Crítica: A Idade de Adaline

Uma jovem mulher que nasceu no início do séc. 20, não envelhece devido a um acidente que teve. Depois de muitos anos solitária, conhece um homem que muda a sua perspectiva de vida eterna que já estava acostumada.

Título: The Age of Adaline
Ano: 2015
Realização: Lee Toland Krieger
Interpretes:  Blake Lively, Michiel Huisman, Harrison Ford…
Sinopse: Uma jovem mulher que nasceu no início do séc. 20, não envelhece devido a um acidente que teve. Depois de muitos anos solitária, conhece um homem que muda a sua perspectiva de vida eterna que já estava acostumada.

De que serve ter todo o tempo de mundo, se não temos ninguém com quem partilhar?

Adaline Bowman desde os seus 29 anos que não envelhece um dia apenas. Já se passaram cerca de 70 anos desde o seu acidente e desde então a idade não passa por si, mantém-se sempre com a mesma aparência. Obrigada a fugir de tempos em tempos e esconder-se com uma nova identidade. Ninguém conhece o seu segredo, excepto a sua filha. Com um novo nome e morada volta a integra-se na sociedade de forma diferente. Não se deixa apegar a ninguém e principalmente recusa o amor. Até ao dia. Até ao dia em que conhece Ellis (Michiel Huisman) um homem perfeito que a consegue convencer a viver o que perdeu durante tantos anos.

Remember that? 1954, I was a junior in college. That’s the last photo I have of you.

– Well, you’ve seen one, you’ve seen ‘em all.

Flemming e Adaline

Com a atriz Blake Lively (Gossip Girl) no protagonismo, ela podia ser a cara mas não a personalidade. Não senti profissionalismo no seu trabalho, já que limitava-se a fazer o mínimo. A sua conexão com a filha, Ellis e William não foi o esperado. Principalmente quando menciona a verdade, esperava uma explosão de emoção. Os argumentistas foram muito bons em certos momentos, mas nesses de carácter mais emocional não atingiram as expectativas. Este filme foi baseado numa obra literária, e como ainda não li, não posso comparar. Mas mediante o que vi no filme gostei desta vertente da história. O blogue atribui 3 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.

Crítica: Guernsey – A Sociedade Literária da Tarte de Casca de Batata

Depois da Segunda Guerra Mundial, uma escritora cria uma relação inesperada com os residentes da Ilha de Guernsey, onde decide escrever um livro sobre as suas experiências durante a guerra.

Título: The Guernsey Literary and Potato Peel Pie Society
Ano: 2018
Realização: Mike Newell
Interpretes: Jessica Brown Findlay, Tom Courtenay, Michiel Huisman, Lily James…
Sinopse: Depois da Segunda Guerra Mundial, uma escritora cria uma relação inesperada com os residentes da Ilha de Guernsey, onde decide escrever um livro sobre as suas experiências durante a guerra.

Baseado num livro escrito por Mary Ann Shaffer e Anne Barrows, tia e sobrinha. Numa obra literária apenas desenvolvida através de cartas, conhecemos a incrível sociedade literária da tarte de casca de batata. Um grupo de desconhecidos junta-se em plena guerra e por mero acaso começam a descobrir a paixão pela leitura. Paixão essa que continuou no pós-segunda guerra mundial. Dessa motivação conheceram a escritora Juliet Ashton (Lily James) que se interessou pela história da sociedade casaca de batata na pequena ilha de Guernsey.

Neste drama histórico, realizado por Mike Newell (Harry Potter e o Cálice de Fogo) temos uma narrativa cativante sobre uma mulher independente (fora dos padrões da época) na década de 40 num regime pós-guerra. Onde ainda existe muita desconfiança e medo. Com planos bastante pitorescos, tal como as paisagens centrais da história, conhecemos o passado e a tristeza que os acontecimentos trágicos trouxeram para aquela vila. O sentimento de dor e perda ainda está muito presente. O filme é cativante e honesto, não se apresenta com grandes produções e mantém-se fiel à realidade sobre os costumes da época. “A Sociedade Literária da Torta de Casca de Batata” é um filme que apela à liberdade feminina e muitas são as referências fornecidas pelas escritoras. são difíceis conseguirmos histórias de época sobre mulheres que se destacaram. Esta longa-metragem é para os mais interessados em dramas históricos com um toque de romance. O blogue atribui 3 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.

Crítica: Amor em Tempos de Guerra

Esta é uma história de amor entre uma enfermeira idealista americana e um oficial turco durante a 1ª Guerra Mundial.

Título: The Ottoman Lieutenant
Ano: 2017
Realização: Joseph Ruben
Interpretes: Michiel Huisman, Hera Hilmar, Josh Hartnett…
Sinopse: Esta é uma história de amor entre uma enfermeira idealista americana e um oficial turco durante a 1ª Guerra Mundial.

Tal como o nome indica este filme é sobre uma história de amor. Durante a 1º Guerra Mundial, uma jovem idealista, Lillie, decide ajudar um colega seu, o médico Jude, numa missão no Império Turco. Num mundo novo, exótico, mas também perigoso. Lillie encontra-se com Jude, mas terá mais lembranças daquele lugar, no momento em que se apaixona por um militar turco. A jovem terá de fazer a derradeira escolha: ser ela mesma ou ser o que os outros pretendem que seja.

 Neste romance dramático, o espectador além de acompanhar o destino de cada uma das personagens, fica a conhecer a envolvente história da Turquia, durante a 1ª Guerra Mundial. Na minha opinião uma mais-valia, porque falando do meu caso, não conhecia muito a história do país. Acho que nos sentimos um pouco como a protagonista nesse aspecto.

Este é quase um romance proibido, separado por religião, crenças e ideologias. Um drama mesmo certo para os mais românticos. O protagonismo do filme é liderado por Hera Hilmar, que não é uma personagem forte e a atriz não deixa a sua marca. Michiel Huisman é o oficial turco, valente mas com bom coração, que consegue conquistar como galã. Igual para Josh Hartnett o jovem médico, inteligente, mas um pouco rígido nas suas obrigações. Ben Kingsley tem um papel um pouco apagado e não conseguiu o destaque que merecia. The Ottoman Lieutenant vence pela sua fotografia. Os cenários foram bem escolhidos, e tornam esta obra cinematográfica num regalo aos olhos. Aquela cena da corrida dos cavalos apresenta a magnitude das paisagens da Turquia. O blogue atribui 3,5 estrelas em 5.

Rating: 4 out of 5.