Crítica: Carga

Após uma epidemia se espalhar pela Austrália, um pai desesperado procura alguém sobreviveste capaz de cuidar da sua filha.

Título: Cargo
Ano: 2017
Realização: Ben Howling, Yolanda Ramke
Interpretes: Martin Freeman, Anthony Hayes, Susie Porter…
Sinopse: Após uma epidemia se espalhar pela Austrália, um pai desesperado procura alguém sobreviveste capaz de cuidar da sua filha.

Neste filme pós-apocalíptico, original da Netflix, somos abordados por uma história de amor. Num mundo destruído e em perfeito caos, um pai desesperado por ajuda, desequilibrado por uma doença infecciosa, procura alguém responsável e capaz de proteger a sua filha bebé.  Tem sido complicado sobreviver naqueles tempos. Andy vive num barco, no meio do rio com a sua esposa e a filha de 1 ano. Com medo de sair para terra firme, é obrigado a fazê-lo após o ataque surpresa de um infeccionado à esposa. A procura de salvação, naquele tempo perdido é quase inexistente, mas mesmo assim não perde a força na esperança da salvação e de um mundo melhor para a sua filha.

Martin Freeman é o protagonista e complementa-se nesta obra cinematográfica de drama e ficção. Consegue segurar bem o barco, mesmo sendo a maior presença em muitas das cenas. Apesar de por momentos ser um filme trágico e sério, consegue também apresentar fortes valores de amor e cumplicidade pelo próximo. Os momentos finais do filme são os mais marcantes e emocionantes, consegue mesmo comover o espectador.

Apesar de aspectos a melhorar esta obra cinematográfica mantém-se constante e firme. Alguns factores ficaram por explicar, como a história do miúdo selvagem e do seu povo. Além disso como o pai dele ficou infectado. O background de Andy  também não foi bem explorado, como ele decidiu viver num barco e como procedia em busca de alimentação. Concluindo este é um filme estável e para quem gosta do género é sempre algo de diferente, aqui as pessoas já vivem conformadas com a existência do vírus e não procuram mundos e fundos à procura de uma cura. O blogue atribui 3 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.

“Sherlock” Bebés, segredos, surpresas e o inesperado

A chegada da nova temporada de Sherlock é sempre dos momentos mais esperados do início do ano. Nunca desilude. O final da terceira temporada trouxe de volta o inimigo de Sherlock. Moriarty, provocador transmitia mensagens com “Miss Me?”. Mas como podia ser Moriarty, se este morreu. Ou será que não?


A chegada da nova temporada de Sherlock é sempre dos momentos mais esperados do início do ano. Nunca desilude. O final da terceira temporada trouxe de volta o inimigo de Sherlock. Moriarty, provocador transmitia mensagens com “Miss Me?”. Mas como podia ser Moriarty, se este morreu. Ou será que não? Estas dúvidas assombram Sherlock que tenta manter a sua vida normal à espera que o jogo comece. “Eu saberei quando o jogo começa. Porque eu adoro“. Entretanto John Watson e a sua esposa, Mary esperam pelo nascimento do primeiro filho. A chegada de um bebé muda tudo e até Watson vai notar essa diferença. Privatização do sono, perda de casos, mas ainda escreve no seu blogue. Os créditos são todos para Sherlock, nenhum caso lhe escapa. A sua audácia, engenho e atenção aos pormenores fazem dele um investigador privado único. Apesar do seu excesso de confiança e orgulho em si mesmo.

Cansado de casos fáceis, Sherlock encontra o seu ponto de saída com o misterioso roubo de estátuas de Margaret Tatcher. Moriarty deve estar por detrás disto, suspeita o protagonista. A caça ao rato começa. As pistas chegam finalmente ao suspeito. Após o confronto de Sherlock, é descoberto que o caçador de estátuas de Tatcher era membro da AGRA. Lembram-se do passado de Mary? Uma ex-agente. A personagem Mary terá mais protagonismo neste episódio e finalmente vamos vê-la mais em ação.

Com um argumento refinado, arrebatador e ainda com as falas egocêntricas de Sherlock, tentamos recolher o máximo de informação sobre o episódio que mais parece um filme. Surpresas acontecem das formas mais inesperadas com atitudes mistas de traição e companheirismo. O final foi marcado pelo inesperado, que provavelmente vai marcar a série para um tom mais sombrio (como já foi visto no trailer). Sherlock vai ter o seu caso mais complexo. Agora espero pelos próximos episódios, que apesar de serem poucos valem cada segundo.

Sherlock

Mark Gatiss e Steven Moffat tiveram uma ideia de génio. E se adaptassem a personagem Sherlock Holmes aos tempos actuais?

Mark Gatiss e Steven Moffat tiveram uma ideia de génio. E se adaptassem a personagem Sherlock Holmes aos tempos actuais?

O conceito

A personagem criada por Sir Arthur Conan Doyle já recebeu várias adaptações ao longo dos anos. Desde Basil Rathbone (em filmes de 1939 a 1946), Jeremy Brett (na televisão entre 1984 a 1994), no cinema com Robert Downey Jr (2009), Jonny Lee Miller na série “Elementary” (2012) até à sua última adaptação por Ian Mckellen em “Mr. Holmes” (2015). Todas elas tem as suas características especiais, mas nenhuma se destaca mais do que a série televisiva “Sherlock“. A mesma morada, os mesmos nomes, os mesmos casos, mas num século diferente, num conceito completamente inovador. Mark Gatiss e Steven Moffat falaram desta ideia por anos “Tudo o que importa sobre Holmes está lá. Sherlock e Watson continuam iguais. As histórias de Conan Doyle nunca foram sobre casacos em xadrez, eram sobre deduções brilhantes, terríveis vilões e crimes sangrentos.”, respondeu Steven numa entrevista. A decisão final surgiu numa viagem de comboio e com a ajuda de Sue Vertue da Hartswood Films o conceito começou  a ganhar forma. Apresentaram a ideia à BBC que confirmou, “Avancem”.

A série

Era o ano de 2010 quando foi lançado o primeiro episódio “The Study in Pink” um dos principais casos de Sherlock Holmes, e logo recebeu a aceitação do público. No papel principal tínhamos Benedict Cumberbatch, ator britânico ainda não muito reconhecido, expressava-se melhor no teatro, mas já tinha participado em alguns filmes. Como parceiro e melhor amigo, Dr. John Watson, interpretado por Martin Freeman, mesmo antes do “The Hobbit. A combinação dos dois atores juntos foi perfeita. Benedict manifesta o seu enorme talento nesta personagem épica, além disso o seu look moderno causa a impressão necessária para o papel de Sherlock. Martin tem uma presença igualmente importante. Mostra toda a seriedade essencial e com posturas próprias dos actor, é um Watson inigualável. Cada episódio é como um filme, dura cerca noventa minutos, mas nem nos apercebemos do tempo passar. O espectador vive cada minuto. [LER MAIS]

Novo ano e novo episódio de Sherlock

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Ano novo e novo episódio de “Sherlock”. 12 de Janeiro de 2014 é a data que estreou o último episódio da famosa série da BBC. Mais de um ano de espera, voltou à televisão com um especial com o título “The Abominable Bride” e como sempre não desilude. Neste episódio conhecemos Holmes e Watson numa outra época, e na original victoriana. Fora dos tempos modernos, terão de desvendar o caso de uma noiva que renasce dos mortos. O caso no seu geral é interessante, temos Sherlock a sublinhar o ceticismo que os mortos não voltam à vida, já Watson acredita que o sobrenatural é bem possível.

Sherlock_2

Cada episódio de “Sherlock” é único e especial. Consegue inovar num mundo de entretenimento saturado. Este episódio foi uma excelente prendinha de Natal para os fãs, já que a série só vai estrear oficialmente para o ano. The Abominable Bride” é uma mistura do Sherlock que estamos habituados a ver em modo contemporâneo, com a sua época original de escrita de Arthur Conan Doyle. Neste episódio também foi revelado indícios de como será a próxima temporada, e que a morte de Moriarty será detalhadamente explorada. E eu ansiosa para ver.