Crítica: O Espaço Que Nos Une

O primeiro humano nascido em Marte, viaja até à Terra pela primeira vez. Ele embarca numa aventura com uma rapariga independente, e juntos percebem que há muito para além daquilo que os olhos conseguem ver.

Título: The Space Between Us
Ano: 2017
Realização: Peter Chelsom
Interpretes: Gary Oldman, Asa Butterfield, Carla Gugino…
Sinopse: O primeiro humano nascido em Marte, viaja até à Terra pela primeira vez. Ele embarca numa aventura com uma rapariga independente, e juntos percebem que há muito para além daquilo que os olhos conseguem ver.

O Espaço que nos Une” é um filme com um plot muito interessante. Um amor quase equivalente ao de Romeu e Julieta. Não proibido entre famílias, mas proibido entre mundos. Gardner ( Asa Butterfield) é um rapaz muito peculiar. Nasceu em Marte. A vida num planeta diferente pode ser muito solitária, mesmo com a companhia de astronautas. Gardner tem o sonho de um dia visitar o planeta Terra e a sua curiosidade aumenta, quando conhece Tulsa (Britt Robertson), uma rapariga independente que procura aventura na sua vida.

A jornada de ambos começa quando Gardner decide procurar pelo seu pai biológico. Numa busca incansável, viajam de lugar em lugar seguindo as pistas que conseguem. Contudo o tempo de ambos juntos pode estar limitado pela dificuldade de Gardner sobreviver na gravidade do nosso planeta.

Este filme de drama tinha potencial. Contudo não conseguiu manter-se firme. A narrativa é cansativa e o argumento é desleixado, tal impossibilita a conexão com as personagens. No final existe uma tentativa de reviravolta, mas não entusiasma, aliás torna-se até previsível. “O Espaço que nos Une” desmancha-se ao ser demasiadamente adolescente, e fácil. Falta o conteúdo mais dramático e sentimentalista. Concluindo esta é uma obra cansativa de assistir e muito piegas. Nem os atores conseguiram contornar esta lacuna. O blogue atribui 3 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.