A série Anatomia de Grey já anda por estas bandas desde 2005. E eu acompanho-a, desde a sua estreia. A criadora, Shonda Rhimes, na temporada anterior teve a infeliz ideia de “matar” uma das personagens principais, Derek Shepard. Mas porquê? Irra da mulher que tem sempre de ser dramática sem necessidade. Se o ator queria sair da série, tudo bem, ficava lá em Washington (que era onde passava a maior parte do tempo a trabalhar para o Presidente) que ficávamos todos felizes. Além disso morreu de uma maneira sem sentido e mesmo insignificante. Bem, mas quanto a isso parece que a vida é mesmo assim….Continuando, na décima segunda temporada, Meredith Grey tenta refazer a sua vida sem o seu “Mcdreamy“, numa casa nova, com três filhos e ainda a viver com a sua cunhada disfuncional e a sua nova meia-irmã. Uma família completamente normal.
“So you might be thinking, I’ve been here before. This is familiar. This is old hat. Maybe you’re wondering why we are here. But I promise, you are about to find out that everything has changed.”
Assim começa o episódio “Sledgehammer” com a promessa de Meredith Grey, que tudo ia mudar. Não mudou, o episódio foi fraquito. Um pós-Derek desinteressante, diferente ao que estávamos habituados e sem emoção. Acredito na ideia de reinvenção da série, os argumentistas estão a idealizar numa história mais colorida, diferente dos contornos acizentados das temporadas anteriores. Mas, faltou ou vai continuar a faltar qualquer coisa. Novas personagens chegaram a Seattle Grace, mas que ainda não me tocaram no coração. A ver vamos como ser a continuação da série.