Crítica: Jogo da Apanhada

Um grupo de amigos, organizam e elaboram um jogo anual da apanhada que implica viajarem pelo país.

Título: Tag
Ano: 2018
Realização: Jeff Tomsic
Interpretes: Jeremy Renner, Ed Helms, Jake Johnson…
Sinopse: Um grupo de amigos, organizam e elaboram um jogo anual da apanhada que implica viajarem pelo país.

Este grupo de amigos nunca deixou de “brincar”. Todos os anos participam num jogo da apanhada, podem envelhecer, mas a vontade de participarem nesta brincadeira sempre foi maior. Baseado num história verídica temos um filme descontraído, estratégico e muito divertido. O ponto de imaturidade e receio do mundo adulto, fazem-se libertar com este jogo, onde durante um mês não existem responsabilidades. Esta é uma forma de fortificar a amizade que já dura há bastantes anos.

Baseado numa história verídica, temos um elenco de atores bem-disposto com personagens divertidas, mas com um passado muito confuso e pouco explicado no filme. Essa é a falha principal do argumento, sendo que espera também mais estratégica da parte do grupo na tentativa de apanhar o amigo que nunca se deixa apanhar. Faltou aquele factor de inteligência e surpresa que iria definir bem o final do filme. Apesar do último plot twist, mas que deixou um sabor amargo no final.

Jogo da Apanhada” safa-se à socapa. Não é um bom filme que nos faz rir às gargalhadas, mas é uma forma divertida de passar o tempo, e quem sabe começar uma actividade nova. No final verificamos que muitas das principais cenas dos filmes, foram mesmo baseadas em factos reais. Onde é necessário certas peripécias como usar perucas para disfarçar, apanhar aviões de propósito, fugir em carrinhos de golfe e até entrar às escondidas na casa de alguém só para o apanhar. O que torna este filme mais apelativo é mesmo o facto de ser real e de existir um grupo de quarentões que o jogam desde o secundário. O blogue atribui 3 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.
Warner Bros Portugal

Crítica: O Primeiro Encontro

Quando doze estranhas naves espaciais aterram no nosso planeta a professora linguista Louise Banks é convocada para interpretar a língua dos visitantes alienígenas.

Título: Arrival
Ano: 2016
Realização: Denis Villeneuve
Interpretes: Amy Adams, Jeremy Renner, Forest Whitaker…
Sinopse: Quando doze estranhas naves espaciais aterram no nosso planeta a professora linguista Louise Banks é convocada para interpretar a língua dos visitantes alienígenas.

Arrival” não é daqueles filmes comuns de Oscar. No entanto nos últimos anos filmes como “Gravity“, “Interstellar” e “Martian” conseguiram chegar aos prémio de topo. Denis Villeneuve um dos realizadores mais promissores da atualidade optou por criar este filme de ficção científica com um formato diferente. Não é visto da perspectiva espacial, nem da dramática humana do país ser invadido. Neste filme conhecemos o ponto de vista de Louise Banks (Amy Adams) uma linguista formada. A sua calma e raciocínio é evidente durante todo o filme. Esta é uma jornada inteligente sobre como comunicamos que se for bem feito pode evitar guerra. A comunicação por vezes é um pouco desvalorizada, mas pode tornar-se numa excelente arma de defesa e perseverança. A construção do filme não é complexa, mantém um ritmo consciente, mas muito vagaroso. Mantendo o suspense para o espectador sobre até quando este encontro pode durar. Apesar de parecer um filme sobre a própria invasão alienígena, esta é principalmente uma viagem emocional pela vida da protagonista.

A interpretação de Amy Adams não tem qualquer defeito. A atriz mantém a sua postura séria, mas funcional, num argumento dramático e plausível.  Jeremy Renner mantém-se ao lado da atriz mas de uma forma bem mais secundária e menos envolvimento na trama principal. Relativamente ao aspecto visual do filme foi interessante e intenso. A imaginação foi posta à prova para criar novos extraterrestres com tecnologia de ponta que fossem dotados do interesse do espectador. Com aspectos únicos e traços singulares a equipa dos efeitos visuais conseguiu sair bem sucedida da situação. “O Primeiro Encontro” apresenta uma nova visão, que não é tão cientifica, mas que explica o outro lado do prima, ou melhor, explica uma nova abordagem para seres que não são desta terra. Na minha sincera opinião o filme convence mas não deverá ganhar o Óscar de Melhor Filme. O blogue atribui 3,5 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.

Crítica: Missão Impossível – Nação Secreta

Ethan e a sua equipa realizam as missões mais imprevisíveis, erradicando um Sindicato – e uma organização internacional secreta. Bem qualificados que são, decididos a destruir o IMF.


Título: Mission Impossible – Rogue Nation
Ano: 2015
Realização: Christopher McQuarrie
Interpretes: Tom Cruise, Rebecca Ferguson, Jeremy Renner…
Sinopse: Ethan e a sua equipa realizam as missões mais imprevisíveis, erradicando um Sindicato – e uma organização internacional secreta. Bem qualificados que são, decididos a destruir o IMF.

Não tem desiludido os filmes da saga “Missão Impossível“. De bom ritmo e sempre a aumentar a adrenalina, estes filmes tem se mantido sóbrios e cada vez mais energéticos. Ethan Hunt é mais uma vez interpretado por Tom Cruise e deste vez é um homem procurado, sozinho pretende afirmar a sua inocência e salvar o mundo de mais um ataque liderado por uma agência secreta. Rebecca Ferguson (The White Queen) é a segunda estrela deste filme, mulher misteriosa que não teme nada no seu caminho. Junta-se a Hunt na sua jornada. Mas será inimiga ou aliada? Como nos filmes anteriores não podemos confiar em ninguém, mas a verdade não escapa ao protagonista. Nestes jogos de agentes secretos não falta cenas de ação, viagens perigosas em aviões, perseguições de carro e mota e ainda missões onde a sobrevivência é quase nula. Para acompanhar o argumento bem construído, junta-se ainda momentos descontraídos.

Apesar dos seus quatro filmes (quinto com este) a produção tem se mantido fidedigna com a estrutura inicial. Crime, Corrupção e espionagem mantém sempre os temas principais. Factor que atribuo como negativo, por se manter sempre a mesma estrutura historial. No entanto se funciona bem, não vejo porque mudar. “Rogue  Nation” segue um ritmo coerente com novas personagens mas ainda com a mesma excitação de outrora. Só consigo ver Tom Cruise nestes papéis, este é talvez um factor desmotivante para o ator, porque não evolui profissionalmente. Rebecca Ferguson foi uma agradável surpresa, mesmo não ser natural encontra-la neste género de papéis, conseguiu sair da sua zona de conforto. Desempenhou artes marciais de forma rápida e eficaz, só capazes de serem realizadas com muito treino. O blogue atribui 3,5 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.