Crítica: Logan

Num futuro próximo, um Logan mais cansado protege o Professor Charles Xavier num recanto perto da fronteira do México. O Logan pretende esconder do mundo o seu legado, quando uma jovem mutante aparece na sua vida, perseguida por forças negras.

Título: Logan
Ano: 2017
Realização: James Mangold
Interpretes: Hugh Jackman, Patrick Stewart, Dafne Keen
Sinopse: Num futuro próximo, um Logan mais cansado protege o Professor Charles Xavier num recanto perto da fronteira do México. O Logan pretende esconder do mundo o seu legado, quando uma jovem mutante aparece na sua vida, perseguida por forças negras.

O peso de ser herói não é fácil de carregar. Nem tudo é tão simples como nas bandas desenhadas em que os bons conseguem sempre salvar o dia. Referência que este filme foca-se bastante. Na vida real as pessoas sofrem, magoam-se e morrem. James Mangold resgatou um filme a solo de Wolverine, para uma conclusão merecida deste herói. Depois dos seus dois últimos filme não tão “greats” chega-nos um final mais arrojado, real e necessário. Necessário porque, neste género de filmes somos normalmente contemplados com enredos fantasiosos onde tudo é possível. Aqui não. Mesmo apesar dos protagonistas desta história não existirem, e mesmo que tal coisa como mutantes não fazerem parte do nosso quotidiano. Em “Logan” conhecemos uma dura faceta de uma realidade que facilmente podia ser a nossa. Num mundo já quase sem mutantes, poucos deles ainda andam por aí, conhecemos um Logan mais velho e cansado. A sua capacidade de regeneração já não é o que era. Tenta fugir à vida que levou. E já virou as costas ao passado. Num terreno escondido, cuida de Charles Xavier, mais debilitado que devido às suas fortes capacidades do seu cérebro que já não consegue controlar, exceto quando esta medicado, ainda pode exterminar todos em seu redor. Entretanto o mundo de ambos é abalado, e partem para a viagem das suas vidas quando conhecem Laura, uma menina que tal como Logan tem garras nas mãos e consegue auto-regenerar-se. Nesta jornada de auto-descoberta, as personagens vão aprender a aceitar o passado, e manter a esperança para guiar a geração do futuro.

Este filme não é fácil de ver. Pelo menos não estávamos habituados a filmes de super-heróis assim. James Mangold captou a verdade nua e crua das cenas de luta. Movimentos reais com sangue, muito sangue, fura-crânios e fura-olhos. A violência destas cenas é extrema, mas é o que faz toda a essência do filme. Num ambiente mais humano e por isso mais intenso, o espectador acompanha toda a mágoa e dor do protagonista. Hugh Jackman volta a liderar neste papel que lhe deu fama no filme X-Men. A sua interpretação está mais coerente e madura do que nos filmes anteriores, factores que lhe dão mais valor. Patrick Stewart é novamente o Professor Xavier, que expressa sempre a sua opinião nos momentos mais oportunos. Conseguiu protagonizar os poucos momentos engraçados do filme. Dafne Keen de 12 anos é uma agradável surpresa. Tem a garra (literalmente) necessária, tal como a sua personagem precisava. Durante mais de metade do filme não fala, mas é muito expressiva. Este trio marca o culminar final de três gerações que se cruzam. Devo confessar que não estava à espera desta abordagem cruel, mostrando que os super-heróis também tem um lado muito humano. Mas o realizador conseguiu captar toda a densidade de história que pretendia. O blogue atribui 4 estrelas em 5.

Rating: 4 out of 5.

Wolverine e os X-Men

Wolverine e os X-Men é uma série animada que teve a sua data de estreia na televisão em 2008. Conseguiu apenas uma temporada com um total de 26 episódios com cerca de 20minutos cada. Esta animação apesar de ter surgido após a série X-Men Evolution (anteriormente falada no blog) não é a sua continuação, já que algumas personagens apresentam grandes diferenças de características. Esta é uma nova adaptação dos quadradinhos por nós conhecidos como X-Men


Wolverine e os X-Men é uma série animada que teve a sua data de estreia na televisão em 2008. Conseguiu apenas uma temporada com um total de 26 episódios com cerca de 20minutos cada. Esta animação apesar de ter surgido após a série X-Men Evolution (anteriormente falada no blog) não é a sua continuação, já que algumas personagens apresentam grandes diferenças de características. Esta é uma nova adaptação dos quadradinhos por nós conhecidos como X-Men.

Wolverine e os X-Men conta uma história diferente, sobre o que se passa depois, nomeadamente após o filme X-Men a trilogia. O trama inicia-se quando o Professor X e Jean Grey sofrem de um ataque psíquico e de repente surge uma explosão, fazendo com que a mansão seja destruída e que Jean Grey desapareça sem deixar rasto. Passando uns tempos do sucedido, Wolverine decide voltar a juntar os X-Men. Cabe a ele, a missão de encontrar cada membro, que entretanto seguiu as suas vidas, após o sucedido. Mas Wolverine conta com um guia, o Professor X, que está em coma, este consegue manter o contacto do futuro até ao passado onde se encontra Wolverine. Devido ás previsões do Professor Xavier sobre o futuro, Wolverine tem como objectivo tentar evitar ao máximo o sucedido e para isso necessita dos X-Men.

Desttia vez Wolverine vai contar com a ajuda de Storm, Cyclops, Kitty Pride, Nocturno, a Besta, Angel e ainda com a súbita ajuda de Emma Frost, que anteriormente estava do lado contrário aos X-Men. Enquanto a equipa procura reverter o futuro, ao mesmo tempo também procuram vestígios de Jean Grey, e de como ocorreu a terríve explosão que os separou a todos. Além dessas situações o grupo tem ainda como preocupação os novos planos de Magneto, que vive numa ilha isolada apenas com mutantes. Será que os heróis vão conseguir mudar o destino do mundo, que no futuro será comandado por robôs e onde os mutantes são eliminados? Não percam esta série animada que nos faz voltar às origens na animação.