Crítica: A Vida Secreta dos Nossos Bichos 2

Continuando a história de Max e dos seus amigos animais, conhecemos a sua vida secreta quando os seus donos saem para o trabalho ou para a escola.

Título: The Secret Life of Pets 2
Ano: 2019
Realização: Brian Lynch
Interpretes:  Patton Oswalt, Kevin Hart, Harrison Ford…
Sinopse: Continuando a história de Max e dos seus amigos animais, conhecemos a sua vida secreta quando os seus donos saem para o trabalho ou para a escola.

Os estúdios Illumination Entertainment, os mesmos que conhecemos dos Minions, Despicable Me; Sing, voltaram para a segunda parte de outro fanchise, A vida secreta dos nossos bichos. Neste filme de animação, acompanhamos três histórias distintas e o cão de porte pequeno, Max, que deixa de ser o protagonista. Em vez disso os seus amigos animais, também merecem mais tempo de antena. O coelho dócil, mas energético Snowball, a cadela fofinha Gidget, e a gata preguiçosa Chloe, também são protagonistas nestes filme. A família de Max e Duke cresceu, com a chegada do bebé Liam. Max torna-se um cão super-protector e tem dificuldades em deixar de preocupar-se. Viaja para o campo com os seus donos e é aí que aprende a ter mais controlo pelos seus medos. Na cidade Gidget fica responsável por guardar o brinquedo favorito de Max, mas perde-o para uma casa cheia de gatos. Juntamente com Chloe terá de aprender a ter um comportamento de felino. Enquanto isso o super-herói Snowball é recrutado para salvar um tigre bebé. No final do filme, todas as história vão-se juntar para um desfecho em comum.

– Snowball? What are you doing in Max’s apartment?

– What are you doing hanging out with every cat in the universe?

Gidget e Snowball

Muito idêntico ao seu antecessor, temos um filme de pipoca com um argumento bastante simples, indicado para os mais novos. Os diálogos não é o melhor e considero que deviam fazer algo mais para a densidade da narrativa, contudo mantém-se nas expectativas razoáveis. Estas personagens podem não superar os minions, mas conseguem ter a sua graça. Concluindo este é um filme mediano para assistirmos quando não precisamos de pensar e deixar o filme correr.

Rating: 3 out of 5.

Universal Pictures Portugal

Crítica: Velocidade Furiosa Hobbs e Shaw

O oficial Luke Hobbs e o Deckard Shaw vão formar uma equipa improvável para salvar o mundo de uma ameaça genética e do vilão que poderá por em causa a humanidade.

Título: Fast & Furious Presents: Hobbs & Shaw
Ano: 2019
Realização: David Leitch
Interpretes:  Dwayne Johnson, Jason Statham, Idris Elba…
Sinopse: O oficial Luke Hobbs e o Deckard Shaw vão formar uma equipa improvável para salvar o mundo de uma ameaça genética e do vilão que poderá por em causa a humanidade.

Nós a pensar que os filmes de “Velocidade Furiosa” não tinham mais por onde se pegar. A verdade é que ainda conseguem promover o entretenimento e com bons filmes de ação. Nesta nova aventura do franchise, juntam-se dois improváveis: Hobbs (Dwayne Johnson) e Shaw (Jason Statham), que ao início não se dão nada bem, mas vão ter de por as diferenças entre ambos à parte em prol de um bem maior e salvar a Humanidade de um vírus.

Com um narrativa empolgante e mergulhada em muita ação, alguma comédia q.b., adrenalina e claro nitro não podia faltar, temos um bom filme com perseguições malucas, bad guys e lutas com o punho. O vilão interpretado por Idris Elba é o Super-Homem preto como o próprio se auto intitula e consegue convencer. Tornou o filme bem mais interessante e com um propósito.

–  This job requires stealth. Look at you.

I’m trying to save the world, which, for the record, will be my fourth time. ‘Cause I’m really good at it.

Deckard Shaw e Luke Hobbs

O argumento já é repetido, pois já assistimos várias vezes a estas tentativas de salvar o mundo com um vírus, mas este filme mantém um conjunto de diálogos bem atractiva e ainda a presença de atores surpresa, como Helen Mirren, Ryan Reynolds e Kevin Hart. Ambos os atores principais são os produtores executivos do filme e conseguiram bem partilhar o holofote do protagonismo, um segundo filme ficou em aberto para descobrirmos quem é realmente o principal vilão.

Os efeitos visuais ajudam claramente à construção desta obra cinematográfica que também aborda um pouco do passado de Hobbs e Shaw. Principalmente na cena do helicóptero ser puxado pelos vários jipes em terra, enquanto quase se debruçavam por um precipício. Concluindo este é um filme de ação, que não desilude, e pelo contrário até entretém, a história mantêm-se sobre muitos clichés, mas adoramos aquelas personagens. O blogue atribui 3,5 estrelas em 5.

Rating: 3.5 out of 5.

Universal Pictures Portugal

Crítica: Central de Inteligência

Após reconectar-se com um antigo colega do ensino secundário, através do facebook, a vida de Calvin muda completamente. Apanhado numa rede de espionagem, não sabe em quem confiar.

Título: Central Intelligence
Ano: 2016
Realização: Rawson Marshall Thurber
Interpretes:  Dwayne Johnson, Kevin Hart, Danielle Nicolet…
Sinopse: Após reconectar-se com um antigo colega do ensino secundário, através do facebook, a vida de Calvin muda completamente. Apanhado numa rede de espionagem, não sabe em quem confiar.

Dwayne Johnson tem conseguido manter-se em pé na sua carreira como ator. Escolhe principalmente filmes com ação descontráidos. Afinal tem músculo, mas também sabe ser engraçado, atrevo-me a dizer que é um Schwarzenegger deste tempo. Dwayne tem ainda filmes a sair brevemente entre eles “Velocidade Furiosa“, “Baywatch” e “Jumanji“. Quanto ao seu parceiro Kevin Hart tem recebido mais destaque no cinema. Apesar de mandar aquelas piadas típicas de raça negra, Hart é sempre o mais inteligente do grupo. O último filme dele que vi foi “Faz-te Homem” ao lado de Will Ferrel e gostei imenso, e tal volta a repetir-se com este filme. “Central de Inteligência” é uma comédia de espionagem que de forma divertida explora uma teoria de conspiração sobre quem devemos ou não confiar. A dupla para o protagonismo não podia ser melhor escolhida, Hart e Johnson apresentam química e até mesmo nos bloopers do final do filme podemos assistir a isso. Além disso foi giro ver o ex- “The Rock” com um t-shirt de unicórnio

O humor está sempre presente, num quase infantil mas traumatizado Dwayne Johnson, devido a uma brincadeira no ensino secundário, com um Hart que se sente como um falhado na sua vida e sem expectativas futuras. Aliado ao bom argumento, e ao mistério até ao final do filme, estão excelente sequências de ação e surpresas no elenco. Este é um filme que vale a pena ver, e vão por mim vai fazer rir. Acreditem, como sei que hoje em dia a comédia no cinema está desgastada. Concluindo “Central de Inteligência” torna-se num ótimo serão que quase faz lembrar “Arma Mortífera”. O blogue atribui 3,5 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.

Crítica: Faz-te Homem

Quando o milionário James King é acusado de ir para a cadeia San Quentin por fraude, ele conhece Darnell e contrata-o para ajudá-lo a sobreviver atrás das grades.

Título: Get Hard
Ano: 2015
Realização: Etan Cohen
Interpretes: Will Ferrel, Kevin Hart, Alison Brie
Sinopse: Quando o milionário James King é acusado de ir para a cadeia San Quentin por fraude, ele conhece Darnell e contrata-o para ajudá-lo a sobreviver atrás das grades.

Não gosto dos filmes do Will Ferrel, não o considero um tipo com muita piada. Mas neste filme tive de dar o braço a torcer. “Faz-te Homem” é engraçado, divertido, energético e contém uma história com contornos interessantes que não se torna demasiadamente ridícula. O milionário James King tem tudo o que sempre sonhou, uma carreira de sucesso, uma mansão, e uma noiva linda, mas tudo muda quando é culpado de fraude e deve ir para a prisão. Quando medo de não sobreviver ao meio dos criminosos, contrata Darnell, um homem que se faz conhecedor do assunto e ajuda James a tornar-se mais forte. O argumento do filme está bem escrito e facilmente conseguimos dar várias gargalhadas. Ultimamente tem sido difícil encontrar comédias divertidas, mas este é a escolha certa. A dupla Will Ferrel e Kevin Hart conseguem ser bem animadores nos seus papéis. Um perfeito bromance do cinema.

Get Hard” não é só uma mistura de momentos cómicas mas também aglomera um pouco de drama e ação. Apenas considero que o final foi um pouco apresado, pois o filme já ia longo. Além de se manter uma comédia, o filme destaca uma crítica social, relativamente às classes mais altas e às mais baixas. Este filme promete muito riso e vai surpreender. O blogue atribui 3,5 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.