Não sabia que conseguia voltar a sentir-me assim. Ler o livro “Harry Potter e a Criança Amaldiçoada” foi uma viagem ao passado. O sentimento de descoberta e curiosidade manteve-se durante todo o livro, o mesmo quando lia os livros na minha adolescência.
Não sabia que conseguia voltar a sentir-me assim. Ler o livro “Harry Potter e a Criança Amaldiçoada” foi uma viagem ao passado. O sentimento de descoberta e curiosidade manteve-se durante todo o livro, o mesmo quando lia os livros na minha adolescência. Foi como se não tivessem passados anos desde o última página que lera. Como se nada estivesse esquecido. Mesmo apesar de ser o guião da peça de teatro, e de ser uma obra que se lê bastante bem e rápido, saboreei cada momento. Mesmo se fosse necessário lia várias vezes a mesma frase, para ter aquela sensação de que não perdia nada, nem uma palavra. Entre risinhos de felicidade acompanhei a história de Harry Potter 19 anos depois.
Esta obra literária centra-se principalmente em Albus Potter, filho de Harry que entra para a escola de Hogwarts. A partir daí começam as suas indecisões e complexos de ser filho de quem é. A tarefa não está fácil nem para o filho nem para o pai, que se distanciam cada vez mais por não se conseguirem compreender. Esqueçam lá o Voldermort, a batalha mais exigente para Harry Potter é mesmo a parentalidade.
Entre viagens ao passado, reencontramo-nos com personagens que conhecíamos tão bem. Vão por mim, a magia ainda continua lá. Com diálogos bem articulados, e emotivos, percebemos que a escrita de J.K. Rowling mantém-se.
Existem pequenos twists e mundos alternativos na história que nos faz agarrar à leitura. Este livro é mais um acréscimo ás histórias da magia e feitiçaria de Harry Potter do que um guião principal. Ainda bem que foi escrito, pois gostei de conhecer o futuro de cada um das personagens.
.