Viagem a Londres – Dia 1

Roteiro e Sugestões do 1º Dia de Viagem em Londres

Londres era a minha segunda cidade de sonho, depois de Paris. Como já cumpri a vontade de ir à cidade da luz em 2015, este ano aquando a escolha das férias, Londres foi a nossa opção. Sherlock Holmes, Harry Potter, Senhor dos Anéis, o berço de grandes histórias que me fascinaram. Percorri a cidade durante 5 dias, e mesmo assim não consegui visitar tudo. A enormidade do local é fascinante, assim como a quantidade de pessoas de andam por lá.

O primeiro dia metade foi gasto em viagens e transportes. Do aeroporto Heathrow a Victoria Station, onde andei de comboio (um conselho: são mesmo muito caros) e até ao hotel, optamos pelo uso de autocarro (sim, aqueles vermelhos de dois andares). Chegamos ao hotel já passava da hora do almoço, então deixamos as malas no quarto e partimos à aventura. Encontramos um restaurante italiano e paramos por ali. A minha massa à bolonhesa foi necessária para recarregar as baterias. Como estávamos num país novo, surgiu-nos algumas dúvidas. Pagamos gorjeta ou não? Será que se utiliza por aqui? A verdade que nãos são bem certos sobre o assunto, existem restaurantes que respeitam essa política, outros não. O italiano pelos vistos não, mas mesmo assim, cedemos à gorjeta de 10% sobre o valor do almoço.

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Estátua da Rainha Vitória e no fundo o Palácio de Kensington

A seguir esperava-nos um dia de muita caminhada. Atravessamos o Hyde Park, o vasto jardim, mesmo no coração de Londres, e fomos até ao Museu Nacional de História Natural que é imensamente gigante. Contudo é bastante divertido e melhor ainda é gratuito. Conhecemos um pouco sobre a vida do homem, a vida animal, a astronomia, dinossauros e geologia. Ainda íamos ao Museu de Ciência que é mesmo ao lado, mas estava fechado. Um problema lá: os museus fecham todos por volta das 17 horas. Por um lado até foi bom, já não sentia as pernas de tanto andar. Como já estava estava na hora aproveitamos e fomos jantar. Pizza Hut foi a escolha. Pedimos uma sopa, e acreditem não é nada como as nossas, e uma pizza. Por erro enganaram-se no pedido e trouxeram uma super-picante. O que melhorou a situação foi as saladas self-service que propõe onde podemos escolher o que quisermos, quantas vezes quisermos. Aproveitei também para experimentar as várias Pepsi de sabores que lá tem: Pepsi de Cereja, Baunilha, Lima e Morango. São boas, mas na minha opinião muito doces. Este foi o primeiro dia, a seguir conto o segundo dia.

Londres Dia 1 - BeautifulDreams
Museu de História Nacional – Reconstrução óssea de um dinossauro

“Sherlock” Bebés, segredos, surpresas e o inesperado

A chegada da nova temporada de Sherlock é sempre dos momentos mais esperados do início do ano. Nunca desilude. O final da terceira temporada trouxe de volta o inimigo de Sherlock. Moriarty, provocador transmitia mensagens com “Miss Me?”. Mas como podia ser Moriarty, se este morreu. Ou será que não?


A chegada da nova temporada de Sherlock é sempre dos momentos mais esperados do início do ano. Nunca desilude. O final da terceira temporada trouxe de volta o inimigo de Sherlock. Moriarty, provocador transmitia mensagens com “Miss Me?”. Mas como podia ser Moriarty, se este morreu. Ou será que não? Estas dúvidas assombram Sherlock que tenta manter a sua vida normal à espera que o jogo comece. “Eu saberei quando o jogo começa. Porque eu adoro“. Entretanto John Watson e a sua esposa, Mary esperam pelo nascimento do primeiro filho. A chegada de um bebé muda tudo e até Watson vai notar essa diferença. Privatização do sono, perda de casos, mas ainda escreve no seu blogue. Os créditos são todos para Sherlock, nenhum caso lhe escapa. A sua audácia, engenho e atenção aos pormenores fazem dele um investigador privado único. Apesar do seu excesso de confiança e orgulho em si mesmo.

Cansado de casos fáceis, Sherlock encontra o seu ponto de saída com o misterioso roubo de estátuas de Margaret Tatcher. Moriarty deve estar por detrás disto, suspeita o protagonista. A caça ao rato começa. As pistas chegam finalmente ao suspeito. Após o confronto de Sherlock, é descoberto que o caçador de estátuas de Tatcher era membro da AGRA. Lembram-se do passado de Mary? Uma ex-agente. A personagem Mary terá mais protagonismo neste episódio e finalmente vamos vê-la mais em ação.

Com um argumento refinado, arrebatador e ainda com as falas egocêntricas de Sherlock, tentamos recolher o máximo de informação sobre o episódio que mais parece um filme. Surpresas acontecem das formas mais inesperadas com atitudes mistas de traição e companheirismo. O final foi marcado pelo inesperado, que provavelmente vai marcar a série para um tom mais sombrio (como já foi visto no trailer). Sherlock vai ter o seu caso mais complexo. Agora espero pelos próximos episódios, que apesar de serem poucos valem cada segundo.

Sherlock

Mark Gatiss e Steven Moffat tiveram uma ideia de génio. E se adaptassem a personagem Sherlock Holmes aos tempos actuais?

Mark Gatiss e Steven Moffat tiveram uma ideia de génio. E se adaptassem a personagem Sherlock Holmes aos tempos actuais?

O conceito

A personagem criada por Sir Arthur Conan Doyle já recebeu várias adaptações ao longo dos anos. Desde Basil Rathbone (em filmes de 1939 a 1946), Jeremy Brett (na televisão entre 1984 a 1994), no cinema com Robert Downey Jr (2009), Jonny Lee Miller na série “Elementary” (2012) até à sua última adaptação por Ian Mckellen em “Mr. Holmes” (2015). Todas elas tem as suas características especiais, mas nenhuma se destaca mais do que a série televisiva “Sherlock“. A mesma morada, os mesmos nomes, os mesmos casos, mas num século diferente, num conceito completamente inovador. Mark Gatiss e Steven Moffat falaram desta ideia por anos “Tudo o que importa sobre Holmes está lá. Sherlock e Watson continuam iguais. As histórias de Conan Doyle nunca foram sobre casacos em xadrez, eram sobre deduções brilhantes, terríveis vilões e crimes sangrentos.”, respondeu Steven numa entrevista. A decisão final surgiu numa viagem de comboio e com a ajuda de Sue Vertue da Hartswood Films o conceito começou  a ganhar forma. Apresentaram a ideia à BBC que confirmou, “Avancem”.

A série

Era o ano de 2010 quando foi lançado o primeiro episódio “The Study in Pink” um dos principais casos de Sherlock Holmes, e logo recebeu a aceitação do público. No papel principal tínhamos Benedict Cumberbatch, ator britânico ainda não muito reconhecido, expressava-se melhor no teatro, mas já tinha participado em alguns filmes. Como parceiro e melhor amigo, Dr. John Watson, interpretado por Martin Freeman, mesmo antes do “The Hobbit. A combinação dos dois atores juntos foi perfeita. Benedict manifesta o seu enorme talento nesta personagem épica, além disso o seu look moderno causa a impressão necessária para o papel de Sherlock. Martin tem uma presença igualmente importante. Mostra toda a seriedade essencial e com posturas próprias dos actor, é um Watson inigualável. Cada episódio é como um filme, dura cerca noventa minutos, mas nem nos apercebemos do tempo passar. O espectador vive cada minuto. [LER MAIS]

Novo ano e novo episódio de Sherlock

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Ano novo e novo episódio de “Sherlock”. 12 de Janeiro de 2014 é a data que estreou o último episódio da famosa série da BBC. Mais de um ano de espera, voltou à televisão com um especial com o título “The Abominable Bride” e como sempre não desilude. Neste episódio conhecemos Holmes e Watson numa outra época, e na original victoriana. Fora dos tempos modernos, terão de desvendar o caso de uma noiva que renasce dos mortos. O caso no seu geral é interessante, temos Sherlock a sublinhar o ceticismo que os mortos não voltam à vida, já Watson acredita que o sobrenatural é bem possível.

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Cada episódio de “Sherlock” é único e especial. Consegue inovar num mundo de entretenimento saturado. Este episódio foi uma excelente prendinha de Natal para os fãs, já que a série só vai estrear oficialmente para o ano. The Abominable Bride” é uma mistura do Sherlock que estamos habituados a ver em modo contemporâneo, com a sua época original de escrita de Arthur Conan Doyle. Neste episódio também foi revelado indícios de como será a próxima temporada, e que a morte de Moriarty será detalhadamente explorada. E eu ansiosa para ver.

Crítica: Sherlock Holmes: Jogo de Sombras

Há um novo criminoso à solta – o Professor Moriarty (Jared Harris), e ele não é apenas intelectualmente igual a Holmes, como também a sua capacidade para o mal, juntamente com uma enorme falta de consciência, pode mesmo dar-lhe vantagem face ao conhecido detective. Quando o príncipe herdeiro da Áustria é encontrado morto, a evidência, segundo o Inspector Lestrade (Eddie Marsan), aponta para suicídio. Mas Sherlock Holmes deduz que o príncipe foi assassinado

Sherlock Holmes: A Game of Shadows é um filme de 2011 realizado por Guy Richie, e com as participações de Robert Downey  Jr., Judy Law, Rachel McAdams, entre outros. Sherlock Holmes sempre foi o homem mais inteligente…até agora. Há um novo criminoso à solta – o Professor Moriarty (Jared Harris), e ele não é apenas intelectualmente igual a Holmes, como também a sua capacidade para o mal, juntamente com uma enorme falta de consciência, pode mesmo dar-lhe vantagem face ao conhecido detective. Quando o príncipe herdeiro da Áustria é encontrado morto, a evidência, segundo o Inspector Lestrade (Eddie Marsan), aponta para suicídio. Mas Sherlock Holmes deduz que o príncipe foi assassinado – um assassínio que é apenas uma peça de um grande e poderoso puzzle, projectado pelo Professor Moriarty. Misturando negócios com prazer, Holmes segue as pistas até um clube de senhores nocturno, onde ele e o seu irmão, Mycroft Holmes (Stephen Fry) brindam ao Dr. Watson na sua última noite de solteiro. É aí que Holmes encontra Sim (Noomi Rapace), uma cigana cartomante, que vê mais do que aquilo que conta e os envolvidos no assassinato do príncipe tornam-na no próximo alvo a abater. Holmes tenta salvar-lhe a vida e, em troca, ela concorda, relutantemente, em ajudá-lo. A investigação torna-se cada vez mais perigosa e leva Holmes, Watson e Sim por todo o continente…

O segundo filme da saga trás de nome o investigador inglês mais conhecido, Sherlock Holmes e o seu fiel companheiro o doutor Watson, numa nova aventura de crimes que merecem ser resolvidos com perspicácia e inovação. Guy Richie continua com a sua forma própria de filmar, com cenas em slow motion onde podemos visualizar as estratégias e o desenrolar de acontecimentos de Holmes. É fácil de perceber as semelhanças entre o herói desta história, Sherlock Holmes e Jack Sparrow (Jonhy Deep), pois ambos possuem uma personalidade peculiar, diferente do habitual standard de herói que estamos habituados, mas que os torna bastante divertidos e fáceis de acompanhar.

Os efeitos especiais são bem conseguidos e impressionam, o guarda-roupa e a os ambientes criados são coerentes e conseguem por vezes momentos de grande beleza visual. Apesar de este segundo filme ser muito parecido com o primeiro da saga, um terceiro já vem a caminho. Se o filme continua a dar dinheiro mais sequelas serão realizadas e é o que acontece por aqui. Porém apesar de o filme mostrar um história tentador com momentos divertidos, no final o telespectador tem a sensação que falta algo ser explicado e não devia ter terminado sem essa carência. O Blog atribui 3 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.