Toy Story 4

O primeiro filme de Toy Story foi lançado em 1995 e foi um sucesso imediato. Não devido às suas personagens ou história cativante. O seu fenómeno deveu-se principalmente, à tecnologia utilizada na sua animação. Esta foi a primeira longa-metragem criada apenas por computação gráfica. Vinte e quatro anos depois e com quatro filmes em lista, chegamos ao final de uma era. Como várias pessoas da minha geração, já me sinto nostálgica, pois cresci com estes brinquedos.

Título: Toy Story 4
Ano: 2019
Realização: Josh Cooley
Interpretes: Tom Hanks, Tim Allen, Annie Potts…
Sinopse: Quando um novo brinquedo chamado de “Forky” se junta ao grupo, uma nova jornada começa juntando novos e antigos amigos, apresentando como o mundo para ser enorme para para um brinquedo.

O primeiro filme de Toy Story foi lançado em 1995 e foi um sucesso imediato. Não devido às suas personagens ou história cativante. O seu fenómeno deveu-se principalmente, à tecnologia utilizada  na sua animação. Esta foi a primeira longa-metragem criada apenas por computação gráfica. Vinte e quatro anos depois e com quatro filmes em lista, chegamos ao final de uma era. Como várias pessoas da minha geração, já me sinto nostálgica, pois cresci com estes brinquedos. 

Não podia começar a falar de Toy Story, sem comentar o estúdio criativo por detrás da magia. A Pixar foi criada em 1986, mas a sua história prolonga-se anos antes da oficialização como empresa. A ideia de criar animações por computação gráfica surgiu em Edwin Catmull, que pertencia à Lucasfilms. Mais tarde Steve Jobs interessou-se pela tecnologia utilizada e comprou a empresa, tornado-a na que conhecemos agora, a Pixar. Como era um projecto muito caro, isto da criação de animações por computador, a empresa assinou um contrato com a Disney animations e este foi o primeiro passo para a criação de Toy Story, a primeira longa-metragem de animação criada inteiramente com computação gráfica. Esta foi uma conquista revolucionária na indústria cinematográfica e conseguiu ser um sucesso imediato.

A história criativa surgiu por quatro pessoas: John Lasseter, Pete Docter, Andrew Stanton e Joe Raft. E foi um processo de desenvolvimento longo. Apenas em 1993 é que deram luz verde para avançarem com o projecto. Surgiu uma narrativa divertida que conseguiu atrair gerações e durante mais de vinte anos é ainda reconhecido. A história baseia-se num grupo de brinquedos que ganham vida e emoções quando os humanos não estão por perto. No centro da história temos o cowboy Woody (com a voz de Tom Hanks) que sempre foi o brinquedo favorito de Andy. Tudo muda, quando chega um novo brinquedo, Buzz Lightyear (Tim Allen) que na sua consciência acredita que é na realidade um astronauta e que consegue voar.  Durante todo o filme e com um conjunto de peripécias temos a disputa de Woody e Buzz para o melhor brinquedo de Andy, enquanto Woody tenta mudar a opinião de Buzz sobre a sua identidade. No segundo filme conhecemos o passado do protagonista, enquanto se junta novos brinquedos ao grupo. Mas se os produtores pensavam que o legado de Toy Story ia terminar neste filme, estavam enganados. O terceiro chegou dez anos depois do anterior. Com a entrada de Andy na faculdade, os brinquedos deixaram de ser necessários, a chegada da fase adulta, é um desapego do conforto da infância. Os brinquedos começam uma nova aventura num espaço novo, enquanto procuram uma nova criança para a fazer feliz. Mas quando pensávamos que a época de Toy Story não podia ter terminado da melhor maneira. Com aquele “So long, partner” e o olhar triste de Woddy, enquanto assiste a Andy distanciar-se no horizonte, após brincar com ele uma última vez. Foi anunciado mais um filme.

Toy Story
O grupo de brinquedos mantém-se sempre junto.

Toy Story 4 apresenta a situação atual dos brinquedos, com a nova criança, a Bonnie. Mas personagens do passado voltam para mais um encontro e Woody vai ter uma grande decisão nas mãos. Se me perguntassem antes de ver este filme se considerava necessária outra longa-metragem de Toy Story, eu dizia que não. Mas após assistir ao quarto filme, percebi que afinal era uma história necessária para terminar uma era. As memórias de infância voltaram e se foi um filme que fomos ver em crianças ao cinema em 1995, voltamos novamente ao cinema para ver a sua continuação este ano, com novas personagens, mas com a nostalgia de sempre. A qualidade da animação é bem melhor do que no primeiro filme, mas é só mesmo por aí que conta, pois a essência mantém-se vivamente. O final foi melancólico, mas aquele laço forte de amizade conseguiu não se romper.

Ser brinquedo não é fácil, pois estamos sempre sujeitos à rejeição. No entanto sentimos-nos comovidos com estas histórias e relembramos os valores da infância. Lembramos-nos de uma época onde tudo era bem mais fácil, ( e se não foi devia ser) longe das responsabilidades. Mas crescemos e ainda bem. Aprendemos a continuar e a seguir em frente, tal como estes brinquedos e damos os conhecimentos às gerações futuras. Toy Story é mesmo isso uma roda vida de emoções. Caso para dizer a frase memorável que nos acompanhou desde o primeiro filme e que marca a amizade entre Woody e Buzz. Até ao infinito e mais além.

Rating: 4 out of 5.

O que esperar de 2019…

2018 foi um ano excelente com bons filmes e boa televisão. Avançamos para 2019 e já se espera como grande. No cinema excelentes estreias vão encher as salas e fantásticas séries também são aguardadas. Esta é uma lista do que melhor podem esperar para 2019.

Avengers: Endgame

Depois de um final de partir o coração em Avengers: Infinity War (crítica aqui) é esperado um final épico para os nossos heróis. Ainda muito está em jogo e a guerra ainda não terminou. Capitão América, Homem de Ferro, Viúva Negra, Homem-Formiga, terão de “arregaçar as mangas” e lutar contra o inimigo para recuperarem o que foi perdido. Espera-se muito deste filme.

Dumbo

Tim Burton decidiu adaptar esta história da Disney para live-action. O elefante de orelhas grandes que vive no circo apenas deseja reencontrar a mãe. Aquele que é dos filmes mais tristes, também apresenta um trailer repleto de emoção. Os sentimentos mantém-se e espera-se algo diferente, mas idêntico à obra original.

Aladdin

A Disney está em força este ano. Aladdin será também um live-action do filme animado. Um jovem rato de rua que acidentalmente encontra uma lâmpada mágica e tem todos os seus desejos realizados, consegue conquistar a princesa. Contudo é ameaçado quando descobrem o seu segredo. Ainda com um teaser, adocicou bastante a curiosidade que temos sobre este filme, também já conhecemos o visual de Will Smith como génio.

Rei Leão

Outro dos mais esperados o live-action do filme animado da Disney “O Rei Leão“, um clássico que terá uma nova adaptação. Simba e os outros animais da savana serão retratados com a ajuda das novas tecnologias digitais nesta história recontada e que marcou a nossa infância. O detalhe da cinematografia visual é dos factores mais esperados.

Guerra dos Tronos

O derradeiro final desta fantástica série, está próximo. A última temporada vai estrear em abril. A guerra pelo trono está quase a terminar. Muito se espera desta temporada, e os atores já revelaram que vão existir muitas surpresas. Um final agridoce. Apesar de ser mais pequena a oitava temporada, também os episódios serão maiores, quase como um filme.

Stranger Things

A data de estreia já está marcada. 4 de julho será o lançamento da terceira temporada. Os monstros do mundo inverso vão voltar e cada vez mais fortes. No dia do feriado da independência norte-americana o grupo terá uma nova batalha para defender-se e evitar que os monstros consigam chegar ao mundo deles.

Star Wars: Episódio IX

Ainda sem nada revelado sobre este filme, espera-se um muita ação e aventura. Com estreia a 19 de dezembro de 2019, o confronto entre Rey e Kylo Ren está cada vez mais próximo. Realizado novamente por J.J. Abrams (que tem muito para corrigir) este é o monumental final da saga de Luke Skywalker.

La Casa de Papel

Depois do forte sucesso da série espanhola “La Casa de Papel” a terceira temporada vai chegar à Netflix ainda este ano. Com o mesmo grupo: O Professor, Tokyo, Rio, Denver, Helsinki, Nairobi, Estocolmo e Berlin? O grupo novamente unido para mais  um fantástico assalto que nos vai colar ao ecrã (mais uma vez).

Big Little Lies

Nesta série de mistério e drama da HBO tudo é possível e cada um é o suspeito. Depois do terrível crime, as mulheres vão unir-se para guardarem um segredo em comum. Protagonizada por Nicole Kidman, Reese Witherspoon e Shailene Woodley e agora acrescentaram ao elenco Meryl Streep, tem tudo para ser boa.

The Witcher

Espera-se muito da nova séria da Netflix. “The Witcher” baseada no jogo com o mesmo nome foca-se em Geralt of Rivia, um solitário caçador de monstros que procura o seu lugar no mundo, onde as pessoas são mais desumanas do que as bestas que caça. Protagonizado por Henry Cavill está personagem vai ser o seu novo desafio.

John Wick 3

O último filme do John Wick ou “O Papão” vai estrear este ano. Depois de ser banido do mundo dos assassinos, John tem a sua cabeça a prémio. Sozinho e rejeitado, sem armas nem ajuda, terá que lutar contra todos os seus inimigos, numa guerra que ele próprio provocou. Depois de dois fantásticos filmes, Keanu Reeves volta a ser o protagonista.

Toy Story 4

A Pixar volta a recriar o seu primeiro. Depois de um fantástico terceiro filme (muito difícil será ultrapassar), Tom Hanks e Tim Allen voltam a ser Woody e Buzz Lightyear. No Verão de 2019 este filme vai animar os cinemas, com as personagens que já conhecemos e novas.

Once Upon a Time in Hollywood

 Quentin Tarantino também está a preparar uma surpresa para 2019. Juntou um elenco de luxo: Margot Robbie, Leonardo Dicaprio, Brad Pitt, Dakota Fanning, Kurt Russel e Al Pacino para a sua obra-prima. Durante o reinado de terror de Helter Skelter em Los Angels em 1969, uma dupla tenta vingar no mundo da indústria cinematográfica.

Crítica: Carros 3

O Lightning McQueen tenta provar à próxima geração de corrida que ele ainda é o melhor carro competitivo.

Título: Cars 3
Ano: 2017
Realização: Brian Fee
Interpretes: Owen Wilson, Cristela Alonzo, Chris Cooper…
Sinopse: O Lightning McQueen tenta provar à próxima geração de corrida que ele ainda é o melhor carro competitivo.

Depois de um segundo filme muito supérfluo, a Pixar volta a dar um novo ânimo ao seu clássico de animação, Cars 3. Neste terceiro filme Lightning McQueen tem um novo desafio. Voltar a ser o melhor carro de corrida, mesmo com a chegada da nova geração de motores mais eficazes. McQueen terá de voltar a lembrar-se do treino necessário para voltar a ser o melhor dos melhores. O caminho não é fácil, mas a personagem não estará sozinha. A Pixar não queria terminar mal com o segundo filme de Cars, daí criou uma nova história com um final mais conclusivo e digno.

A animação colorida e bem definida continua a ser dos factores mais positivos do filme. O espectador consegue sentir a adrenalina das corridas. Muita ação e comédia, aliam-se aos valores da amizade nesta película.

Owen Wilson volta a ser a voz de Lightning McQueen. O comediante consegue captar o carisma principal do protagonista. “Cars 3” consegue uma avaliação satisfatória. Fortes valores são apresentados e a mensagem consegue ser bem transmitida. Ideal para todas as idades, e até mesmo os adultos se tornam mais nostálgicos. Concluindo “Carros 3″ conseguiu convencer e é um final merecido. O blogue atribui 3 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.

Crítica: Coco

O jovem aspirante a músico, Miguel confronta a sua família sobre banir a música. Numa viagem de auto-descoberta viaja até à Terra dos Mortos para encontrar o seu tetra-tetra avô um famoso cantor.

Título: Coco
Ano: 2017
Realização: Lee Unkrich, Adrian Molina
Interpretes: Anthony Gonzalez, Gael García Bernal, Benjamin Bratt…
Sinopse: O jovem aspirante a músico, Miguel confronta a sua família sobre banir a música. Numa viagem de auto-descoberta viaja até à Terra dos Mortos para encontrar o seu tetra-tetra avô um famoso cantor.

No novo filme da Pixar a família volta a ser o foco principal da história. No México, Miguel é um rapazinho com um sonho: ser músico. Contudo a família baniu a música de geração em geração, mesmo em terra de maricahis. Miguel tenta por tudo seguir o seu sonho de músico e como consequência vai para à terra dos mortos. Num lugar desconhecido o jovem é apresentado aos seus antepassados e insiste na história para perceber a razão da música ser banida de vez na família.

O que eu adoro na Disney é que apela sem medo à diversidade. Tradições e cultos de outras culturas são apresentadas várias vezes nos seus filmes de versão animada. Em “Coco” é explicado o “Dia dos Muertos” o feriado mais celebrado no México.

Esta obra cinematográfica completa com muita cor e simbolismo abrange a importância da família e o respeito pelas nossas raízes passadas. Com mistério e música compreendemos o valor do significado das coisas que realmente importam. Na minha opinião este é um filme bastante meigo, divertido e muito musical e claro guardem as lágrimas que vão precisar, pois são muitos os momentos de partir o coração. Mais um filme que vale mesmo a pena ver. Tão, mas tão bom. O blogue atribui 4 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.

Crítica: Monstros E Companhia

De forma a conseguirem energia na cidade, os monstros tem a função de assustar crianças. No entanto as crianças são tóxicas para os monstros e quando uma criança passa a barreira de mundos, dois monstros percebem que as coisas são diferentes de como imaginaram.

Título: Monsters, Inc.
Ano: 2001
Realização: Pete Docter, David Silverman
Interpretes: Billy Crystal, John Goodman, Mary Gibbs…
Sinopse: De forma a conseguirem energia na cidade, os monstros tem a função de assustar crianças. No entanto as crianças são tóxicas para os monstros e quando uma criança passa a barreira de mundos, dois monstros percebem que as coisas são diferentes de como imaginaram.

A Pixar já nos habitou a grandes histórias. Monstros & Companhia foi dos seus primeiros sucessos. A narrativa foca-se nos monstros Sulley e Mike que trabalham numa empresa para assustar crianças e fazê-las gritar, para assim conseguirem a energia necessária na cidade. Contudo os monstros não podem ter qualquer contacto com a criança, pois segundo eles, são tóxicas. A prespectiva de ambos muda, quando Boo, uma menina de 2 anos entra na dimensão dos monstros. A amizade é dos temas mais importantes desta obra cinematográfica, que mesmo apesar das diferenças, prevalece. O filme é bastante divertido e colorido o que se torna apelativo para o espectador de assistir.

São muitos os momentos engraçados protagonizados por Boo e Sulley. A animação pode já ter uns anos, mas a qualidade que a Pixar fornece às suas obras é impecável. Quase como se fosse um filme de animação atual, no entanto já tem 16 anos em cima. Monstros & Companhia conseguiu uma prequela onde explicava a amizade de Sulley e Mike na Universidade. Esta obra cinematográfica é divertida e ideal para crianças e adultos. O blogue atribui 3,5 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.

Crítica: Inside Out

A Pixar voltou a surpreender com um filme divertido e cheio de energia, dentro da mente de uma menina de 11 anos.

 Bem-vinda de volta Pixar. Já se passaram alguns anos desde o seu último filme de animação, foi em 2013, com Monstros e Companhia: Universidade. Mas desde 2009, com Up-Altamente, que não produziam um filme verdadeiramente inspirador. Voltou o visionário Peter Docter á escrita, e conseguiu outra vez surpreender. Ao ler a sinopse do filme, pensava eu que o filme ia tornar-se demasiado infantil. Afinal que história podiam fazer sobre as emoções humanas? Muito enganada estava eu. Inside Out está longe de ser apenas para crianças, muito pelo contrário, os adultos também entram. [LER MAIS]

[Célia Paula] Review Inside Out_destaque