Crítica: O Bebé de Bridget Jones

Bridget Jones foca-se na sua vida de solteira e na sua carreira. No entanto é interrompida quando descobre que está grávida. Mas quem é o pai? Ela apenas tem 50% certeza sobre a identidade do progenitor.

Título: Bridget Jones’s Baby
Ano: 2016
Realização:  Sharon Maguire
Interpretes:  Renée Zellweger, Gemma Jones, Jim Broadbent, Colin Firth, Patrick Dempsey…
Sinopse: Bridget Jones foca-se na sua vida de solteira e na sua carreira. No entanto é interrompida quando descobre que está grávida. Mas quem é o pai? Ela apenas tem 50% certeza sobre a identidade do progenitor.

Após 10 anos, muita coisa mudou na vida de Bridget Jones. Minto, não mudou nada. Bridget continua a mesma. Solteira, a viver sozinha, e ainda com dietas desnecessárias. Agora quarentona a mulher mais desenvergonhada de toda a Inglaterra volta para mais um filme. Resolução de aniversário: arranjar um namorado. A tarefa não é difícil já que consegue estar novamente no centro das atenções de dois homens. Divertida e carismática, Bridget tenta refazer a sua vida (novamente) mas o inesperado acontece. Engravida. E agora quem é o pai? Entre dúvidas e mais dúvidas, a britânica apenas tem a certeza de 50-50. O pior será contar os respectivos pais, que afinal existe outra possibilidade. Renée Zellweger volta  a liderar o filme num papel que marcou a sua carreira. Bridget ainda lhe continua na pele. O restante elenco mantém-se, excepto Hugh Grant que foi substituído por Patrick Dempsy (o McDreamy de Anatomia de Grey) que nos é apresentado como um homem de sonho. Mas eu confesso que sempre fui e sempre serei Team Mr. Darcy.

O filme mantém-se na mesma qualidade dos anteriores sem grandes desvios. Apenas segue curso de uma forma mais madura, não existem aqueles romantismos desnecessários. Mas gostei da cena dos primeiros encontros de Bridget com Jack. A comédia também está presente, principalmente na hora do parto. O momento em que Bridget é carregada por Mark e Jack até ao hospital é dos mais hilariantes de todo o filme. O final é surpreendente e ficamos sempre na expectativa para descobrir quem é o pai. Além disso o filme terminou de uma forma contínua, e quem sabe uma sequela pode chegar. O blogue atribui 3,5 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.

Crítica: Transformers 3

Os Autobots descobriram um Cybertronian no espaço, escondido na lua. Contra os Deceptions pretendem descobrir os seus segredos. E mais uma vez o Planeta Terra está sob ameaça.

Título: Transformers 3: Dark of Moon
Ano: 2011
Realização: Michael Bay
Interpretes: Shia LaBeouf, Josh Duhamel, Patrick Dempsey…
Sinopse: Os Autobots descobriram um Cybertronian no espaço, escondido na lua. Contra os Deceptions pretendem descobrir os seus segredos. E mais uma vez o Planeta Terra está sob ameaça.

O realizador Michael Bay continua a apostar em mais filmes da saga Transformers. Depois de um muito bem conseguido, apareceu uma continuação, ainda com Megan Fox e Shia LaBeouf. Depois chegou este, ainda com Shia, mas sem a Megan (houve desentendimentos entre ela e o realizador). Apareceu Rosie Huntingon-Whiteley para a substituir, mas a sua representação é péssima. Ainda continuamos a saga com o quarto filme, mas desta vez sem nenhum dos protagonistas, agora é Mark Wahlberg que assume o comando. Para 2017 já foi encomendado outro filme. Michael Bay insiste continuamente em filmes sobre os robôs gigantes que conseguiram o pico da sua fama na década de 80. Depois dos brinquedos surgiu o desenho animado. Deram emoções a Optimus Prime, como o general-mor de uma equipa dotada por tecnologia e assim marcou muitas gerações . Em “Dark of Moon” a história já está desgastada. A Terra volta a estar em perigo sobre a ameaça alienígena robótica. Um novo vilão está em cena é Shockwave que pretende destruir a raça humana e reconstruir um planeta apelas com a sua espécie. Optimus Prime encontrou em Shockwave um adversário à sua altura.

O filme é longo. A história prolonga-se e prolonga-se. As sequências de ação são o ponto forte do filme, mas é também por aí que a história se torna mais maçuda. As personagens mantém-se no mesmo parâmetro de desenvolvimento. No entanto achei o relacionamento de Sam e Carly demasiadamente superficial e sem relevo. Então durante a batalha final a personagem Carly vestida com um fato branco, termina sem uma nódoa na roupa, após várias acrobacias, explosões e reboliços no chão. Fora isso, o filme não trás nada de novo, apesar de ter o nome “Transformers” no título o filme não se foca neles, mas apenas num humano chamado de Sam Witwicky e nas suas dificuldades em conseguir um emprego, mesmo assim namora com uma bomba top-model capa de revista, o que na minha opinião parece-me demasiadamente desnecessário. A personagem de Patrick Dempsey achei-a caricata, descartável e sem senso algum. Apenas os robôs valem neste filme, pois conseguem mostrar mais sentimento do que os humanos. No entanto dou o mérito aos efeitos especiais que estavam devidamente concebidos. O blogue atribui 2 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.
Transformers 3 - www.wook.pt