O Desaparecimento de Eleanor Rigby: Eles

A história do casal, enquanto tentar voltar a apaixonar-se pelo que outrora foram. O passado é apresentado em pequenos fragmentos do que era a vida antes de tudo.

Título: The Disappearance of Eleanor Rigby: Them
Ano: 2014
Realização: Ned Benson
Interpretes: James McAvoy, Jessica Chastain, Viola Davis…
Sinopse: A história do casal, enquanto tentar voltar a apaixonar-se pelo que outrora foram. O passado é apresentado em pequenos fragmentos do que era a vida antes de tudo.

Um casal aparentemente feliz, também tem os seus problemas. El e Conor pareciam perfeitos um para o outro. Um jovem casal com a vida toda pela frente, enfrentam os seus primeiros problemas. A depressão de El agravou-se e tentou o suicídio, foi socorrida a tempo, mas o vazio apoderou-se de si. Desaparece, volta para casa dos pais e deixa Conor sozinho, enquanto tenta restabelecer uma nova relação com o pai e manter um restaurante perto da falência. Enquanto isso El tenta recomeçar a sua vida. A conexão entre ambos é forte, mas será que o amor vai resistir? Enquanto conhecemos o lado de cada um nesta separação, são apresentados pequenos fragmentos de uma vida passada e o motivo principal da ruptura.

Este não é um filme completo. Na verdade o realizador Ned Benson decidiu ainda criar um lado dela e um lado dele com filmes diferentes. Como se costuma dizer, uma história tem razões e motivos diferentes e por isso devemos conhecer a perspectiva de cada um.

James McAvoy e Jessica Chastain interpretam o devastado casal. Com um desempenho brilhante, ambos os atores conseguem apresentar a tristeza que lhes vai na alma. A dura realidade de não se saberem ter. O filme prolonga-se com as dúvidas, e problemas matrimoniais que não conseguiram ultrapassar juntos. Um drama sobre uma relação que está a dissipar-se de uma perspectiva real, sem ficção e representada no conjunto de decisões entre ambos. Gostei de conhecer estes atores juntos e vão voltar e encontrar-se no elenco do filme “It: Chapter 2“. Agora para terminar em beleza o fecho desta história de amor preciso de assistir aos filmes “O Desaparecimento de Eleanor Rigby: Ele” e “O Desaparecimento de Eleanor Rigby: Ela” com a diferente visão de cada um. O blogue atribui 3 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.

Crítica: O Caçador e a Rainha do Gelo

Eric e a sua companheira Sara são criados como elementos do exercito da Rainha Freya. Tentam esconder o seu amor proibido da estranha relação de irmãs, Freya e Ravenna.

Título: The Huntsman: Winter’s War
Ano: 2016
Realização: Cedric Nicolas-Troyan
Interpretes: Chris Hemsworth, Jessica Chastain, Charlize Theron…
Sinopse: Eric e a sua companheira Sara são criados como elementos do exercito da Rainha Freya. Tentam esconder o seu amor proibido da estranha relação de irmãs, Freya e Ravenna.


O Caçador e a Rainha de Gelo” é um filme prequela e sequela de Branca de Neve e o Caçador“. Conhecemos a história de duas irmãs, Freya a futura rainha de gelo e Ravenna a rainha má que perseguiu Branca de Neve. Neste conflito entre irmãs, existe outra história que surge, a do caçador. Uma história de amor proibido numa terra encantada de criaturas mitológicas e poderosa magia. Neste filme de fantasia prevalece a mensagem de amor. Utilizado com uma força que promete destruir qualquer barreira.
O elenco é de luxo. Charlize Theron volta a interpretar a maldosa Ravenna, ao lado de Chris Hemsworth que volta a ser o caçador. Recentes no elenco temos Emily Blunt como Rainha de Gelo e Jessica Chastain como caçadora. Todas as apostas foram para o cast, que não podia ser melhor. Mas também o guarda-roupa está impecável, principalmente as formosas roupas de Charlize Theron.

“O Caçador e a Rainha de Gelo” não é um filme muito satisfatório. A sua história é lenta e o desenvolvimento das personagens é muito escasso. Quanto ao argumento também merecia algo melhor. A criatividade do meio envolvente deveria ser mais aproveitado. Concluindo o trama não se completa na sua beleza. A previsibilidade dos acontecimentos também é um fator desfavorável ao desfecho do filme. O blogue atribui 3 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.

Os melhores e os piores vestidos dos Golden Globes 2017

Crítica: Interstellar

Uma equipa de exploradores, viaja pelo espaço numa tentativa de garantir a sobrevivência da Humanidade.

TítuloInterstellar
Ano: 2014
Realização: Christopher Nolan
Interpretes: Jessica Chastain, Matthew McConaughey, Matt Damon, Anne Hathaway…
Sinopse: Uma equipa de exploradores, viaja pelo espaço numa tentativa de garantir a sobrevivência da Humanidade.

Christopher Nolan volta-nos a surpreender num filme, com uma história que só ele sabe contar. Não é à toa que este é o meu realizador favorito. Apesar de não perceber muito (ou mesmo quase nada) de física, sempre foi uma área além da minha compreensão, percebo perfeitamente que talvez “Interstellar” seja irreal, mas não deixa de ter a sua graça no género da fição-científica. A personagem de Matthew McConaughey é Cooper, um pai dedicado, que vive com os dois filhos e o sogro, após a esposa morrer. Num mundo  com o ar totalmente contaminado, os habitantes já são reduzidos e por isso trabalham pela sua sobrevivência, através da agricultura. Cooper era um antigo engenheiro da NASA, contudo apesar da falta da comida no mundo, foi obrigado a comprar uma quinta e dedicar-se à plantação do milho. O planeta estava certo do seu destino, e o seu fim estava próximo. Uma oportunidade surgiu a Cooper quando foi convidado pela NASA a pertencer a uma equipa, com uma missão: salvar o planeta. Apesar das suas dúvidas, e Cooper aceitou, deixando a sua família para trás. Murphy, a sua filha mais nova não concordou com esta decisão, mas apesar da sua personalidade como a do pai, Murph vai lutar pelo seu regresso.

O filme é longo (muito longo), mas a jornada esta sempre em movimento. O tempo funciona diferente de planeta em planeta, mas assim percebemos a evolução das personagens, as que estão no espaço e na Terra. Matthew McConaughey e Jessica Chastain são os elementos fundamentais do filmes. As suas personagens são fortes de carácter e não desistem, e isso mesmo os atores souberem transparecer para a tela. O mesmo não digo de Anne Hathaway e Matt Damon, não por ser culpa dos atores, mas as personagens secundárias e sem revelo, não necessitavam assim de grandes nomes conhecidos. Quanto a Christopher Nolan achei impecável o seu trabalho. Os planos espaciais tão bem sincronizados, a essência do som (ou a falta dele), os movimentos em ação e até aqueles momentos que nos faz doer a cabeça para percebermos o que se está a passar. A criatividade deste realizador não tem limites, depois de ver “Memento” acho que já vi quase tudo. Nos Oscares conseguiu apenas nomeações nas categorias técnicas, para melhor filme tinha adversários de altura, como “Birdman” (que ganhou), “Boyhood” e “Grand Hotel Budapest“, no entanto venceu o Oscar de melhores efeitos visuais, filmados em IMAX. Nolan manteve bem em segredo toda a sinopse do filme, e talvez por isso o tinha muita curiosidade de ver, apesar de não gostar muito de filmes sobre o espaço. “Interstellar” foi mesmo um aventura pois desconhecia completamente o seu enredo. Aconselho a levarem lencinhos, por este filme é mesmo uma carga emocional grande. Mas vale a pena. O blogue atribui 4 estrelas em 5.

Rating: 4 out of 5.

Crítica: Miss Julie

Miss Julie é um filme teatral realizado por Liv Ullmann, com as ilustres participações de Jessica Chastain e Colin Farrell. Baseado no clássico de August Strindberg, aborda o amor proibido entre diferentes estatutos sociais.

Miss Julie é um filme teatral realizado por Liv Ullmann, com as ilustres participações de Jessica Chastain e Colin Farrell. Baseado no clássico de August Strindberg, aborda o amor proibido entre diferentes estatutos sociais. 

Estamos na Irlanda em 1880, é evidente o calor que se faz sentir naquele dia de Verão. Esse é o principal culpado dos diálogos sedutores e provocadores que assistimos durante todo o filme. No centro da história, temos Julie e John, o mordomo do pai dela e noivo de Katherin, a cozinheira da propriedade rural. Durante uma noite, este trio amoroso vai pôr à prova os seus sentimentos mais profundos, liderados pela luxúria e atração. Em clima de festa, divertem-se –dançam, bebem e contam os seus segredos mais íntimos.

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Crítica: As Serviçais

As Serviçais (The Help) é um filme de 2011 e tem como protagonistas Emma Stone, Viola Davis, Jessica Chastain e Bryce Dallas Howard, o realizador foi Tate Taylor. Este filme demonstra como uma história simples pode se tornar bastante emocionante e “refrescante” necessitamos de mais filmes assim. A sua história é baseada no homónimo bestseller literário de Kathryn Stockett, e leva-nos até à Era dos Direitos Civis nos Estados Unidos da América


As Serviçais (The Help) é um filme de 2011 e tem como protagonistas Emma Stone, Viola Davis, Jessica Chastain e Bryce Dallas Howard, o realizador foi Tate Taylor. Este filme demonstra como uma história simples pode se tornar bastante emocionante e “refrescante” necessitamos de mais filmes assim. A sua história é baseada no homónimo bestseller literário de Kathryn Stockett, e leva-nos até à Era dos Direitos Civis nos Estados Unidos da América, onde encontramos Eugénia “Skeeter” Phelan (Emma Stone), uma jovem universitária que decide escrever um livro sobre as criadas afro-americanas que trabalham para as abastadas famílias brancas, famílias essas que as tratam como escravas. O seu livro cria uma onda de controvérsia, mas também forma um forte laço de amizade entre ela e as criadas que entrevistou e que a auxiliaram a escrever o livro e a romper todas as regras sociais da época.

O filme demonstra bem o seu valor dramático e histórico, dando graça pela comédia também existente. Esse estatuto valeu a Octavia Spencer o Óscar de Melhor Atriz Secundária, e muito bem atribuído. O que é de deslumbrar no filme é a brilhante equipa feminina que deu o seu melhor para o filme ter rodas para andar e ter o seu lugar ao sol. E conseguiram não pelo guião, mas sim pelo esforço e desempenho de cada ator na história. Neste filme vemos Emma Stone num papel mais drámatico do que lhe costumamos ver, e esteve bem. O seu realizador, Tate Taylor, também não esteve mal. É verdade que o seu trabalho não está isento de defeitos, mas as maiores falhas de “The Help” estão presentes na sua narrativa, e não na sua vertente técnica/visual. É óbvio que “The Help” não é um mau filme, mas esperava-se algo de mais concreto e refinado desta obra que é, mesmo assim, uma comédia dramática a ter em conta. O Blog atribui 4 estrelas em 5.

Rating: 4 out of 5.