Crítica: Mães à Solta

Três mães atoladas de trabalho e nunca apreciadas vão até ao limite. Decidem baldarem-se de responsabilidades e conseguir alguma liberdade, diversão e respeito próprio.

Título: Bad Moms
Ano: 2016
Realização: Jon Lucas, Scott Moore
Interpretes: Mila Kunis, Kathryn Hahn, Kristen Bell…
Sinopse: Três mães atoladas de trabalho e nunca apreciadas vão até ao limite. Decidem baldarem-se de responsabilidades e conseguir alguma liberdade, diversão e respeito próprio.

Quem não gosta de um dia de folga de vez em quando. Necessário para fugir à rotina e descansar um pouco. Um dia para não se fazer nada, longe das responsabilidades. Este grupo de mães, vive atoladas em trabalho, com filhos que não lhes dão o devido valor. Leva-los à escola, fazer os trabalhos de casa, almoços, jantares, leva-los ao desporto e ainda ir trabalhar. Quando se chega a casa o marido nada ajuda. Basicamente é assim a vida de Amy (Mila Kunis), a gota de água aconteceu quando apanhou o marido a traí-la online. Amy decidiu perder um pouco de tempo e começar a pensar mais nela. Pois já há muito que não fazia isso. Conhece duas amigas que tal como ela, partilham os mesmos sentimentos de exaustão. Juntas pretendem reeducar os filhos e pais para ter mais tempo para serem mulheres. Enquanto isso a rivalidade aumenta quando Amy decide candidatar-se à Presidência dos Pais da Escola.

Os mesmos argumentistas do filme “A Ressaca” criaram um filme inteiramente ligado às mulheres e dos desafios de ser mãe. Com momentos descontraídos e fortes sequências de humor, temos um filme positivo e com uma mensagem que é impossível para qualquer humano aguentar com tanta pressão. Com um vasto leque de actrizes conhecidas da comédia, temos uma obra cinematográfica moderada. Não é um filme memorável, mas consegue algumas risadas, para assistirmos quando não quisermos pensar muito sobre o assunto. O blogue atribui 3 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.

Crítica: Ascensão de Júpiter

Um jovem mulher descobre que o seu destino pertence à realeza intergaláctica e deve lutar para proteger os habitantes da Terra.

Título: Jupiter Ascending
Ano: 2015
Realização: Lana Wachowski e Lili Wachowski
Interpretes: Channing Tatum, Mila Kunis, Eddie Redmayne…
Sinopse: Um jovem mulher descobre que o seu destino pertence à realeza intergaláctica e deve lutar para proteger os habitantes da Terra.

Sabem aqueles filmes que já sabemos que vai ser mau, mas mesmo assim vemos na mesma? Pois, este é um desses. “Ascensão de Júpiter” é doloroso de assistir sobre uma aventura espacial entre alienígenas e terráqueos. Júpiter (Mila Kunis) uma jovem que trabalha com a mãe nas limpezas, é raptada por um jovem misterioso. Júpiter descobre que é descendente de uma família real e  poderosa do espaço. Agora terá de escolher entre salvar a Terra ou aliar-se aos Abrasax.

Esta obra cinematográfica de fição científica não supera as expectativas. Um enredo fatela, com uma narrativa comum que não atraí o espectador. “A Ascenção de Júpiter”  mantém muitas falhas irreversíveis em muitos aspectos durante toda a longa metragem. Um filme que quase parece ter sido escrito por uma criança não é de todo viável. Com um elenco fortemente sustentado por Mila Kunis, Channing Tatum e Eddie Redmayne (vamos esquecer que ele teve este papel), esperava-se uma nova história intergaláctica direccionada para o público  juvenil e quem sabe até possíveis sequelas. Mas este filme tornou-se tão maçudo e desesperante que tal provavelmente não vai acontecer.

A falha do argumento não se baseia apenas nas personagens pouco carismáticas e descartáveis. Os vilões do enredo não tem substância alguma nos seus argumentos. Mimados e inconsistentes no que pretendem, além disso não conseguem intimidar, exeto quando Redmayne manda de vez em quando um valente berro. Outra situação que me causou desconforto ao assistir a este filme, foi a falta de credibilidade quando extraterrestres (dos quais ninguém sabia que existiam) invadem a Terra e os seus habitantes não estranham a situação. São indiferentes e ainda oferecem à protagonista um telescópio para verificar quando aparecerem mais dos céus. Ainda sobre os vilões a afronta final ficou muito mal resolvida e não percebemos qual o destino da família real.

Concluindo este é um filme descartável e que nada de novo acrescenta. O que realmente apresenta factores positivos são os fantásticos CGI que tornam este mundo criado bastante possível. Felizmente temos bons momentos destes. O blogue atribui 2,5 estrelas em 5.

Rating: 4 out of 5.

Loucuras que os atores fazem por uma personagem

Por vezes ser uma personagem não é pêra doce e nem sempre muita concentração e trabalho é suficiente. É preciso viver essa personagem. Estes são alguns exemplos de atores que levaram ao extremo o seu trabalho profissionalmente.

Heath Ledger em “Dark Knight
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Sentei-me sozinho num hotel em Londres durante um mês, fechei-me completamente. Criei um pequeno diário e experimentei com vozes-é muito importante, procurar e encontrar aquele tom icónico de voz e riso. Tornei-me mesmo num psicopata“, conta Heath Ledger sobre a sua personagem Joker em Dark Knight. Infelizmente o ator não conseguiu ver o sucesso da sua personagem, pois faleceu em 2008, no mesmo ano da estreia do filme. Segundo o pai do ator, as últimas palavras escritas no diário era “Bye Bye“. Em 2009 recebeu o Oscar de Melhor Ator Principal póstumo pelo seu desempenho.

Anne Hathaway em “Os Miseráveis

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Apesar dos seus poucos minutos de fama a personagem de Anne, uma prostituta das ruas francesas conseguiu brilhar no filme “Os Miseráveis”. A atriz teve obrigatoriamente de emagrecer. Foram 10 kilos em duas semanas, numa dieta rigorosa e não recomendada “dois quadrados finos de pasta de aveia pro dia”. Hathaway considerou o processo demasiadamente louco, mas tudo por um Oscar não é verdade?

Charlize Theron em “O Monstro

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A bela Charlize também conseguiu a sua fama através deste fantástico papel e até mereceu o Óscar de Melhor Atriz. Não foi fácil ser  Aileen Wuornos, para isso teve que engordar 30 kilos e utilizar próteses faciais. No final valeu a pena, porque foi merecidamente galardoada.

Michelle Williams em “A minha semana com Marilyn

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Interpretar a musa do cinema não é fácil, e Michelle Williams pode confirmar. Durante meses ouviu e viu várias reportagens e entrevistas de Marilyn Monroe, com o propósito de conseguir fazer o seu tom de voz baixo e manter a sua respiração. Todos os dias sentava-se para maquilhagem durante 3 horas por dia. Utilizava uma cinta na zona abdominal e até a forma de caminha foi treinada para manter a sua oscilação  natural dos joelhos. “Existe uma forma lógica sobre como ela andava. Era como se tivesse um balão preso ao seu peito. Os seus mamilos estavam sempre para cima. Esse era o trabalho que eu queria começar o mais rápido possível, porque eu não queria que esses pensamentos aparecessem no meio de uma cena“, indicou Michelle.

Natalie Portman e Mila Kunis em “O Cisne Negro

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As duas atrizes estavam fenomenais no filme “O Cisne Negro“, que retrata a vida de bailarinas de ballet profissional. Na exigência da produção do filme consistia nem ensaios de 8 horas que decorreram 1 ano antes das gravações do filme. A preparação física neste filme era mesmo muito importante.

Christian Bale em “O Maquinista”

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Christian Bale foi provavelmente o ator que mais kilos teve de perder durante a gravação de um filme. O ator perdeu 29 kg quatro meses antes das gravações do filme, devido à sua personagem que tinha de apresentar magreza extrema e aspecto doente. Ficou com um peso total de 54 kg. A sua dieta rigorosa consistia em apenas uma chávena de café preto, uma maçã e uma lata de atum e água por dia.

Daniel Day-Lewis em “Lincoln

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O esforço do ator Daniel Day-Lewis foi notório por todos nas gravações. Durante três meses o ator não saiu de maneira alguma da personagem. Acordava e adormecia como Abraham Lincoln. A insistência era tanta que até obrigou o realizador, Steven Spielberg e o restante elenco a chamar-lhe de “Mr. President“. Incluindo isso a atriz Sally Field que interpretava a sua esposa.  Não conhecia Daniel até à altura, mas quando lhe enviava uma mensagem de texto ele respondia na personagem de seu marido.

Rooney Mara em “Girl with the Dragon Tattoo

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A atriz Rooney Mara não olhou a meios e comprometeu-se mesmo com a personagem, quando aceitou furar a pele e fazer os piercings reais de Lisbeth Salander. Além disso teve de adoptar um estilo completamente gótico e manter-se de forma totalmente discreta num estilo completamente alternativo.

Kate Winslet em “O Leitor

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Só os filhos de Kate Winslet  e a própria atriz conseguem perceber como é difícil mudar a nossa própria postura. Como forma de treinar o seu sotaque alemão no filme “O Leitor”, Winslet lia as histórias de adormecer para os seus filhos em alemão para sentir-me mais familiar com os seus diálogos.

Ryan Gosling e Michelle Williams em “Blue Valentine

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Os atores Gosling e Williams estavam tão concentrados nas suas personagens e integrados na sua história que Ryan confessou que o próprio até se esqueceu que estava a fazer um filme. Ele, Michelle e a filha de ambos no ecrã, viveram juntos durante um mês como se fossem uma família verdadeira, celebrando falso Natal e aniversários. “Assim quando estivéssemos a filmar era como se existissem memórias reais” referiu Gosling. No filme é notória a ligação entre ambos.

Crítica: Oz o Grande e Poderoso (2013)

Quando Oscar Diggs (James Franco), um medíocre mágico de circo de ética questionável, é levado do empoeirado Kansas para a Terra de Oz, fica convencido que ganhou a lotaria e que está a um passo da fama e da fortuna. Isto, até conhecer as três bruxas, Theodora (Mila Kunis), Evanora (Rachel Weisz) e Glinda (Michelle Williams), que não estão assim tão convencidas de que ele é realmente o grande feiticeiro por quem todos esperavam. Arrastado com relutância para os problemas épicos relacionados com a terra de Oz e os seus habitantes, Oscar terá agora que distinguir o bem do mal antes que seja tarde demais. Recorrendo às suas artes mágicas através da ilusão, perspicácia – e ainda um pouco de feitiçaria – Oscar transforma-se não apenas no Grande Feiticeiro de Oz mas também num homem melhor.

Oz: The Great and Powerful é um filme de 2013 realizado por Sam Raimi, com as participações de James Franco, Michelle Williams, Mila Kunis e Rachel Weisz.Quando Oscar Diggs (James Franco), um medíocre mágico de circo de ética questionável, é levado do empoeirado Kansas para a Terra de Oz, fica convencido que ganhou a lotaria e que está a um passo da fama e da fortuna. Isto, até conhecer as três bruxas, Theodora (Mila Kunis), Evanora (Rachel Weisz) e Glinda (Michelle Williams), que não estão assim tão convencidas de que ele é realmente o grande feiticeiro por quem todos esperavam. Arrastado com relutância para os problemas épicos relacionados com a terra de Oz e os seus habitantes, Oscar terá agora que distinguir o bem do mal antes que seja tarde demais. Recorrendo às suas artes mágicas através da ilusão, perspicácia – e ainda um pouco de feitiçaria – Oscar transforma-se não apenas no Grande Feiticeiro de Oz mas também num homem melhor.

Quem não conhece o original filme O Feiticeiro de Oz, o clássico filme de 1939, com Judy Garland no principal papel? Ainda hoje é considerado como um dos melhores filmes para ver. Com muita dificuldade se chega aos pés do filme Feiticeiro de Oz, mas Sam Raimi decidiu tentar, através de uma versão antecedente aos eventos do primeiro filme, que também foi inspirado nos clássicos literários. Este filme de fantasia recria de uma forma moderna, o que outrora mudou gerações. Oz: The Great and Powerful” dá-nos a conhecer a primeira parte da história de vida do Feiticeiro de Oz que, antes de se tornar no bondoso governante de uma imaginária terra mágica cheia de personalidades caricatas, tentava singrar no competitivo mundo real, algo que sempre se revelou difícil devido à sua personalidade egocêntrica e “mulherenga” que nos é apresentada durante a bela e retro introdução do  filme.

É engraçado para quem já viu O Feiticeiro de Oz, ver esta pre-sequela, uma história antes da história. E compreendermos melhor a misteriosa personagem Oz, que pouco é retratada e explicada. Os aspectos positivos do filme não deixa de ser o magníficos efeitos especiais que nos deixam perplexos quanto ás paisagens do Mundo mágico de Oz. O elenco é de peso: James Franco, Michelle Williams, Mila Kunis e Rachel Weiz, que apesar de não haver demasiado tempo de antena para cada um dos fantásticos não deixam de ter um bom desempenho, no entanto um pouco por vezes ofuscado. Portanto este é um filme para os mais novos levarem os pais ao cinema, ou até o contrário sendo que os pais já conhecem a história do Feiticeiro de Oz. O Blog atribui 3 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.