Crítica: Larry Crowne

Após perder o seu emprego, um homem de meia-idade tenta reinventar-se novamente e decide começar a estudar. Uma comédia romântica com Tom Hanks e Julia Roberts nos principais papéis.

Título: Larry Crowne
Ano: 2011
Realização: Tom Hanks
Interpretes:  Tom Hanks, Julia Roberts, Sarah Mahoney…
Sinopse: Após perder o seu emprego, um homem de meia-idade tenta reinventar-se novamente e decide começar a estudar.

Mr. Nice Guy

Um homem de meia idade procura um novo recomeço na sua vida que atualmente parece estar sem rumo. Despedido do seu emprego do qual era muito bom no que fazia, a atravessar um processo de divórcio e com dificuldades económicas, decide voltar a estudar e começar na faculdade, para melhorar a sua vida e ter mais oportunidades de sucesso.

Tom Hanks está no protagonismo e percebesse que este ator é mesmo o vizinho da porta do lado, os seus papeis são sempre de mr. nice guy e ninguém melhor do que ele para o ser. Divide o ecrã com Julia Roberts e ambos interpretam um casal que está a reaprender a amar. Enquanto isso Tom Hanks é também o realizador deste filme com drama e romance.

O plot estava lançado e Tom Hanks, vencedor de dois Óscares da Academia com os filmes Filadélfia e Forrest Gump, ambos com o Óscar de Melhor Ator. Depois de conquistar na interpretação, Hanks decide aceitar o papel atrás das câmaras e tornar-se em realizador. Esta é a sua primeira longa-metragem e torna-se um filme bastante leviano, divertido e até satisfatório. Hanks também assume o protagonismo e torna-se Larry Crown, um funcionário de um supermercado que de um momento para o outro é despedido, só porque não tem estudos suficientes. Desempregado e com dívidas na casa devido ao seu recente divórcio, decide arranjar um emprego em part-time num restaurante, enquanto torna-se estudante de uma faculdade. Nesse momento a sua vida bastante, pois aumenta o grau de amizades e ainda recebe a simpatia de uma professora de oratória rancorosa com a sua vida (Julia Roberts), que detesta dar aulas. A vida de Larry Crowne rapidamente recebe um rumo positivo e uma esperança renovada que lhe faltava.

Nesta obra cinematográfica temos um argumento bastante leviano sobre romance que nos faz crer no melhor das pessoas. Um happy ending mesmo com as adversidades da vida. Os protagonistas estavam um pouco perdidos, mas encontraram um novo significado para a sua identidade. Este é um filme de sábado à tarde, mas com uma mensagem de positividade. Tom Hanks está indicado para este papel e até a sua realização está bastante natural, apesar de haver alguns momentos que necessitassem de algum impulso mais coerente. Contudo transformou-se num fantástico e leve filme. A química entre Hanks e Roberts, podia ter sido mais trabalhada, esta foi a primeira vez que trabalharam juntos. Julia Roberts é já a rainha das comédias românticas, mas neste filme houve emoções que falharam.

Concluindo “Larry Crowne” é uma tentativa de comédia-romance, mas não será daqueles filmes memoráveis. Fico sempre bem-disposta quando assisto aos filmes de Tom Hanks e este não foi excepção. O blogue atribui 3 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.

Toy Story 4

O primeiro filme de Toy Story foi lançado em 1995 e foi um sucesso imediato. Não devido às suas personagens ou história cativante. O seu fenómeno deveu-se principalmente, à tecnologia utilizada na sua animação. Esta foi a primeira longa-metragem criada apenas por computação gráfica. Vinte e quatro anos depois e com quatro filmes em lista, chegamos ao final de uma era. Como várias pessoas da minha geração, já me sinto nostálgica, pois cresci com estes brinquedos.

Título: Toy Story 4
Ano: 2019
Realização: Josh Cooley
Interpretes: Tom Hanks, Tim Allen, Annie Potts…
Sinopse: Quando um novo brinquedo chamado de “Forky” se junta ao grupo, uma nova jornada começa juntando novos e antigos amigos, apresentando como o mundo para ser enorme para para um brinquedo.

O primeiro filme de Toy Story foi lançado em 1995 e foi um sucesso imediato. Não devido às suas personagens ou história cativante. O seu fenómeno deveu-se principalmente, à tecnologia utilizada  na sua animação. Esta foi a primeira longa-metragem criada apenas por computação gráfica. Vinte e quatro anos depois e com quatro filmes em lista, chegamos ao final de uma era. Como várias pessoas da minha geração, já me sinto nostálgica, pois cresci com estes brinquedos. 

Não podia começar a falar de Toy Story, sem comentar o estúdio criativo por detrás da magia. A Pixar foi criada em 1986, mas a sua história prolonga-se anos antes da oficialização como empresa. A ideia de criar animações por computação gráfica surgiu em Edwin Catmull, que pertencia à Lucasfilms. Mais tarde Steve Jobs interessou-se pela tecnologia utilizada e comprou a empresa, tornado-a na que conhecemos agora, a Pixar. Como era um projecto muito caro, isto da criação de animações por computador, a empresa assinou um contrato com a Disney animations e este foi o primeiro passo para a criação de Toy Story, a primeira longa-metragem de animação criada inteiramente com computação gráfica. Esta foi uma conquista revolucionária na indústria cinematográfica e conseguiu ser um sucesso imediato.

A história criativa surgiu por quatro pessoas: John Lasseter, Pete Docter, Andrew Stanton e Joe Raft. E foi um processo de desenvolvimento longo. Apenas em 1993 é que deram luz verde para avançarem com o projecto. Surgiu uma narrativa divertida que conseguiu atrair gerações e durante mais de vinte anos é ainda reconhecido. A história baseia-se num grupo de brinquedos que ganham vida e emoções quando os humanos não estão por perto. No centro da história temos o cowboy Woody (com a voz de Tom Hanks) que sempre foi o brinquedo favorito de Andy. Tudo muda, quando chega um novo brinquedo, Buzz Lightyear (Tim Allen) que na sua consciência acredita que é na realidade um astronauta e que consegue voar.  Durante todo o filme e com um conjunto de peripécias temos a disputa de Woody e Buzz para o melhor brinquedo de Andy, enquanto Woody tenta mudar a opinião de Buzz sobre a sua identidade. No segundo filme conhecemos o passado do protagonista, enquanto se junta novos brinquedos ao grupo. Mas se os produtores pensavam que o legado de Toy Story ia terminar neste filme, estavam enganados. O terceiro chegou dez anos depois do anterior. Com a entrada de Andy na faculdade, os brinquedos deixaram de ser necessários, a chegada da fase adulta, é um desapego do conforto da infância. Os brinquedos começam uma nova aventura num espaço novo, enquanto procuram uma nova criança para a fazer feliz. Mas quando pensávamos que a época de Toy Story não podia ter terminado da melhor maneira. Com aquele “So long, partner” e o olhar triste de Woddy, enquanto assiste a Andy distanciar-se no horizonte, após brincar com ele uma última vez. Foi anunciado mais um filme.

Toy Story
O grupo de brinquedos mantém-se sempre junto.

Toy Story 4 apresenta a situação atual dos brinquedos, com a nova criança, a Bonnie. Mas personagens do passado voltam para mais um encontro e Woody vai ter uma grande decisão nas mãos. Se me perguntassem antes de ver este filme se considerava necessária outra longa-metragem de Toy Story, eu dizia que não. Mas após assistir ao quarto filme, percebi que afinal era uma história necessária para terminar uma era. As memórias de infância voltaram e se foi um filme que fomos ver em crianças ao cinema em 1995, voltamos novamente ao cinema para ver a sua continuação este ano, com novas personagens, mas com a nostalgia de sempre. A qualidade da animação é bem melhor do que no primeiro filme, mas é só mesmo por aí que conta, pois a essência mantém-se vivamente. O final foi melancólico, mas aquele laço forte de amizade conseguiu não se romper.

Ser brinquedo não é fácil, pois estamos sempre sujeitos à rejeição. No entanto sentimos-nos comovidos com estas histórias e relembramos os valores da infância. Lembramos-nos de uma época onde tudo era bem mais fácil, ( e se não foi devia ser) longe das responsabilidades. Mas crescemos e ainda bem. Aprendemos a continuar e a seguir em frente, tal como estes brinquedos e damos os conhecimentos às gerações futuras. Toy Story é mesmo isso uma roda vida de emoções. Caso para dizer a frase memorável que nos acompanhou desde o primeiro filme e que marca a amizade entre Woody e Buzz. Até ao infinito e mais além.

Rating: 4 out of 5.

Crítica: The Post

Um grande segredo que durou durante quatro presidentes norte-americanos que levou a primeira editora de jornais do país a uma batalha entre a imprensa e o governo.

Título: The Post
Ano: 2017
Realização: Steven Spielberg
Interpretes: Meryl Streep, Tom Hanks, Sarah Paulson…
Sinopse: Um grande segredo que durou durante quatro presidentes norte-americanos que levou a primeira editora de jornais do país a uma batalha entre a imprensa e o governo.

Filmes sobre grandes decisões e personalidades audazes deviam ser mais vezes apresentados ao público. Foi exactamente mesmo isso que fez Steven Spielberg. Baseou-se em eventos reais que moldaram a vida de Kay Graham, a editora do jornal Washington Post. Foi este mesmo jornal que esteve no centro da conspiração Watergate que liderou à resignação do Presidente dos Estados Unidos da América, Richard Nixon. Kay Graham interpretada brilhantemente por Meryl Streep tomou uma forte decisão que podia terminar com a sua carreira e coloca-la na prisão, mas mesmo assim aceitou os riscos. Os meios de comunicação tem a principal função de comunicar a verdade ao público e tal tem de ser feito, mesmo que seja difícil de compreender. Kay Graham foi a primeira mulher à frente de um jornal, numa época em que o grupo feminino ainda não tinha a liberdade completa num mundo de homens que ocupavam grandes cargos. Um jornal de família que o seu pai antes de falecer, passou ao seu marido que morreu precocemente e Kat foi obrigada a impor-se e continuar com o negócio. Contratou Ben Bradley (Tom Hanks) para seu editor. Em 1971 conseguiram através de uma fonte os “Pentagon Papers” sobre o envolvimento dos Estados Unidos da América na Guerra do Vietnam, desafiando a proibição do governo americano. Esta decisão mudou para sempre a história do jornalismo.

Três grandes nomes do cinema estão centrados neste filme. Steven Spielberg, Meryl Streep e Tom Hanks, seria Óscar garantido. Na verdade apenas se ficou pelas nomeações de Melhor Filme e Melhor Atriz. “The Post” é um filme bastante seguro e sóbrio. A narrativa é forte, foca-se em factos reais sobre o jornalismo e política. O argumento também convence e somos transportados para os anos 70. O pessimismo de guerra e ainda os escândalos prontos a estalar são manchetes  todos os dias nos jornais, mas o abalo principal é para o governo do país. Os atores são fiéis às suas personagens que procuram a sua liberdade de exprimir os factos para o povo americano e desenterrar a verdade de quatro presidentes dos Estados Unidos.

O filme é bom e para gosta de História moderna é interessante conhecer estas personagens. Contudo não ficou completo, principalmente nos registos finais em faltou perceber o que aconteceu aos protagonistas. O filme passou mais tempo a divagar entre expor o governo ou não no jornal e no final não havia tempo para o penoso julgamento que decorreu. Esperava mais drama nessa parte. Concluindo esta é uma obra plausível e claro temos Streep e Hanks e não podia ser melhor. O blogue atribui 3,5 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.

Crítica: Inferno

Quando Robert acorda num hospital em Itália com amnésia, ele junta-se à Doutora Sienna Brooks e juntos tem que salvar a Humanidade contra uma ameça global contra o relógio.

Título: Inferno
Ano: 2016
Realização: Ron Howard
Interpretes:  Tom Hanks, Felicity Jones, Irrfan Khan…
Sinopse: Quando Robert acorda num hospital em Itália com amnésia, ele junta-se à Doutora Sienna Brooks e juntos tem que salvar a Humanidade contra uma ameça global contra o relógio.

Baseado no livro do escritor de sucesso Dan Brown, chega-nos “Inferno” o terceiro da saga com Robert Langdon (Tom Hanks) no papel principal. O requisitado simbolista acorda sem memória num hospital em Itália, sem ideia de como ali foi parar. A médica Sienna Brooks (Felicity Jone) trata do seu caso, até serem atacados por assassinos. Só resta uma solução, fugir. Ainda confuso Robert é confrontado por fragmentos perdidos da sua memória e se querer está “preso” em mais um caso que remota à história, desta vez a ligado a Dante e à sua visão do Inferno. Tal como os filmes antecessores, este trama também evoca os autores dos clássicos. A História está muito presente neste filme, o que garantir um nível intelectual delicado e entusiasmante. Langdon mantém um conhecimento vasto sobre tudo dedicado à arte. O mesmo acontece com o escritor, Dan Brown que mostrou muita pesquisa de campo, tal como acontece em livros como “O Código da Vinci” e “Anjos e Demónios“. A dupla Ron Howard e Tom Hanks também parece funcionar bem, sem distracções, mantém uma postura fixa relativamente ao filme. O elenco secundário também está bem composto por Felicity Jones, que desta vez é a sidekick de Langdon, Ben Foster e Sidse Babett Knudsen (Borgen).

O trama é motivante e consegue captar e manter a atenção do espectador durante o filme. Existe algumas surpresas, um twist principal que vai abalar o conteúdo. Apesar de até ser interessante, “Inferno” não conquistou o impacto que pretendia. Algumas cenas confusas e pouco satisfatórias interferem com o seu sucesso. Contudo para quem gosta de História, este filme não deixa de ser um bom entretenimento. Mergulhamos no passado com o propósito de compreendermos melhor o presente e não há ninguém melhor do que Langdon para esta missão. O blog atribui 3,5 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.

Crítica: A Ponte dos Espiões

Steven Spielberg como realizador e os irmãos Ethan e Joel Cohen como argumentistas, juntamente com Matt Charman, tornam-se numa combinação de genialidade e equilíbrio.

Steven Spielberg dedicou-se totalmente a um drama real sobre a Guerra Fria.

Convém frisar logo no início que “A Ponte dos Espiões” é um filme baseado em factos verídicos. Sim aconteceu mesmo, por mais incrível que pareça. Estávamos em 1962, em pleno pico da Guerra Fria, e o que pode parecer uma realidade distante, não aconteceu assim há muitos anos.  O filme começa em Brooklyn, com a captura de Rudolf Abel (Mark Rylance). O homem estava a ser seguido por um agente do FBI. As acusações eram simples, Rudolf era um espião soviético. Parcialmente cidadão norte-americano deve ser julgado como tal, e para isso tem um advogado de defesa. James B. Donovan (Tom Hanks) é o escolhido para tal tarefa, e mesmo sendo considerado o “the most unpopular man in America” devido ao caso é justo no seu trabalho e pretende conhecer o lado da história do julgado. Abel e Donovan rapidamente perdem as intimidades e começam a conhecer-se melhor, dessa inesperada relação cresce uma amizade. Apesar do olhar e opinião acusadora do povo americano, Donovan deseja um julgamento adequado, mesmo com decisão já tomada da justiça do país. No entanto quando um piloto norte-americano é capturado pela Rússia, apenas Donovan é o único homem capaz de negociar os interesses prisioneiros.

Steven Spielberg como realizador e os irmãos Ethan e Joel Cohen como argumentistas, juntamente com Matt Charman, tornam-se numa combinação de genialidade e  equilíbrio. [LER MAIS]

Killing Lincoln

Killing Lincoln é um documentário filmográfico produzido pela National Geographic, em 2013. Comecei por assistir a este documentário, porque recentemente assisti ao filme The Conspirator (2010) com James McAvoy e Robin Wright, do qual centrava-se na história de Mary Surratt da qual foi culpada por uma rede de conspiração no assassinato ao presidente Lincoln

Killing Lincoln é um documentário filmográfico produzido pela National Geographic, em 2013. Comecei por assistir a este documentário, porque recentemente assisti ao filme The Conspirator (2010) com James McAvoy e Robin Wright, do qual centrava-se na história de Mary Surratt da qual foi culpada por uma rede de conspiração no assassinato ao presidente Lincoln. Mary foi a primeira mulher a ter a punição de morte nos Estados Unidos da América. Gostei de todo o enredo do filme e por isso tive a curiosidade em assistir Killing Lincoln, para aprofundar os meus conhecimentos daquele que foi um dos crimes mais mediáticos de toda a história da América do Norte. Com a narração do ator Tom Hanks (Forrent Gump) envolvemos-nos completamente em toda a história, com assuntos detalhados e documentados. Nota-se que houve uma pesquisa integral em todo o acontecimento, desde a conspiração, até à execução dos traidores. A morte do Presidente Abraham Lincoln a 14 de Abril de 1865 ainda é um dos “pontos sensíveis” da história americana. O que faz matar um dos presidentes mais adorados e mais benevolentes do país? Baseado no best-selling da New York Times, cheio de suspense, compreendemos os motivos e consequências do sucedido e como na altura se conseguiu lidar com a situação.

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Gostei da narração de Tom Hanks deu um efeito ainda mais dramático ao sucedido, e não se limita apenas na voz, mas também nas expressões que fazia. Fiquei impressionada com as fotografias de época apresentadas durante o documentário, mais na parte final. Nenhum pormenor foi deixado de “pontas soltas” e tudo foi devidamente explicado. Aconselho a assistirem, principalmente se gostam de história. Agora fiquei com curiosidade de assistir ao filme Lincoln (2012), realizado por Steven Spielberg. Sempre a aprender, sempre a aprender…

Crítica: O Encontro de Mr. Banks

Em 1961, a autora P. L. Travers viaja de Londres para Hollywood, para finalmente discutir o desejo manifestado por Walt Disney de adaptar a sua amada personagem Mary Poppins ao cinema – uma odisseia que principiou nos anos 40 com uma promessa de Disney às suas duas filhas.
Disney encontra não só uma sexagenária arrogante, sem qualquer desejo de negociar e com uma forte desconfiança em relação às intenções do empresário, mas também uma mulher que luta com o seu passado.

O Encontro de Mr. Banks (Saving Mr. Banks) em título original é um filme de 2013, realizado por John Lee Hancock e com as participações de Emma Thompson, Tom Hanks, Annie Rose Buckley nos principais papéis. Sinopse: Em 1961, a autora P. L. Travers viaja de Londres para Hollywood, para finalmente discutir o desejo manifestado por Walt Disney de adaptar a sua amada personagem Mary Poppins ao cinema – uma odisseia que principiou nos anos 40 com uma promessa de Disney às suas duas filhas.
Disney encontra não só uma sexagenária arrogante, sem qualquer desejo de negociar e com uma forte desconfiança em relação às intenções do empresário, mas também uma mulher que luta com o seu passado. (Fonte: CinemaGate)

Este filme como muita gente no início foi levada a acreditar, não é um filme sobre a vida do eterno sonhador Walt Disney, que ainda hoje nos faz acreditar em finais felizes, não é. Este filme conta a história de um momento particular da vida do Sr. Disney, a altura em que após uma luta de 20 anos convenceu a escritora de Mary Poppins, a fazer um filme do seu livro, pois era uma promessa que tinha feito ás suas filhas quando crianças. Não foi um caminho fácil pois a Srª Travers deixava a paciência em franja a qualquer um, pois tinha de ser tudo como esta queria. Mais tarde enquanto acompanhamos o filme percebemos a verdadeira razão da insistência da escritora em fazer um filme perfeito (que ainda hoje é um clássico do cinema), pois devido à sua vida difícil que se inspirou na sua obra – prima e conhecida por todos nós, na ama mais mágica de sempre.

Na minha opinião adorei ver o ator Tom Hanks como Walt Disney, o papel foi feito para ele. Sempre com simpatia no rosto, faz-nos acreditar que tudo é possível. Também a interpretação de Emma Thompson é de louvar, pois com o seu ar sisudo para este papel tornou toda a história mais realística. Este é um filme bastante comovente, que no final ainda nos consegue fazer deitar uma lagrimazinha no canto do olho, como qualquer outro filme da Disney. Tem um humor simples que completa toda a história, pois no final demonstra qual o verdadeiro significado. O telespectador é muitas vezes transportado em flashbacks para o passado da escritora de forma a compreender melhor as suas decisões de vida, esta é uma história memorável que valeu a pena ser contada. O Blog atribui 4 estrelas em 5. 

Rating: 3 out of 5.

Crítica: Capitão Phillips

«Captain Philipps» representa a visão multi-facetada da captura, em 2009, do porta-contentores norte-americano Maersk Alabama por piratas da Somália. É simultaneamente – através do olhar característico de Paul Greengrass – uma emocionante aventura e um complexo retrato dos inúmeros efeitos da globalização. O filme mostra a relação entre o comandante do Alabama, o Capitão Richard Phillips (Tom Hanks, vencedor de dois Óscares), e Muse (Barkhad Abdi), o chefe Somali, que o tem como refém. Phillips e Muse vêem-se em rota de colisão quando Muse e a sua tripulação decidem atacar o navio desarmado de Phillips. No inevitável confronto, a 145 milhas da costa da Somália, ambos serão confrontados com forças alheias ao seu controlo

Capitão Phillipsé um filme de 2013, realizado por Paul Greengrass e protagonizado por Tom Hanks, Catherine Keener, Max Martini principalmente. Sinopse: «Captain Philipps» representa a visão multi-facetada da captura, em 2009, do porta-contentores norte-americano Maersk Alabama por piratas da Somália. É simultaneamente – através do olhar característico de Paul Greengrass – uma emocionante aventura e um complexo retrato dos inúmeros efeitos da globalização. O filme mostra a relação entre o comandante do Alabama, o Capitão Richard Phillips (Tom Hanks, vencedor de dois Óscares), e Muse (Barkhad Abdi), o chefe Somali, que o tem como refém. Phillips e Muse vêem-se em rota de colisão quando Muse e a sua tripulação decidem atacar o navio desarmado de Phillips. No inevitável confronto, a 145 milhas da costa da Somália, ambos serão confrontados com forças alheias ao seu controlo. (Fonte: SAPO Cinema)

Capitão Phillips é um filme baseado em factos reais recentes, o que torna a história mais real e empolgante, onde o telespectador fica a pensar como tal é possível. Um filme bastante bem realizado em que temos a sensação que estamos presentes no local em que tudo acontece, tornando mais realístico e fenomenal. Filmado como se fosse um documentário a câmara segue os protagonistas de forma a conseguir captar todo o horror e medo do acontecimento.

Tom Hanks claramente que está fantástico, nada a apontar e merecedor de um Óscar da Academia. As duas horas e tal de filme passam – se bem, pois com um enredo profundo como este queremos saber qual o final da película. Com ação, muita ação e drama torna este filme de cortar a respiração, são só devido à veracidade dos factos, mas devido ao óptimo desempenho e profissionalismo dos atores no filme. Gostei bastante do filme e recomendo. O Blog atribui 4, 5 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.