Crítica: Shingeki no kyojin Parte 1

Num mundo onde gigantes humanóides atacam os humanos, Eren junta-se à legião de luta como forma de vingança aos monstros que atacaram a sua vila natal.

Título: Shingeki no kyojin
Ano: 2015
Realização: Shinji Higuchi
Interpretes: Haruma Miura, Kiko Mizuhara, Kanata Hongô
Sinopse: Num mundo onde gigantes humanóides atacam os humanos, Eren junta-se à legião de luta como forma de vingança aos monstros que atacaram a sua vila natal.

Apesar da manga e do anime de sucesso, podem ler aqui. O filme live-action foi uma ideia infeliz. A história foca-se na mesma em Eren, Mikasa e Armin que estão determinados em destruir os titãs que assassinaram as suas família, mas com contornos diferentes. Dividido em duas partes esta obra cinematográfica não se mede por eira nem beira. Argumento confuso, personagens deambulantes e nada tem haver com o original. Falta o sentido lógico do acontecimento e marca-se pela falha a nível historial. Confirmo que só existem pontos negativos e por isso torna-se um martírio assistir a este filme. Eu tinha lido que as críticas eram más, mas queria ver por mim, só consegui ter arrependimento. Os efeitos visuais são uma verdadeira desgraça. É notória a escolha de alguns japoneses para serem os titãs, mas as qualidades humanas foram muito mal disfarçadas, parecendo humanos a devorarem humanos. Medonho de assistir. Outra situação que não percebi foi a cena do bebé titã, ora isso nem sequer está explicado na anime.

As personagens não apresentam química entre elas e estava à espera de mais diversidade. As personalidades também não são como a manga, são totalmente novas e com situações diferentes que se definem. O diálogo é confuso e desconexo, sem pontos de ligação que nos fazem sentir simpatia pelas personagens. Concluindo esta obra está uma desgraça que não devia ter saído do papel. Não existe nenhuma referência que refute esta ideia. O blogue atribui 1,5 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.

Shingeki no Kyojin / Attack on Titan

Shingeki-no-Kyojin

Depois de tanto ouvir falar do anime e nos eventos fartar até aos olhos de ver cosplay ou referências ao anime, a curiosidade falou mais alto e decidi arriscar. Apesar de ter demorado muito tempo a terminar (a culpa não foi minha, a falta de tempo não permite ver tudo), conseguiu ver até ao fim e gostei bastante. Quando conheci a história, achei o tema demasiado complexo. Afinal são um grupo de titãs gigantes que comem pessoas e destroem tudo em seu redor, mas como é que os humanos sobrevivem. Ao ver o anime, percebi que são epifanias que de anos a anos acontecem aos titãs em que a sua origem é desconhecida. O anime surgiu em 2013 e no seu total tem 25 episódios e ainda 5 OVAS (que ainda não vi). A segunda parte tem data prevista para 2016. O anime é muito bom e tem uma qualidade de imagem superior para os dias de hoje. Outros vão aplaudir melhor a manga que foi ilustrada por Hajime Isayama e publicada em 2009.

No epicentro desta história temos Eren Yeager e a sua irmã adoptiva Mikasa Ackerman que perdem os pais num ataque inesperado dos titãs. Alienado com a vontade de destruir todos os seres daquela raça, Eren junta-se ao exercito, Mikasa também se junta. Para acompanhar os irmãos, Armin, o melhor amigo de ambos também aceita proteger os muros da cidade contra os titãs.

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O sucesso da manga foi iminente, a história era um triller emocional em que o destino das personagens era sempre uma surpresa. Rápidas cenas de ação com momentos de cortar a respiração. Paisagens sangrentas e destruídas causadas pelo terror dos titãs torna a imagem mais apelativa e expectante. O anime assume-se na mesma forma e por essa razão está bem construído. Perfeitos twists e movimentos de estratégia, aumentam a vontade de assistir tudo de uma vez. O facto de existirem várias questões na história, ajuda a aumentar a curiosidade. Esta primeira temporada não deu para responder a tudo, mas vai ter continuação. “Attack on Titan” é um anime moderno que merece toda a nossa atenção e considerado dos melhores do seu ano de estreia. As personagens são fortes e é fácil gostarmos delas, não existem elementos fracos. No mesmo ano em 2015, foram lançados dois filmes live-action da animação, mas segundo dizem não correu muito bem. A música do opening é algo de bestial, aqui fica, e espero que vos tenha convencido a assistirem a este anime, se ainda não o fizeram.