Crítica: Dumbo (2019)

Um recém-nascido elefante com umas grandes orelhas, consegue voar e torna-se uma atracção de circo, no entanto tudo muda quando a sua mãe é levada para longe e assim ele e os seu amigos terão de inverter essa situação.

Título: Dumbo
Ano: 2019
Realização: Tim Burton
Interpretes: Colin Farrell, Michael Keaton, Danny DeVito…
Sinopse: Um recém-nascido elefante com umas grandes orelhas, consegue voar e torna-se uma atracção de circo, no entanto tudo muda quando a sua mãe é levada para longe e assim ele e os seu amigos terão de inverter essa situação.

Durante este ano a Disney anunciou que muitos dos seus clássicos de animação seriam transformados em live-action. Dumbo foi dos primeiros a estrear e com a realização de Tim Burton. Em primeiro lugar, tinha um pouco de receio que Burton cria-se “Dumbo” como as suas criações, mas quando vi o trailer, percebi que o desenho se mantinha muito com o original. Esta obra cinematográfica segue os mesmos traços do filme de animação e ainda bem. A história é triste e de cinco em cinco minutos dá uma forte vontade de deixar cair uma lágrima.

Dumbo” ao contrário de outros filmes que renderam um pouco (mais) de dinheiro à Disney como “Cinderella“, “A Bela e o Monstro” e Maleficent“, não conseguiu manter-se no topo como os melhores live-action. Infelizmente não voou alto, e ficou-se por terra, mesmo apesar das fortes circunstância, seja atores como o realizador. Acredito que as gerações mais antigas vão-se sentir mais nostálgicas com este filme, contudo falta aquele je ne sais quoi da magia Disney. O que mais sentimos ausência é de um argumento bem composto, o diálogo com as personagens é fraco e ficou muito para se resolver. Mas nem tudo é mau, “Dumbo” é um filme mediano que apresenta um cenário belo e Tim Burton foi boa escolha para o efeito, sendo dos realizadores mais criativos, contudo esperava mais envolvimento da parte dele em algumas cenas onde havia mais liberdade para a imaginação.

O que podia torna-se num filme emocionalmente mágico e brilhante, deixou ficar na banalidade e quase no esquecimento, se não fosse o já conhecido clássico. Fica-se apenas por aí  e não oferece nada de espectacular. O blogue atribui 3 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.
Walt Disney Studios

O Fundador

A história de Ray Kroc, um vendedor que conseguiu vender a ideia revolucionária de dois irmãos na cadeia de fast-food. McDonad’s tornou-se no maior negócio de comida em todo o mundo.

Título: The Founder
Ano: 2016
Realização: John Lee Hancock
Interpretes: Michael Keaton, Nick Offerman, John Carroll Lynch…
Sinopse: A história de Ray Kroc, um vendedor que conseguiu vender a ideia revolucionária de dois irmãos na cadeia de fast-food. McDonad’s tornou-se no maior negócio de comida em todo o mundo.

O Fundador” é um filme que desmistifica a verdadeira história da origem da empresa McDonald´s. Todos nós conhecemos como a maior cadeia de restaurantes em todo o mundo que cozinham fast food rápido e saboroso com muitas ofertas de escolha. Um menu ideal para toda a família que é amigo das crianças, e totalmente universal. Contudo a verdadeira história de como começou esta empresa revolucionária alimentar, não são inteiramente conhecidas.

Ray Kroc (Michael Keaton) um vendedor ambulante a quem o negócio não lhe estava a correr bem, decide investigar um restaurante drive-in que lhe encomenda 6 máquinas de fazer milk-shakes. Quando chegou ao local em San Bernardino na Califórnia, Ray nem conseguia acreditar na fila de pessoas que aguardava para comer uma hambúrguer do famoso McDonalds. O sistema de serviço era inovador, rápido e sem conflitos. Só pedir, levar e comer fora. Curioso com tal ideia, Ray decidiu conhecer os irmãos Dick e Mac Mcdonalds. A persistência de Ray tornou esta numa das maiores empresas em todo o mundo, um negócio multimilionário que quase fez esquecer a originalidade dos irmãos que tudo começaram.

Neste filme baseado em factos verídicos percebemos como é fácil ganharmos tudo num segundo, mas também perdermos. O mundo dos negócios de milhões é uma selva que nem sempre é fácil a sobrevivência. Esta foi uma forte história real sobre o melhor negócio do mundo e ao mesmo tempo o pior. Por outro lado fiquei a conhecer esta história marcante, que a pensar de conhecermos bastante bem a marca, não conhecemos as suas origens. Concluindo o filme estava interessante, com uma narrativa bem explicativa e personagens marcantes. O blogue atribui 3,5 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.

Crítica: Robocop

Em Detroit em 2028, quando Alex Murphy, um marido amada, um pai e um bom polícia – é gravemente ferido devido ao seu dever, a Omnicorp uma multinacional encontra a oportunidade perfeita para torna-lo na nova aposta do futuro policial.

Título: Robocop
Ano: 2014
Realização: José Padilha
Interpretes: Joel Kinnaman, Gary Oldman, Michael Keaton…
Sinopse: Em Detroit em 2028, quando Alex Murphy, um marido amada, um pai e um bom polícia – é gravemente ferido devido ao seu dever, a Omnicorp uma multinacional encontra a oportunidade perfeita para torna-lo na nova aposta do futuro policial.

Os filmes do “Robocop” marcaram a minha infância. Lembro-me que ficava acordada até tarde (talvez era só até às 11 horas ou meia-noite, mas para mim já era tarde) para assistir ao filme, transmitido na televisão. Não era o meu género, mas gostava. Como costumava entreter-me com os brinquedos dos meus primos, alusivos a esta personagem, conhecia-o bem. A história de um polícia-robô para mim na altura sempre foi muito banal. Era perfeitamente possível. Agora, com mais idade percebo que não é bem assim. Ainda existe uma grande barreira entre a assistência das máquinas nas tarefas dos humanos. Será possível? Temas maioritariamente morais refutam esta ideia. Um robô sem emoções, apesar de conseguir mais eficácia, nunca poderá substituir um ser humano. É nesse tema que se foca este remake de “Robocop“.

Nesta obra cinematográfica, realizada por José Padilha o polícia robótico é criado de forma a limitar os crimes nas cidades, num futuro próximo. O projeto ficou restringido devido à falta de argumentos entre liberadamente deixarmos a cidade em segurança, nas mãos de uma máquina. O projeto recebe novos contornos, quando Alex Murphy um polícia sobre graves ferimentos após uma explosão. Assim renasce o Robocop, uma máquina, com emoções humanas.

O filme avança lentamente e não cativa a atenção do espectador. O enredo é muito vago e desordenado. Faltava uma continuação, contudo vejo que seja pouco provável de acontecer. Joel Kinnaman interpreta um Robocop, muito sério e desinteressante. Não senti muito empatia por esta personagem, prefiro o original. Concluindo este filme está muito mediano. O blogue atribui 3 estrelas em 5

Rating: 3 out of 5.

Crítica: Homem-Aranha: Regresso a Casa

Peter Parker com a ajuda do seu mentor Tony Stark, tenta encontrar o equilíbrio entre ser um aluno normal de secundário e um super-herói.

Título: Spider-Man: Homecoming
Ano: 2017
Realização: Jon Watts
Interpretes: Tom Holland, Michael Keaton, Robert Downey Jr….
Sinopse: Peter Parker com a ajuda do seu mentor Tony Stark, tenta encontrar o equilíbrio entre ser um aluno normal de secundário e um super-herói.


O Homem-Aranha volta a ter mais uma nova adaptação cinematográfica. Adeus exclusividade da Sony e Olá parceria com a Marvel. Decididos os conformes, o aranhiço voltou com uma história mais refrescante e atual. O objetivo era juntar este super-herói ao grupo dos Avengers. Já conhecíamos a personagem do filme “Capitão América: Guerra Civil, onde faz uma pequena participação. O que tem de bom este filme, é ser diferente na abordagem da história do herói. Já todos conhecíamos bem Peter Parker dos filmes protagonizados por Tobey Maguire e Andrew Garfield. Em “Spiderman: Homecoming” continua um adolescente frustrado (típico da idade) mas sem o dramatismo de perder o tio (por sua culpa). Procura o seu lugar na cidade de Nova Iorque como o típico vizinho melhor-amigo que está sempre lá para ajudar. Talvez foi por esse lema, o Homem-Aranha ser o meu herói favorito. Tom Holland, foi o escolhido para interpretar o protagonista. Vivaz e cheio de energia, consegue bem dominar a fera. É mesmo um Peter Parker aka Homem-Aranha de alma e coração.

O argumento é baseado nos eventos pós-Capitão América: Guerra Civil. Tony Stark torna-se guardião de Parker e uma figura paternal para o protagonista. Este trama foi desenvolvido mesmo como antecedente para Infinity War que chegará aos cinemas em 2018. Homem-Aranha aprendeu que com grande poder, existe uma grande responsabilidade e por isso está preparado para o que está por chegar. Esta obra cinematográfica apesar de desgastantemente comercial, agrada ao padrão dos filmes de super-heróis. Os efeitos visuais são dos aspectos mais positivos do filme, assim como as cenas de ação, o argumento bem escrito e o vilão. Michael Keaton é Vulture, um dos inimigos do jovem aranhiço. Este filme não decepciona e consegue satisfazer maioritariamente o público. Como aspecto negativo aponto para as personagens multi raciais do filme. Não que seja contra essa situação. Nada disso. Mas sou da opinião que as personagens tem de ser como apresentadas na sua versão original. Não quero spoilar, mas aviso que no final do filme fiquei mesmo furiosa. O blogue atribui 3,5 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.

Michael Keaton e os passáros

Michael Keaton vai participar no filme Spider-man Homecoming?

Ao que tudo indica o ator de “Birdmam”, podem ler a crítica aqui, está em negociações com a Marvel para fazer parte do elenco do filme “Spider-man Homecoming” a estrear em julho de 2017, a notícia é avançada pelo site Variety. Ainda não é conhecida a personagem de Michael Keaton, mas espera-se que seja o vilão Vulture, ou “Abutre”, como é conhecido na versão portuguesa. O ator não aceitou de imediato o papel devido a indecisões sobre o orçamento, mas segundo o Hollywood Reporter os estúdios estão a conseguir negociar. Os valores são um caso delicado, já que no mesmo filme Robert Downey Jr. vai participar como Homem de Ferro, sendo o tutor do Homem-Aranha.
Michael Keaton não é novato no mundo dos super-heróis, pois já interpretou duas vezes Batman no cinema. Se esta notícia se confirmar, o ator será novamente um pássaro no cinema.

michael keaton