Viagem ao Japão – Dia 10

Roteiro e Sugestões do 10º Dia de Viagem no Japão

No último dia no Japão, decidimos queimar os últimos cartuchos. Como a nossa boleia para o aeroporto era só às 16 horas, decidimos acordar cedo, tomar o pequeno-almoço (fomos os primeiros a chegar a sala ainda não estava aberta). Mas antes fomos aproveitar as maravilhas do hotel e tirar umas fotografias nos jardim japonês que lá tinham. Depois o nosso destino era a Tóquio Tower.

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Tokyo Tower

Tokyo Tower

Após uma caminhada com cerca de 30 minutos chegamos à Tóquio Tower. Este é uma torre de comunicação com 333 metros de altura. Inspirada na torre Eiffel e pintada com a cor vermelha da bandeira japonesa. A torre foi erguida em 1958 e até hoje é dos principais pontos turísticos da cidade. Mas não é só uma torre, no seu interior existem lojas e restaurantes. Podem subir até ao topo por 3200 yens. Eu subi apenas até metade, para conhecer avista fantástica de Tóquio. Através de uma abertura que fizeram no chão, com um piso de vidro, é possível conheceremos a verdadeira altura. Aviso já que esta experiência causa vertigens.

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Posição vertiginosa

Tokyo One Piece Tower

No interior da Tokyo Tower é possível visitar um museu dedicado inteiramente ao anime One Piece. Fomos dos primeiros a chegar, pois só abria às 10 horas. Eu na verdade pensava que não ia ser nada de especial, e a minha opinião mudou logo quando entrei. Fomos levados para uma sala escura onde foi apresentado um fantástico filme a 3D da história geral. Depois fomos encaminhados para uma porta onde lá podemos conhecer as personagens de One Piece. Estátuas bem elaboradas do grupo do chapéus de palha com a música “We Are“. Este foi um momento para fotos. Depois de subirmos um andar, encontramos vários jogos divertidos, um dedicado a cada personagem. Tiros com o Usopp, descobrimos as instalações do Sunny com o Chopper e Sanji, treinamos com o Zoro, ajudamos o Broke na casa assombrada, a Robin a descobrir os segredos escondidos, brincamos com a Nami no casino e lutamos contra o robô do Franky. Além disso neste espaço podemos conhecer toda a história de One Piece com publicações inéditas de Oda, tirar fotografias com outras personagens e em locais conhecidos do anime. Também conhecemos o restaurante do Sanji e o café do Franky, mas ainda tem mais um café com comida temática sobre os chapéus de palha. Mas não é só vimos um teatro de 20 minutos live action com uma história inédita, mas fantasticamente bem representada e participamos num labirinto, com vários momentos épicos da saga. Admito que quase me caiu uma lágrima. No final fomos para um mini cinema ver um filme especial a 4D. Esta é uma aventura muito porreira para quem é fã de One Piece, vale mesmo muito a pena e só queremos mais e mais. Para visitar tudo demoramos cerca de 3h / 4 horas, mas ainda com almoço incluído.

Regresso a casa

Depois destes 10 dias bem passados neste país fantástico, chegou a altura de regressar. A nossa boleia estava às 16 horas na porta do hotel. Chegamos ao aeroporto e aí tivemos de fazer um tempo de espera, pois o voo era só às 20horas. Aproveitamos para jantar antes e ainda ver algumas lojas, ainda compramos umas prendas de última hora. Depois esperávamos uma viagem longa do Japão até ao Dubai e Dubai até Lisboa. Chegamos ao Porto no dia 21 às 19 horas, foi só mesmo jantar e tomar banho. A viagem foi longa, mas ficamos com um sorriso na cara e a promessa de lá voltar, pois ainda ficou muito para descobrir no Japão.

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Viagem ao Japão – Dia 7

Roteiro de Viagem 7º Dia no Japão

No sétimo dia no Japão ficamos hospedados em Hakone. Um local nos subúrbios de Tóquio e onde estivemos mais próximos do Monte Fuji. Este foi um dia dedicado a conhecer a cidade e a história deste local. Mas primeiro começamos com um passeio de barco.

Hakone

Isso mesmo, logo pela manhã apanhamos um barco num porto local e atravessamos o Lago Ashi. O lago é enorme e a viagem foi tranquila. Tivemos sorte o dia estava de sol e a viagem não demorou muito (cerca de 40 minutos). Subimos logo ao topo do barco com três andares para apreciar a vista e ainda conseguimos outro plano para uma foto ao Monte Fuji (novamente sorte, pois o céu estava quase sem nuvens).

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Hakone-jinja

Em Hakone visitamos o conhecido santuário Hakone-jinja. Conhecido maioritariamente pelo seu toori flutuante (mas já vamos chegar aí). Este é um local de culto na montanha. Diz-se que os deuses habitavam lá junto ao lago Ashi, por isso encontra-se vários santuários no redor do lago. Hakone-jinja foi construído em 757, tendo sido criado como uma revelação. Muita boa sorte nomeadamente para o casamento e bom parto podem ser encontrados por ali. Ao subir a escadaria ficamos encantados com a beleza do espaço após chegarmos ao grande toori vermelho e ao santuário principal. Durante o fim-de-semana é normal encontrar-mos noivos a casarem-se ao estilo japonês.

Mas o que é mesmo referência do local é o toori vermelho flutuante que tem o nome de Porta da Paz. O acesso é fácil de lá chegar e é apenas necessário descer o circuito. Espaço conhecido para tirar belas fotos, tem logo uma enorme fila para conseguirmos a tal foto. Depois de 20 minutos a esperar lá tivemos a nossa oportunidade e uma excelente recordação, pois este toori é mesmo o mais lindo que conhecemos.

Museu de ar livre de Hakone

Depois de visitarmos Hakone-jinja fomos de autocarro até ao famoso Museu de ar livre de Hakone. Inaugurado em 1969 foi o primeiro museu ao ar livre no Japão, e o maior. Excelente meio para aproveitarmos o contacto com a natureza. Os jardins exuberantes fazem vista pelas montanhas de Hakone. Nos jardins conhecemos 120 obras contemporâneas. Além da arte moderna que facilmente conseguimos gostar, (falo por mim que sempre que vou a Serralves fico sem perceber o significado) está em exibição uma galeria apenas com obras de Picasso, são cerca de 300 peças. O museu é uma caminhada interessante de descoberta onde até as crianças se podem divertir. A entrada custa 1600 yens (13 euros). Se forem com tempo visitar o museu completo demora aproximadamente 3 horas, no entanto existem três rotas: Rota das Crianças, Rota para Dias de Chuva, Rota Rápida, para facilitar o percurso.

Almoçamos neste museu. Com um restaurante de serviço buffet, foi o local que comida mais ocidental comemos. Tinha tudo excelente aspecto e até repeti, o melhor foi a fonte de chocolate que podemos molhar em gomas e no gelado.

Durante a tarde viajamos durante 1h30 minutos até Tóquio, o nosso destino final da viagem.

Tóquio

Chegamos à fantástica cidade de Tóquio ao final da tarde. Mas a curiosidade de conhecer e aproveitar esta imensa cidade era tanta que deixamos logo as malas no hotel, New Otani Garden Tower Tóquio (que hotel enorme, perdi-me mesmo por lá) e apanhamos o metro até ao centro da capital. Depois de conhecermos um Japão mais rural, o choque com a cidade pura é enorme são milhares de pessoas de um lado para o outro, a confusão é geral, mas é uma sensação inexplicável. Saímos na estação de Shibuya, conhecida pela sua gigantesca passadeira em várias direcções, é mesmo de outro mundo, mas antes ainda foi visitar a estátua de Hachiko, o cão que quase durante uma década esperava o seu dono na estação, mesmo após a sua morte. No local existe uma estátua em homenagem ao cachorro e à sua história.

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Big city – Tóquio

 Este foi um dia para explorar, sem plano. As ruas estão recheadas de cor e muita luz. Existem shoppings em todas as esquinas com vários andares de altura. Subimos ao último andar de um edifício e pela janela as pessoas parecem formigas a circular em várias direcções.

O jantar foi dos pontos mais altos do dia. Escolhemos provar a famosa carne japonesa, o bife kobe. Considerada como uma iguaria gastronómica de luxo, esta carne de vaca é especial. Para manter o seu sabor marmorizado entre a carne e gordura, as vacas não passam por momento nenhum de stress na sua vida. Ouvem música clássica, são mantidas com mantas térmicas no inverno, tem replentes contra os insectos, e são bem alimentadas com grão e cerveja (para conseguirem ter mais apetite), além disso recebem massagens para relaxar. O seu tratamento reflecte-se na sua excelente carne. São restaurantes próprios que fornecem este tipo de refeição, servem-se quase como a picanha, onde o cliente é que grelha a sua própria carne. Para acompanhar um chá verde e legumes banhados num molho apetitoso. No final ainda conhecemos um pouco da noite de Tóquio onde estava calor e com muitas pessoas na rua.

Não percam o próximo episódio, porque nós também não.