Crítica: Bleach (2018)

Uma adolescente japonês consegue ver fantasmas. Mas é a atenção de uma jovem rapariga a lutar contra um monstro que muda a sua perspectiva. Ele torna-se num shimigami com os poderes dela e ela uma jovem normal na sua escola. Ele descobre que a morte da sua mãe foi provocada por estes monstros.

Título: Bleach: Burîchu
Ano: 2018
Realização: Shinsuke Sato
Interpretes:  Sôta Fukushi, Hana Sugisaki, Ryô Yoshizawa…
Sinopse: Uma adolescente japonês consegue ver fantasmas. Mas é a atenção de uma jovem rapariga a lutar contra um monstro que muda a sua perspectiva. Ele torna-se num shinigami com os poderes dela e ela uma jovem normal na sua escola. Ele descobre que a morte da sua mãe foi provocada por estes monstros.

Depois de um anime memorável (podem ler aqui), o live-action finalmente chegou. Com uma produção Netflix, ainda duvidamos destas produções, pois os live-actions dos animes que adoramos, nem sempre correm bem. Neste caso “Bleach” até conseguiu surpreender. Mesmo no curto espaço de filme (1h48m) seguimos de forma resumida e bem delineada o encontro de Ichigo e Rukia, assim como o protagonista recebe os seus poderes de shinigami. O argumento foi dos factores mais positivos e no final ainda deixou em aberto para mais um capítulo. Será que vai acontecer?

Esta longa-metragem conseguiu apresentar-se em equilíbrio com o drama, comédia e ação. Na verdade, os momentos de ação de luta de espadas são os melhores. Nada esteve ao acaso e com coreografias bem planeadas e elaboradas, ficamos “colados” ao ecrã com tamanha energia. Além disso as personagens que conhecemos do anime voltam a ter uma nova vida neste filme. Além dos protagonistas temos a família de Ichigo, os momentos com o pai são engraçados, e com os colegas de escola: Chad, Inoue e Tatsuki. Além disso ainda conhecemos o misterioso Ishida e Urahara. Mas também são apresentados os shinigamis Byakuya e Renji, que na minha opinião foi a pior escolha no elenco.

A narrativa não se alongou muito, mas o que produziram estava excelente. Seja a nível de lutas, efeitos especiais, e argumento. Ficamos com vontade de conhecer mais e espero que não fiquem por aqui. A presença do criador, Tide Kubo é notória, pois as personagens mantém-se na mesma posição do anime. A relação entre Ichigo e Rukia, manteve-se e ainda bem. Na verdade as semelhanças entre estes atores e as suas personagens são demasiadas, por isso destaque para os atores Sôta Fukushi e Hana Sugisaki.

Concluindo foi bom recordar esta história novamente (recentemente recebemos a notícia que o anime vai voltar) e completaram o desafio satisfatoriamente. O blogue atribui 3,5 estrelas em 5.

Rating: 3.5 out of 5.

Crítica: Say “I Love You”

Uma rapariga envergonhada chamada de Mei, chama pela atenção do rapaz mais popular da escola, Yamato. De alguma forma, Yamato começa a gostar de Mei, e foi atraves de um beijo que a historia de amor deste casal começa.

Título: Sukitte iinayo.
Ano: 2014
RealizaçãoAsako Hyuga
InterpretesHaruna Kawaguchi, Sôta Fukushi, Nanami Abe…
Sinopse: Uma rapariga envergonhada chamada de Mei, chama pela atenção do rapaz mais popular da escola, Yamato. De alguma forma, Yamato começa a gostar de Mei, e foi atraves de um beijo que a historia de amor deste casal começa.

Este filme é baseada na manga/anime Say “I love You”, podem ler aqui. Foi exactamente por esse motivo que decidi ver esta película. Com uma história totalmente juvenil, Mei Tasibana, uma menina sem amigos e que não confia nas pessoas, apaixona-se pela primeira vez. Yamato, rapaz já habituado a ter todas as raparigas ao seu redor, fica hipnotizado com Mei. O jovem casal começa aos poucos a conviver e inevitavelmente tornam-se namorados. Durante quase duas horas acompanhamos os crescimento deste amor e das suas dificuldades. Como também assisti ao anime, confirmo que o filme está muito bem compactado para treze episódios. Apesar dos principais focos estarem presentes no trama, existem assuntos que deviam ter sido mais aprofundados e que se tornam um pouco superficiais. Por isso algumas das personagens não tiveram o desenvolvimento que mereciam. Alem do casal principal, o tema amizade também é muitas vezes retratado. “Say: I Love You” como longa-metragem não acrescenta muito, se gostam de histórias românticas aconselho principalmente a assistirem ao anime.

O elenco ainda e bastante jovem, mas as semelhanças com as suas personagens são evidentes. Os responsáveis do filme tiveram em atenção às semelhanças físicas, factor que bastante positivo. O final foi um pouco chocho e desinteressante, em que podiam aproveitar uma das cenas mais belas do anime, a noite do festival. Alem disso esperava mais intriga com Asami e Yamato. Concluo por caracterizar este filme como simples que apesar do lado romântico, não e memorável. Para mim deu para conhecer um pouco do modo estudantil do Japão, país que um dia gostaria de visitar. O blogue atribui 3 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.