A vida e o horror de um dos maiores narcotraficantes
A Netflix criou uma série viciante, queremos sempre ver mais, episódio atrás de episódio. No epicentro temos Pablo Escobar, um dos maiores narcotraficantes do mundo. Considerado até um dos homens mais ricos do mundo. Designado com o cognome de Robin dos Bosques pelo povo de Medellín, foi também o rei do horror na Colúmbia. Drogas, mulheres, riqueza e assassinatos em série é resumo da vida desta homem que quase chegou a ser Presidente do seu país. O que é mais assustador nesta série é que tudo foi baseado em factos reais e prova disso são as várias imagens da época que são transmitidas em algumas cenas.
“O Rei da Cocaína” é interpretado excelentemente pelo ator brasileiro Wagner Moura. Engordou 40 kgs, e teve de falar espanhol (apesar das críticas negativas e do seu sotaque) para o papel. A crítica aplaudiu a sua interpretação e conseguiu a nomeação para o Globo de Ouro. Outros ilustres atores fazem parte do elenco como Pedro Pascal (conhecido em “Guerra dos Tronos“) como Javier Penã um agente da DEA, e Boyd Holbrook (agora será o vilão em Logan) outro agente americano da DEA. Aliás todos os atores deviam estar aqui mencionados devido ao excelente trabalho. O trabalho de campo também está de bater palminhas, devido à minuciosidade o projecto que retratou os mais trágicos acontecimentos com pormenor, apesar de alguns momentos ficcionais.
O argumento foi bem construído e capacitado de uma autonomia e independência. O telespectador consegue estar atento a todos os pormenores que envolvem as personagens. Durante duas temporadas com 10 episódios de 50 minutos acompanhamos o auge e a queda de Pablo Escobar. A Netflix conseguiu captar toda a atenção com uma história verídica intrigante, com filmagens bem posicionadas, captando bem a essência dos atores. Com a narração de Boyd Holbrook conseguimos compreender mais facilmente o trama. Esta é uma série obrigatória que nos “prende” do princípio ao fim.