Crítica: Alice do Outro Lado do Espelho

Alice volta ao misterioso mundo das Maravilhas e viaja através do tempo, para salvar o Chapeleiro Louco.

Título: Alice Through the Looking Glass
Ano: 2016
Realização: James Bobin
Interpretes: Mia Wasikowska, Johnny Depp, Helena Bonham Carter…
Sinopse: Alice volta ao misterioso mundo das Maravilhas e viaja através do tempo, para salvar o Chapeleiro Louco.

Eu já não gostei muito da versão de Tim Burton. Este foi igual. Mia Wasikowska volta a interpretar Alice na versão live-action da Disney. Desta vez com um novo desafio: salvar a vida do chapeleiro louco (Johnny Depp) que acredita que a família ainda está viva. Alice desintegrada no mundo real, terá de voltar ao País das Maravilhas e viajar no tempo para descobrir a verdade, enquanto enfrenta novamente a Rainha Vermelha. Num mundo de fantasia, viagens no tempo, e com roupas e casas abstractas conhecêssemos o passado de algumas das personagens.

As cores vibrantes são o factor mais positivo do filme, mas tal não ajuda ao seu sucesso. Mia Wasikowska, Johnny Depp, Helena Bonham Carter e Sacha Baron Cohen apresentam desempenhos desleixados e incapacitados de compaixão necessária para trazer estas personagens à vida. Esta obra cinematográfica afoga-se na sua falta de transparência e sinceridade no trama.

Alice Through the Looking Glass” não satisfaz. Um filme de domingo que nem valia a pena existir. O argumento não enche as medidas e as personagens não conseguiram ter o desenvolvimento que precisavam. Claramente que o final apresenta uma mensagem sobre todo o processo, mas não ajuda ao benefício da sua classificação. O blogue atribui 3 estrelas em 5.

Rating: 4 out of 5.

Vídeo Musical – Alice do Outro Lado do Espelho

A cantora Pink foi a escolhida para dar a voz à música “Just like fire” que pertence à banda sonora do filme “Alice do Outro lado do espelho” (2016) com Johnny Depp, Mia Wasikowska e Helena Bonham Carter.

Crítica: Só os amantes sobrevivem

Nas cidades românticas e desoladas de Detroit e Tânger, Adam, um músico profundamente deprimido, encontra Eve, a sua amante, uma mulher robusta e enigmática. Esta história de amor dura há séculos, mas este idílio libertino é interrompido pela chegada da pequena irmã de Eve, extravagante e incontrolável. Estas duas pessoas à margem, sábias mas frágeis, poderão continuar a sobreviver no mundo moderno que está em colapso ao seu redor?

Título: Only lovers left alive
Ano: 2013
Realização: James R. Jarmuch
Interpretes: Tom Hiddleston, Tilda Swinton, Mia Wasikowska…
Sinopse: Nas cidades românticas e desoladas de Detroit e Tânger, Adam, um músico profundamente deprimido, encontra Eve, a sua amante, uma mulher robusta e enigmática. Esta história de amor dura há séculos, mas este idílio libertino é interrompido pela chegada da pequena irmã de Eve, extravagante e incontrolável. Estas duas pessoas à margem, sábias mas frágeis, poderão continuar a sobreviver no mundo moderno que está em colapso ao seu redor?

Depois do mercado completamente saturante sobre seres sobrenaturais, os vampiros são os favoritos do entretenimento. Em Só os amantes sobrevivem a história é contada de uma perspectiva diferente. Fora dos romances adolescentes esta é uma história moderna, de vampiros reais. Só vivem à noite e durante o dia dormem. O casal Eve (Tilda Swinton) e Adam (Tom Hiddleston) tem uma química soberba. Ver os dois juntos é completamente viciante e deixámo-nos seduzir por estes vampiros deprimidos e nostálgicos com a vida, mas que não conseguem estar um sem o outro. Este é o ponto mais forte do filme, o elenco profissional, também Mia Wasikowska consegue dar mais energia à história, através da sua personagem Ava, completamente irresponsável e sem limites. Uma película que só por si podia ser entediante mas que com o cast tudo tornou-se empolgante de assistir.

Com um humor negro fora do vulgar, Only lovers left alive é um filme peculiar, com um toque excêntrico. A história é negra e o final é inesperado. Crises existenciais, problemas de ansiedade e de medo são alguns dos temas abordados. Achei o papel de Tom mesmo indicado para o ator, que se despe um pouco da personagem de Loki da Marvel. É pena não darem o devido valor a estes filmes indie, pois merecem mais destaque. Gosto muito de ver estes filmes que acabam por me surpreender positivamente, com um enredo absolutamente desigual. O blogue atribui 3, 5 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.