Crítica: Guernsey – A Sociedade Literária da Tarte de Casca de Batata

Depois da Segunda Guerra Mundial, uma escritora cria uma relação inesperada com os residentes da Ilha de Guernsey, onde decide escrever um livro sobre as suas experiências durante a guerra.

Título: The Guernsey Literary and Potato Peel Pie Society
Ano: 2018
Realização: Mike Newell
Interpretes: Jessica Brown Findlay, Tom Courtenay, Michiel Huisman, Lily James…
Sinopse: Depois da Segunda Guerra Mundial, uma escritora cria uma relação inesperada com os residentes da Ilha de Guernsey, onde decide escrever um livro sobre as suas experiências durante a guerra.

Baseado num livro escrito por Mary Ann Shaffer e Anne Barrows, tia e sobrinha. Numa obra literária apenas desenvolvida através de cartas, conhecemos a incrível sociedade literária da tarte de casca de batata. Um grupo de desconhecidos junta-se em plena guerra e por mero acaso começam a descobrir a paixão pela leitura. Paixão essa que continuou no pós-segunda guerra mundial. Dessa motivação conheceram a escritora Juliet Ashton (Lily James) que se interessou pela história da sociedade casaca de batata na pequena ilha de Guernsey.

Neste drama histórico, realizado por Mike Newell (Harry Potter e o Cálice de Fogo) temos uma narrativa cativante sobre uma mulher independente (fora dos padrões da época) na década de 40 num regime pós-guerra. Onde ainda existe muita desconfiança e medo. Com planos bastante pitorescos, tal como as paisagens centrais da história, conhecemos o passado e a tristeza que os acontecimentos trágicos trouxeram para aquela vila. O sentimento de dor e perda ainda está muito presente. O filme é cativante e honesto, não se apresenta com grandes produções e mantém-se fiel à realidade sobre os costumes da época. “A Sociedade Literária da Torta de Casca de Batata” é um filme que apela à liberdade feminina e muitas são as referências fornecidas pelas escritoras. são difíceis conseguirmos histórias de época sobre mulheres que se destacaram. Esta longa-metragem é para os mais interessados em dramas históricos com um toque de romance. O blogue atribui 3 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.

Crítica: Harry Potter e o Cálice de Fogo

O jovem feiticeiro encontra-se numa situação complicada sem voltar a dar. Harry Potter foi escolhido pelo cálice para representar-se no Torneio dos Três Feiticeiros que junta duas novas escolas em Hogwarts. Além disso terá de lidar com uma série de pesadelos que o atormentam.

Título: Harry Potter and the Goblet of Fire
Ano: 2005
Realização: Mike Newell
Interpretes: Daniel Radcliffe, Emma Watson, Rupert Grint…
Sinopse: O jovem feiticeiro encontra-se numa situação complicada sem voltar a dar. Harry Potter foi escolhido pelo cálice para representar-se no Torneio dos Três Feiticeiros que junta duas novas escolas em Hogwarts. Além disso terá de lidar com uma série de pesadelos que o atormentam.

O quarto ano na escola de Hogwarts é novamente um problema para Harry Potter. A sua vida corre perigo quando foi seleccionado para  competir do Torneiro Três Feiticeiros. A partir deste filme a narrativa também muda de rumo e tudo fica mais obscuramente incerto. Neste filme Voldemort reaparece e com um certo apetite por vingança. Terminou o foco infantil e agora Harry, Ron e Hermione são catapultados para a idade adulta. Este é dos livros mais adorados e o motivo é simples, são apresentados seres do mundo da magia que não são nada amigáveis, como dragões cuspidores de fogo e criaturas marítimas e mais importante o regresso do vilão. “Aquele cujo nome não deve ser pronunciado” renasce e a cereja no topo do bolo é acrescentada. Agora tudo se complica no mundo da feitiçaria.

Apesar de algumas (muitas) omissões do realizador Mike Newell do livro para o filme, este conseguiu bem consciencializar o perigo iminente das personagens nesta narrativa. Além disso é também neste ano que começam as primeiras paixões da adolescência e acréscimo das responsabilidades.  “Harry Potter e o Cálice de Fogo” conseguiu ser um filme bastante divertido, Newell teve essa preocupação, mas também teve o seu q.b. de sinistro.

Quanto ao elenco é composto por excelentes atores britânicos, que já conhecíamos dos filmes anteriores. Apenas acrescem Brendan Gleeson, como Mad Eye Moody e Ralph Fiennes como Lord Voldemort. A sua interpretação foi tão fria e cruel como a própria personagem e já não conseguimos ver mais ninguém com este papel.

Concluindo este é um filme que satisfaz. Tudo encontra-se em sintonia, som, fotografia, elenco, argumento…O que talvez seria complicado em transcender para o grande ecrã, tornou-se numa missão possível graças a Newell e a toda a equipa de produção. Este foi dos meus livros favoritos e talvez o filme que mais vezes assisti. O blogue atribui 4 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.