Crítica: A Luz entre os Oceanos

Um guardador do farol e a sua esposa que vivem na Austrália, criam e educam um bebé que naufragou na costa. Mas tal escolha pode mudar muitas vidas.

Título: The Light Between Oceans
Ano: 2016
Realização: Derek Cianfrance
Interpretes:  Michael Fassbender, Alicia Vikander, Rachel Weisz…
Sinopse: Um guardador do farol e a sua esposa que vivem na Austrália, criam e educam um bebé que naufragou na costa. Mas tal escolha pode mudar muitas vidas.

Podia ter sido uma perfeita história de amor. Uma daquelas histórias que nos aquecem o coração e que nos fazem suspirar, com um pouco de drama e com no final deixamos cair uma lágrima. Bem, não aconteceu nada disso. “A Luz entre os Oceanos” avança de forma lenta e faz-me ter ódio pela personagem feminina principal. Que fez tudo de errado o quanto podia fazer. Depois dos horrores da guerra Tom (Michael Fassbender) voluntária-se para trabalhar sozinho num farol e assim dar apoio às embarcações. Tudo isso muda quando conhece Isabel (Alicia Vikander). Rapidamente (mesmo) apaixonam-se e casam-se. O amor que os une é fortificado quando Isabel descobre que está grávida. Após dois abortos a relação do casal sofre as consequências. A luz ao fundo do túnel aparece numa pequena embarcação a boiar com uma bebé no seu interior. Após a indecisão de Tom, Isabel insiste ferozmente em manter a bebé e adopta-la como sua. 5 anos mais tarde e o casal terá de sofre as consequências das suas escolhas e o pesar na consciência de uma decisão que mudou a vida de várias pessoas.

Esta obra cinematográfica apresenta um enredo muito parado que nem mesmo com os acontecimentos dramáticos na vida familiar ganha vigor. Apesar dos atores Michael e Alicia apaixonarem-se na vida real durante a rodagem, esse amor não é muito translúcido durante o filme. Também destaco a falta de carisma da personagem da atriz Rachel Weiz, que manteve uma interpretação morna, num casting que merecia melhor consideração. Nesta película não existe situações inesperadas nem consequências. O final foi o oposto às águas agitas do mar, sem sal. Uma história inacabada que obrigou a um final feliz sem contexto. Baseado na obra literária de M.L. Stedman esperava um conto mais poético e apaixonante. A interpretação dos atores também não foi das melhores. Todo o filme manteve-se ameno. O blogue atribui 3 estrelas em 5.

Rating: 4 out of 5.