Crítica: O Despertar da Mente

Quando a relação de um casal esfria, estes recorrem a um procedimento inovador que possibilita eliminar as memórias um do outro. Mas é no processo da perda que eles descobrem que afinal tinham tudo o que precisavam.

Título: Eternal Sunshine of the Spotless Mind
Ano: 2004
Realização: Michel Gondry
Interpretes: Jim Carrey, Kate Winslet, Tom Wilkinson
Sinopse: Quando a relação de um casal esfria, estes recorrem a um procedimento inovador que possibilita eliminar as memórias um do outro. Mas é no processo da perda que eles descobrem que afinal tinham tudo o que precisavam.

E se pudéssemos apagar a memória de alguém que conhecemos da nossa mente? Ou modificar uma situação da nossa vida? Claro que todos nós já tivemos momentos menos positivos, mas são essas experiências que fazem aquilo que somos hoje. Em “Despertar da Mente” somos confrontados com essas questões existenciais. Se tivéssemos uma segunda oportunidade, voltaríamos a cometer os mesmos erros? Ou íamos com a corrente e aproveitávamos ao máximo a vida que tínhamos? Joel Barish (Jim Carrey) é um homem solitário que recentemente se separou, vive sozinho na esperança de encontrar algo inesperado na sua vida. Esse brilho de esperança surge de cabelo azul e com muita personalidade. Clementine (Kate Winslet) descobre que também ela se sente sozinha, tal como Joel. Decidem avançar no amor, mesmo com aquela sensação imprevisível e de serem totalmente o oposto. A paixão desgasta-se e o casal sofre. Clementine mais espontânea, aceita o novo procedimento de apagar totalmente a memória de Joel, mas é nesse momento que o casal reaprende a amar.

A música de Salvador Sobral “Amar pelos dois” seria uma boa escolha para a banda sonora deste filme. A sua essência musical recria o ambiente de perda e encontro de Joel e Clementine. “Eternal Sunshine of the Spotless Mind” é uma surpresa completa do princípio ao fim. Em 2005 conseguiu o Óscar de Melhor Argumento Original. O argumento é dos factores mais positivos desta obra cinematográfica. A história é envolvente e suscita a imediata curiosidade do espectador. A interpretação dos atores também está excelente. Na minha opinião Jim Carrey prova que não é só indicado para a comédia, mas também consegue-se expressar com drama. Já Kate Winslet afirmou que Clementine foi a personagem que mais gostou de interpretar.

Eternal Sunshine of the Spotless Mind” é um filme que temos que ver pelo menos uma vez na vida. A sua mensagem reflecte-se na dor humana que por vezes é difícil de esquecer, mas que pode haver uma solução. No entanto nem sempre o caminho mais fácil é o mais certo e eficaz. O blogue atribui 4 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.

Kirsten Dunst turning japanese

Sabias que…

A atriz Kirsten Dunst (“Homem-Aranha“) foi convidada para ser a estrela do vídeo Akihabara Majokko Princess a cantar a música”Turning Japanese“. O short foi realizado por McG (“Supernatural“) e apresentado na exposição “Pop Life” no museu Tate Modern em 2009 e 2010. Dunst está na zona comercial Akihabara em Tóquio.

Crítica: Marie Antoinette

Marie Antoinette é um filme de 2006, realizado por Sofia Coppola e com as participações de Jason Schwartzman, Kirsten Dunst e Rip Torn. Sinopse: Noiva do futuro rei Luis XVI (Jason Schwartzman) com apenas 14 anos, a ingénua Marie Antoinette (Kirsten Dunst), é lançada na opulenta corte francesa, plena de escândalos e conspirações. Sozinha, sem apoio, à deriva num mundo perigoso, a jovem Marie Antoinette rebela-se contra a atmosfera isolada de Versailles e, no processo, torna-se na monarca mais incompreendida de França.


Marie Antoinette é um filme de 2006, realizado por Sofia Coppola e com as participações de Jason Schwartzman, Kirsten Dunst e Rip Torn. Sinopse: Noiva do futuro rei Luis XVI (Jason Schwartzman) com apenas 14 anos, a ingénua Marie Antoinette (Kirsten Dunst), é lançada na opulenta corte francesa, plena de escândalos e conspirações. Sozinha, sem apoio, à deriva num mundo perigoso, a jovem Marie Antoinette rebela-se contra a atmosfera isolada de Versailles e, no processo, torna-se na monarca mais incompreendida de França. (Fonte: Sapo Cinema).

Neste filme realizado pela jovem ainda Sofia Coppola, vemos a história da rainha de França Marie Antoinette de uma forma diferente e mais atual. Onde devido à falta de interesse do rei na rainha, não conseguindo esta conceber um herdeiro, e mal vista na corte. Marie decide aproveitar a estabilidade financeira do rei para viver uma vida completamente boémia e luxuosa, enquanto o povo de França passa fome nas ruas. Inspirado em factos verídicos, que levaram à revolução francesa, para o final da monarquia e consequente ao final trágico da rainha. De uma forma irreverente e inovadora a realizadora Sofia Coppola, filha do conhecido realizador Francis Ford Coppola, temos uma visão diferente da vida atrevida e colorida da Rainha Marie Antoinette.

Um dos aspectos positivos do filme é a constituição  guarda – roupa feminino da corte francesa, principalmente as roupas da Rainha, um completo exagero de moda, mas que está bem representado com a época. Na minha opinião também gostei da mistura dos tempos da monarquia da época com a atualidade, sendo a música escolhido e acessórios utilizados que fazem parte. Como aspectos negativos acompanhamos mais a solidão e tristeza da rainha e a sua indumentária, do que os seus problemas e a sua vida, não oferecendo destaque nenhum ao plano de fundo histórico do filme. Quanto à representação da atriz Kristen Dunst já a vi em melhores atuações, neste filme encontra-se muito melancólica. O Blog atribui 2,5 estrelas em 5. 

Rating: 2.5 out of 5.

Crítica: Upside Down

Upside Down (2012) é um filme realizado por Juan Solanas e tem como protagonistas  Jim Sturgess (One Day), Kirsten Dunst (Homem-Aranha) e  Jayne Heitmeyer. Uma mulher (Kirsten Dunst) e um homem (Jim Strugess) apaixonam-se loucamente um pelo outro, mas o facto de viverem em dimensões completamente distintas complica obviamente o desenvolvimento do seu romance.

E se vivemos em mundos com dimensões paralelas? Já pensou sobre isso? Num mundo imperfeito, divido em duas partes, sendo que as duas parte estão viradas em sentidos opostos. O filme Upside Down demonstra essa mesma realidade. Pessoas que vivem num mundo divido em Parte Superior e Inferior. A primeira parte referida é mais desenvolvida e industrial, governado por pessoas ricas, já a Parte Inferior vive na pobreza e discrição pela outra parte. Dois mundo que apesar de serem o mesmo, não são amigáveis e é estritamente proibido para ambas as partes, dirigi-se ao outra parte. Além de ser difícil de lá chegar, devido à incompatibilidade na gravidade, um ser humano apenas aguenta estar na parte inversa durante 1 hora senão o seu corpo começa a incendiar-se.

Mas Sam Kirk pretende desafiar essa lei da gravidade e dirigir-se à Parte Superior, onde se encontra a sua alma-gémea: Eden Moore. Enamorados desde crianças, Sam e Eden sempre conseguiam arranjar maneiras de se encontrar ás escondidas, mesmo pertencendo a mundos diferentes. Mas são descobertos um dia: Sam é preso e levado para longe da sua família e Eden sofre um acidente do qual perde a memória. Passaram 10 anos em ambos voltam a reencontrar-se. Será o amor mais forte do que a própria realidade?

Upside Down é um filme que nos demonstra um mundo como o nosso mas com algumas particularidades, o que faz lembrar um pouco o filme In Time. Resumindo o filme demonstra uns óptimos efeitos especiais, de um mundo inverso com paisagens lindíssimas. Porém a história em si termina com ainda muitas perguntas por explicar, que deixa o telespectador um pouco confuso. Pois não queremos apenas happy endings, mas sim uma história consistente com um fundo de lógica. Mas no fundo torna-se apenas numa história de amor em formato sci-fi. O Blog atribui 3 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.