Crítica: Night Moves

Três ambientalistas radicais estão a preparar o protesto das suas vidas: a explosão de uma barragem hidroeléctrica.

Título: Night Moves
Ano: 2013
Realização: Kelly Reichardt
Interpretes:  Jesse Eisenberg, Dakota Fanning, Peter Sarsgaard…
Sinopse: Três ambientalistas radicais estão a preparar o protesto das suas vidas: a explosão de uma barragem hidroeléctrica.

Quando a noite chega é a oportunidade mais propícia para fazer aquilo que mais temos vergonha de fazer durante a luz do dia. Num filme sombrio, escuro e silencioso, composto principalmente por três atores, compreendemos que certas ações que achamos corretas e necessárias, podem tornar-se perigosas. Neste triller independente, seguimos a história de ambientalistas radicais, que pretendem destruir uma barragem da sociedade industrial que tanto desprezam. Recheado de mensagens ecológicas e intrigas, esta longa-metragem revela-se como uma surpresa. Liderado por Jesse Eisenberg, com poucas palavras, fomenta uma personagem inibida, mas cheia de controvérsia e talvez a que mais me surpreendeu. Dakota Fanning não é o seu interesse amoroso, é a rapariga do grupo que está demasiadamente focada em salvar o mundo. Mas tal não acontece.

Após um plano minucioso, prevendo todas as situações que poderiam correr mal, o grupo decide avançar. Como seria de esperar, e é aqui que o filme se torna interessante, o plano corre mal. Agora cada elemento terá de lidar com as dúvidas morais e emocionais que os atormentam. Por um lado existem os mais resistentes à luta, mas por outro os que tem tendência a quebrar mais facilmente. Dakota Fanning e Jesse Eisenberg são dois dos terroristas que terão de lidar com os seus demónios. Apesar de não existiram muitos diálogos, o trama é intrigante e muito intenso. “Night Moves” é para quem prefere filmes alternativos às luzes de Hollywood, mas também consegue ter atores de topo. O blogue atribui 3,5 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.