Crítica: Rocky II

Rocky luta pela sua família, após sua luta com Apollo Creed que exige um rematch. Após um tempo de superação, será que Rocky vai aceitar?

Título: Rocky II
Ano:1979
Realização:  Sylvester Stallone
Interpretes: Sylvester Stallone, Talia Shire, Burt Young… 
Sinopse: Rocky luta pela sua família, após sua luta com Apollo Creed que exige um rematch. Após um tempo de superação, será que Rocky vai aceitar?

O segundo filme realizado, criado e protagonizado por Sylvester Stallone, começa com o final do anterior. Podem ler a crítica aqui. Com um empate no frente a frente com o campeão mundial de pesos pesados, Apollo Creed, Rocky cumpriu o seu objectivo. Um zé-ninguém que imediatamente tem todo o país com os olhos nele. Após o sucesso do confronto, Rocky tenta viver normalmente a sua vida. Depois de recuperar no hospital, arranja um emprego na publicidade e pede Adrian em casamento. A fama começa a tornar-se algo difícil de fugir e o protagonista é apanhado a gastar mais do que deve, principalmente para alguém que está a pensar fazer a família crescer. Mas a fonte de dinheiro vinda da publicidade não chega, devido à falta de segurança de Rocky em comunicar, daí que procura empregos mais honestos, mas que nem sempre é fácil. Revoltado com toda a situação, Creed decide marcar uma desforra com Rocky. Tentado não só pelo dinheiro, mas como em seguir o seu sonho, o protagonista aceita mais um round. Mas será que vai conseguir vencer?

Sylvester Stallone teve de arregaçar as mangas em Hollywood e criar para ele mesmo um papel para si. Devido à sua dificuldade em falar, não conseguia papéis no cinema, daí que esse foi o impulso para criar um dos filmes mais rentáveis e memoráveis do cinema, a saga Rocky. Inspirado na sua própria vida e que nos emociona muito, temos um homem sem aspirações, que apenas seguia um boxer de classe trabalhadora de tempos livres, até às luzes da ribalta de combates maiores. O argumento simples, mas que cria muito empatia é dos factores mais positivos. As falas de Stallone são os momentos mais sinceros encontrados no cinema e apesar de não ser um excelente ator, apresenta uma naturalidade muito eficaz no grande ecrã.

Rocky II” não segue a mesma impressibilidade do seu antecessor, mas cria uma ligação mais profunda e recorrente do episódio passado. A mesma magia mantém-se e é isso que nos faz adorar este franchise. O blogue atribui 4,5 estrelas em 5.

Rating: 4.5 out of 5.

Rocky

Um boxer de pequena categoria recebe a oportunidade única de lutar contra o legendário campeão de peso pesado. Uma luta para conseguir o respeito próprio que sempre precisou.

Título: Rocky
Ano: 1976
Realização: John G. Avildsen
Interpretes: Sylvester Stallone, Talia Shire, Burt Young…
Sinopse: Um boxer de pequena categoria recebe a oportunidade única de lutar contra o legendário campeão de peso pesado. Uma luta para conseguir o respeito próprio que sempre precisou.

De zé-ninguém a herói

Rocky foi o primeiro filme sobre o boxe que deixou a indústria cinematográfica americana nas bocas do mundo. Um filme totalmente escrito por Sylvester Stallone, e também protagonista, explica a história de Rocky Balboa, um zé-ninguém com 30 anos, já um pouco acabado para a carreira do boxe profissional, mas que se torna num ídolo quando lhe dão uma oportunidade. O filme aborda a diferença do músculo e cérebro. Rocky pode não ser um boxeur muito experiente, mas utiliza a sua força no trabalho como colector de dívidas. Já Adrian, a mulher por quem se apaixona, é descrita como inteligente e dedicada. Até numa conversa entre ambos, Rocky afirmou que o pai o incentivou a usar a força desde miúdo, pois não gostava da escola. Daí que começou no boxe. Já a Adrian os pais diziam que devia dedicar-se à escola, porque não era muito bonita.

A vida pacata de Rocky muda e a sua sorte volta a aparecer quando é escolhido por Apollo Creed o campeão de pesos pesados para um confronto com ele e pode vencer o título. Rocky escolhido por ser uma presa fácil, vai esforçar-se ao máximo, como nunca o vez na vida e treinar para conseguir chegar ao final do combate. A mensagem de sátira destacada deste filme é que Apollo Creed é o típico americano. Arrogância, ego alto e forte tentação publicitária. Decide lutar contra Rocky com descendência italiana (baseada nas próprias origens de Stallone) e pretende humilha-lo só por parecer mais inexperiente.

O que torna este filme um fantástico must-see cinematográfico é a sua simplicidade. O drama inerente à situação e logo o público sente uma aproximação pelo protagonista que antes de Adrian sentia-se solitário e quase sem sonhos. Aliás o beijo entre os dois, foi dos mais bonitos apresentado no cinema. Tímido, inocente, mas muito fugaz. Neste filme sentimos o aconchego humano e até ficamos nervosos antes do combate, mesmo quando as dúvidas de Rocky sobre tudo começam a aparecer. Não cansa, e o argumento bem escrito propõe um excelente serão de cinema. Somos convidados a conhecer uma das melhores personagens do cinema do desporto. Um filme fantástico. O blogue atribui 5 estrelas em 5.

Rating: 5 out of 5.

Crítica: Creed

Nunca vi nenhum filme do “Rocky”. A saga do pugilista começou em 1976 com o filme de sucesso liderado por Sylvester Stallone e só terminou em 2006 com “Rocky Balboa”, entretanto ainda conta com mais quatro filmes no meio. Mais do que uma sequela de “Rocky”, “Creed” é uma renovação. Apela à nova geração. Já vimos isso recentemente com o lançamento do último filme de “Star Wars” em que o antigo elenco se junta a novas personagens e a uma nova história. Este filme funciona da mesma forma e correu tão bem, que tive vontade de ver os seus antecessores.

Nunca vi nenhum filme do “Rocky”. A saga do pugilista começou em 1976 com o filme de sucesso liderado por Sylvester Stallone e só terminou em 2006 com “Rocky Balboa”, entretanto ainda conta com mais quatro filmes no meio. Mais do que uma sequela de “Rocky”, “Creed” é uma renovação. Apela à nova geração. Já vimos isso recentemente com o lançamento do último filme de “Star Wars” em que o antigo elenco se junta a novas personagens e a uma nova história. Este filme funciona da mesma forma e correu tão bem, que tive vontade de ver os seus antecessores.

No epicentro da história temos o jovem Adonis Johnson (Michael B. Jordan), filho do famoso campeão de boxe Apollo Creed, que morreu num combate em Rocky IV (1985). Sempre sonhou seguir as pegadas do pai no mundo dos pesos pesados, e por isso decide procurar um mentor. Rocky Balboa, agora aposentado e amigo de Apollo parece a escolha mais acertada. Convence-lo a voltar aquela vida, não foi fácil. Adonis e Rocky vão ajudar-se mutuamente para evitar a derrota e conseguir a vitória. As jornadas pessoais de cada um e os desafios da vida vão ser colocados à prova nesta filme. “Creed” não é só do género de drama, é a nostalgia dos filmes anteriores. Voltar a ver Stallone no papel que lhe deu fama no cinema, é o toque final épico. [LER MAIS]

Crítica: Plano de Fuga

Ray Breslin, um reputado especialista mundial em estruturas de segurança, decide aceitar um desafio: conseguir fugir de uma instalação ultra-secreta e de alta tecnologia chamada «O Túmulo». Só que uma vez lá prisioneiro, Breslin descobre que foi enganado e é considerado como um verdadeiro preso de alta-segurança. Para conseguir fugir ele vê-se obrigado a recrutar Emil Rottmayer, também ele aprisionado nas mesmas condições, para o ajudar a elaborar um plano impossível que os possibilite escapar à prisão mais protegida e fortificada alguma vez construída.

Escape Plan ou em português é um filme de 2013, realizado por Mikael Håfström e protagonizado por 50 Cent Amy Ryan Arnold Schwarzenegger Sam Neill Sylvester Stallone Vincent D’Onofrio, entre outros. Sinopse: Ray Breslin, um reputado especialista mundial em estruturas de segurança, decide aceitar um desafio: conseguir fugir de uma instalação ultra-secreta e de alta tecnologia chamada «O Túmulo». Só que uma vez lá prisioneiro, Breslin descobre que foi enganado e é considerado como um verdadeiro preso de alta-segurança. Para conseguir fugir ele vê-se obrigado a recrutar Emil Rottmayer, também ele aprisionado nas mesmas condições, para o ajudar a elaborar um plano impossível que os possibilite escapar à prisão mais protegida e fortificada alguma vez construída. (Fonte: Sapo Cinema).

Qual o resultado, quando se junta os atores Arnold Schwarzenegger e Sylvester Stallone num só filme? Bem é este, que após o filme Mercenários, em que Arnold teve uma breve participação. O telespectador espera sempre mais deste duo, que na época de 80 e 90 eram dos atores mais requisitados e reconhecidos do cinema de ação e não deixam a coisa por menos, pois impressionavam com os seus músculos e cenas de luta. Apesar de estarem um grande tempo em pausa, voltaram à carga. Porém este filme reporta-nos um pouco para a envolvente história de “Prison Break” em que os presos tem de conseguir sair de uma prisão de alta segurança, inquebrável.

Em Escape Plan vemos Sylvester Stallone de outra perspectiva, pois além de usar o músculo também utiliza o cérebro. Pois a inteligencia é a única ferramenta que pode utilizar para conseguir escapar, e claro Schwarzenegger que lhe vai ajudar no caminho. Em conclusão este é um filme é razoável, mas esperava-se mais devido à força de atores nele apresentado. Cenas de ação tem algumas, mas nada de muito aprofundado, este filme preza mais pelo engenho de formas para sair da prisão. O Blog atribui 3 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.