Título: Last Days
Ano: 2005
Realização: Gus Van Sant
Interpretes: Michael Pitt, Lukas Haas, Asia Argento…
Sinopse: A vida de um músico de Seattle são reminiscentes para a lenda de Kurt Cobain.
Provavelmente dos filmes mais deprimentes que assisti na vida. A sua sequência pachorrenta e o seu argumento aborrecido, tornam o seu visionamento muito chato de assistir. “Last Days” pretende fazer uma homenagem ao cantor Kurt Cobain, que tal como ele a personagem principal deste filme, Blake (Michael Pitt) debate sobre as suas obrigações da fama. As obrigações profissionais, e a sensação de isolamento tornam- se factores eficazes para a depressão. Apoiando-se nas drogas e na bebida, deixam a loucura fluir, até baterem lá no fundo. Blake procura fugir das pessoas na sua própria mansão. Os seus amigos, empregados procuram-no no espaço da habitação, mas sem sinal do músico. Blake passa assim os seus últimos momentos sozinho, à espera de uma salvação possível.
O realizador Gus Van Sant queria inicialmente criar um filme biográfico sobre os últimos dias do artista Kurt Cobain. Contudo entrou em discrepâncias legais com a viúva de Cobain, Courtney Love e desistiu. Começou esta nova produção que se mantém muito idêntica à história do música dos Nirvana, só alterando o nome e algumas personagens fictícias.
Este filme consegue ser mesmo difícil de assistir. Não conseguimos estar atentos e a ação não desenrola. Nem a interpretação dos atores vale. Michael Pitt mantém mesmo parecenças com Cobain, mas o seu protagonismo está muito abafado. A sua presença é completamente perdida e desorientada. Mas sem alterar gostos, este pode ser um filme agradável para quem aprecie obras enigmáticas, com uma faixa complexa de narrativa que não é para qualquer um. Gus Van Sant torna esta obra de fição num factor inclinado para o objeto e não para o sujeito. O blogue atribui 2 estrelas em 5.