Crítica: Festa de Natal da Empresa

Quando a irmã do CEO, ameaça a proibição de uma festa de natal na empresa, decide na mesma oferecer aos seus funcionários uma épica festa. De forma a conseguir um cliente importante e salvar o dia, mas a festa fica fora do controlo.

Título: Office Christmas Party
Ano: 2016
Realização: Josh Gordon, Will Speck
Interpretes: Jason Bateman, Olivia Munn, T.J. Miller, Jennifer Aniston…
Sinopse: Quando a irmã do CEO, ameaça a proibição de uma festa de natal na empresa, decide na mesma oferecer aos seus funcionários uma épica festa. De forma a conseguir um cliente importante e salvar o dia, mas a festa fica fora do controlo…

A festa de natal da empresa é daqueles momentos altos do ano para os funcionários da Zenotek. O ano foi complicado e as vendas baixaram, por esse motivo a CEO da empresa, e irmã do chefe, decide cancelar a festa de natal. Os funcionários começam a temer pelo pior. Clay não deseja isso para os seus colaboradores e decide recriar a festa mais épica de natal para todos, com o propósito de conseguir um grande cliente que vai possibilitar ganhar milhões, mas para isso só tem de convence-lo do excelente ambiente que se vive na Zenotek. O que parecia estar a correr bem, desmorona-se completamente, uma festa fora do controlo que se torna num verdadeiro caos.

Festa de Natal na Empresa” é uma comédia fora do vulgar sobre a época natalícia. Muito parecido ao “Hangover“, temos um filme levado ao nível de loucura humano, onde a diversão é um exagero. O ator Jason Bateman volta a ser o responsável da situação (ultimamente os seus papeís são muito idênticos). A atriz Jennifer Aniston é a má da fita e que todos tem medo. T.J. Miller é o melhor patrão de sempre e consegue divertir com a sua descontracção. O elenco no geral está aprovado e compensou os pontos altos do filme. Apesar de ser mediano, este filme até consegue entreter. O blogue atribui 3 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.

Crítica: Chefes Intragáveis 2

Dale, Kurt e Nick decidem criar o seu próprio negócio, mas as coisas não correm como planeado, devido a um fraudulento investidor. O trio não baixa os braços e decidem criar um esquema de rapto para recuperarem o seu dinheiro.

Título: Horrible Bosses 2
Ano: 2014
Realização: Sean Anders
Interpretes: Jason Bateman, Jason Sudeikis, Charlie Day…
Sinopse: Dale, Kurt e Nick decidem criar o seu próprio negócio, mas as coisas não correm como planeado, devido a um fraudulento investidor. O trio não baixa os braços e decidem criar um esquema de rapto para recuperarem o seu dinheiro.

Os mais desastrados e descabidos ex-trabalhares descontentes voltaram para uma segunda ronda. Desta vez não vão assassinar os seus patrões, mas tentar dar a volta a uma situação confusa que se meteram. Depois de abrirem o seu próprio negócio, o trio é enganado por um manipulador investidor que toma negócios ao pequeno-almoço. Inconformados por estarem a perder, criam um plano (quase) infalível para raptarem o mimado filho do patrão. Claro que com este grupo, tudo deu para o torto e nada parece correr bem.

Depois de um filme satisfatoriamente bem conseguido o mesmos atores voltam a reafirma-se na comédia. Jason Bateman, Jason Sudeikis e Charlie Day são um grupo de amigos que pretendem apenas ter sucesso no mundo dos negócios, mas o universo está sempre contra eles. Como pessoas inocentes, tentam dar a volta pelo lado negativo, e tentar lucrar com as perdas. Este segundo filme, pode não ser tão espontâneo como o primeiro, mas consegue fazer-nos rir com o fantástico argumento genuíno. Aliás este é o aspecto mais positivo desta obra cinematográfica. O diálogo bem conectado com estas personagens que não fazem nada de certo. Jason Bateman já é mestre neste género de filmes, a suas personagens padecem sempre da mesma personalidade, mais atinada. Mas ainda sem temos fantásticos outros atores como Jennifer Aniston, Jason Sudeikis, Chris Pine, Jamie Foxx e Christopher Waltz.

Concluindo é uma película bastante divertida, com twists interessantes e situações mirabolantes, mas conquista-nos mais pelo texto. O blogue atribui 3,5 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.

Crítica: Cuidado Com o Que Desejas

Dave é um homem casado, com três filhos que vive confortavelmente na sua casa com a sua esposa e Mitch é um jovem solteiro que está no auge da sua vida sexual. Durante uma noite, eventos estranhos acontecem e ambos trocam de corpo.

Título: The Change-Up
Ano: 2011
Realização: David Dobkin
Interpretes: Jason Bateman, Ryan Reynolds, Olivia Wilde…
Sinopse: Dave é um homem casado, com três filhos que vive confortavelmente na sua casa com a sua esposa e Mitch é um jovem solteiro que está no auge da sua vida sexual. Durante uma noite, eventos estranhos acontecem e ambos trocam de corpo.

Cuidado com o que desejas” é um filme de pipoca que apresenta uma premissa que não é nova. Por ironia do destino duas almas trocam de corpo e conseguem compreender que afinal devem apreciar melhor a vida que cada um tem. Filmes como “Um dia de Loucos“, “Hot Chick”, “Shaggy Dog” são alguns exemplos de filmes do género. Associado à comédia esta narrativa com uma lição de vida , consegue fazer o público soltar algumas gargalhadas. Em “Cuidado com o que desejas” temos o protagonismo dividido entre Jason Bateman, um ator muito sóbrio nas comédias que participa e Ryan Reynolds (Deadpool) aqui pode não estar tão à vontade como a personagem que lhe deu fama, mas mesmo assim mantém uma participação consciente e sem grandes exageros.

Nesta obra cinematográfica conseguimos assistir a um entretenimento satisfatório, que apesar de não apresentar nada de novo, consegue sobressair-se com alguns momentos divertidos e situações atribuladoras. Quanto ao desempenho do elenco mantém-se bem constituído, e bem-disposto. Dos realizadores de “Fura-Casamentos” e argumentistas de “A Ressaca“, chegamos um filme divertido, mas não tão memorável como os referidos anteriormente. Concluindo esta é uma obra para assistir quando não queremos pensar muito e ainda soltar umas gargalhadas. O blogue atribui 3 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.

Crítica: Noite de Jogo

Um grupo de amigos que se encontram regularmente para noites de jogos, são obrigados a solucionar um grande mistério na vida real.

Título: Night Game
Ano: 2018
Realização: John Francis Daley, Jonathan Goldstein
Interpretes: Jason Bateman, Rachel McAdams, Kyle Chandler…
Sinopse: Um grupo de amigos que se encontram regularmente para noites de jogos, são obrigados a solucionar um grande mistério na vida real.

Diversão é juntar os amigos no conforto da nossa casa e passar um serão divertido a jogar charadas ou sorte e azar. O que não é divertido é quando o que pensávamos ser ficção, ser mesmo real. Max (Jason Bateman) e Annie (Rachel McAdams) são competitivos nos seus jogos e gostam de ganhar a todo o custo. A chegada do irmão de Max, Brooks (Kyle Chandler) à cidade vai rodar as regras do jogo. O que devia ser uma noite tranquila na casa de Brooks com um jogo de mistério, é na realidade um verdadeiro sequestro à mão armada com os mais perigosos mafiosos procurados pela polícia. O jogos estão a prestes a tornarem-se demasiadamente sérios.

As boas comédias no cinema tem sido escassas. Dificilmente encontramos um bom filme que entretém e nos faça rir. “Noite de Jogo” consegue entrar sorrateiramente nessa etapa. Uma obra cinematográfica que parece vulgar, rapidamente recebe pontos pela sua ousadia, espontaneidade e divertimento. O que tornou este um filme mais cativante é a inocência das personagens sobre o que realmente está a acontecer à sua volta. Além disso vários plot twists interagem irreversivelmente na narrativa.

A liderar o elenco temos Jason Bateman conhecido pelo público como ator de comédia. Interpreta uma personagem sem exageros mas que ainda nos faz soltar umas gargalhadas. Como companhia é Rachel McAdams que está à vontade como sua esposa. A atriz provou a sua descontracção na comédia. A sua personagem é energética e saltitante o que atribui uma graça especial ao filme. O argumento é divertido e entretém o público com uma narrativa surpreendente sobre um tema que não é recorrente. O blogue atribui 3,5 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.

Crítica: Desligados

m drama centrado num grupo de pessoas que procuram conexões no mundo actual das novas tecnologias.

Título: Disconnect
Ano: 2012
Realização: Henry Alex Rubin
Interpretes: Jason Bateman, Jonah Bobo, Haley Ramm….
Sinopse: Um drama centrado num grupo de pessoas que procuram conexões no mundo actual das novas tecnologias.

Nos tempos que correm somos uma sociedade que depende bastante das novas tecnologias. Tal situação tem os seus aspetos positivos e negativos. Vivemos demasiadamente conectados com essa realidade virtual que nos esquecemos de nos comunicar com os outros pessoalmente. Vivemos desconcertados. Desconectados. Contudo vivemos nesta dependência da internet e redes sociais e nem nos apercebemos. Neste filme contado pelos olhos de Henry Alex Rubin, compreendemos um lado humano e real desta situação moderna.

Filmado quase como se existisse uma câmara escondida, os diferentes atores interpretam com clareza as dificuldades das suas personagens. Histórias paralelas que não se juntam, mas que focam-se em temas cruciais da realidade em que vivemos. O tema que mais me marcou foi o cyberbullying que infelizmente é um caso sério e como consequência mais grave pode levar ao suicídio. A fraude na internet também foi um assunto apresentado e de que forma podemos evitar acontecer connosco. Além disso a exploração sexual foi outro tema debatido. O recebimento de dinheiro fácil, nem sempre é o melhor caminho.

Concluindo “Desligados” é um filme sério, realizado em forma de documentário que merece toda a nossa atenção. Assuntos que devem ser apresentados com mais frequência devido à seriedade dos mesmos. O blogue atribui 3,5 estrelas em 5.

Rating: 4 out of 5.

Crítica: Sete Dias Sem Fim

Quando o patriarca desta família falece, quatro irmãos são forçados a voltar à sua infância e à casa onde cresceram. Durante 7 dias terão de estar juntos, algo muito difícil para esta família que mantém problemas ainda por resolver dentro de si. Será que se vão safar?

Título: This Is Where I Leave You
Ano: 2014
Realização: Shawn Levy
Interpretes: Jason Bateman, Tina Fey, Jane Fonda…
Sinopse: Quando o patriarca desta família falece, quatro irmãos são forçados a voltar à sua infância e à casa onde cresceram. Durante 7 dias terão de estar juntos, algo muito difícil para esta família que mantém problemas ainda por resolver dentro de si. Será que se vão safar?

Estes dramas familiares mantém sempre o mesmo ponto de referência. Uma família disfuncional, que de maneira alguma se entendem, juntam-se devido a uma tragédia. A morte do patriarca junta durante 7 dias os Altman. Composta por uma mãe (Jane Fonda) viciada em cirurgias plásticas que desabafa sobre os seus problemas nos livros que é autora, e os quatro filhos. Wendy (Tina Fey) tem dois filhos e vive desesperada com o seu tempo, num casamento que não suporta, e ainda vive apaixonada pela sua paixão do secundário. Paul (Corey Stoll) vive com a sua esposa insatisfeita por não conseguir engravidar e ex-namorada do seu irmão. Judd (Jason Bateman) está deprimido devido ao seu recente casamento falhado devido à traição da sua esposa. Por último o filho mais novo, Phillip (Adam Driver) o compulsivo viciado em sexo e mulheres que vive a vida em grandes excessos. Todos vão tentar por de parte os seus problemas e conviverem facilmente em família, tarefa que não será nada fácil de sustentar. Com vários momentos de humor e drama, este filme demonstra uma conflituosa situação em tempos de caos.

Olhando para o elenco que compõe este filme é fácil nos rendermos. Afinal além dos nomes que mencionei ainda se junta Rose Byrne, Connie Britton e Kathryn Hahn. No entanto à medida que acompanhamos a história percebemos que falta mais intriga e mais momentos cómicos que não fossem forçados. Seria mesmo mais interessante conseguirmos acompanhar o desenvolvimento emocional das personagens do que criar falsas expectativas. “Sete Dias sem Fim” consegue ser um filme comestível, mas não proporciona um entretenimento memorável. Também nenhum ator se destaca, no entanto foi interessante a relação que partilhavam neste filme. Concluindo “This is Where I Leave You” é um filme com um trama mediano que se dedica exclusivamente à relação social de um grupo de pessoas. O blogue atribui 3 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.

Crítica: Zootrópolis

Divertido e cheio de genica é assim “Zootroplolis” o filme da Disney que não recebeu tanta publicidade como “Finding Dory”, mas conseguiu provar o seu valor. Crítica já no blogue.

Título: Zootopia
Ano: 2016
Realização:  Byron Howard e Rich Moore
Interpretes:  Ginnifer Goodwin, Jason Bateman, Idris Elba…
Sinopse: Numa cidade governada por animais antropomórficos, uma coelha polícia de personalidade alegre, e uma raposa irónica e cheia de esquemas, tem de trabalhar em conjunto para resolverem uma grande conspiração.


Zootroplolis” pode não ter recebido a mesma publicidade que “Finding Dory“, mas conseguiu provar o seu valor. Com um argumento bem-disposto, desafiante e energético, sentimos como se se fossemos crianças novamente. Este é um filme para toda a família. Riam-se sempre de Judy Hopps ( Ginnifer Goodwin), quando esta lhe contava o seu sonho: ser polícia. Numa cidade governada por animais antropomórficos, para uma coelha, pode ser um pouco, difícil, mas não impossível. Existe uma cena no filme, em que o Chefe Bongo comenta”Life isn’t some cartoon musical where you sing a little song and all your insipid dreams magically come true. So let it go.” Referência da própria Disney dita em tom de brincadeira que explora bem a situação de Judy. Com comportamento exemplar, conhece Nick Wild, uma raposa vigarista, e sem que se dessem conta estão presos numa conspiração que ameaça a cidade. Esta dupla improvável vai descobrir a verdade, num mundo que está a ser transformado num caos.

O filme está cheio de momentos divertidos. A cena das preguiças serem funcionários públicos é hilariante, assim como os atritos entre Judy e Nick. Além da comédia já habitual neste género de filmes, o mistério também mora ao lado. Até o final o espectador fica curioso para descobrir o vilão desta teoria da conspiração. Além destes temas descontraídos, “Zootopia” aborda temas mais sérios, é o caso do bullying, e sobre a posição dos mais fortes sobreporem-se aos mais fracos. Como não podia deixar de ser existe uma lição para aprender. A história está bem construída, as personagens são divertidas, e o argumento bem planeado. “Zootopia” pode não ser excelente como “Inside-Out” mas está num bom caminho. O blogue atribui 4 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.