Cinema dentro de Cinema

Filmes que tem como pano de fundo o cinema. Os bastidores é apresentado e como toda a magia chega aos olhos dos espectadores. Os segredos são revelados de como tudo acontece.

Hail Cesar!

Com a assinatura dos irmãos Coen e com um elenco forte de atores  conhecidos, “Hail Cesár!” é um filme sobre a idade de ouro do cinema. Filmes atrás de filmes eram massivamente produzidos. Neste filme o plot desenvolve-se quando a estrela principal é raptada e não existe a possibilidade de continuarem as gravações. Crítica completa aqui.

La La Land

Mia tinha o sonho de ser atriz, mas as oportunidades continuam a escapar-lhe. La La Land é um filme sobre o cinema nos tempos modernos. As dificuldades que um ator em início de carreira enfrenta. Além disso aprendemos um pouco sobre os bastidores do mundo cinematográfico e como  se grava um filme. Crítica completa aqui.

Serenata à Chuva

Serenata à Chuva” aborda a introdução do filme sonoro. As relações entre os atores e as dificuldades com esta nova tecnologia. Dantes como os filmes eram a mudos, agora os atores tem outras preocupações como a voz e decorar os diálogos e isso nem sempre é tarefa fácil. Uma brilhante comédia para rir do princípio ao fim.

Gritos 3

Os bastidores do filme “Stab” baseado nos assassinos em Woodstock é o palco de novos crimes. Sidney Scott terá de fugir novamente do Ghostface onde todos na produção podem ser os culpados. A relação profissional dos atores é também exposta neste filme.

Cinema Paraíso

O cinema é puro entretenimento. Em “Cinema Paraíso” esse tópico é fomentado. Para as pessoas daquela vila não havia maior alegria do que o dia do cinema. Por momentos esqueciam-se dos seus problemas e riam-se com filmes do Charlie Chaplin. Não apresenta os bastidores das produções cinematográficas, mas foca-se de como o cinema conseguia chegar ao seu público.

Birdman

Um ator em decadência luta para se manter novamente no ativo. “Birdman” foca-se principalmente nos bastidores de uma peça de teatro, mas apresenta os momentos de glória que uma determinada personagem pode trazer a um ator.

A invenção do Hugo

Os primórdios do cinema. Em “A invenção de Hugo” ao dar à manivela as imagens ganhavam movimento. Et vóila era estávamos a ver um filme. O primeiro foi dos Irmãos Lumiére que revolucionaram a indústria do entretenimento.

O Artista

Um filme de 2011 que ganhou o Óscar de Melhor Filme. Voltou aos primórdios. Ser a preto e branco e mudo. Um artista de cinema conhece uma jovem dançarina, mas a chegada de nova tecnologia, lança a carreira de ambos em direcções opostas.

Crítica: Salve, César!

Em Hollywood nos anos 50, um produtor tenta a todo o custo ajudar em situações de crise.

Título: Hail, Caesar!
Ano: 2016
Realização: Joel e Ethan Coen
Interpretes: George Clooney, Josh Brolin, Scarlet Johansson, Ralph Fiennes…
Sinopse: Em Hollywood nos anos 50, um produtor tenta a todo o custo ajudar em situações de crise.

Os irmãos Joel e Ethan Coen voltam a criar diversidade cinematográfica. “Salve, César!” é um filme repleto de comédia exagerada, num mundo hollywodesco. A lista de bons atores é extensa, George Clooney, Scarlett Johansson, Ralph Fiennes, Tilda Swinton, Channing Tatum, Jonah Hill, Josh Brolin, parece que todos queriam fazer parte deste projecto. Apesar dos pequenos papéis para grandes estrelas, este rol de personalidades dão a cara e a alma ao filme. O argumento foi delineado para entreter o público facilmente. Nos anos 50, percebemos como era agitada a vida num estúdio cinematográfico, onde realizadores, atores, produtores, bailarinos e jornalistas convivem juntos num clima de fama de sucesso. Quando uma das maiores estrelas é raptada, a única coisa a fazer é manter a calma e tentar resolver a situação, mas existe sempre alguma coisa que complica a vida aos responsáveis do estúdio.

Os Coen voltam a apostar no humor negro e peculiarmente desenvolvido para criar mais uma obra que caí na controvérsia. “Hail, Ceaser” contém muita crítica social (como seria de esperar), mas mantém uma postura com a realidade, apesar das muitas peripécias ficcionais. Apesar das más críticas, talvez a expectativa estivesse demasiadamente elevada, este filme faz rir e desperta a nossa curiosidade como público para saber como vai terminar. George Clooney interpreta tão bem, uma personagem que é o exagero de si próprio, e também achei hilariante a personagem de Raph Fiennes. O blogue atribui 3 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.