Alita: Anjo de Combate

Título: Alita: Battle Angel
Ano: 2019
Realização: Robert Rodriguez
Interpretes: Rosa Salazar, Christoph Waltz, Jennifer Connelly…
Sinopse: Uma rapariga cyborgue é revivida, mas não se lembra de quem é. Decide embarcar numa aventura pela descoberta da sua identidade.

Alita: Anjo de Combate” é um filme baseado na manga de Yukito Kishiro. Um mundo novo, futurista que se baseia muito na convivência entre humanos e máquinas. A história passa-se em 2563, 300 anos após a chamada de “Fall” um ataque de Marte que destruiu todos os satélites, e grupos sociais. Porém a cidade denominada de “Zalem” sobreviveu, e permanece a flutuar sobre a Terra. Um cidade utópica que vive por cima da classe mais baixa que luta todos os dias para sobreviver. Nos aterros e lixo, expelidos por Zalem, o Dr.  Dyson Ido (Christoph Waltz) encontrou a cabeça de um cyborg que aparentava ainda estar vivo. Deu-lhe um novo corpo e chamou-lhe de Alita. Ainda sem memórias, Alita (Rosa Salazar) tenta adaptar-se a este novo mundo, enquanto descobre a sua identidade e as barreiras deste mundo mentiroso e corrupto. Alita rapidamente também descobre que é rápida e com fortes aptidões para a luta.

Os fantásticos efeitos visuais e a design criativo das personagens é o que mais positivo tem esta obra. Além disso o argumento complexo que completa-se com uma história rica  e interessante. O envolvimento inicial com as personagens foi mais eficaz e coerente, para o final do filme, já se torna-se cansativo e pré-disposto ao acontecimento. O carisma pela personagem principal vai-se perdendo nos intermédios. O que faltou neste filme foi uma conclusão definitiva para esta primeira parte. Sim porque já esperamos pela sequela. O filme podia terminar de uma forma mais conclusiva.

Concluindo, “Alita” é um bom entretenimento que mantém o protagonismo no feminino e com uma história empolgante. Os efeitos visuais que fazem parte desta obra cinematográfica não podiam ser melhores. O blogue atribui 3,5 estrelas em 5.

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20th Century Fox Portugal

Crítica: Sin City – Mulher Fatal

Título: Sin City 2 A dame to kill for
Ano: 2014
Realização: Frank Miller, Robert Rodriguez
Interpretes: Mickey Rourke, Jessica Alba, Josh Brolin…
Sinopse: Alguns dos cidadãos mais tenebrosos de Sin City atravessam a barreira do pecado. Só existe uma solução, é pagar pelo erro.

A cidade do pecado volta para mais um filme onde o preto e branco predomina, num ambiente escuro, mas também brilhante. Apenas cores vibrantes como o vermelho e verde conseguem ter destaque neste filme. A ideia do grafismo sem cor é simples, querem aproximar-se o máximo possível da banda desenhada de que se baseiam para o filme. Sin City 2 é o perigo iminente de uma tempestuosa iteração de personagens. Cada um com o seu propósito destrutivo numa procura de vingança. Com um leque soberbo de atores, entre eles Bruce Willis, Jessica Alba, Mickey Rourke, Josh Brolin, Eva Green e Joseph Gordon-Lewitt, acompanhamos a insatisfação de cada um. Esta sequela marca de forma continua a conclusão da história que ficou por escrever, mas não conseguiu ser melhor do que filme anterior. As sequências de ação são vibrantes e cheias de energia que dão um novo ar ao fundo noir do filme.

As personagens são carismáticas, os diálogos bem escritos, e não falta momentos de ação. “Sin City: A dame to Kill for” evoca novamente Eva Green como mulher fatal capaz de seduzir qualquer homem, que para mim foi a personagem que mais se destacou. Com twists interessantes e um trama cheio de reviravoltas. No entanto a existência de alguns “momentos mortos” e a longa duração do filme cansam o seu visionamento. As críticas não foram tão boas relativamente a este filme, mas eu até não desgostei. O blogue atribui 3,5 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.