Crítica: Salsicha Party

Uma salsicha luta para tentar descobrir a verdade da sua existência.


Título: Sausage Party
Ano: 2016
Realização: Greg Tiernan, Conrad Vernon
Interpretes: Seth Rogen, Kristen Wiig, Jonah Hill…
Sinopse: Uma salsicha luta para tentar descobrir a verdade da sua existência.

Uma coisa é certa já não vou olhar para a comida da mesma maneira. “Sausage Party” pode ser uma verdadeira surpresa, negativa ou positiva dependendo dos gostos. Neste filme de animação, a comida é a protagonista e nós humanos os vilões. Parece uma ideia estranha, mas conseguiu até ter resultado engraçados. O filme começa numa explosão de cores, onde vários alimentos no supermercado cantam alegremente sobre a oportunidade de serem escolhidos pelos Deuses (humanos) para os encaminharem para o Grande Além. Aquela ânsia inicial de serem especiais é o que os torna felizes. Mal eles conhecem a verdade. Brenda, um pão e Frank, uma salsicha vivem separados pelas suas embalagens, mas perseguem o mesmo sonho, serem escolhidos pelos Deuses. A verdade escondida sobre o que realmente acontece aos alimentos depois de levados do supermercado é rapidamente revelada. São cortados, cozidos, mutilados e devorados pelos humanos. Visto assim parece complicado de entender, mas neste filme somos mesmo visto assim, como seres demoníacos que devoram os pobres alimentos com sentimentos. A missão é tentar sobreviver neste mundo. Juntos são mais fortes do que separados e desejam vingança aos humanos.

Este é um bom entretenimento num filme de animação apenas para adultos (não se deixem enganar). A linguagem é muitas vezes inapropriada sem esquecer as cenas sexualmente explícitas. Não existem tabus neste filme, mesmo entre raças e culturas diferentes. O uso e abuso do humor é elevado e é o que torna este filme original e sem complexos. A animação também está bastante divertida e energética onde não existem momentos parados. Este filme faz-nos por de parte as desigualdades e aproveitar para viver a vida. O blogue atribui 3 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.

Crítica: O Lobo de Wall Street

Baseada na história verídica de Jordan Belfort, e do seu caminho até chegar à riqueza milionária numa agência de ações. Vivendo uma vida de excessos com corrupção, e fraude

Título: The Wolf of Wall Street
Ano: 2013
Realização: Martin Scorsese
Interpretes: Leonardo DiCaprio, Jonah Hill, Margot Robbie, Matthew McConaughey…
Sinopse: Baseada na história verídica de  Jordan Belfort, e do seu caminho até chegar à riqueza milionária numa agência de ações. Vivendo uma vida de excessos com corrupção, e fraude.

Martin Scorsese mostrou numa visão diferente a vida boémia e fraudulenta de Jordan Belfort (Leonardo Dicaprio). Afastou o espectador de todo o pesado comportamento dos filmes do género, e condensou neste filme biográfico, uma mistura de drama com comédia. São três horas de filme, mas não damos pelo tempo passar. Esta é uma abordagem mais cómica, que nos faz rir às gargalhadas. É dificil de acreditar mas muitos destes acontecimentos retratados no filme, foram reais. Não estava à espera que o filme se ridiculariza-se tanto, mas não se torna absurdo. Está divertido q.b. Belfort conseguiu um conto de fadas moderno, através das suas mentiras económicas, conseguiu crescer financeiramente. Exagerava nas bebidas, drogas e em sexo, e daí vivia cada momento num perfeito exagero. Não deixo de reparar que este bando parece um grupo de miúdos que não sabe o que fazer com tanto dinheiro. Como foi verídico faz-nos pensar ao estado em que o mundo chegou.

Leonardo DiCaprio é a perfeita escolha para o majestoso papel. Elegante, mas energético, capta a atenção do público. Gesticula como se não houvesse amanhã e sabe levar as pessoas na sua cantiga, é carismático portanto. Matthew Mcconaughey pode ter tido uma participação de apenas 5 minutos, mas são bem memoráveis. Margot Robbie conseguia o seu papel de maior destaque, mas conseguiu surpreender.

O filme é hilariante e deixamos-nos facilmente absorver por toda a informação que é retrata. Pode ser uma obra cinematográfica, mas não deixa de ser real. Daí que devemos prestar o louvor ao realizador Martin Scorsese por exibir a realidade tal como é, e se preocupar com a opinião dos corretores de Wall Street. Existem muitos Belfort por aí e por isso percebemos o lado mais obscuro deste mundo financeiro. Repleto de sequências loucas e hilariantes, facilmente gostamos deste filme. Puro entretenimento. “O lobo de Wall Street” esteve nomeado para várias categorias nos Oscars, como Melhor Filme, Melhor Realizador, Melhor Ator Secundário, Melhor Ator Principal, infelizmente não conseguiu nenhuma destas estatuetas. Contudo fica para a história, e foi sem dúvida dos melhores filmes do ano de 2013. Quem não viu tem de ver. O blogue atribui 4,5 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.

Crítica: 22 Jump Street

Os agentes Schmidt (Jonah Hill) e Jenko (Channing Tatum) voltam a trabalhar infiltrados, desta vez numa universidade. Mas quando Jenko encontra uma alma caridosa no seio da equipa de futebol americano e Schmidt trava conhecimento com a cena artística da escola, os dois parceiros começam a duvidar da sua amizade. A partir daí, mais do que resolver um caso, precisam de descobrir se conseguem continuar a trabalhar juntos

22 Jump Street ou Agentes Universitários é um filme de 2014, realizado por Phil Lord, Christopher Miller com as participações de Channing Tatum, Jonah Hill, Ice Cube. Sinopse: Os agentes Schmidt (Jonah Hill) e Jenko (Channing Tatum) voltam a trabalhar infiltrados, desta vez numa universidade. Mas quando Jenko encontra uma alma caridosa no seio da equipa de futebol americano e Schmidt trava conhecimento com a cena artística da escola, os dois parceiros começam a duvidar da sua amizade. A partir daí, mais do que resolver um caso, precisam de descobrir se conseguem continuar a trabalhar juntos. (Fonte: CinemaGate)

Estes dois juntaram-se novamente para aquele que parecia um dos melhores filmes de comédia do ano. Mas não surpreendeu. O primeiro foi bastante mais cómico e surpreendente, este apenas foi um cópia do sucesso anterior. A dupla Jonah e Channing voltam-se a juntar num rol de peripécias que não acontece a mais ninguém excepto a estes dois. Desta vez o filme tem lugar na Universidade e que outra vez como agentes infiltrados tem de descobrir quem está a fornecer a droga. Até aqui nada de novo. Neste segundo filme a amizade é posta à prova. Descobrem que levavam um tiro pelo outro, literalmente. A ação aliada à comédia não é esquecida, no entanto com muitas situações impossíveis no mundo real, mas talvez seja isso que dê piada à coisa.

Espera mais de Agentes Universitários, talvez porque achei o primeiro muito bom e uma comédia para rir do princípio até ao fim (algo que é raro). Quanto ao desenvolvimento das personagens continua igual, e não gostei do vilão. Quando os filmes começam a ficar muito comerciais não volta a dar, a qualidade baixa. Concluindo este é um filme completamente de entretenimento, mas não acrescenta nada de novo. O excesso de efeitos especiais tornam o filme demasiado fantasioso, no entanto a sua comédia compensa. O blog atribui 3 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.