Título: Paperboy
Ano: 2012
Realização: Lee Daniels
Interpretes: Matthew McConaughey, Nicole Kidman, John Cusack. Zac Efron…
Sinopse: Um jornalista volta a Florida, a sua terra-natal para investigar um caso envolvendo um prisioneiro no corredor da morte.
“Paperboy – Um Rapaz do Sul” pode ter elenco de luxo, mas apenas os últimos 10 minutos do filme é que foram interessantes. Num filme onde o calor aperta e os seus protagonistas estão cansados e transpirados, uma família de jornalistas pretende levar à comunicação a história do ano. Salvar um homem do corredor da morte. A tarefa não promete ser fácil, mesmo quando se junta uma equipa invulgar. O ator Zac Efron é mais novo da família Jansen ao lado do seu irmão mais velho, Matthew McConaughey que esconde a sua homossexualidade, numa época ainda muito racista. Estes são os dois atinados nesta família egocêntrica e egoísta. A juntar-se à equipa está Nicole Kidman de peito e perna à mostra, uma playdoll que vive de amores pelo seu marido condenado e louco, o ator John Cusack. Ignorando o facto de que o jovem Jansen vive de amores por si. Ela não é como as miúdas do colégio, nem demasiadamente velha parecer a sua mãe. Este grupo de outsiders vão juntar-se para um bem maior, ou assim acreditavam.
De forma lenta e maçuda o argumento desenrola-se até ao seu fim, onde atinge o seu ponto mais alto. O espectador não sente empatia pelas personagens que se desgraçam ao longo de toda a película. Não existe ninguém são, excepto a empregada de cor que sofre constantemente de discriminação, interpretada por Macy Gray. Todos são peões de uma vida desconcertante e insatisfeita. Um twist interessante acontece no final e é talvez isso que consegue apaziguar esta tragédia cinematográfica, ao lado do seu seu elenco de excelentes atores. O seu cariz indie surpreendeu, mas não o suficiente. Não me sinto com vontade de aconselhar “Paperboy“, mesmo sendo baseado em factos verídicos, devido às suas deambulações sociais desnecessárias. O blogue atribui 2,5 estrelas em 5.