Crítica: The Truman Show – A Vida em Directo

Título: The Truman Show
Ano: 1998
Realização: Peter Weir
Interpretes: Jim Carrey, Ed Harris, Laura Linney…
Sinopse: Um vendedor de seguros descobre que toda a sua vida sempre foi um programa de televisão.

The Truman Show já era um filme em standby há muito tempo na minha lista. A inspiração para o famoso reality show Big Brother, era uma curiosidade minha. Truman Burbank (Jim Carrey) é um homem tipicamente normal. Vive numa pequena cidade, é vendedor de seguros, excelente amigo e bom marido. Passa o seu dia a dia entre o trabalho e casa. O que o difere dos outros é que a sua vida é um programa de televisão, desde o momento em que nasceu, e toda a gente o conhece. Só que disso, ele não sabe. Neste filme conhecemos porque Carrey foi (ultimamente não tem aparecido devido a alguns dramas familiares) um dos melhores atores da sua geração. As suas expressões e gestos exagerados são do mais genuíno e impressível para as suas personagens. Carrey consegue oferecer um toque pessoal a cada uma das suas interpretações. O papel de Truman foi dos melhores e mais reconhecidos da sua carreira como ator.

O tema desta obra cinematográfica levanta muitas discussões sobre os valores morais e direitos à privacidade. Truman vivia numa verdadeira mentira. Nada era real naquele mundo construído propositadamente para o entretenimento. É como se um dia acordássemos e a vida que vivíamos não era a nossa, não de verdade. “The Truman Show”, realizado por Peter Weir é uma obra cinematográfica que nos faz pensar. Com um argumento bem delineado e personagens bem equilibradas (apesar de nenhum ser genuíno, excepto Truman). O final foi ainda mais surpreendente e imprevisível. Mesmo atrás do desconhecido, Truman conseguiu destingir a sua realidade do mundo em que vivia e único que conhecia. Concluindo este é um filme original, viciante e diferente das típicas obras cinematográficas. O blogue atribui 4 estrelas em 5.

⭐⭐⭐

Rating: 3 out of 5.

O Grande C

O Grande C ou em título original The Big C, é uma série protagonizada por Laura Linney, transmitida pelo canal Showtime. Esta série estreou em 2010 e teve num total 40 episódios, divididos em 4 temporadas com aproximadamente 30 minutos cada episódio. E história centra-se na professora de secundário, Cathy Jamison, personagem de Laura Linney, que descobre que sofre  melanoma maligno e tem pouco tempo de vida. Com altura complicadas, Cathy está cansada do comportamento infantil e despreocupado do marido, o filho adolescente está a passar por consequências da idade e acredita que tudo o que a mãe diz não é o melhor para si. Cathy ainda tem um irmão que decidiu viver como um sem-abrigo por ir contra os ideais da sociedade moderna, no entanto está sempre a meter-se em sarilhos, e ainda um pai com quem já não fala há anos. Sem contar a ninguém sobre o seu verdadeiro estado de saúde, Cathy tem como único amigo o seu jovem médico. Nesta série de drama, comédia e cheia de humor negro, Cathy vai tentar viver o resto da sua vida o melhor possível.

Na minha opinião esta é uma das melhores séries do género, pois não retrata o cancro da forma repetida e deprimente que estamos acostumados a assistir, mostra o outro lado, o lado mais descontraído e positivo, que tudo pode correr bem e não é para perder a esperança. Cathy tem como objectivo deixar a vida daqueles que ama melhor, quando ela partir, tarefa que não será fácil pois todos estão muito dependentes dela. Com questões pertinentes sobre a morte e o que se passa depois, esta série é realística pois demonstra os pensamentos de cada um sobre o tema, todos nós já nos questionamos sobre estas dúvidas. E também é caso para dizer que a atriz Laura Linney é fantástica e nesta série vale mesmo a pena  vê-la. Na minha opinião para quem gosta de assistir a entretenimento que nos faça rir e chorar (muito) está é a ideal e vale mesmo a pena ver, pois transmite uma mensagem sobre o verdadeiro valor das coisas.