Dads

Várias histórias sobre o que é ser pai. Produzido e realizado por Bryce Dallas Howard, onde se juntam várias celebridades e histórias de parentalidade verídicas.

Muito se fala sobre a maternidade. Aliás é a mãe que carrega a sua criança durante 9 meses na barriga. O pai só sente aquela conexão mais próxima com o filho/a, quando nasce. Afinal o que torna um pai, ser um pai? Que figura deseja transmitir para a criança que nasceu. Neste documentário realizador por Bryce Dallas Howard, temos várias experiências pessoas que celebridades e pais heróis que fazem de tudo pelos seus filhos.

Bryce Dallas Howard lançou o convite e várias celebridades como o próprio pai da atriz/realizador, Ron Howard, Will Smith, Jimmy Fallon, Conan O´Brien, Neil Patrick Harris, Jimmy Kimmel e Ken Jeong aceitaram o desafio e falaram abertamente sobre a sua experiência neste novo mundo se serem pais. Uma conversa informal que nos fez conhecer um pouco mais sobre a história destes atores e apresentadores. No entanto por outro prisma, Bryce, também procurou histórias de pais lançados no mundo real. Procurou e encontrou em todo o mundo. Um pai no Brasil que mantém um podcast de sucesso onde conta as suas atribulações como pai, um youtuber conhecido que começou a sua carreira como homem a dias e agora em conhecido em todo o mundo, devido aos vídeos que pública dos seus três filhos. O que no início pareceu desesperante, reencontrou o conforto que faltava na sua vida. Um pai que não conseguia trabalhar no Japão, pensou em tirar a própria vida, mas o nascimento do seu filho veio mudar toda a sua perspectiva. Um casal de homossexuais que adoptou quatro crianças, cada uma com um seus próprios problemas, mas que com muito amor tudo se resolveu. Por último um pai que não o queria ser, mas agora é considerado como um herói aos olhos do filho. São estas histórias humanas e muito ternurentas que nos fazem acreditar no poder do amor.

Neste documentário Bryce Dallas Howard, pediu ao seu irmão mais novo para se apresentar, pois também está prestes a viver a experiência de ser pai pela primeira vez. A realizadora conseguiu captar com muita emoção todos estes sentimentos que nos fazem aumentar ainda mais o nosso coração. “Dads” presenta na Apple TV, merece ser visto, onde reflecte sobre esta maravilhosa dádiva de uma criança chegar ao mundo.

Crítica: Han Solo: Uma História de Star Wars

Durante uma aventura no mundo criminal intergaláctico, Han Solo conhece o seu futuro co-piloto Chewbacca e o seu colega Lando Calrissian, anos antes da guerra dos rebeldes.

Título: Solo: A Star Wars Story
Ano: 2018
Realização: Ron Howard
Interpretes: Alden Ehrenreich, Woody Harrelson, Emilia Clarke….
Sinopse: Durante uma aventura no mundo criminal intergaláctico, Han Solo conhece o seu futuro co-piloto Chewbacca e o seu colega Lando Calrissian, anos antes da guerra dos rebeldes.

A Disney “espreme” ao máximo todo o conteúdo relacionado com “Star Wars” desde que conseguiu os direitos da saga. Contudo nem tudo que vem à rede é peixe. “Han Solo: Uma História de Star Wars” é um filme descartável onde nada acontece, mas mesmo assim consegue demorar mais de 2 horas o filme.

Sejamos francos, o interessa mesmo nas personagens criadas por George Lucas, não é a sua individualidade, mas sim o grupo completo. O trio inicial: Luke, Leia e Han Solo foram a essência do filme. Uma grande história que conseguiu ter sucesso devido ao conjunto destas personagens. Neste mais recente filme, resgataram a história de Han Solo e ofereceram um novo contorno. O público descobre como o piloto conheceu o seu fiel companheiro Chewbacca, como começou os atritos de amigo/inimigo com Lando e como conseguiu o Millenium Falcon. Fora isso nada de novo ou interessante é apresentado nesta obra cinematográfica. Muitas cenas perdidas entre ataques e tiros de raios laser que preenchem o filme, mas sem desenvolvimento para as personagens.

O ator Alden Ehrenreich não esteve nada mal como versão mais jovem de Harrison Ford. Consegui notar algum estudo por parte de Ehrenreich na concepção desta personagem. Tem o estilo descontraído, o ar malandro e o sonho de ser piloto. Fugiu da sua terra natal para uma vida melhor, mas só mesmo como vigarista conseguiu o reconhecimento que tanto queria. O elenco podia ser melhor aproveitado com nomes como Woody Harrelson, Emilia Clarke e Thandie Newton (que não teve o destaque que merecia).

Esta obra cinematográfica é vazia de conteúdo relevante, e apesar de tentar surpreender no final não tem o impacto que esperava  e deixa muitas pontas soltas para a sua conclusão. Num filme que foi escrito várias vezes, é notório muitos erros de concordância. Ron Howard, realizador de filmes como “Uma Mente Brilhante“, “Anjos e Demónios“, “Apollo 13“, tentou focar-se nas paisagens com cores quentes dos planetas e nas perseguições loucas, muito bem filmadas. Depois disto tudo o ponto negativo é atribuído só ao argumento que não conseguiu delinear o melhor para esta história de Star Wars. O blogue atribui 3 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.

Crítica: Inferno

Quando Robert acorda num hospital em Itália com amnésia, ele junta-se à Doutora Sienna Brooks e juntos tem que salvar a Humanidade contra uma ameça global contra o relógio.

Título: Inferno
Ano: 2016
Realização: Ron Howard
Interpretes:  Tom Hanks, Felicity Jones, Irrfan Khan…
Sinopse: Quando Robert acorda num hospital em Itália com amnésia, ele junta-se à Doutora Sienna Brooks e juntos tem que salvar a Humanidade contra uma ameça global contra o relógio.

Baseado no livro do escritor de sucesso Dan Brown, chega-nos “Inferno” o terceiro da saga com Robert Langdon (Tom Hanks) no papel principal. O requisitado simbolista acorda sem memória num hospital em Itália, sem ideia de como ali foi parar. A médica Sienna Brooks (Felicity Jone) trata do seu caso, até serem atacados por assassinos. Só resta uma solução, fugir. Ainda confuso Robert é confrontado por fragmentos perdidos da sua memória e se querer está “preso” em mais um caso que remota à história, desta vez a ligado a Dante e à sua visão do Inferno. Tal como os filmes antecessores, este trama também evoca os autores dos clássicos. A História está muito presente neste filme, o que garantir um nível intelectual delicado e entusiasmante. Langdon mantém um conhecimento vasto sobre tudo dedicado à arte. O mesmo acontece com o escritor, Dan Brown que mostrou muita pesquisa de campo, tal como acontece em livros como “O Código da Vinci” e “Anjos e Demónios“. A dupla Ron Howard e Tom Hanks também parece funcionar bem, sem distracções, mantém uma postura fixa relativamente ao filme. O elenco secundário também está bem composto por Felicity Jones, que desta vez é a sidekick de Langdon, Ben Foster e Sidse Babett Knudsen (Borgen).

O trama é motivante e consegue captar e manter a atenção do espectador durante o filme. Existe algumas surpresas, um twist principal que vai abalar o conteúdo. Apesar de até ser interessante, “Inferno” não conquistou o impacto que pretendia. Algumas cenas confusas e pouco satisfatórias interferem com o seu sucesso. Contudo para quem gosta de História, este filme não deixa de ser um bom entretenimento. Mergulhamos no passado com o propósito de compreendermos melhor o presente e não há ninguém melhor do que Langdon para esta missão. O blog atribui 3,5 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.