Crítica: Megan Leavey

Baseado numa história verídica sobre uma jovem fuzileira que cria uma forte relação com o seu companheiro militar canino que lhe salvou a vida no Iraque.

Título: Megan Leavey
Ano:2017
Realização: Gabriela Cowperthwaite
Interpretes: Kate Mara, Ramon Rodriguez, Tom Felton..
Sinopse: Baseado numa história verídica sobre uma jovem fuzileira que cria uma forte relação com o seu companheiro militar canino que lhe salvou a vida no Iraque.

Baseado numa história verídica este filme retrata um ato de coragem e muita persistência. Megan Leavey (Kate Mara) não tinha nada que lhe prende-se a casa. A morte do seu melhor amigo afetou-lhe psicologicamente e não conseguia integrar-se em nenhum emprego. Além disso vivi a com a mãe narcisista. Como ato de rebeldia decidiu alistar-se ao exercito para ser fuzileira. Mal sabia ela que este foi o seu primeiro passo para mudar de vida. Passou com excelência nas provas físicas e de tiro, tudo isto para conseguir ser treinadora de cães militares. Na sua primeira tarefa foi-lhe atribuída ao cão Rex. Um pastor alemão, nada simpático e muito exigente. Um alfa canino que não estava habituado a que lhe dessem ordens. A amizade entre os dois foi crescendo e chegou o momento de serem enviados para o Iraque. Após uns meses lá, um ataque bombista afetou-os. Leavy gravemente magoada abandonou o exercito. Mas nunca abandonou a esperança de adotar Rex um dia.

O processo de adoção tornou-se complicado, pois Rex não era um cão pacífico era um cão de guerra. E por isso perigoso para a sociedade. A luta de Megan Leavy é retratada neste filme sobre esperança e amizade. Uma história que merece ser contada e que tornou-se numa obra cinematográfica bastante satisfatória de assistir. Kate Mara como protagonista consegue lidar bem como o drama do seu papel. A realizadora Gabriela Cowperthwaite consegue captar todos os momentos essenciais. Não maça o espectador e apresenta imagens de pura cumplicidade. Este é um filme para os amantes de cães, que retrata fielmente o melhor amigo dos humanos. Uma história carinhosa sobre não desistir e devemos valorizar o que mais importante é para nós. O blogue atribui 3,5 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.

Crítica: Quarteto Fantástico (2015)

Quatro jovens outsiders teletransportam-se para outra dimensão. Um mundo perigoso que os atribuí poderes especiais. O grupo terá que conviver que estas habilidades e trabalharem juntos para salvarem a Terra das ameaças.

Título: Fantastic Four
Ano: 2015
Realização: Josh Trank
Interpretes: Miles Teller, Kate Mara, Michael B. Jordan…
Sinopse: Quatro jovens outsiders teletransportam-se para outra dimensão. Um mundo perigoso que os atribuí poderes especiais. O grupo terá que conviver que estas habilidades e trabalharem juntos para salvarem a Terra das ameaças.

O remake de Quarteto Fantástico nunca devia ter avançado para a produção. Aproveitando a “onda” dos super-heróis no grande ecrã, o Quarteto Fantástico que já mereceu o seu próprio filme em 1994, 2005 e 2007. Voltou a ganhar destaque, mas desta vez pelos piores motivos. O filme desconexo volta a retratar o início do grupo e como mais tarde seria chamado de Quarteto Fantástico. Reed Richards (Miles Teller) é um jovem com especial curiosidade pela física e electrónica. Por esse motivo junta-se ao grupo do Dr. Franklin Storm. A trabalhar num projeto que permite o teletransporte de matéria, está Victor Von Doom (Toby Kebbell), o seu filho Johnny e a sua filha adotada Sue.

Ao envolverem-se demasiadamente no projeto o grupo arrisca as suas vidas, mas conseguem receber habilidades especiais. Reed transforma-se no homem-elástico, Johnny no tocha humana e Sue na mulher invisível. A juntar-se à equipa está Ben, amigo de Reed que torna-se no homem pedra.

Quarteto Fantástico” é uma obra totalmente descartável. Um produto meramente comercial que não conseguiu diferenciar-se nem inovar. O enredo é fraco e as personagens despreocupadas sem qualquer ponto de ligação. A ação do filme é aborrecida, pois 80% acontece dentro do laboratório, o que se torna monótono para quem assiste. O único fator positivo foi os efeitos visuais apresentados, nomeadamente a utilização dos poderes. Quanto ao vilão, aparece nos últimos 10 minutos de filme com ataques farruscos e nada entusiasmantes. O blogue atribui 2 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.