Nada é o que parece

Criado há 25 anos, dispensa apresentações. Todos o conhecem, e a indústria cinematográfica é das que mais usa as suas funções. Na língua inglesa, o seu nome até já é considerado um verbo. Nem sempre fala a verdade, mas é isso que o torna especial. Há quem o ame e quem o odeie. Já sabem a que me refiro?

O Photoshop, programa de edição de imagens, já é considerado um fenómeno cultural. Criado por Tom Knoll, ainda era Display quando começou por ser uma simples ideia. Tom, apenas queria um programa que ajudasse-o a tornar as fotografias mais nítidas. Ainda não sabia a magnitude que a sua criação ia ter. Com a ajuda do seu irmão, John Knoll, que trabalhava com George Lucas, criador do universo Star Wars, este programa começou a ganhar fãs. Este foi o primeiro contacto com a área da pós-produção. Em 1990, licenciado pela Abode foi chamado de Photoshop. Hoje em dia quase todas as semanas esta ferramenta é notícia, seja pelo seu uso em exagero de uma realidade alterada, ou pelo mito da perfeição corporal. Hollywood sempre nos habituou a um mundo de excelência, e o aparecimento deste software facilitou bastante o negócio. Tudo é feito com o propósito de parecer perfeito, onde a imaginação é o limite. A manipulação digital é uma ferramenta infalível nesta indústria do entretenimento. Lamento desiludir as almas mais sensíveis, mas nada é o que parece. [LER MAIS]

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