Crítica: Transformers – Era da Extinção

Os Autobots devem escapar do caçador de recompensas que os anda a perseguir. Inexplicavelmente o Optimus Prime e o seu grupo restante conhecem um mecânico, sua filha e o namorado street racer desta e juntos vão salvar a Humanidade.


Título: Transformers: Age of Extinction
Ano: 2014
Realização: Michael Bay
Interpretes:  Mark Wahlberg, Nicola Peltz, Jack Reynor…
Sinopse: Os Autobots devem escapar do caçador de recompensas que os anda a perseguir. Inexplicavelmente o Optimus Prime e o seu grupo restante conhecem um mecânico, sua filha e o namorado street racer desta e juntos vão salvar a Humanidade.

Oh não aqui vamos outra vez. Cá para mim, Michael Bay não faz filmes por necessidade, ou para conseguir ter destaque no cinema. Michael Bay faz filmes porque gosta e porque se sente feliz a fazê-los, pois não tem interesse nenhum em aprender com os erros que comete. Diverte-se com as suas criações. Se espera um filme com um argumento intenso e original, pode tirar o “cavalinho da chuva”. Transformers: Age of Extinction apresenta um argumento rebuscado, previsível e sem ponta de inovação comparando com os filmes anteriores. Michael Bay apenas foca-se no espectáculo visual que pode oferecer. Ignorando de facto todos os outros aspectos que conduzem um bom filme. Mas nem tudo é mau, o realizador consegue captar momentos interessantes com paisagens breath-taking de luz e pôr-do-sol. Este é o seu maior trunfo, Michael Bay soube utilizar com clareza os efeitos visuais. Tanto a nível da criação dos gigantes rôbos como em cenas de muita ação e adrenalina, em que não podia faltar a marca registada de Bay, as explosões. Neste filme temos a afirmação da chegada de uma nova saga de Transformers. Com novas personagens, o mecânico e inventor, Cade Yeagger (Mark Wahlberg), a sua filha, Tessa Yeagger (Nicola Peltz) e o namorado desta que 5 anos após o final do filme anterior, se juntam a Optimus Prime para derrotarem os Deceptions que se juntaram a humanos gananciosos.

O filme prolonga-se por quase três horas, em que pouca história é desenvolvida. O destaque principal do filme é representado em vários momentos de ação e perseguições a alta velocidade. Voltam a aparecer vilões mesquinhos e sem estrutura contra os heróis da história com sentido de justiça e moralidade. Outros assuntos que poderiam trazer mais dramatismo e emoção à história foram esquecidos. Quanto às interpretações não há nenhuma que se destaque. O nível da história não permite o crescimento emocional das personagens. O franchise de Transformers ainda não terminou, pois este ano já vai sair mais um filme para os cinemas. Será que vai ter a mesma qualidade dos anteriores? O blogue atribui 2,5 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.

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