Crítica: Jack Reacher

Um investigador de homicídios investiga fundo para descobrir a verdade de um atirador militar treinado que assassinou cinco vítimas aleatórias.

Título: Jack Reacher
Ano: 2012
Realização: Christopher McQuarrie
Interpretes:  Tom Cruise, Rosamund Pike, Richard Jenkins…
Sinopse: Um investigador de homicídios investiga fundo para descobrir a verdade de um atirador militar treinado que assassinou cinco vítimas aleatórias.

Apesar de quase parecer “Jack Reacher” não é nenhuma saga como “Missão Impossível“. Talvez a única coisa se mantém semelhante é Tom Cruise como protagonista. Longe vão os tempos em que conseguia imaginar Cruise em papéis de comédia romântica como “Jerry Maguire”. Na minha opinião o ator atualmente só se adequa a este género de personagens. Carismáticos, líderes de ação que resolvem a todo o custo teorias da conspiração. Ele mais do que ninguém consegue elevar toda a energia necessária para momentos únicos desta obra cinematográfica. Jack Reacher é o nome que chamam quando querem ver algo resolvido. Ao lado de Cruise junta-se Rosamund Pike como a sidekick que é provavelmente a única que acredita nas palavras de Reacher. Nestes filmes é difícil confiar nas pessoas. A interpretação dos atores é positiva, no entanto o argumento apresenta algumas falhas que deviam ter sido melhoradas.


Existem certos momentos que o espectador conhece mais depressa a história do que as personagens. O que neste sentido não é favorável para um filme do género. Seria mais interessante se desde o início acreditássemos que o assassino era o Barr. Assim ficávamos na dúvida da sua inocência. Contudo “Jack Reacher” prova ser um filme dinâmico, intenso e com intriga. Provando que também o herói principal pode-se magoar nas lutas mais violentas. O vilão considere-o assustador e bem posicionado, mas nunca apresentou ser uma ameaça para o protagonista. O que é pena pois não foi devidamente aproveitado.  Concluindo este é um filme que causa algum entretenimento, mas nada de surpreendente. O blogue atribui 3 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.

Crítica: Em parte incerta

Gone Girl ou Em parte incerta em título português é um filme de 2014, realizado por David Fincher, com as participações de Ben Affleck, Missi Pyle, Neil Patrick Harris, Rosamund Pike, Scoot McNairySela, Ward Tyler Perry , entre outros. Sinopse: No quinto aniversário de casamento, Nick Dunne relata que a sua bela esposa, Amy, desapareceu. Sob a pressão da polícia e com um barulho ensurdecedor causado pelos media, o retrato da união feliz de Nick e Amy começa a desmoronar-se. Rapidamente, as mentiras, os enganos e os comportamentos estranhos de Nick fazem com que todos questionem: Será que Nick Dunne matou a sua mulher?


Onde está a minha mulher?

Gone Girl ou Em parte incerta em título português é um filme de 2014, realizado por David Fincher, com as participações de Ben Affleck, Missi Pyle, Neil Patrick Harris, Rosamund Pike, Scoot McNairySela, Ward Tyler Perry , entre outros. Sinopse: No quinto aniversário de casamento, Nick Dunne relata que a sua bela esposa, Amy, desapareceu. Sob a pressão da polícia e com um barulho ensurdecedor causado pelos media, o retrato da união feliz de Nick e Amy começa a desmoronar-se. Rapidamente, as mentiras, os enganos e os comportamentos estranhos de Nick fazem com que todos questionem: Será que Nick Dunne matou a sua mulher? (Fonte: Sapo Cinema)

Baseado no livro de Gillian Flynn esta história de mistério segue um casal tipicamente normal, com os seus problemas típicos de casados. Até a um estranho evento que faz questionar o comportamento do marido Nick (Ben Affleck). Numa escrita cheia de impressibilidade o espectador não adivinha o desenvolvimento das personagens. Onde está Amy? O culpado é o marido do seu desaparecimento? Num enredo cheio de suspense e com um plano de fundo negro e sombrio, sobre como a psicologia humana funciona. Envolvendo problemas matrimoniais, a polícia e os meios de comunicação, tudo é possível para o seu desfecho, mesmo a mais trágica das situações. Num jogo e gato e rato, todos são culpados até provar o contrário, mas serão as provas encontradas?

David Fincher hipnotiza-nos com os seus filmes, tal é o suspense nele presente. A sua técnica, faz-nos andar à procura de pistas para descobrir como será o “grande final”. São outros filmes de mistério como: “Fight Club“, “Se7en” que devido ao seu diálogo perturbador, mas sólido, conquistou o público. Quanto aos atores, Rosamund Pike surpreende bastante com o seu papel, a atriz reencarna na perfeição a personagem. Valeu-lhe a nomeação do Oscar de melhor atriz secundária. Já Ben Affleck também não está mal. Gone Girl é surpreendente do princípio ao fim, cheio de twists que de repente muda o rumo de toda a história e tudo o que acreditamos perde o valor. Na minha opinião a falha encontra-se no final, esperava algo mais aberto. Só que viu o filme é que percebe a sua potencialidade. Eu gostei e já há muito não via um filme assim. O blogue atribui 4 estrelas em 5.

Rating: 4 out of 5.