Crítica: Quando a neve cai

Numa pequena vila, na véspera de Natal, uma tempestade de neve, junta um grupo incomum de jovens pessoas.

Título: Let it snow
Ano: 2019
Realização: Luke Snellin
Interpretes:  Isabela Merced, Shameik Moore, Odeya Rush…
Sinopse: Numa pequena vila, na véspera de Natal, uma tempestade de neve, junta um grupo incomum de jovens pessoas.

Quando a neve cai” é um filme que desperta o nosso espírito natalício. Com um grupo completo de personagens e cada uma com a sua própria história, que eventualmente se vão cruzar, temos um filme sobre magia e procurar o que é certo. Com uma produção da Netflix, seguimos um grupo de jovens, cada um com as suas preocupações. Julie, pretende ajudar a sua mãe que está doente, mas enquanto isso conhece uma estrela pop, Stuart, que tenta fugir do stress da fama. Enquanto isso Addie vive em constante obsessão para encontrar o seu namorado e às custas disso, magoa a sua melhor amiga, que está a encontrar coragem de confessar os seus sentimentos a uma rapariga que conheceu. O mesmo com Tobi que quer confessar-se a Angie, mas eles são melhores amigos desde sempre e tal vai mudar a relação de ambos. Já Keon procura ser o melhor DJ de uma festa que está a preparar. Todos estes assuntos acontessem numa pequena cidade, onde todos conhecem toda a gente. Enquanto chega a semana de férias do natal e a neve começa a cair, a magia pode definitivamente acontecer.

Este filme é bastante simples e previsível e por isso não acrescenta nada de novo. Na verdade esperava mais no desenvolvimento destas personagens. Seja a nível de emoção, como de comédia. Ainda assim estão presentes vários atores, que já conhecíamos de séries da Netflix. Não nos sentimos relacionados com estas personagens, e só queremos que o filme chegue ao fim. Contudo não deixa de ser um bom passatempo que nos aconchega no inverno e nos faz pensar na verdadeira mensagem do natal e no seu significado. Um filme de pipoca que passou despercebido. Apesar de ser baseada na obra de John Green, com o mesmo nome, não me convenceu. O blogue atribui 2,5 estrelas em 5.

Rating: 2.5 out of 5.
Netflix Portugal

O que ando a ler: A culpa é das estrelas

Um dos filmes dramáticos do ano de 2014, podem ler a crítica aqui, “A Culpa é das Estrelas” foi adaptado do best-seller com o mesmo nome do escritor John Green. Como sou fã destas histórias de amor jovens com um enredo trágico, tive que ler o livro e logo de seguida ver o filme.


Um dos filmes dramáticos do ano de 2014, podem ler a crítica aqui, “A Culpa é das Estrelas” foi adaptado do best-seller com o mesmo nome do escritor John Green. Como sou fã destas histórias de amor jovens com um enredo trágico, tive que ler o livro e logo de seguida ver o filme. Aproveitei um bom desconto na Feira do livro e comprei-o. Li-o depressa, apresenta-se como uma leitura simples e fácil. Com apenas o necessário, nada de descrições absolutas. Como seria de esperar. Afinal estamos a falar de um público-alvo mais jovem. Confesso que não estava à espera de me surpreender com o enredo, mas surpreendi-me. Não vou contar. Mas posso dizer que chorei (interiormente, pois dificilmente me comovo a ler, sou mais uma pessoa de imagens). Achei triste, achei emocionante, achei injusto. “You gave me a forever within the numbered days, and I’m grateful”, são frases como esta que me deixam destroçada. Com um diálogo completamente arrojado, onde a filosofia é vista como brincadeira de crianças, em que dois jovens tinham viver o melhor que podem com o que podem desfiando e ironizando a vida. Nicholas Sparks encontrou em John Green um rival de romances. Sobre o filme achei-o inferior à qualidade do livro. Na película apenas situações mais superficiais são evidentes e deixam muitas questões desconectadas da história. Por outro lado o livro mostra mais sentimento e o ponto de vista das personagens é mais definido. Essa é das grandes vantagens de ler. Mas prometo que em breve será colocada aqui a crítica da Culpa é das Estrelas, mas do filme.