The Morning Show

Uma visão geral sobre um grupo de pessoas que ajuda a acordar os norte-americanos de manhã, num canal televisivo. Carregamos o quotidiano de um grupo de mulheres e homens nesta tarefa diária, após uma notícia polémica.

A tensão sufocante e competitiva numa estação de televisão

O lugar ao sol nem sempre é fácil de conseguir. Nesta série com produção da Apple TV seguimos a forte rivalidade de pivôs de um programa matinal. Além disso o mundo da estação de televisão é abalado, quando a estrela do canal, é acusado de assédio sexual no trabalho.

Tal criou um clima de insegurança e desconfiança no espaço. Com um elenco de luxo onde se destaca Jennifer Aniston, Steve Carrel e Reese Witherspoon nos principais papéis. O elenco é de peso e o argumento também. Tornado esta das séries recentes que mais vale a pena conhecer.

Esta primeira temporada de 10 episódios, começa com uma polémica notícia. Mitch (Steve Carrel) e Alex (Jennifer Aniston) era os sweethearts da América. O programa matinal deles que dava a conhecer as últimas notícias aos norte-americanos era dos programas mais rentáveis para o cana. Mesmo apesar das audiências estarem a descer. Contudo a dupla de apresentadores era muito querida pelo público. Uma manhã típica para ambos é acordar às 3 da manhã e começarem o programa às 6h. Logo no primeiro episódio são abordados com uma forte notícia, quando Mitch é acusado publicamente por abuso sexual e má conduta em local de trabalho. Proibido de voltar à estação, é Alex que terá de dar seguimento ao programa. Ainda em choque e a recuperar das notícias sobre o seu colega de mesa há 15 anos, a pivô lidera com precaução cada movimento seu.

Alex aproveita este momento para reivindicar aquilo que sempre que pertenceu a Mitch. Apesar de ainda estar desorientada, Alex deseja tornar-se a cara da estação e vai usar a corrente a seu favor. Mas numa forte disputa, arrasta Bradley (Reese Witherspoon) para o caos. Bradley era apenas uma entrevistada de Alex, após um vídeo seu tornar-se viral. Contudo Bradley tem toda a vivacidade para estar em pé de igualdade ao lado de Alex na condução do programa matinal. Mas a personalidade de Bradley não é de aceitar o seu papel de marioneta de programa, tem a sua própria opinião, desembaraço e apesar de não estar habituada às luzes da ribalta, tem um forte à vontade à frente das câmaras. Será Alex capaz de competir com isso?

A série aborda esta rivalidade num estação de televisão, os crimes sexuais que tem recebido mais notoriedade nos últimos tempos e ainda o preço da fama que pode custar a opinião do público e o afastamento da família e ainda as falsas amizades deste meio, onde é cada um por si. Com um argumento fantástico e com desempenhos ainda melhores, “The Morning Show” é um drama intrigante com atores que normalmente são conhecidos pela comédia, mas que conseguem destacar-se nestes papeis mais sérios. Todos se destacam à sua própria maneira. Esta foi uma série muito empolgante, diferente e que explora os bastidores dos programas de televisão de uma forma competitiva. Espera-se uma segunda temporada, pois ainda muito ficou em aberto e gostamos sempre de um bom reencontro de FRIENDS, é o caso de Jennifer Aniston e Reese Witherspoon. Das melhores séries do ano e que provavelmente vai conhecer alguns prémios.

Crítica: Mistério a Bordo

Um polícia de Nova Iorque e a sua esposa vão numa viagem até à Europa, mas acabam por ser suspeitos de um assassinato de um milionário.

Título: Murder Mystery
Ano: 2019
Realização:  Kyle Newacheck
Interpretes:  Adam Sandler, Jennifer Aniston, Luke Evans…
Sinopse: Um polícia de Nova Iorque e a sua esposa vão numa viagem até à Europa, mas acabam por ser suspeitos de um assassinato de um milionário.

Se me dissessem que um filme que junta Adam Sadler e Jennifer Aniston ia ter piada, eu certamente ia duvidar. Mas a verdade é que este “Mistério a Bordo” surpreendeu e adivinhem…até faz rir. A culpa não é dos atores. Adam Sadler tem sempre o mesmo género de papeis (exepto a surpresa do ano passado “Uncut Gems” que foi muito comentado por não ter sido nomeado aos Óscares), e talvez por isso não consegue ir mais além nas comédias. Mas consegue ficar com a mulher boazona. Já Jennifer Aniston que já se tinha aliado a Sadler no filme “Engana-me que eu gosto” também quando aparece numa comédia romântica nunca são filmes que superam o razoável. “Mistério a Bordo” é intrigante, divertido e carismático.

Com uma produção Netflix temos a história de um casal que finalmente após 15 anos de casamento decidem viajar até à Europa. Mas os planos de baixo orçamento mudam quando conhecem o sobrinho de um milionário e são convidados a viajarem durante uns dias no iate com a família. Durante esse encontro acontece um assassinato, e evidentemente que os principais suspeitos são os Spitz (Aniston e Sadler). Viciados em policiais e com o intuito de saírem ilesos desta complicada situação, decidem investigar por termos próprios quem afinal é o assassino e limparem os seus nomes.

-You’re an actress, right?

-All women are actresses, dear. I’m just clever enough to get paid for it.

Nick e Grace

Neste filme não existem momentos aborrecidos, seja com ação, mistério e comédia o público está sempre entretido. Na verdade até gostei de assistir a Sadler e Aniston como casal maravilha. São ambos engraçados e são as estrelas do filme, dividindo o protagonismo. O argumento é também muito bom e facilmente estamos a rir com as falas das personagens. Este é um filme bem-disposto e para assistir em qualquer ocasião, pois junta vários géneros, ideal para todos os gostos.

Concluindo, “Mistério a Bordo” não desilude e pelo contrário até surpreende. No final após o crime estar resolvido ainda ficou em abertura para um próximo filme, será que vai acontecer? O blogue atribui 3,5 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.
Netflix

Crítica: Festa de Natal da Empresa

Quando a irmã do CEO, ameaça a proibição de uma festa de natal na empresa, decide na mesma oferecer aos seus funcionários uma épica festa. De forma a conseguir um cliente importante e salvar o dia, mas a festa fica fora do controlo.

Título: Office Christmas Party
Ano: 2016
Realização: Josh Gordon, Will Speck
Interpretes: Jason Bateman, Olivia Munn, T.J. Miller, Jennifer Aniston…
Sinopse: Quando a irmã do CEO, ameaça a proibição de uma festa de natal na empresa, decide na mesma oferecer aos seus funcionários uma épica festa. De forma a conseguir um cliente importante e salvar o dia, mas a festa fica fora do controlo…

A festa de natal da empresa é daqueles momentos altos do ano para os funcionários da Zenotek. O ano foi complicado e as vendas baixaram, por esse motivo a CEO da empresa, e irmã do chefe, decide cancelar a festa de natal. Os funcionários começam a temer pelo pior. Clay não deseja isso para os seus colaboradores e decide recriar a festa mais épica de natal para todos, com o propósito de conseguir um grande cliente que vai possibilitar ganhar milhões, mas para isso só tem de convence-lo do excelente ambiente que se vive na Zenotek. O que parecia estar a correr bem, desmorona-se completamente, uma festa fora do controlo que se torna num verdadeiro caos.

Festa de Natal na Empresa” é uma comédia fora do vulgar sobre a época natalícia. Muito parecido ao “Hangover“, temos um filme levado ao nível de loucura humano, onde a diversão é um exagero. O ator Jason Bateman volta a ser o responsável da situação (ultimamente os seus papeís são muito idênticos). A atriz Jennifer Aniston é a má da fita e que todos tem medo. T.J. Miller é o melhor patrão de sempre e consegue divertir com a sua descontracção. O elenco no geral está aprovado e compensou os pontos altos do filme. Apesar de ser mediano, este filme até consegue entreter. O blogue atribui 3 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.

Crítica: Uma Estrela de Rock

Um jovem cantor de rock de uma banda nada conhecida é escolhido para ser o vocalista de uma banda que adora.

Título: Rockstar
Ano: 2001
Realização: Stephen Herek
Interpretes:  Mark Wahlberg, Jennifer Aniston, Dominic West…
Sinopse: Um jovem cantor de rock de uma banda nada conhecida é escolhido para ser o vocalista de uma banda que adora.

No início dos aos 2000, o ator Mark Wahlberg ainda dava os primeiros passos no cinema, já Jennifer Aniston estava quase a terminar a série que lhe lançou para a fama, FRIENDS. Juntos neste filme formam um casal que apesar de estarem apaixonados descobrem as dificuldades na vida quando a fama é um entrave. Com uma narrativa musical e dramática este é um filme com alguns momentos bons no argumento, mas considero que podiam fazer algo melhor.

Rock Star” é um filme pipoca que aborda as dificuldades que temos em sermos reconhecidos, mas quando chegamos ao topo, nem sempre é como esperávamos e já não estamos felizes com o que nos tornamos. A fama pode oferecer muitas regalias, como o dinheiro, impressibilidade, aventura e novidade, mas não consegue a felicidade de não ser sempre conhecido, o amor próximo e o conforto de um local ao qual chamar de lar. Nesta obra musical explica isso mesmo. Por outro lado adoramos ver a Jennifer e Mark como casal e a voz do Mark que esteve bem presente neste filme.

You know, I’m just a regular guy who grew up with the posters of these guys on my wall… and now I’m one of them! That’s right, I’m standing here, living proof that if you work hard enough, and you want it bad enough… dreams do come true. So follow your dreams…

Chris

Concluindo este filme é mediano, previsível e sem momentos surpreendentes. Deixa-se estar no conforto de ser mais um filme sobre estrelas de rock. Contudo estes eram outros tempos e o cinema ainda não estava tão desgastado, por isso ainda era aceitável fazer obras como este género.

Rating: 3 out of 5.

Miss XL

Willowdean (‘Dumplin’) é uma rapariga plus-size e filha de uma antiga miss de beleza. Decide inscrever-se no concurso liderado pela mãe, Miss Teen Bluebonnet, revolucionando os padrões de beleza numa pequena cidade do Texas

Título: Dumplin’
Ano: 2018
Realização: Anne Fletcher
Interpretes: Danielle Macdonald, Jennifer Aniston, Odeya Rush…
Sinopse: Willowdean (‘Dumplin’) é uma rapariga plus-size e filha de uma antiga miss de beleza. Decide inscrever-se no concurso liderado pela mãe, Miss Teen Bluebonnet, revolucionando os padrões de beleza numa pequena cidade do Texas.

Jennifer Aniston continua dar votos na comédia. Depois da série que lhe deu fama, FRIENDS, continuou no cinema, mas maioritariamente com papéis engraçados. Mais recentemente, além de ser atriz, foi também executor produtiva deste novo filme de coméda teen.  Willowdean nunca teve problemas nenhuns com o seu corpo, criada pela sua tia, nutre uma paixão louca pelas músicas da cantora country Dolly Parton. Tudo muda quando por iniciativa própria e juntamente com um grupo de outsiders, decide participar como forma de protesto no concurso de beleza da região que tem a sua própria mãe como directora, uma ex-miss. Os seus padrões podem não ser o mais normais, mas Willowdean está preparada para isso, enquanto descobre os sentimentos pelo seu primeiro amor.

Este filme pode estar envolvido de clichés do género, mas o final consegue envolver o público e cria expectativa sobre o que pode acontecer. Além disso a banda sonora de Dolly Parton está presente em grandes momentos desta película o que contagia e nos faz simpatizar pela protagonista. Criando um ambiente frenético e coerente com o enredo. São apresentados várias perspectivas sobre o mesmo concurso, consequência que envolve todas as personagens. Concluindo é um filme cativante, bem-disposto e muito musical. Produzido pela Netflix e baseado no best-seller de Julie Murphy temos um filme satisfatório sobre quebrar os estereótipos de beleza e provar que todas somos capazes de seguir os nossos sonhos, mesmo que muitos digam o contrário. O blogue atribui 3,5 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.

Crítica: Um dia de Mãe

Três gerações de mulheres juntam-se na semana anterior ao Dia da Mãe.

Título: Mother’s Day
Ano: 2016
Realização: Garry Marshall
Interpretes: Jennifer Aniston, Kate Hudson, Julia Roberts…
Sinopse: Três gerações de mulheres juntam-se na semana anterior ao Dia da Mãe.

Uma comédia leviana que retrata os “Dia da Mãe” com várias situações diferentes. A mãe divorciada, a mãe biológica que foi obrigada a entregar o seu bebé para a adopção, a mãe preocupada, a mãe despreocupada, a mãe frenética e a jovem mãe. Situações que vamos conhecer durante o desenvolvimento do filme. A narrativa é fraca e sem intriga o que dificulta a aceitação desta película. Contudo, o ponto mais alto é sem dúvida o forte elenco, composto maioritariamente por papéis femininos. Jennifer Aniston, Julia Roberts, Kate Hudson e Britt Roberston são as personagens principais deste drama. No elenco masculino apenas destaca-se Timothy Olyphant e Jason Sudeikis.

Mother’s Day” apresenta algumas simples peripécias, mas nada de muito memorável. Tal como o argumento que não apresenta nada de novo. As personagens não são carismáticas e o espectador perde rapidamente o interesse no filme. Este é um serão simples para um fim de tarde de domingo, onde a história não cola o interesse e pudemos estar confortavelmente descansados com outros interesses. Concluindo nem o forte elenco conseguiu salvar este filme, que junta várias histórias. Apenas o filme “Amor Acontece” sabe fazer isso como deve ser. O blogue atribui 2,5 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.

Reunião de FRIENDS vai acontecer, mas…

Sem a presença de Chandler.

Há dois dias fomos bombardeados na internet com uma excelente notícia. O amigos mais conhecidos da televisão iam voltar a estar juntos para um episódio especial (yess!). Na conferência de imprensa “Television Critics Association” foi explicado que ia mesmo acontecer um especial de duas horas na NBC com todo o elenco original, num tributo ao diretor de comédia James Burrows.

No entanto recentemente foi revelado que o ator Matthew Perry, ou Chandler bing, nome da sua personagem, infelizmente não poderá estar presente devido a incompatibilidade de agenda. Durante o período das gravações estará em ensaios para uma peça de teatro em Londres.  trabalho em questão chama-se “The End of Longing”, e vai estar em cena no Playhouse Theatre entre 2 de fevereiro e 14 de maio.

Os executivos da NBC sabiam disto a priori do anúncio feito ontem na conferência de imprensa da Television Critics Association. O Matthew pode gravar alguma coisa para o tributo. Por outras palavras, esta não vai ser a reunião que as pessoas estão à espera”.

O episódio especial de homenagem a James Burrows vai ser transmitido a 21 de fevereiro pela NBC. Para além de “Friends”, o episódio especial também vai juntar o elenco de “Frasier” e “Will & Grace”.

Bem já estava a contar, boas notícias assim são boas de apanhar.

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Crítica: Trip de Família

David Burke é um pequeno traficante de droga, cuja clientela inclui patrões e mães de família, mas não crianças – afinal de contas, ele tem escrúpulos. Então o que pode correr mal? Muita coisa.

Trip de família ou em título original We´re the Millers, é um filme de 2013, realizado por Rawson Marshall Thurber, protagonizado por: Jennifer Aniston, Emma Roberts, Molly C. Quinn, entre outros. Sinopse: David Burke é um pequeno traficante de droga, cuja clientela inclui patrões e mães de família, mas não crianças – afinal de contas, ele tem escrúpulos. Então o que pode correr mal? Muita coisa. Pelos motivos óbvios tenta manter-se discreto mas aprende da maneira mais difícil que nenhuma boa ação fica impune quando tenta ajudar alguns adolescentes e acaba por ser atacado por um trio de punks. Ao roubarem a sua droga e o seu dinheiro, deixam-no com uma grande dívida ao seu fornecedor, Brad. De forma a dar a volta à situação, David tem agora de tornar-se num grande traficante e trazer uma mercadoria do México para Brad. Com a ajuda dos seus vizinhos, a stripper cínica Rose, o potencial cliente Kenny e a adolescente com tatuagens e piercings Casey, David elabora um plano infalível. Uma esposa e dois filhos falsos e uma enorme autocaravana. Depois, os “Millers” seguem para o sul da fronteira para um fim de semana de 4 de Julho que certamente acabará mal. (fonte CinemaGate).

O trailer e Trip de Família apresenta-se como uma comédia deliciante, cheia de cenas cómicas e muita aventura, mas não é bem assim. Este filme na realidade é apenas mediano, sendo que as cenas mais engraçadas aquelas a que aparecem no trailer. Arrisco a dizer que é a típica comédia norte-americana. É o que se tem quando se junta um traficante de droga azarado, uma stripear de meia-tigela, um totó e uma sem-abrigo sem grandes esperanças futuras, posso dizer que o conceito geral e a história envolvente são originais, pois não é a típica comédia romântica, sobre a rapariga que se apaixona pelo rapaz, ou vice-versa.

Um dos aspectos negativos do filme é a sua duração, duas horas e pico é demasiado para um filme do género, agora parece que só sabem fazer filmes compridos. O que torna o resto da história mais maçuda, pois sabendo que o espectador já adivinha qual o final do filme. Quanto às performances dos atores não há nenhuma que seja realçada, apresentam-se como medianas, nem Jennifer Aniston, conhecida pela sua personagem de FRIENDS, Rachel, tem um papel ilustre neste filme, mas ultimamente Aniston não tem mostrado muito em filmes de comédia. Quanto ao filme até tem piada, e não o considero mal de todo. o Blog atribui 2,5 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.