Crítica: Sempre que Te Vejo

O irmão de Charlie, Sam, morre num acidente de carro. A Charlie foi-lhe oferecido o dom de conseguir ver o seu irmão falecido. No entanto quando se apaixona por uma rapariga, põe em risco essa relação e terá de escolher entre a sua namorada e o seu irmã

Título: Charlie St. Cloud
Ano: 2010
Realização: Burr Steers
Interpretes:  Zac Efron, Kim Basinger, Charlie Tahan…
Sinopse: O irmão de Charlie, Sam, morre num acidente de carro. A Charlie foi-lhe oferecido o dom de conseguir ver o seu irmão falecido. No entanto quando se apaixona por uma rapariga, põe em risco essa relação e terá de escolher entre a sua namorada e o seu irmã

Apetecia-me ver um filme ligeiro, sem grandes complicações. “Sempre que Te Vejo” estava nas minhas recomendações da Netflix. O filme dramático centra-se na vida de Charlie, um adolescente que adora o seu irmão mais novo, Sam. No entanto sofre um pouco por estar sempre a tomar conta dele, já que a mãe trabalha exaustivamente por turnos. Tudo muda até ao dia em que Charlie sofre um acidente enquanto estava com Sam. Charlie consegue sobreviver, mas infelizmente o irmão não. A partir desse momento, todos os dias, consegue ter visões do seu irmão, desabafando com ele do seu quotidiano. Entretanto Charlie conhece Tess por quem se começa a apaixonar. Terá de escolher entre o irmão e a sua namorada. Neste filme Zac Efron experimenta um desempenho mais dramático, explorando outras áreas além da comédia. Um jovem adulto que deixa para trás os filmes de adolescentes. É verdade que Efron apresenta-se mais maduro neste papel que lhe consegue aumentar as perspectivas futuras.


O filme que aparentemente seria mais uma história comum de drama forçada sobre a perda e a força para continuar a viver, surpreende com alguns twists interessantes. Aproveitaram bem a capacidade sobrenatural do protagonista. Este não é uma obra demasiadamente profunda sem devemos focar-nos na sua realidade. Esta é uma história romântica ficcional que também aborda a paixão pelo desporto vela. Este foi só um acréscimo que tornou “Sempre que Te Vejo” em algo diferente, não se focando demasiadamente no drama teen. Concluindo este é um filme de domingo, mas que se diferencia pela perspectiva intimista e menos casual. O blogue atribui 3 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.

Crítica: Ajuste de Contas

Henry “Razor” Sharp e Billy “The Kid” McDonnen são dois lutadores de Pittsburgh cuja feroz rivalidade lhes traz grande notoriedade. No seu auge, cada um alcança uma vitória contra o outro mas, em 1983, na véspera da decisiva desforra, Razor anuncia a sua retirada da competição, recusando apresentar qualquer razão, acabando por destruir a carreira de ambos. 30 anos depois, os dois são convencidos a voltar ao ringue para uma luta final que terá consequências hilariantes

Grudge Match em título original ou em título português Ajuste de Contas é um filme de 2013, realizado por Peter Segal,  com as participações de Robert De Niro, Sylvester Stallone, Kim Basinger. Sinopse: Henry “Razor” Sharp e Billy “The Kid” McDonnen são dois lutadores de Pittsburgh cuja feroz rivalidade lhes traz grande notoriedade. No seu auge, cada um alcança uma vitória contra o outro mas, em 1983, na véspera da decisiva desforra, Razor anuncia a sua retirada da competição, recusando apresentar qualquer razão, acabando por destruir a carreira de ambos. 30 anos depois, os dois são convencidos a voltar ao ringue para uma luta final que terá consequências hilariantes. (Fonte: CinemaGate).

Neste filme a comédia é o género principal e mostra como o peso da idade chega a todos, mesmo aos que antes eram atletas de alta competição e que pareciam invencível, mas sempre em jeito de comédia e ironia. Vemos dois atores Stallone e De Niro que já anteriormente tinham interpretado duas personagens do boxe em filmes anteriores da sua carreira, até durante Grudge Match vemos imagens dos tempos mais jovens dos dois atores, quando participaram nesses mesmos filmes. No entanto foi bom ver estes dois voltar à forma para o confronto final. Apesar das más críticas relativamente ao filme, na minha opinião gostei moderadamente do filme, e achei bastante cómico.

Tanto Stallone como De Niro estão em perfeitas condições para o papel e como dois velhos rabugentos tornaram o diálogo mais dinâmico e divertido. Um aspecto negativo foi a atriz Kim Basinger, que na minha opinião não sei o que ela andava por ali a fazer, pois a sua personagem não tinha relevo nenhum nem interesse para o desenrolar da história, e achei os traços familiares demasiado confusos e esquisitos. Esse era talvez o aspecto que mudava em todo o filme. Apesar de o filme ter um desenrolar previsível penso que segue bastante bem. O Blog atribui 3 estrelas em 5.

Rating: 4 out of 5.