Crítica: Booksmart: Inteligentes e Rebeldes

Mesmo a chegar ao dia da formatura do secundário, duas melhores amigas percebem que deviam ter divertido mais e estudado menos. Determinadas a ter sucesso em ambos vão compensar 4 anos de noitadas perdidas, numa só noite de aventura.

Título: Booksmart
Ano: 2019
Realização: Olivia Wilde
Interpretes:  Kaitlyn Dever, Beanie Feldstein, Jessica Williams …
Sinopse: Mesmo a chegar ao dia da formatura do secundário, duas melhores amigas percebem que deviam ter divertido mais e estudado menos. Determinadas a ter sucesso em ambos vão compensar 4 anos de noitadas perdidas, numa só noite de aventura.

Este pode ser um filme de adolescentes, mas que compacta uma maturidade desigual. Conhecemos as duas protagonistas, melhores amigas que sempre cumpriram as regras. Alunas exemplares, não se distraem com assuntos que não adquiram valor à sua vida profissional. Esforçam-se para conseguirem ser as melhores e para conseguirem oportunidades na sua vida profissional. Mas tudo muda quando descobrem que casos perdidos da turma também conseguiram vaga nas melhores universidades do país. Desesperadas para conseguirem ter toda a experiência colegial, decidem procurar a melhor festa e divertirem-se toda a noite, pelo que perderam durante quatro anos, horas antes da formatura.

No jovem elenco temos a dupla Kaitlyn Dever (Beautiful Boy) e Beanie Feldstein (Lady Bird) que apresentam uma destreza e personalidade forte às suas personagens. O argumento bem escrito e com conversas fora de contexto, mas tão reais e puras. Conseguem moldar mais ainda estas duas melhores amigas que apenas tem o objectivo de se divertirem antes de entrarem na faculdade. Durante toda a noite estranhos eventos vão acontecer, e personagens exageradas vão marcar presença nestas peripécias.

Amy: Time for us to do what we do best.

Molly: What’s that?

Amy: Motherfucking homework.

Este é um filme de pipoca, divertido com atrizes no protagonismo, provando que girls jut wanna have fun. Um filme adolescente com um pico de maturidade que nos faz lembrar estes loucos anos de aventura e descoberta.

Rating: 3 out of 5.

Crítica: Isto é Vida!

Enquanto descobrimos a vida de um jovem casal em Nova Iorque que depois da faculdade e do casamento esperam pelo primeiro filho, a viagem surpreendente da vida acontece, levando-nos numa jornada entre continentes e diferentes gerações.

Título: Life Itself
Ano: 2018
Realização: Dan Fogelman
Interpretes: Oscar Isaac, Olivia Wilde, Annette Bening…
Sinopse: Enquanto descobrimos a vida de um jovem casal em Nova Iorque que depois da faculdade e do casamento esperam pelo primeiro filho, a viagem surpreendente da vida acontece, levando-nos numa jornada entre continentes e diferentes gerações.

Já conhecemos a escrita de Dan Fogelman em trabalhos de “This is Us” e Crazy Stupid Love“. Conhecemos o seu jeito natural de juntar pessoas e criar histórias realmente fantásticas e que apelam ao coração. Muito amor, carinho e ternura, mas também uma pitada de trágico. Foi nessa onda de juntar várias histórias marcantes diferentes, que criou o filme “Life Itself“. Juntando vários conhecidos atores como Oscar Isaac (Star Wars), Olivia Wilde (Tron), Annette Bening, Olivia Cook (Player 1) e Antonio Banderas, criou um enredo de ir às lágrimas mas que consegue fazer-nos pensar. O gosto musical do argumentista por Bob Dylan é bem notório e conseguiu captar a minha atenção pelo músico e compositor. A sua banda sonora adequa-se bastante bem neste filme.

Conhecemos fantásticas personagens que estão todas ligadas, mesmo sem o saberem. O destino de cada uma é definido pela vida que é mesmo assim. Se tal não acontecesse-se não éramos o que somos. Por isso temos de respeitar as voltas que ela dá. A narrativa comovente é dos factores mais preciosos desta obra cinematográfica. Enquanto avançamos em quatro capítulos, vamos aos poucos e poucos descobrir a verdade dos acontecimentos. Os primeiros 8 minutos do filme são confusos, mas lentamente entramos na história e na vida daquelas personagens.

As interpretações estão bem apresentadas e sentimos uma conexão com cada um dos atores nas suas personagens. “Isto é a Vida!” foi uma bela surpresa que conseguiu comover-me bastante. O blogue atribui 3,5 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.

Crítica: Cuidado Com o Que Desejas

Dave é um homem casado, com três filhos que vive confortavelmente na sua casa com a sua esposa e Mitch é um jovem solteiro que está no auge da sua vida sexual. Durante uma noite, eventos estranhos acontecem e ambos trocam de corpo.

Título: The Change-Up
Ano: 2011
Realização: David Dobkin
Interpretes: Jason Bateman, Ryan Reynolds, Olivia Wilde…
Sinopse: Dave é um homem casado, com três filhos que vive confortavelmente na sua casa com a sua esposa e Mitch é um jovem solteiro que está no auge da sua vida sexual. Durante uma noite, eventos estranhos acontecem e ambos trocam de corpo.

Cuidado com o que desejas” é um filme de pipoca que apresenta uma premissa que não é nova. Por ironia do destino duas almas trocam de corpo e conseguem compreender que afinal devem apreciar melhor a vida que cada um tem. Filmes como “Um dia de Loucos“, “Hot Chick”, “Shaggy Dog” são alguns exemplos de filmes do género. Associado à comédia esta narrativa com uma lição de vida , consegue fazer o público soltar algumas gargalhadas. Em “Cuidado com o que desejas” temos o protagonismo dividido entre Jason Bateman, um ator muito sóbrio nas comédias que participa e Ryan Reynolds (Deadpool) aqui pode não estar tão à vontade como a personagem que lhe deu fama, mas mesmo assim mantém uma participação consciente e sem grandes exageros.

Nesta obra cinematográfica conseguimos assistir a um entretenimento satisfatório, que apesar de não apresentar nada de novo, consegue sobressair-se com alguns momentos divertidos e situações atribuladoras. Quanto ao desempenho do elenco mantém-se bem constituído, e bem-disposto. Dos realizadores de “Fura-Casamentos” e argumentistas de “A Ressaca“, chegamos um filme divertido, mas não tão memorável como os referidos anteriormente. Concluindo esta é uma obra para assistir quando não queremos pensar muito e ainda soltar umas gargalhadas. O blogue atribui 3 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.

Crítica: Uma história de amor

Num futuro não muito distante, o escritor solitário Theodore compra um novo sistema operacional desenhado para atender todas as suas necessidades. Para surpresa de Theodore, começa a se desenvolver uma relação romântica entre ele e o sistema operacional. Essa história de amor não convencional mistura ficção científica e romance num doce conto que explora a natureza do amor e as formas como a tecnologia nos isola e nos conecta

Her, ou em título português “Uma História de Amor” é um filme de 2013, realizado por Spike Jonze, e com as participações de Joaquin Phoenix, Amy Adams, Scarlett Johansson, Olivia Wilde, entre outros. Sinopse: Num futuro não muito distante, o escritor solitário Theodore compra um novo sistema operacional desenhado para atender todas as suas necessidades. Para surpresa de Theodore, começa a se desenvolver uma relação romântica entre ele e o sistema operacional. Essa história de amor não convencional mistura ficção científica e romance num doce conto que explora a natureza do amor e as formas como a tecnologia nos isola e nos conecta.

No filme Her seguimos a história de Theodore, um homem que se sente cada vez maiss sozinho pois encontra-se em processo e divórcio, no entanto encontra a companhia que necessitava através de um programa de computador com consciência própria. Numa época em que a Humanidade é governada pelas tecnologias, onde já não somos capazes de fazer as tarefas mais fáceis e cada vez será mais complicado para o homem interagir e comunicar entre si no seu dia-a-dia. Não será num futuro muito longe que tal possa acontecer, e atribuir um computador como um “namorado” ou “namorada”. Hoje em dia a tecnologia está tão avançada e evolui exponencialmente que por vezes é difícil acompanha-la.

O ator Joaquin Phoenix encarna na perfeição a personagem Theodore, que apesar de ser o centro de todo o filme, as atrizes Scarlet Johanson (mesmo que seja só pela voz) como Amy Adams também tem o seu momento importante na história. “Her” é uma história pertinente e um filme sobre a atualidade, apesar de ser futurista. Apesar de o ser tema ainda delicado, pois muitas pessoas vivem em isolamento humano, preferindo máquinas como conforto, é assustador pensar que tal possa acontecer com a sociedade. Aconselho a verem o filme pois faz reflectir sobre o indivíduo e a sua realidade perante o mudo. O Blog atribui 4 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.