Crítica: Passageiros

Uma nave espacial a viajar para um planeta longínquo com milhares de tripulantes, apresenta uma má função na sua câmara de sono. Como resultado dois passageiros acordam 90 anos antes.

Título: Passengers
Ano: 2016
Realização: Morten Tyldum
Interpretes:  Jennifer Lawrence, Chris Pratt, Michael Sheen…
Sinopse: Uma nave espacial a viajar para um planeta longínquo com milhares de tripulantes, apresenta uma má função na sua câmara de sono. Como resultado dois passageiros acordam 90 anos antes.

Neste filme de ficção científica temos como protagonistas Jennifer Lawrence e Chris Pratt que se tornam companheiros de viagem, mas “obrigados” devido às circunstâncias do momento. Num futuro não muito longínquo, uma nave espacial programada para uma viagem de mais de 100 anos pelo espaço, até chegarem ao seu destino, um planeta novo a ser habitado. Milhares de pessoas integram nessa nave espacial, mas devido a um curto circuito e a problemas já existentes, um passageiro, Jim (Chris Pratt) acorda da hibernação 90 anos antes da aterragem. Destinado a uma vida solitária e com impossibilidade de voltar a adormecer e continuar a viagem. Está destinado à solidão num espaço preso e sem lugar para fugir. A nave tem de continuar a seguir a sua rota. A companhia de Jim é um dróide barman que o ajuda em conselhos e torna-se um bom ouvinte. Mas quando tudo estava perdido, Jim conhece Aurora (Jennifer Lawrence) uma escritora que procura um mundo melhor. Mas a eventualidade como se conheceram vai mudar o rumo da sua história. Como nada é garantido esta viagem torna-se atribulada quando descobrem algo perigoso que está a danificar a nave e pode custar a vida às milhares de pessoas que lá estão.

Passageiros” demorou a arrancar, os primeiros minutos que aborda a solidão de Jim, foram os mais cansativos, mas logo o ritmo começa a avançar com a presença de Jennifer Lawrence. Ambos os atores apresentam uma fantástica química no ecrã e por isso apreciamos vê-los juntos. O cenário futurista é a essência deste filme que se desenvolve nestes parâmetros, onde a sua narrativa torna-se consistente. As paisagens do espaço também são as melhores e aumenta o clima romântico. A ação só começa a chegar nos momentos finais, mas ainda aconteceu. Misturando com um bom romance, ficamos presos emocionalmente aquelas personagens. Esta é uma versão moderna de “Titanic“. Este filme parecia que se ia manter morno, mas nos momentos finais surpreendeu e conseguiu destacar-se. “Passageiros” aborda drama, romance e ficção científica de uma forma construída. O blogue atribui 3,5 estrelas em 5.

Rating: 3.5 out of 5.
Sony Pictures Portugal

Crítica: X-Men Fénix Negra

Jean Grey começa a desenvolver um incrível poder, que a manipula a transformar-se na Fénix Negra, causando divisões entre os X-Men.

Título: Dark Phoenix
Ano: 2019
Realização: Simon Kinberg
Interpretes:  James McAvoy, Michael Fassbender, Jennifer Lawrence…
Sinopse: Jean Grey começa a desenvolver um incrível poder, que a manipula a transformar-se na Fénix Negra, causando divisões entre os X-Men.

Esta última saga de X-Men tem sido de altos e baixos. Os primeiros filmes, “X-Men: O Início” e “Dias de Um Futuro Esquecido” foram bons, mas “Apocalipse” e “Dark Phoenix” perderam-se no caminho. A reintegração de um novo elenco também dificulta toda a história. A saga dos X-men deveria ter terminado com o filme de 2014. Quando está bem, não se estraga. Neste último filme voltaram a focar-se na Dark Phoenix, situação que já tinha sido apresentada em X-Men 3: O Confronto Final. Com a repetição da história, voltaram a mexer com a linha temporal e torna tudo ainda mais confuso.

Neste filme focaram-se na vida de Jean Grey, integrante principal dos X-Men que durante a infância sofreu um grave trauma e daí os seus poderes tiveram de ser contidos. Claro que numa missão pode acontecer o pior. E aconteceu. Jean Grey foi alvo de um poder máximo que alterou a sua constituição de mutante. Tornando-se um perigo para todos e com dificuldade em controlar esta magnitude de poder, procura descobrir mais sobre o seu passado e abandona os X-Men.

The mind is a fragile thing. Takes only the slightest tap to tip it in the wrong direction.

Professor Xavier

“X-Men: Dark Phoenix” apresenta muitas falhas na sua narrativa. Um forte desleixo na construção das personagens que não apresentam sentimentos nenhuns a trágicos acontecimentos. Além disso os actores não aceitaram bem os seus papéis, apenas se destacam James McAvoy, Michael Fassbender e Jennifer Lawrence que fizeram o melhor que podiam pelo filme. Os restantes apresentam um desempenho fragilizado. Contudo a culpa não é só dos atores, esta película estava destinada a falhar. As pressas dos estúdios em avançar com este filme, sem criarem um plano que possibilitassem o seu sucesso. Isto da venda dos direitos e afins complica a qualidade da representação cinematográfica. Após de 20 anos de filmes do X-Men este não correu bem e não é o ponto mais forte desta saga que conseguiu excelentes momentos. Poderiam ter terminado em grande e de forma mais vitoriosa, mas pelo contrário ficamos com um filme que mais valia não ter existido. O blogue atribui 3 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.
20th Century Studios Fox

Crítica: A Agente Vermelha

Título: Red Sparrow
Ano: 2018
Realização: Francis Lawrence
Interpretes: Jennifer Lawrence, Joel Edgerton, Matthias Schoenaerts…
Sinopse: A bailarina Dominika Egorova é recrutada para a escola de agentes, um serviço russo de inteligência, onde ela se foca no seu corpo como uma arma. A sua primeira missão é encontrar o agente da CIA que está a por em causa as duas nações.

Jennifer Lawrence é a protagonista deste filme de espionagem. Dominika Egorova, uma russa bailarina, desde criança sempre sonhou pertencer ao Bailado russo. Contudo a sua vida muda radicalmente quando se magoa gravemente em palco. Sem hipóteses de voltar a dançar e para ganhar dinheiro para cuidar da mãe doente, é obrigada pelo tio a trabalhar para ele. Entra num escola especial de inteligência russa, onde aprende a utilizar o seu corpo como arma, através de prazeres sexuais. Dominika muda de identidade e torna-se na agente vermelha. Numa rede de traição e infiltrados entre a Rússia e os Estados Unidos da América, a jovem terá de aprender a sobreviver neste mundo de desconfiança.

Realizado por Francis Lawrence, conhecido em filmes como Constantine, I am Legend, e três filmes da saga Hunger Games. Daí voltou a recrutar Jennifer Lawrence para a sua protagonista. A atriz apresenta uma exposição física muito grande nesta obra cinematográfica, algo que ainda não tínhamos visto. Mas nestas cenas era justificável para o desenvolvimento da personagem. O seu sotaque foi alterado para um russo, o que em algumas falas está perfeito, noutras nem por isso. O papel de Jeremy Irons também é interessante neste filme.

A narrativa está interessante, e voltamos à mesma guerra entre a Rússia e Estados Unidos da América. Só a partir de meio do filme é que começa a tornar-se mais surpreendente. Sobraram algumas pontas soltas, mas conseguiram superar tudo no final. O blogue atribui 3,5 estrelas em 5.

Rating: 4 out of 5.

Crítica: Despojos de Inverno

Uma rapariga da montanha Ozark, entra em terreno perigoso socialmente, quando procura pelo seu pai vendedor de droga, enquanto tenta manter a família intacta.

Título: Winter’s Bone
Ano: 2010
Realização: Debra Granik
Interpretes: Jennifer Lawrence, John Hawkes, Garret Dillahunt…
Sinopse: Uma rapariga da montanha Ozark, entra em terreno perigoso socialmente, quando procura pelo seu pai vendedor de droga, enquanto tenta manter a família intacta.

Antes de conhecermos Jennifer Lawrence como ídolo adolescente em “Jogos da Fome” e “X-Men“, a jovem atriz aceitava papéis mais adultos em filmes indie. “Despojos de Inverno” é um desses casos. Um verdadeiro sucesso que conseguiu nomear Lawrence, ainda com vinte anos para o Oscar de Melhor Atriz e ainda para Melhor Filme. Nesta obra cinematográfica somos absorvidos pela narrativa densa e pesada sobre uma família com dificuldades quase a perder a casa e terreno. O elenco satisfatoriamente interpreta com precaução as suas sérias personagens. No entanto Lawrence é mesmo a estrela desta filme. A sua seriedade e maturidade é evidente e por isso capta a atenção com o seu desempenho.

A falha no argumento é aceitável devido ao pesar das personagens, todas tem em mãos um passado e vida complicadas nas montanhas. A narrativa é negra, mas consegue ser diferente ao que normalmente por aí se vê. Nesta película somos confrontados com os valores da família, que não escolhemos mas que amamos independentemente dos seus sarilhos. O final é conclusivo, mas o espectador fica absorvido pela história e de como os seus contornos ocorreram. Concluindo “Despojos de Inverno” desconfiado que “prende” pela sua originalidade e desinibição. O blogue atribui 3 estrelas em 5.

Rating: 4 out of 5.

Woman Power no Cinema

Hoje é dia da mulher e como tal decidi preparar um lista onde mulheres com personalidade forte que conseguiram lutar pelos seus direitos e não se deixam intimidar por nada. Este é o Woman Power do cinema. Não te esqueças de seguir o blogue nas redes sociais 🙂

Joy

Joy

Baseada numa história verídica de Joy Mangano, a inventora da esfregona desmontável. Jennifer Lawrence atua com garra e a determinação da sua personagem real. Num mundo atual ainda com muitos estereótipos foi difícil o caminho para a aceitação do produto. Porém o cepticismo de muitos foi a força de outros para provar que as mulheres também tem a mesma capacidade dos homens, mesmo na área do fabrico.

Erin Brockovich

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Julia Roberts é Erin Brockovich no filme de 2000 e até valeu à atriz um Óscar de Melhor Atriz Principal. Também baseada numa história verídica, Erin é uma mãe solteira de 3 filhos que se envolve num caso de saúde pública. As águas subterrâneas em Hinkley eram compostas por um químico cancerígeno, cromo hexavalente. Erin consegue levar o caso para tribunal. Mas o que a torna única é que não baixou os braços, mesmo quando tudo parecia impossível.

The Young Victoria

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Emily Blunt é a Rainha Victoria, num filme biográfico sobre o seu reinado. Em 1837, com apenas 17 anos Victoria está no centro da luta pelo poder real. Ninguém aconselhava apontava Victoria como possível rainha, sendo descriminada pela corte, incluindo pela sua própria mãe. No entanto Victoria foi a rainha que mais anos governou a Inglaterra, cerca de 64. Conseguiu estar no poder sozinha, mesmo após a morte prematura do seu marido Filipe, conseguindo o nome de época vitoriana. Uma menção honrosa aqui também podia estar apresentado o filme “Elizabeth” (1998) ou “Elizabeth: The Golden Age” (2007)

Ágora

Ágora

Ágora é um filme espanhol que tem Rachel Weisz como protagonista. Weisz é Hipátia, uma mulher que viveu em Alexandria entre os anos de 355 e 415, época da denominação romana. Hipátia era professora e filosófica, e a única personagem feminina do filme.

Carol

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Em Carol o protagonismo é dividido entre Cate Blanchett e Rooney Mara. Duas mulheres dos anos 50, que se apaixonam. Naquela época o romance entre duas pessoas do mesmo sexo era mesmo inadmissível de se pensar. Mas “Carol” não se foca apenas no romance, mas sim, na dificuldade de ser mulher naquela época em que tinham de se sujeitar às leis conservadoras daquele tempo.

The Dressmaker

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No filme “Dressmaker”, Kate Winslet é uma mulher de armas, artilhada com a sua máquina de costura. Para trás deixou um passado que prometeu esquecer, mas apenas tem uma intenção, terminar a sua vingança a todos aqueles que lhe fizeram mal. Não tem tamanho nem medida para o que tem de fazer.

Room

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Em “Room“, Brie Larson interpreta uma forte mulher que ainda em adolescente foi capturada e feita prisioneira em cativeiro durante anos. A sua ambição em sair daquele lugar onde estava presa foi determinante para a sua fuga e do seu filho. Mas mal ela sabia que o mundo real estava diferente daquilo que se tinha lembrado.

 

As Serviçais

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Nos anos 60 nos Estados Unidos da América ainda havia muita desigualdade feminina. No entanto um grupo de mulheres cruzam-se independentemente do seu estatuto social para apresentarem o seu modo de vida. Com um elenco composto principalmente por personagens femininas esta é a história de “As Serviçais“.

Wild

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Em “Wild“, Reese Witherspoon é Cheryl Strayed que após a morte da sua mãe, fica totalmente desamparada. Baseado em factos verídicos, esta é uma viagem de auto-descoberta durante uma caminhada de 1100 milhas pela costa do Oceano Pacífico. Um caminho nada fácil, mas juntamente com a natureza, faz-nos pensar na vida e o que ela tem de melhor.

Legalmente Loura

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Novamente com Reese Witherspoon. Desta vez é Elle Woods uma jovem fútil que lhe foi negada a entrada na universidade. Mas com muito esforço e de uma forma divertida, Elle vai fazer mudar a opinião de muitos. Dividido em dois filmes, “Legalmente Loira” prova a competência feminina e que nada o que parece é.

Elementos Secretos

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No filme “Elementos Secretos“, recentemente nomeado para os Óscares seguimos a história de três mulheres que comandaram os centros de inteligência da NASA nos Estados Unidos da América quando o homem foi pela primeira vez à lua. Além de serem mulheres outro entrave que tinham para o sucesso da sua carreira, era a sua cor de pele. Conseguiram chegar a altos cargos, e mudar opiniões, porque tinham voz e usaram essa voz.

As sufragistas

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As Sufragistas”  explica a história real e ficcional da luta das mulheres pelo direito ao voto na Inglaterra. Foi um longo caminho até à vitória, eram presas, faziam guerra de fome, protestavam e ainda eram humilhadas. Temos que agradecer a estas mulheres que tornaram a emancipação feminina possível.

 

 

Crítica: Golpada Americana

Um homem fraudulento, Irving Rosenfeld ao lado da sua sedutora parceira, Sydney Prosser, são forçado a trabalhar com um agente do FBI, Richie DiMaso, que os leva para um mundo da máfia em Jersey.

Título: American Hustle
Ano: 2013
Realização: David O. Russell
Interpretes: Christian Bale, Amy Adams, Bradley Cooper, Jennifer Lawrence…
Sinopse: Um homem fraudulento, Irving Rosenfeld ao lado da sua sedutora parceira, Sydney Prosser, são forçado a trabalhar com um agente do FBI, Richie DiMaso, que os leva para um mundo da máfia em Jersey.

Em clima de Oscars, vou falar-vos do filme “American Hustle” que esteve nomeado para Melhor Filme em 2014. David O. Russell já provou o seu estilo em vários filmes como “Os Três Reis“, “The Fighter“, “Guia Para um Final Feliz” e “Joy“. Em “Golpada Americana” Russell volta a juntar Bradley Cooper e Jennifer Lawrence, e desta vez com os atores Amy Adams e Christian Bale a acompanhar. O elenco é uma chuva de estrelas que fazem este filme andar, já que a sua história mantém-se com lacunas e previsibilidade de acontecimentos. Nos 5 primeiros minutos de filmes percebemos logo como irá terminar. No entanto esta obra cinematográfica é mais real e mais madura dos que os filmes antecessores do realizador. Uma história sobre vigaristas de topo que juntamente com as suas complicadas vidas pessoais, conseguem tirar sempre o melhor partido da situação, por mais louca que seja. O cast também bem consagrado consegue mostrar as suas excelentes interpretações, sem vaidades mas com os nervos à flor da pele. Esse é dos factores mais positivos.

A história pouco vulgar, desvenda o golpe do ano e do seu caminho para o sucessor. Os quatro principais protagonistas oferecem tudo de si para o melhor do filme. Porém quem mais me surpreendeu foi Amy Adams com a sua bombástica Sydney. Com mais sensualidade e timidez inexistente, típica das suas anteriores personagem, Amy conseguiu surpreender com a garra deste papel. Infelizmente para Adams tinha fortes adversárias nos Oscares e por isso não conseguiu ganhar. O filme é longo a por vezes mantém-se demasiadamente vinculado para mostrar o lado bom dos vigaristas que todos os dias lutam para conseguirem uma vida melhor. Com um registo irónico e perverso, Russell conseguiu captar o melhor de cada uma das personagens. O blogue atribui 3,5 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.

Crítica: Loucamente Apaixonados

Uma estudante britânica apaixona-se pelo seu colega americano, apenas separam-se quando ela é banida dos E.U.A., após ultrapassar o prazo do Visa

Título: Like Crazy
Ano: 2011
Realização:  Drake Doremus
Interpretes:  Felicity Jones, Anton Yelchin, Jennifer Lawrence…
Sinopse: Uma estudante britânica apaixona-se pelo seu colega americano, apenas separam-se quando ela é banida dos E.U.A., após ultrapassar o prazo do Visa.

Amor jovem no seu estado mais verdadeiro e puro. Tudo é possível quando estamos apaixonados, desatentos e desorientados não encaramos bem as responsabilidades. Foi o que aconteceu com Jacob (Anton Yelchin) e Anna, dois estudantes que pensavam na vida como um conto de fadas. Apaixonaram-se na faculdade, ela era estudante britânica nos Estados Unidos da América e ele seu colega de turma. Vivem um romance fugaz. No final do curso, no verão  ela tem de voltar para a sua terra natal. Mas o amor é mais forte entre os dois e Anna (Felicity Jones) deixa expirar o seu VISA. Mais tarde terão de sofrer com as consequências, ela não pode entrar em terreno americano. Separados, tentam viver as suas vidas normalmente, mas não há amor como o primeiro. Vivem como se lhes faltasse algo. Como se não conseguissem respirar quando estão afastados. Seguem as suas carreiras. Ele visita-lhe a Londres, mas a vida acontece. Já não se conhecem, não verdadeiramente como se conheciam na faculdade. A família, e amigos são estranhos e não se encaixam na vida um do outro. Quando finalmente tem a possibilidade de viverem juntos, são adultos e o amor já não é igual, está desgastado e complexo.

Anton Yelchin, ator russo, faleceu infelizmente em 2016, com 27 anos. Mas neste filme mostrou todo o seu potencial. Podia ter ido longe. Ao lado de Felicity Jones, tem química juntos. Um dos casais mais apaixonados do cinema. As melhores cenas desta obra cinematográfica, é mesmo quando aparecem estes atores unidos. Este filme podia ter tido um final feliz, não, merecia ter um final feliz. Não o teve. Mas captou toda a realidade, debaixo do chuveiro apenas as boas memórias ficam de um futuro ainda incerto. Apesar de feliz, foi triste e insatisfeito o desfecho. Queria mesmo pintar uma história alegre para este casal, que me fez apaixonar só com o trailer “I can’t help falling in love with you“. O blogue atribui 3,5 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.

Crítica: Hunger Games – A Revolta Parte 2

A Guerra em Panem está mais próxima de eclodir e prevê-se uma destruição dos distritos. Katniss Everdeen o rosto da revolução liberal , pretende juntar um exercito para combater contra o Presidente Snow e assim conseguir equilibrar a sociedade.

Título: The Hunger Games: Mockingjay Part 2
Ano: 2015
Realização: Francis Lawrence
Interpretes: Jennifer Lawrence, Josh Hutcherson, Liam Hemsworth…
Sinopse: A Guerra em Panem está mais próxima de eclodir e prevê-se uma destruição dos distritos. Katniss Everdeen o rosto da revolução liberal , pretende juntar um exercito para combater contra o Presidente Snow e assim conseguir equilibrar a sociedade.

Jennifer Lawrence voltou a ser a guerreira Katniss Everdeen para o derradeiro final de “Hunger Games”. A saga juvenil encheu as salas de cinema e tal promoveu para o sucesso do filme. Quanto a mim, bastou-me o primeiro filme (apesar de assistir à saga completa) para perceber que já vi coisinhas melhores. O melhor é mesmo o primeiro, os seguintes filmes são saturantes. Se quiserem relembrar as críticas anteriores estão aqui, aqui e aqui. A cada filme perde qualidade, no entanto neste último ganha uma nova energia já há muito perdida. Katiniss agora com um exercito de rebeldes tem o objectivo de derrubar o reinado do Presidente Snow, abusador do poder. Como seria de esperar do género desta obra cinematográfica são expostas sequências de ação, explosões excelentes. A história progride lentamente (é para conseguir as 2 horas de filme) até aos seus contornos finais. Jennifer Lawrence mantém-se fiel à personagem, determinada e corajosa com apenas um objectivo em pensamento. Julianne Moore merecia outro destaque que não recebeu. A sua personagem faz lembrar Kate Winslet no filme “Divergente“. O que é pena que excelentes atrizes participem neste género de filme só para mostrar nome.

Apesar se considerar necessário mortes de guerra e lamento os spoilers, mas considerei o destino de algumas personagens uma fraude. Finnick morreu de uma forma cruel e pouco lamentada, e a Prim que morte desnecessária. Afinal Katniss entra nos jogos da fome por causa da irmã, quase que morre no penúltimo filme por causa da irmã que foi à procura do gato, e Prim morre no final. Enfim. Já o destino de Gale também foi insosso, mas é o que temos. Eu sempre esperava que Katniss ia ficar com Peeta, o que não esperava foi a forma como terminou para os dois. A mulher guerreira e cara de uma revolução estava agora como uma dona de casa e com dois filhos nos braços. Esta história de contos de fada, não me convence. Apesar da tentativa, “Hunger Games” continua com uma premissa muito jovem e pouco sério. Espera mais, pelo menos um final mais apelativo. O blogue atribui 3 em 5.

Rating: 3 out of 5.

Crítica: X-Men Apocalipse

Com a ressuscitação do primeiro mutante, Apocalypse, os X-Men tem de unir forças para evitar a eliminação total do Planeta.

Título: X-Men Apocalypse
Ano: 2016
Realização: Bryan Singer
Interpretes: James McAvoy, Michael Fassbender, Jennifer Lawrence, So.ie Turner..
Sinopse: Com a ressuscitação do primeiro mutante, Apocalypse, os X-Men tem de unir forças  para evitar a eliminação total do Planeta.

Como posso descrever o filme “X-Men: Apocalypse”? Bem, não está mau, mas também não está à mesma qualidade dos que os seus antecessores. Podes ler a crítica de X-Men Days of Future Past aqui. O filme começa no passado, quando Apocalypse ainda governava, num mundo repleto de mutantes que se afirmavam como deuses. Acordou passados anos, num mundo totalmente diferente, onde os mutantes apenas recentemente foram revelados aos humanos. Em pleno anos 80, conhecemos os jovens Scott Summers (mais tarde será Cyclops), Jean Grey e Nightcrawler, as outras personagens já nos tinham sido apresentadas. Quicksilver voltou a protagonizar o melhor momento do filme, com a música de fundo Sweet Dreams. É bom que esta personagem apareça mais vezes, porque é bem divertida. E a pedido de várias famílias, Singer fez a vontade. Pela primeira vez, um dos vilões mais temíveis da Marvel ia finalmente aparecer no cinema. As expectativas eram altas para Apoclypse. Mas não aqueceu. A caracterização da personagem, a sua narrativa, a voz, tudo irrita nele, considerei-o quase inútil. Pode ser o mais forte de todos, mas parece que segue uma política de não à violência. Apocalypse reune durante os filmes the four horseman (Os quatro Cavaleiros do Apocalipse) que se juntam a energética mas indecisa Storm (versão mais jovem de Halle Berry), Angel (que entrou mudou e quase saiu calado), Magneto descontente com a Humanidade (novamente) e Psylocke uma nova aquisição bad-ass, mas que não sabe bem o que quer. Está construída a equipa dos maus, que estava tão mal formada e apresada  na conquista do mundo que perde com alunos do secundário.

Lá como dizia Jean Grey à saída do cinema após assistirem “Return of the Jedi“, o terceiro é sempre o pior, e esta frase não podia aplicar-se melhor neste sentido. Tanto a primeira trilogia do X-Men como esta segunda, o terceiro filme foi o mais fraquinho. Jennifer Lawrence continua a ter o desmerecido destaque. Tem de antena que devia estar mais decidido em fomentar uma história mais impressionante e criativa. Factor que falho redondamente por aqui, pois este filme não acrescentou nada de novo. O professor Xavier (James McAvoy) está cada vez mais parecido com Patrick Stewart, no entanto penso que tal factor não devia ter sido anunciado no trailer nem no poster principal, já que o seu estado é uma mística do filme. Wolverine também dá um ar da sua graça aqui, mas por breves e desnecessários momentos. Concluindo “X-Men: Apocalyse” carece de muitas falhas narrativas e com personagens pouco construitivas. Culpo Bryan Singer, pois anteriormente realizou um excelente trabalho, e aqui desleixou-se completamente. O que sobrevive neste filme são os efeitos especiais e as sequências de ação. O blogue atribui 3 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.

25 em 25 anos

Recentemente fiz 25 anos e como tal decidi fazer uma pesquisa dos acontecimentos que marcaram o entretenimento desde 1990 e como tal também fazem 25 anos em 2015.

Continuar a ler “25 em 25 anos”