Viagem ao Japão – Dia 9

Roteiro e Sugestões do 9º Dia de Viagem no Japão

Nikko

O nono dia em Tóquio era um dia livre, contudo nós escolhemos uma viagem extra para usufruir neste dia, visitar Nikko. Numa viagem com cerca de 3 horas de autocarro até ao destino, Nikko é uma cidade a norte de Tóquio, nas montanhas. Conhecido local pelos seus templos detalhados. A viagem foi longa mas valeu totalmente a pena, conhecemos a natureza e a espiritualidade do local.

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Queda de água Kegon

Uma verdadeira surpresa. Esta queda de água tem cerca de 100 metros de altura e foi das coisas mais surpreendentes que já assisti na minha vida. Podemos ver de cima a queda de água, mas a vista é mais fantástica quando descemos o elevador de 100 andares. A entrada é de 550 yens. Já que estamos no local devemos visitar. Quando as portas do elevador se abriram e chegamos ao fundo, foi um frio enorme que sentimos. O barulho da água a cair era mais intenso. Lá no local havia uma plataforma com escadas para tirarmos fotos à vontade e apreciarmos a fantástica vista. Esta é das cataratas mais belas do Japão.

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Lago Chuzenji

A queda’água em Kegon desagua no Lago Chuzenji. Local que visitamos de seguida. Depois do ruído da pressão da água, neste local encontramos o sossego. Um recanto pacífico e quase escondido que perfeito para respirar e pensar. Neste local é também espaço do Templo Chuzenji (que não visitamos). Este foi espaço para fotos engraçadas.

Templo Nikko Toshogu

Este é santuário dedicado a Tokugawa Ieyasu, o fundador e o primeiro shogun do regime Tokugawa. Construído em 1617 por Tokugawa Ieyasu como um lugar de descanso, o santuário possui um longo caminho cercado por cedros que se estende por 37 quilómetros. O que mais fascina neste local é o fantástico detalhe em madeira de situações filosóficas e religiosas talhadas em prata e ouro. Dizem que mais de 15.000 artesãos deixaram sua marca nesta estrutura. Este é local que podemos apreciar a fantástica escultura dos macacos: não ver, não falar e não ouvir. O santuário e suas imediações foram registados como Património da Humanidade em 1999 e é uma parada obrigatória para quem visita Nikko. A entrada no santuário é de 1,300yen. Este é um espaço enorme com muita história. Outros factos curiosos é que neste mesmo local podemos ouvir o cantar do dragão. Um dragão pintado no tecto canta ao som do tambor, é mesmo impressionante como tal acontece. Além disso podemos pedir aos deuses do nosso signo em chinês para dar sorte durante o ano. Após uma escadaria de 200 degraus encontramos o túmulo de Ieyasu, fundador do Shounato Tokugawa.

Karaoke

De regresso a Tóquio, chegamos quase no final do dia, por isso ainda conseguimos visitar as ruas desta gigantesca cidade, mais uma vez. No Japão sê japonês e como melhor maneira de o ser do que ao cantar karaoke? Uma curiosidade minha de assistir aos animes é das salas individuais de karaoke que podem ser utilizadas por grupos também. Decidi experimentar. Aquilo é mesmo divertido, apesar de não perceber bem como o programa funciona, a acústica é excelente. Existem várias opções, nós escolhemos a mais barata que foi de 20 minutos, quanto mais tempo mais encarece. Passa mesmo muito rápido e quando faltarem 10 minutos aparece um guarda à porta para indicar que o tempo está quase no limite. Podemos encontrar vários franchise de empresas de Karaoke, encontramos por todo o lado. Achei um pouco caro para o que realmente é, mas é uma experiência diferente e por isso mesmo gosto de visitar outros países.

Harajuku

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Para o final da noite visitamos a zona mais frequentada pelos jovens locais. Harajuku dita as tendências mais cool da juventude. Lojas de roupas e comidas extravagantes é possível encontrar aqui, mesmo pessoas com um estilo muito alternativo. Produtos Kawaii, e looks mais góticos podem ser comprados por aqui. Mesmo a nível de comida é por aqui que se encontra os conhecidos algodão doce arco-íris gigantes. Atenção visitem este espaço antes das 21 horas, pois as lojas fecham cedo.

O próximo dia foi o último do Japão e depois já estávamos de regresso a casa. Mas ainda visitamos mais um local. Queres saber qual foi?

Viagem ao Japão – Dia 8

O oitavo dia da minha viagem ao Japão. Conhecemos o centro de Tóquio.

De manhã acordamos bem fresquinhos para mais um dia. Hoje íamos finalmente chegar a Tóquio, mas antes conhecemos um pouco do Japão mais tradicional. Começamos pelo Santuário Shintoista de Meiji.

Santuário Xintoísta de Meiji

Dedicado completamente ao Imperador Meiji, o mesmo que terminou o isolamento no século 19. Localizado no coração de Tóquio, é dos templos mais importantes e visitados do Japão. O espaço mantém-se verde com milhares de árvores plantadas no local. Repleto de simbologia e valor histórico, este espaço merece ser visitado. Apresenta o sossego e natureza , este é principalmente um culto ao amor.  Repleto de simbologia e valor histórico.

Praça do Palácio Imperial

No Japão ainda existe um poderio imperial. Localizado no centro de Tóquio, os terrenos estão solidificados sobre o antigo Castelo Edo, apesar de ter sido demolido. Construiu-se um Palácio rodeado de um grande espaço verde e construções antigas. Só podemos de visitar de fora, por isso não é possível visualizar muito. Mas em certas alturas fazem visitas guiadas ao palácio, mas tudo muito reservado. Neste local é engraçado pois descobrimos que no mesmo local estamos no meio. De um lado, o local histórico e do outro, a cidade com grandes prédios e hotéis de luxo.

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Templo Senjo-ji

O vermelho é a cor predominante do Templo Senjo-ji. Este é o mais popular templo budista. A entrada principal é soberba e parece mesmo que entramos num local mágico. O portão chama-se Kaminarimon ou Portão do Trovão. Depois logo a seguir, é fácil nos perdemos pelas dezenas de lojas e comércio local que fazem parte do caminho até ao templo. Seja para comprar lembranças ou mesmo para comer petiscos. Ao chegarmos o templo principal perdemos pelas figura se monumentos lá perto. Um local para fotografar à vontade.

Ginza

Ginza é conhecida como a zona de luxo de Tóquio. Aqui podemos encontrar várias marcas de moda, restaurantes e cafés chiques. Marcas conhecidas mundialmente como: Gucci, Louis Vitton, Dior, Rolex, Chanel, e mais podem ser encontradas por lá. Esta é uma zona de comércio que podemos conhecer e que nos deixa com o bolso furado. Contudo é bonita aos olhos. Foi lá que almoçamos num restaurante italiano. Mas não pagamos caro, como podem pensar. No total foi 10€ cada um com direito a entrada, prato principal, bebida, sobremesa e café.

Pokemon Center

Para os fãs de Pokemon estes Centros de Pokemons é um obrigatório a visitar. São lojas equipadas com vário merchandising da animação, incluindo os diferentes tipos de pokemons. Este é um mundo mesmo de tudo. Além dos vários produtos da marca é possível lanchar no Pokemon  Café, mas tem que ir cedo, pois esgota rapidamente. Existe várias lojas em Tóquio, mas eu consegui visitar a maior, a Pokemon Center DX (deluxe), esta está situada em Takashimaya, na zona Nihonbashi. Como o Japão é sinónimo de Pokemon este lugar merece ser conhecido.

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Akihabara

Centro do entretenimento japonês. Nesta zona da cidade podemos conhecer tudo relacionado com tecnologia, animes, diversão, lazer…Neste centro cultural otaku é fácil nos perdermos em lojas enormes de mangas, jogos de vídeo, dvd, música, cosplay e figuras de ação. Nestas ruas facilmente encontramos meninas vestidas de maids ou até temáticas a promover os seus restaurantes ou cafés. De um lado ou de outro a agitação é enorme e cada uma esforça-se para atrair os turistas. Foi neste local que jantei. Num café para jovens, onde era possível jogar dardos, ou vários jogos electrónicos. Estava cheio de juventude que passavam o tempo entre amigos depois de um dia de aulas. Se escolhêssemos uma bebida especial, recebíamos um coster de um jogo da Bandai.

Apesar de Tóquio ser uma cidade de enormes multidões e muita luz, mesmo à noite, reparei que muitos estabelecimentos fecham cedo, principalmente cafés e lojas de entretenimento. Entre as 20h / 21h já estão a fechar. Contudo é impossível não adorar este mundo totalmente diferente do nosso. Amei Tóquio, a vida de cidade, o ritmo alucinante de tudo acontecer ao mesmo tempo e de não termos oportunidade para nos aborrecermos. A aventura está quase a terminar, mas ainda tenho muito para contar. Não percas os próximos episódios.

Viagem ao Japão – Dia 5

Sugestões de Roteiro da minha Viagem ao Japão 5º Dia.

Ainda continuando no ambiente mais rural do Japão, e ainda em Quioto. Logo de manhã, após o pequeno-almoço entramos no autocarro e rumamos ao nosso próximo destino: Shirakawago. O tempo estava a pedir chuva, mas a temperatura continuava quente.

Shirakawago

Esta pequena aldeia, agora um pouco mais turística, foi uma verdadeira surpresa. Shirakawago fica numa montanha e é conhecida pelas suas casas típicas. As chamadas  gasshoku, são construídas inteiramente em madeira e o telhado é composto por plantas de arroz, onde são trocadas em cada cinco anos. Esta aldeia já é considerada Património Mundial da Humanidade.  Shirakawago localiza-se a uma hora de Takayama e perto dos Alpes japoneses. Eu visitei durante o verão, onde o verde é cor predominante, mas no Inverno com a neve fica uma paisagem lindíssima.

Rapidamente visitamos esta aldeia, mas ficamos fascinados com a paisagem breath-taking do local.  Fiquei surpreendida em conhecer esta aldeia. Podemos atravessar uma longa ponte em cimento que abana facilmente, um pouco vertiginoso. No final saímos de lá com a cabeça a andar à roda. Depois de muitas fotos às casas, e campos de arroz de ocupam grande área do local, subimos ao monte mais alto para uma fotografia panorâmica. O caminho pode ser a pique, mas vale totalmente a pena. Lá em cima tem um pequeno café e fotógrafos se quiseres comprar uma foto mais profissional. Depois chegou a hora do almoço e almoçamos como verdadeiros japoneses.

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Nos campos de arroz. Como podem ver na imagem o verde é a cor predominante.

Num restaurante típico onde foi necessário tirar os sapatos e comer no chão. A sala era composta por uma lareira no meio do espaço para os dias mais frios. Almoçamos comida típica: sopa misu, carne cozida em folhas, sardinha grelhada, arroz, chá e tofu.

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Um almoço tipicamente japonês. No Japão não comem muito, mas tem muita diversidade.

Takayama

Após uma hora de viagem de autocarro, chegamos à nossa próxima paragem: Takayama. Esta é uma cidade histórica. As suas casas de madeira e ruas compridas, pertencem ao Período Edo. Com muitos comerciantes e museus tradicionais. Esta cidade é famosa pelo Festival bianual de Takayama, que remota ao séc. 17. Este festival celebra a primavera e outono com desfiles que apresentam carros alegóricos dourados e espectáculos de fantoches.

Neste local fizemos degustação de sake. Um sake normal e outro mais doce com sabor a limão. Entramos numa loja que fazia gratuitamente. Neste dia choveu muito daí que aproveitamos para ir lanchar a um local mais acolhedor. Como já falei o chá verde é o sabor predominante do Japão. Olhem só para este menu. Batido de chá verde – bolo de chá verde – bola de gelado baunilha e creme de chá verde. Overdose de chá verde! Eu não gostei muito, pois o sabor é muito apurado e sem açúcar. Como já evidenciei é costume lá oferecerem sempre água gelada.

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Um lanche especial com….muito chá verde

Conhecem o filme Your Name? Em Takayama é possível encontrar as pulseiras vermelhas feitas à mão, tal como apresentadas no filme. Além disso é possível ter uma experiência completa de Your Name (consegue-se encontrar o poster do filme em muitas zonas da cidade), nos locais como comércio e restaurantes podemos pedir por essa experiência, pois muitos dos locais do filme foram lá inspirados. Além disso podes aprender a fazer as conhecidas pulseiras. De seguida fomos visitar o Museu de Takayama.

Neste museu podemos conhecer os famosos carros alegóricos, sendo que já contam com mais de 600 anos. O museu é pequeno e ficamos a conhecer o festival que atrai imensas pessoas. O funcionamento mais rudimentar dos carros é interessante, pois é um mecanismo muito antigo e necessita de muita perícia para manejar.

Visitamos também o templo que estava perto do museu e ainda conhecemos as carpas enormes do lago. Experimentei um pão recheado que é tradicional do local. Um pão branco muito fofinho e saboroso, feito a vapor com recheio de abóbora. Mas tinha outros sabores como carne, vegetariano…

Curiosidade: Em Takayama existe a tradição de um boneco que pode ser entrado para compra em qualquer lugar, chama-se Sarubobo. Segundo a tradição este é um amuleto japonês. São bonecos em forma humana que a sua cor original é vermelho, mas pode ser encontrado em muitas outras cores. Sem características faciais as avós e mães faziam para os seus filhos para a boa sorte, saúde e alegria. Segundo acredita-se é o nosso anjo da guarda, ou os nossos antepassados que nos protegem. Não tem expressões faciais pois varia conforme o estado de humor de quem olhar para ele. 
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Gero

Gero foi o local escolhido para descansar. Em Gero apenas conhecemos o hotel. Esta conhecida cidade é famosa devido às fontes termais. Os chamados de ryokans são termas de água quente onde os japoneses costumam banhar-se todos nus. Existe espaços diferentes para homens e mulheres. Não há necessidade para ter vergonha de mostrar o corpo, nos ryokans as pessoas respeitam a privacidade de quem usa e sabe mesmo bem aquela água quente.

Uma das experiências mais interessantes foi esta, estar no ryokan de água quente e lá fora (sim porque é ao ar livre) estar a chover. Antes de entrarmos nas águas termais é necessário tomarmos banho primeiro e depois apenas com uma toalha minúscula podemos entrar. Totalmente relaxante, mas não é possível ficar muito tempo na água, pois aquece demasiado. Uns 10-20 minutos é suficiente. Lamento não ter fotografias, mas como compreendem é impossível levar telemóvel. Até porque do quarto do hotel até ao ryokan já íamos preparados com a Yukuta (robe género de quimono) e com chinelos.

No final fomos jantar no restaurante comida tipicamente japonesa. Muito à base do género que almoçamos, mas com mais diversidade de legumes. No Japão comem pouco carne e peixe, mas muitos legumes (principalmente crus) e tofu, cozinhado de várias maneiras.

Este foi o quinto dia neste fantástico país. Este foi um dia mais rural e histórico onde aprendemos melhor a cultura japonesa com outros dias. Brevemente escrevo sobre o próximo capítulo.

Viagem ao Japão – Dia 4

Sugestões de viagem dia 4 no Japão

Depois de um excelente pequeno-almoço em Quioto, que bem foi preciso, pois este foi o dia que mais caminhamos durante toda a viagem. Como tínhamos o dia livre e era o último nesta cidade de tradição, que já foi capital do Japão, decidimos aproveitar e explorar os locais mais emblemáticos. Para tal apanhamos o comboio para o primeiro destino: Fushimi Inari.

Fushimi Inari

Provavelmente dos locais mais instagráveis do Japão. Muitos devem conhecer como os  famosos portões torii avermelhados que estão montados em corredor por 4 kms de caminho. Difícil de conseguir uma fotografia perfeita, já que são milhares os visitantes que circulam por lá. Este é dos mais importantes e mais bonito santuário xintoísta, dedicado a Inari (deus do arroz). Com origem no ano 794, estão concentrados cerca de 30 mil torri vermelhos, conhecidos como Senbon Torii, normalmente são ofertas de particulares ou empresas, para prosperidade. O nome de cada dador e a data podem ser encontradas atrás do torii.

Saindo da estação principal de Quioto é preciso apanhar o comboio para a Estação Inari (cerca de 7 minutos de viagem). Depois é só 2 minutos de caminhada e chegamos ao local sagrado. Fushimi-Inari tem várias estátuas de raposa que protegem a entrada, consideradas as mensageiras.

Segundo a tradição devemos atirar uma moeda, bater duas palmas e fazer uma oração. Quem quiser tentar a sua sorte pode comprar os papéis da sorte. Custam cerca de 100 yens e reflectem mensagens de sorte ou azar. Se for de sorte é costume guardar na carteira ou em casa, se for azar deve-se colocar lá no santuário em locais próprios amarrados para não se concretizar.

É necessário uma manhã para conhecer este santuário e a entrada é gratuita.

Kiyomizu Dera

Kiyomizu-dera é um templo budista a leste de Quioto. Este é um dos monumentos mais antigos da cidade e considerado Património Mundial da UNESCO. O templo foi fundado no ano de 798 por Sakanoue no Tamuramaro, um general shogun. A antiguidade do espaço é bastante notória. O salão principal possui uma ampla varanda, suportada por largos pilares altos. Devido à sua altura oferece uma vista fantástica pela cidade. Ainda no salão principal está uma fonte de água natural, que segundo acredita-se tem o poder de realizar desejos. Lá está presente outros santuários., incluindo o Santuário Jishu, dedicado ao deus do amor. Segundo a lenda, acredita-se que quem conseguir atravessar de olhos fechados uma distância de 6 metros, até chegar ás pedras do amor, vai ter sorte nessa área. O praticante pode ser ajudado na tarefa.

Uma curiosidade do local é que os bilhetes são mesmo bonitos e muitos tem a função de amuleto para dar sorte.

Depois de caminharmos por todo o espaço no final podemos contemplar um lago com carpas. Foi neste dia que choveu (por sorte levamos guarda-chuva). No Japão a época de chuvas em junho e julho. Mas durante a nossa estadia tivemos muita sorte, pois só choveu dois dias.

Descida de Kyomizu Dera

A descida de Kyomizu Dera é um corredor de lojinhas de cada lado da rua. Difícil é resistir entrar em todas as lojas. Mas ainda consegui adiantar muitas lembranças aqui. Neste espaço conseguimos ver várias meninas vestidas de quimono a tirar fotografias nas principais paisagens. Foi também nesta rua que fomos abordados por um grupo de estudantes japoneses do básico, que estavam à procura de turistas para aprenderem a falar inglês. Enquanto isso respondemos a umas perguntas que tinham e ainda tiramos umas fotografias. Quando chegamos ao final da rua, já era hora do almoço.

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Os monumentos no Japão são frequentados diariamente por milhares de turistas.

Massa Udon

Encontramos um restaurante próximo e muito acolhedor com especialidade em massa udon. Esta é uma massa mais grossa e diferente do ramen. A sua confecção leva água e farinha de trigo. Tradicionalmente é colocada num saco de plástico e as mulheres amassam com os pés. Estranho não é, mas se pensarmos é igual ao vinho que é amassado com os pés. Servido quente ou frio (eu prefiro quente) esta massa é acompanhado com um caldo mais leve, cebolinha picada e tempurá ou carne. Neste restaurante, a bebida chá frio era oferecida. Depois de descansarmos um pouco e aquecermos da chuva, traçamos o nosso roteiro.

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O meu almoço. Massa udon com tempura e arroz.

Visitar os Macacos em Iwatayama

Adoro animais e não podia perder a oportunidade de conhecer os famosos macacos japoneses. Para visitarmos os macacos de Iwatayama foi necessário apanharmos o autocarro até Arashiyama. O Google fornece-nos estas informações todas. Numa viagem de 20 minutos e chegamos ao nosso destino. Como chegamos quase na hora de fecho (faltavam 30 minutos) e estava um tempo que chamava por chuva, subimos o monte com tranquilidade (sim, porque em dias de muito calor subir até ao topo seria muito complicado). Numa caminhada de 20 minutos encontramos finalmente os macacos.

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Depois de atravessar a ponte, e quase a chegar ao monte onde finalmente ia conhecer os macacos de Iwatayama.

Existem três regras principais: Não devemos olhar os macacos nos olhos, não devemos dar de comida fora do local designado e não devemos tocá-los. Neste local existem cerca de 130 macacos que andam livremente pelo espaço. No topo existe uma cabana onde podemos comprar comida e dar aos macacos, mas só lá no seu interior. Comprei uma banana descascada e foi bastante divertido ver os macacos a comer. Depois de algumas fotos e apreciar aquela vista, foi hora de descermos, até porque os treinadores já estavam a indicar aos macacos para se retirarem.

Floresta de Bambu de Arashiyama

A famosa floresta de bambu é um local que merece ser conhecido. Perto do local dos macacos de Iwatayama fizemos outra caminhada, mas sem antes fazer uma pausa para o lanche. Depois das energias renovadas visitamos a conhecida Floresta de Bambu. Não é necessário pagarmos a entrada e podemos andar em liberdade pelos diferentes caminhos de bambu. Um local mágico a descobrir e excelente fundo para fotos. Contudo às vezes pode ser complicado já que existem muitos turistas e para conseguirmos imagens sem pessoas desconhecidas é preciso ter muita paciência.

Exploramos a zona e ainda nos esperava uma longa caminhada até ao metro. Quando chegamos à estação de Quioto, conhecemos melhor aquele mundo movimentado, diferente do Quioto que conhecíamos. Ali era o encontro de todas as estações e como era hora de ponta, era muita gente num só local. No Japão conseguem concentrar tudo num mesmo sítio, seja o mais tradicional (que foi todas as paragens que fizemos durante este dia), seja o mais moderno e tecnológico que foi o que aconteceu quando chegamos à estação e na Torre de Quioto. Jantamos num shopping que se encontrava mesmo em baixo do nosso hotel e depois fomos descansar pois o dia tinha sido longo, mas muito divertido.

No próximo dia já íamos rumar a outro destino. Não percam os próximos episódios porque nós também não.


VÍDEO: