The Good Fight

Logo no primeiro episódio, a série “The Good Fight” provou que pode ser controversa. Os criadores Michelle King e Robert King fizeram questão de que assim fosse. Argumentistas com opinião política vincada, já tinham apresentado essa atitude na série “The Good Wife”. Os nomes são parecidos, mas não é por acaso. “The Good Fight” é mesmo um spin-off de “The Good Wife”.

Logo no primeiro episódio, a série “The Good Fight provou que pode ser controversa. Os criadores Michelle King e Robert King fizeram questão de que assim fosse. Argumentistas com opinião política vincada, já tinham apresentado essa atitude na série “The Good Wife“. Os nomes são parecidos, mas não é por acaso. “The Good Fight” é mesmo um spin-off de “The Good Wife“. Com temas bastante actuais, a série foca-se principalmente na eleição de Donald Trump como Presidente dos Estados Unidos da América e nas repercussões para com as minorias do país. Basicamente, a eleição do novo líder é tema recorrente durante toda a série e são várias as referências que apresentam o descontentamento dos produtores em relação ao assunto. A cena mais marcante é representada. quando uma personagem está confortavelmente a ver televisão em sua casa. Nesse momento, estamos em directo no triunfo de Trump. De imediato, essa personagem desliga a televisão e retira-se do local. Descaradamente Michelle e Robert King marcam uma posição quanto ao conteúdo de “The Good Fight“. [LER MAIS]

The Crown

O peso da coroa pode ser difícil de suportar. Elizabeth (Claire Foy) sentiu essa responsabilidade aos 26 anos, após a morte prematura do seu pai, o rei. Ainda muito jovem e recém-casada não estava preparada para liderar um vasto país. Num pós-guerra ainda recente, Elizabeth teve de se impor num mundo governado por homens repletos de tradições e conservadorismos.

O peso da coroa pode ser difícil de suportar. Elizabeth (Claire Foy) sentiu essa responsabilidade aos 26 anos, após a morte prematura do seu pai, o rei. Ainda muito jovem e recém-casada não estava preparada para liderar um vasto país. Num pós-guerra ainda recente, Elizabeth teve de se impor num mundo governado por homens repletos de tradições e conservadorismos. A sua chegada ao trono trouxe uma vitalidade inesperada. A sua coração foi a primeira a ser filmada, e marcou um passo importante na história televisiva. Além das decisões políticas e sociais, as familiares também só postas à parte. Mesmo com a ajuda de Winston Churchill (John Lithgow) como Primeiro-Ministro o caminho não é fácil.

“The Crown” foi considerada a série mais cara da Netflix. Com todo o seu vigor mostra na perfeição aquela época dos anos 50. As propriedades reais, o guarda-roupa e decorações tudo foi planeado de forma a manter-se com o mais real possível.

Os atores completam toda a exuberância desta série de televisão que retrata os primeiros tempos de reinado da rainha Elizabeth II, que ainda continua. Além da sua vida política, acompanhamos um retrato íntimo da família real britânica. Os constantes desacordos com a sua irmã, Margaret, as dúvidas da sua mãe e ainda a insegurança que mantinha com o seu marido, o Príncipe Philip da Grécia e Dinamarca. Além disso os seu conflitos pessoais entre fazer o que está certo, ou o que manda a monarquia.

Além do argumento bem refinado, esta série mantém uma excelente fotografia com paisagens que conseguem captar toda a beleza do momento, além disso somos confrontados com factos históricos interessantes que abalaram o Reino Unido, mas também o resto do mundo.

Este é uma obra bem sucedida que merece a nossa atenção e é sem dúvida das melhores séries de 2016. “The Crown” vai continuar por mais uma temporada onde vai apresentar mais uma década na vida da Rainha Elizabeth II.

Power Rangers: Onde estão agora?

power rangers-1

Já é certo e sabido que os Power Rangers vão chegar ao grande ecrã. Os fatos já foram apresentados e até a vilã, que vai ser a atriz Elizabeth Banks já tem novo look. Um clima de nostalgia está a chegar e daí decidi recordar um pouco as personagens e os atores que pertenceram ao cast original da série hit dos anos 90. Go Go Power Rangers.

Austin St. John-1

Austin St. John era o ranger principal. Interpretava o Power Ranger vermelho e o dourado na série original, no Power Rangers Zeo e no filme Turbo. Após quatro anos a fazer serviço militar e paramédico, Austin voltou aos Estados Unidos da América para estar presente em convenções da saga que o tornou famoso e até pondera voltar à representação. Recentemente produziu três filmes Survival’s End, Gideon’s Frontier, e A Gift of the Heart.

Walter Jones

Walter Jones tem andado muito ocupado desde que interpretou o Ranger preto em Mighty Morphin Power Rangers. Jones participa maioritariamente em dobragem como animações e video-jogos. Contudo ainda participou em séries como CSI e Buffy a Caçadora de Vampiros. Atualmente tem uma participação confirmada em “Without a Head and Gideon’s Frontier” ao lado do seu colega dos “Power Rangers” Austin St John.

david yost

David Yost era o Power Ranger azul na série original de 1995, no filme e em Power Rangers Zeo. Normalmente costuma aparecer em convenções dedicadas à série e ainda marcou presença em filmes como Ladykiller (1996) and Degenerate(2010). No entanto é na produção que gosta mais de trabalhar, principalmente na televisão.

Jason David Frank

Jason David Frank teve uma participação marcante em Power Rangers. A sua personagem chamava-se Tommy Oliver a.k.a Ranger Branco, Ranger Verde, Ranger Zeo Vermelho, Ranger Vermelho Turbo e o Ranger DinoThunder Preto em três diferentes temporadas e um filme. Atualmente Jason dedica-se principalmente à carreira de  MMA, além disso é conhecedor das artes marciais de karaté, Jiu Jitsu e Muay Thai. Fundou quatro escolas de MMA nos E.U.A e ainda lançou uma marca de roupa apelativa ao desporto.

amy jo johnson

Amy Jo Johnson era a Kimberly a Power Ranger rosa. Ela manteve o seu papel na série original de 1995, no filme e ainda em Power Rangers Turbo. Depois disso continuou na televisão com papéis em séries como “Felicity”, “The Division” e “Flashpoint“. Atualmente vai ser a argumentista e realizadora  do filme “The Space Between” em que a própria também será uma personagem. Amy além de atriz é cantora e já lançou albúm, em 2001, 2005 e 2013.

Thuy Trang

Thuy Trang era a personagem Trini, a Power Ranger Amarelo na série original, Mighty Morphin Power Rangers. No ano seguinte, em 1996 conseguiu um papel no filme The Crow: City of Angels e depois em Spy Hard. Infelizmente a atriz faleceu em 2001, devido a um acidente de carro. Thuy tinha 27 anos.

Richard Steven Horvitz

Richard Steven Horvitz era a voz do robô Alpha  5 Mighty Morphin Power Rangers, no filme, Power Rangers Zeo, Power Rangers Turbo e no filme. Continuou na televisão a dar a sua voz a outras personagens. Algumas das séries em que participou,  The Grim Adventures of Billy and Mandy,  Angry Beavers e  Invader Zim.

David J. Fielding

David J. Fielding era o mentor Zordon que aparecia como cabeça flutuante em  Mighty Morphin Power Rangers. David apareceu em alguns filmes depois de ser Zordon e ainda deu a voz a vários video-jogos, incluindo Sanitarium, Zeus: Master of Olympus e Empire Earth.

Barbara Goodson

Barbara Goodson era a voz da Rita Repulsa, uma das principais vilãs dos Power Rangers em  Mighty Morphin Power Rangers. Sim digo a voz, porque a aparência pertencia à atriz japonesa Machiko Soga. Barbara é uma excelente dobradora de anime e conseguiu participações em Bleach, Dragon Ball, Avatar Last Airbender, Naruto, Cowboy Bebop…

Versailles

“Versailles” é uma série de televisão do ano 2015 realizada através do Canadá e da França, sobre a construção do palácio de Versailles durante o reinado do rei Luís XIV. Estávamos no ano de 1667, e sobre a tentativa de revolta dos nobres do reino, o rei Luís XIV é aconselhado a sair de Paris e mudar-se para a cidade rural de Versailles.

A vida na corte do Rei-Sol

Versailles” é uma série de televisão do ano 2015 realizada através do Canadá e da França, sobre a construção do palácio de Versailles durante o reinado do rei Luís XIV. Estávamos no ano de 1667, e sobre a tentativa de revolta dos nobres do reino, o rei Luís XIV é aconselhado a sair de Paris e mudar-se para a cidade rural de Versailles. A série inicia-se com um sonho perfeito de um majestoso palácio, completamente dourado e repleto de belíssimos jardins. De sonho a uma ideia que o rei pretende seguir. Estava entusiasmada para assistir a esta série, afinal retratava uma época história, além disso mostrava o crescimento de um dos palácios mais belos do mundo. Apenas tem 10 episódios (o normal deste género de produções, já que cada episódio demora aproximadamente 50 minutos), mas percebi desde o primeiro que a história era demasiadamente irreal. Curiosa sobre o assunto fui perguntar ao meu amigo Google e tal confirmou-se. A maioria daqueles factos não são verdadeiros e Versailles deixa de ser uma obra histórica e torna-se numa obra ficcional. Não é por mal, eu até gostei do desenrolar da história, senão tinha parado de assistir, mas esperava algo mais sustentável.

Quanto ao elenco ainda é bastante jovem, mesmo a nível profissional. Gostei da escolha para o rei Luís XIV, George Blagden, também participou nos “Vikings” e “Os Miseravéis“, apesar de ainda ser jovem, mostra o que é necessário para reinar. Interesses políticos, guerra, traições, espiões, o modo de vida da nobreza e a do povo, são factores retratados nesta série. Todo o suor, lágrimas e sangue que foi necessário para construir Versailles com todo o seu esplendor. A produção está bem planeada com guarda-roupa e cenários que exemplificam com pormenor a glória daquela época. O final não foi dos melhores, mas ficou em aberto para uma continuação que já tem data para o começo das gravações. A segunda temporada vem aí, e merece pois ficou muito para descobrir. A série foi critica devido ao facto de ser demasiado expostas, mas estamos em pleno séc. XVII e o sexo era completamente banal nesta época. Para terminar eu não passava à frente o opening porque a música é mesmo épica para a série “Versailles” e tem mesmo tudo relacionado.

Angel

Um vampiro com alma, e ex-namorado de Buffy, que não pode alcançar um momento de pura felicidade, senão torna-se violento. A ideia da série é focar-se num público-alvo mais adulto, já que a série-original é direccionada para o público adolescente.

Proteger os Desprotegidos

Angel” é uma série televisiva que surgiu como spin-off de “Buffy a Caçadora de Vampiros“. Com um total de 5 temporadas, a série começou em 1999 e terminou em 2004. Criada por Joss Whedon e David Greenwalt a história segue a personagem Angel. Um vampiro com alma, e ex-namorado de Buffy, que não pode alcançar um momento de pura felicidade, senão torna-se violento. A ideia da série é focar-se num público-alvo mais adulto, já que a série-original é direccionada para o público adolescente. Apesar de manter o mesmo humor e registo de história. Angel apresenta um ambiente mais negro e sombrio. A sua busca pela redenção faz com que o vampiro deixe Sunnydale  e muda-se para Los Angels. Lá encontra Cordelia Chase, que ambiciona ser atriz e mais tarde Wesley que também se junta ao grupo. Personagens conhecidas do universo de Buffy voltam a juntar-se de forma diferente. Buffy também chegou a fazer algumas presenças na série, além dos anteriores que referi, assim como Darla, Willow, Faith e Spike. Durante esta série o passado de Angel é novamente explorado, novos inimigos aparecem e novas personagens como Fred e Gunn juntam-se ao grupo.

A série vê-se bem, mas a temporada que mais me “prendeu” foi a terceira, entretanto a pior na minha opinião foi a última. A personagem Cordelia era um elemento fundamental na equipa e a sua saída repentina fez com que a essência principal perdeu-se. Já há vários anos que queria ver “Angel”, desde que terminei a série “Buffy”, mas entretanto novas séries foram surgindo e esta ficou a marinar. Comecei a ver, e depressa senti a nostalgia daqueles anos e a saudade de ver novamente aquelas personagens no pequeno ecrã. No argumento reconhecemos vários momentos de humor como também de ação, apesar de vários momentos com desenvolvimentos demasiado pobres.

O melhor: O gang. Cada um tem as suas habilidades e momentos de auge. No entanto deviam de desfrutar de momentos mais divertidos juntos. Os vilões também foi outro factor positivo. As piadas da Cordelia eram dos pontos altos dos episódios.

O pior: Aquela história do filho do Angel. Tudo bem o seu nascimento, mas depois voltar adolescente e namorar com a Cordelia foi horrível. Outro factor que não gostei foi que nenhuma personagem feminina sobreviveu (okay temos a Illyria, mas não conta). O final também foi do pior.

E vocês ainda se lembram da série Angel?

O que ando a ler: Guerra dos Tronos


Para quem me conhece bem, sabe que sou uma fã da série “Guerra dos Tronos”. O que começou em 2011 com a série televisiva, prolongou-se para os livros. O meu objetivo era conseguir ler os livros, antes da série avançar. A minha curiosidade falava mais alto. Mas não consegui, devido ao meu tempo e orçamentos limitados, tal não foi cumprido. Mas não é por isso que deixei de fazer a coleção. Gosto da forma como o escritor, George R.R. Martin faz-nos gostar de uma personagem e depois a destrói completamente sem qualquer explicação. Gosto da sua ousadia e coragem. Num momento tudo está bem,  mas logo a seguir está tudo num caos. O Sr. Martin é um verdadeiro destruidor de sonhos e muito imprevisível. Tudo isto para referir que já estou no quatro livro “O Despertar da Magia“. Nesta obra de fantasia que “prende” o leitor do início ao fim, conhecemos personagens carismáticas, cada uma com a sua própria história. Quanto à série não perco um episódio (e já está a chegar a quinta temporada!), a meu ver é das melhores adaptações do original, apesar de ultimamente estar a mudar muito (ler aqui). No entanto aconselho a leitura, para os fãs e não só, porque existe mais pormenor, compreendemos melhor o lado das personagens e algumas situações diferem dos livros para a série. Tenho imensa curiosidade para saber como esta obra vai terminar.