Crítica: Aqui e Agora

Um sénior do secundário que adora divertir-se, muda de filosofia de vida quando conhece a típica rapariga simpática.

Título: The Spectacular Now
Ano: 2013
Realização: James Ponsoldt
Interpretes: Miles Teller, Shailene Woodley, Kyle Chandler …
Sinopse: Um sénior do secundário que adora divertir-se, muda de filosofia de vida quando conhece a típica rapariga simpática.

Aqui e Agora” quase parece um filme John Hughes. A filosofia adolescente é retratada neste filme de James Ponsoldt quase de maneira poética. Tal com Hughes apresentava nos seus filmes. Estão lembrados de “Breakfast Club“? Assumir responsabilidade e enfrentar a vida de queixo levantado é um dos lemas deste filme. Sutter (Miles Teller) aproveitava cada momento da sua vida. Fora com prospecções de futuro e com pensamentos sobre o que irá acontecer. Tinha a namorada perfeita, era convidado para todas as festas e tinha como melhor amigo o álcool. Até ao dia em que desmaiado no quintal de um vizinho, conhece Aimee (Shailene Woodley), uma rapariga tipicamente normal. O casal improvável começa a partilhar as suas indecisões e percebem que tem mais em comum do que imaginam. Sutter começa a gostar de Aimee apesar de tudo ter começado como uma forma de fazer ciúmes à sua ex-namorada.

Miles Teller e Shailene Woodley lideram nos papéis principais. O jovem casal apresenta uma certa química necessária ao desenvolvimento do filme. Este não é um romance forçado, mas construído o que< o torna mais real. “Aqui e Agora” não é um excelente filme, com uma narrativa memorável, mas satisfaz modestamente. A aprendizagem de assumir responsabilidades é um caminho que todos eventualmente temos de percorrer. Este é basicamente um filme sobre a vida e as suas circunstâncias. Não há nada de muito apelativo nesta obra cinematográfica a não ser  elenco, que além dos atores que referi, Brie Larson também se destaca. O que faltava era mais emoção no argumento, para este não se tornar tão insosso. O blogue atribui 3 estrelas em 5.

Rating: 4 out of 5.

Crítica: Quarteto Fantástico (2015)

Quatro jovens outsiders teletransportam-se para outra dimensão. Um mundo perigoso que os atribuí poderes especiais. O grupo terá que conviver que estas habilidades e trabalharem juntos para salvarem a Terra das ameaças.

Título: Fantastic Four
Ano: 2015
Realização: Josh Trank
Interpretes: Miles Teller, Kate Mara, Michael B. Jordan…
Sinopse: Quatro jovens outsiders teletransportam-se para outra dimensão. Um mundo perigoso que os atribuí poderes especiais. O grupo terá que conviver que estas habilidades e trabalharem juntos para salvarem a Terra das ameaças.

O remake de Quarteto Fantástico nunca devia ter avançado para a produção. Aproveitando a “onda” dos super-heróis no grande ecrã, o Quarteto Fantástico que já mereceu o seu próprio filme em 1994, 2005 e 2007. Voltou a ganhar destaque, mas desta vez pelos piores motivos. O filme desconexo volta a retratar o início do grupo e como mais tarde seria chamado de Quarteto Fantástico. Reed Richards (Miles Teller) é um jovem com especial curiosidade pela física e electrónica. Por esse motivo junta-se ao grupo do Dr. Franklin Storm. A trabalhar num projeto que permite o teletransporte de matéria, está Victor Von Doom (Toby Kebbell), o seu filho Johnny e a sua filha adotada Sue.

Ao envolverem-se demasiadamente no projeto o grupo arrisca as suas vidas, mas conseguem receber habilidades especiais. Reed transforma-se no homem-elástico, Johnny no tocha humana e Sue na mulher invisível. A juntar-se à equipa está Ben, amigo de Reed que torna-se no homem pedra.

Quarteto Fantástico” é uma obra totalmente descartável. Um produto meramente comercial que não conseguiu diferenciar-se nem inovar. O enredo é fraco e as personagens despreocupadas sem qualquer ponto de ligação. A ação do filme é aborrecida, pois 80% acontece dentro do laboratório, o que se torna monótono para quem assiste. O único fator positivo foi os efeitos visuais apresentados, nomeadamente a utilização dos poderes. Quanto ao vilão, aparece nos últimos 10 minutos de filme com ataques farruscos e nada entusiasmantes. O blogue atribui 2 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.

Crítica: Whiplash – Nos Limites

Um promissor jovem baterista entra no Conservatório, onde os seus sonhos de grandeza colidem com um professor que não olha a limites para testar todo o potencial e talento do rapaz.

Título: Whiplash
Ano: 2014
Realização: Damien Chazelle
Interpretes: Miles Teller, J.K. Simmons, Melissa Benoist…
Sinopse: Um promissor jovem baterista entra no Conservatório, onde os seus sonhos de grandeza colidem com um professor que não olha a limites para testar todo o potencial e talento do rapaz.

Electrizante, Vibrante, Emocionante. Era exatamente com estas três palavras que descrevia o filme se assim me pedissem para fazer com apenas este número. Desde o princípio até ao fim que a banda sonora nos hipnotiza. No centro da história temos Andrew, um jovem com um sonho. Ser o melhor baterista de sempre, ao lado das lendas da música que conhece. Mas para isso precisa de conseguir o melhor tutor. Fletcher é o melhor professor da Conservatória, e escolhe os jovens mais promissores para a sua banda. Entrar é difícil, mas mais complicado é conseguir manter-se naquela banda. A pressão é levada ao máximo, onde suor, lágrimas e sangue vão escorrer (literalmente). Andrew terá de conseguir manter-se firme, isto é se quiser ser o melhor dos melhores. Muitos aspectos positivos devem ser falados neste filme. J.K. Simmons conseguiu dos melhores papeis da sua carreira, mereceu por completo o Oscar de Melhor Ator Secundário. Ele grita, ridiculariza e ironiza. Miles Teller também acompanha a brilhante interpretação de Simmons. Só conhecia o ator de participações em medíocres comédias românticas ou então do papel minimalista em “Divergente“, mas em “Whiplash” mostra que também ele é capaz de brilhar se lhe derem oportunidade.

Achei ótima a ideia da concepção deste filme. A música nem sempre é bem explorada na sétima arte. Costuma faltar a atitude, energia e controvérsia e este filme tem tudo. “Whiplash” mostra de forma nítida a realidade de ser o melhor músico, a insegurança e o medo de facilmente sermos substituídos. Acompanhamos o filme de bom ritmo e aconselho a vê-lo com boa qualidade de som para também apreciarmos a banda sonora. O único ponto fraco na minha opinião é o seu final, demasiado ambíguo. A história não teve um conclusão definitiva, apesar do espectador descobrir por si o significado. Este foi sem dúvida um dos melhores filmes de 2014. “I was there to push people beyond what’s expected of them. I believe that’s an absolute necessity.” O blogue atribui 4,5 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.

Crítica: Aquele Estranho Momento

Zac Efron, Miles Teller e Michael B. Jordan são os protagonistas desta comédia romântica, sobre três amigos que se encontram naquele confuso “momento” de todas as relações amorosas, quando têm de decidir se pretendem continuar solteiros e sem compromissos ou perguntar “Então… onde é que isto nos leva?”


Aquele estranho momento (That Awkward Moment) é um filme de 2014, realizado por Tom Gormican e com as participações de Zac Efron, Michael B. Jordan, Miles Teller. Sinopse: Zac Efron, Miles Teller e Michael B. Jordan são os protagonistas desta comédia romântica, sobre três amigos que se encontram naquele confuso “momento” de todas as relações amorosas, quando têm de decidir se pretendem continuar solteiros e sem compromissos ou perguntar “Então… onde é que isto nos leva?” (Fonte: CinemaGate). Este é um filme de comédia e romance visto pelo lado masculino.

O elenco principal é composto por três homens que devido aos problemas das suas vidas amorosas, e porque pensam que ainda são muito novos para compromisso, pois querem aproveitar a vida ao máximo (excepto um que vive momentos difíceis no casamento) decidem fazer uma promessa, não serem fiel a nenhuma mulher e conseguirem ser livres o máximo que puderem. No entanto a vida faz das suas e os jovens dificilmente conseguem manter a promessa, pois quando descobrem já é tarde demais, pois já estão apaixonados. Nesta comédia o romance é visto pelos “olhos” masculinos e como os homens encaram a relação, compromisso e responsabilidades que a isso respeita. Como sabem nem tudo é fácil pois tem de haver um esforço em ambas as partes mas com vontade tudo se consegue.

Neste filme temos principalmente um elenco jovem, liderado por Zac Efron em que neste filme se mostra mais “homem” deixam para trás a imagem que deixou de menino dos filmes da Disney em High School Musical. O restante elenco não é geralmente muito conhecido, mas que tornam este filme bastante engraçado. Aquele Estranho Momento é um filme realizado com uma receita simples, com um diálogo leve e engraçado, que consegue faz rir o público, no entanto torna-se um pouco cliché das habituais comédias românticas que estamos habituados a ver. O Blog atribui 3 estrelas em 5.

Rating: 4 out of 5.