma realidade ainda muito recente não é tarefa fácil. A par do treino psicológico o treino físico também foi importante para manter a aparência mais verosímil. O argumento bem definido e construído tornam o acompanhamento do filme bem mais fácil, sem a demasia de momentos pesados. Clint Eastwood esforçou-se ao máximo para tornar esta obra cinematográfica o mais real possível. Ainda acompanhamos uma parte da história Norte-Americana e mundial tão recente e ainda muito traumática. Este filme não está a tentar expor a moralidade vivida na Guerra do Iraque, mas sim a vida de Chris Kyle e a sua luta pessoal e defesa pelo seu país, considerado por muitos como um verdadeiro herói americano. O blogue atribuí 3,5 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.

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